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INTEGRAÇÃO ECONÔMICA: Mercosul e Alca

INTEGRAÇÃO ECONÔMICA: Mercosul e Alca. Substituição de importações vs promoção de exportações. Substituições de Importações: Hipótese: deterioração dos termos de troca; inelasticidade renda das importações.

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INTEGRAÇÃO ECONÔMICA: Mercosul e Alca

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  1. INTEGRAÇÃO ECONÔMICA: Mercosul e Alca

  2. Substituição de importações vs promoção de exportações • Substituições de Importações: • Hipótese: deterioração dos termos de troca; inelasticidade renda das importações. • Saída: intervenção estatal (investimento em infra-estrutura e indústria de base). Industrialização via substituição de importações através de câmbio desvalorizado e barreiras alfandegárias. • Evidência: relativo sucesso no período 1950/80 no Brasil e no México.

  3. Substituição de importações vs promoção de exportações • Promoção de exportações: • Hipótese: reduzido mercado interno; abundância de mão-de-obra (qualificada e barata); escassez de recursos naturais. • Saída: crescimento via exportação (promovida por subsídios a exportação, incentivos fiscais) e controle de inflação. • Evidência:caso Coréia – crescimento econômico com base na exportação de produtos industriais + inflação baixa + educação + distribuição de renda (reforma agrária). Mais recentemente (final dos anos 80): liberalização das restrições ao investimento internacional e abertura comercial.

  4. O Novo Regionalismo • Velho Regionalismo – 1950-60: Exemplo – Alalc. Fracasso em termos mundiais devido a não adesão dos U.S.A • Novo Regionalismo – desde 1990: Europa, Nafta, Mercosul. • GATT ineficiente para acordos multilaterais 9especialmente barreiras não-tarifárias) • Estratégia de desenvolvimento. • Sucesso: integração regional acompanhada de processo de globalização produtiva e financeira + crescimento econômico em países desenvolvidos + adesão dos USA.

  5. Por que países promovem a integração econômica? Integração econômica  acordo preferencial em uma região  benefícios e custos do livre comércio Custos custos de transição devido a reestruturação industrial termos de troca: país grande: estratégia ótima é tarifa de exportação. distribuição de renda: proteção é ótima apenas para a indústria protegida. Razões para acordos preferenciais de comércio • Benefícios • aumento da eficiência e bem estar no longo prazo • expansão de economias de escala decorrente do mercado ampliado • Comércio livre é superior ao protecionismo discricionário

  6. Mercosul – Datas Importantes • Mercosul: é uma união aduaneira imperfeita devido às listas de exceção (TEC sobre bens de capital e produtos de alta tecnologia). • Nov/1985: Assinatura da Declaração de Iguaçu: Implementação de acordos bilaterais de comércio entre Argentina e Brasil; • Mar/1991: Assinatura do Tratado de Assunção; Implementação formal do Mercosul (entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai); • Jan/1995: Implementação da união aduaneira no Mercosul; • Out/1996: Chile ingressa como membro associado • Mar/1997: Bolivia ingressa como membro associado • Jan/1999: Desvalorização do Real (Brasil); • Jan/2002: Desvalorização do Peso (Argentina). • 2003: Peru ingressa como membro associadp • 2004: Colombia e Equador como membros associados • Jul/2006: Adesão da Venezuela como membro pleno.

  7. Indicadores Sociais Selecionados– Mercosul, 2000 Sources: United Nations - Gazeta Mercantil.

  8. Negociações Multilateral (OMC) Bilateral (eg. Argentina e os USA) Intra-regional (eg. Paraguai e Brasil) Inter-regional (eg. Mercosul e UE) Negociações inter-regionais: Acordos pré-existentes com ALADI Negociações preparatórias para ALCA Negociações preparatórias para acordo com UE Adesão da Venezuela e relação c/ CAN Mercosul e a Economia Mundial

  9. Mercosul e ALADI • Fato: As exportações do Mercosul para o resto da Aladi são menos de 10%. Mas o resto da Aladi é o segundo maior destino das exportações de produtos manufaturados do Mercosul. • Restrição: Mercosul não permite exceções permanentes ao acordo comercial, o que não abre a possibilidade de acordos parcais duradouros com outros países da Aladi.

  10. Acordo Mercosul-Chile • Jun/1996: Zona de livre comércio, com eliminação gradual de todas tarifas; • Resistência: setor agrícola do Chile (particularmente a agricultura de zona temperada) • Apoio: • Setores industrial e de serviços do Chile, devido ao grande potencial de exportação em razão do mercado ampliado (eg. Indústria química e material de transporte) • Argentina, por razões políticas: • Paz com Chile; • Contrabalançar influência brasileira

  11. Mercosul, Bolivia, Comunidade Andina e México • Bolivia: Zona de livre comércio com eliminação gradual de tarifas (10 anos); Acordo não baseado em questões comerciais: razões políticas + gas natural. • CA: muitos aspectos sensíveis: CA apóia longa lista de exceções; Argentina argumenta zona de livre comércio sem agricultura não gera benefício. Colombia: zona de livre comércio expõe indústria à competição. • México: Negociações não são ambiciosas. Competição potencial entre setores industriais dos dois países.

  12. Mercosul e a ALCA • Objetivo da ALCA: zona de livre comércio hemisférica em 2005 (negoc. suspensas); • Brasil é o país mais resistente (altos custos de transição); Argentina é o mais otimista (exportações primárias) • Agenda do Mercosul: liberalização do comércio agrícola e disciplina anti-dumping • Agenda dos USA: aspectos do mercado de trabalho (dumping social) e meio ambiente

  13. Mercosul e a União Européia • Mercosul e UE: um acordo de comercial inter-regional; • Fato: Para Mercosul, UE é um parceiro comercial muito grande – em muitos casos, mais importante do que os USA – e uma importante fonte de IDE para a região. • Principal obstáculo: proteção ao setor agrícola

  14. Custos e Benefícios de Um Acordo Comercial • Duas abordagens para tratar da distribuição assimétrica de custos e benefícios decorrentes da integração econômica: • UE: compensação da assimetria por redistribuição de recursos; • Nafta: ênfase no papel das políticas domésticas para ajustar os desequilíbrios; • ALCA: até agora, tratamento especial para as assimetrias somente para as pequenas economias.

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