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Transplante Cardíaco

Transplante Cardíaco. Anibaldo Teodoro da Silva Serviço Cardiologia Santa Casa Ribeirão Preto. Fonte: II Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco 2010. Sem Conflito de Interesses. Indicações e contraindicações para transplante cardíaco.

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Presentation Transcript


  1. Transplante Cardíaco Anibaldo Teodoro da Silva Serviço Cardiologia Santa Casa Ribeirão Preto. Fonte: II Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco 2010. Sem Conflito de Interesses

  2. Indicações e contraindicações para transplante cardíaco • O transplante cardíaco é reconhecido como o melhor tratamento para a insuficiência cardíaca (IC) refratária. • Pacientes portadores de IC avançada, classes funcionais III ou IV, com sintomas graves sem alternativa de tratamento clínico e com pior prognóstico têm indicação para transplante cardíaco.

  3. critérios de indicações e contraindicações • idade • teste cardiopulmonar (TCP), (alternativa teste de caminhada 6 min) • resistência vascular pulmonar (RVP), • obesidade, • câncer, • diabetes melito (DM), • doença de Chagas, • insuficiência renal, • doença vascular periférica (DVP), • abuso de drogas

  4. Indicações de transplante cardíaco Classe I • IC refratária na dependência de drogas inotrópicas e/ou de suporte circulatório e/ou ventilação mecânica; C • VO2 pico ≤ 10 ml/Kg/min; C • Doença isquêmica com angina refratária sem possibilidade de revascularização; C • Arritmia ventricular refratária; C • Classe funcional III/IV persistente. C

  5. Classe IIa • Teste da caminhada dos 6 minutos < 300 metros; C • Uso de BB com VO2 pico ≤ 12 ml/Kg/ min; C • Sem uso de BB com VO2 pico ≤ 14 ml/ Kg/min; C • Teste cardiopulmonar com relação VE/ VCO2 > 35(slope) e VO2 pico ≤ 14 ml/Kg/min. C Classe III • Presença de disfunção sistólica isolada; C • Classe funcional III ou IV sem otimização terapêutica. C

  6. Contraindicações absolutas para transplante cardíaco • Resistência vascular pulmonar fixa > 5 Wood, mesmo após provas farmacológicas; • Doenças cerebrovascular e/ou vascular periférica graves; • Insuficiência hepática irreversível, doença pulmonar grave; • Incompatibilidade ABO na prova cruzada prospectiva entre receptor e doador; • Doença psiquiátrica grave, dependência química e não aderência às recomendações da equipe.

  7. Escoreprognóstico - Heart Failure Survival Score (HFSS) e Seattle Heart Failure Model (SHFM) • ((1(se DAC) ou 0 (não DAC)) x 0,6931 + (1(atraso de condução intraventricular) e 0 (sem atraso)) x 0,6083 + (FEVE (%)) x -0,0464 + (FC) x 0,0216 + (concentração de sódio) x - 0,0470 + (PA média) -0,0255 + (VO2 pico) x - 0,05456 • O estudo COCPIT19 definiu os pacientes em três perfis de risco utilizando o HFSS: • - Baixo risco (HFSS maior ou igual a 8,10) - Sobrevida em um ano - 93% • - Médio risco (HFSS entre 7,2-8,09) - Sobrevida em um ano - 72% • - Alto risco (HFSS menor ou igual a 7,19) - Sobrevida em um ano - 43%

  8. Manejo de drogas vasoativas e dispositivos de assistência a) Vasodilatadores • nitroprussiato de sódio, nitroglicerina e nesiritide. b) Inotrópicos e inodilatadores • Tais agentes são divididos em três grupos: agonistas beta-adrenérgicos (noradrenalina, dopamina e dobutamina), inibidores da fosfodiesterase III (milrinona) e sensibilizadores de cálcio (levosimendana)

  9. Choque Cardiogênico • É caracterizado por persistente (> 30 minutos) e marcada hipotensão (PA sistólica < 90 mmHg ou queda na PA média > 30 mmHg), levando à hipoperfusão tecidual induzida por falência miocárdica, após correção da pré-carga. Quando monitorizado invasivamente, a pressão de oclusão pulmonar é > 18 mmHg e o índice cardíaco é < 2,2 l/min/m² (classe IV de Forrester)

  10. Dispositivos de assistência ventricular (DAV) Os DAV são propulsores sanguíneos que substituem o trabalho mecânico ventricular (esquerdo e/ou direito), garantindo o débito cardíaco necessário para propiciar condições favoráveis à recuperação miocárdica ou à substituição do coração. • bombas centrífugas, • deslocamento do volume (pneumático ou pulsátil) • fluxo axial

  11. Suporte Circulatório MecânicoTipos de Dispositivos • Assistência em série por contrapulsação: BIA. • Assistência em paralelo: Bombas de fluxo contínuo e Ventrículos artificiais. • Substituição mecânica Total: Coração Artificial.

  12. Balão Intra-Aórtico • Dispositivo de assistência temporária mais utilizado: baixo custo com fácil inserção e manuseio. • Dependente de um ritmo cardíaco regular e de um débito cardíaco moderado. • Falência Ventricular Direita é uma limitação ao seu uso.

  13. Bombas de Fluxo Contínuo (Centrífuga) • O sangue é impulsionado unidirecionalmente sem interposição de válvulas, implantada em paralelo com a circulação direita ou esquerda, através de cânulações exteriorizadas pelo tórax. • Sua utilização é restrita a um período médio de uma semana, em decorrência das limitações do fluxo contínuo e da pouca mobilidade permitida ao paciente.

  14. Ventrículos Artificiais Paracorpóreos ou Implantáveis • Constitui uma câmara valvada, com um diafragma que se move ejetando o sangue para fora da área de bombeamento e o aspirando ao voltar à posição inicial. • VEs paracorpóreos de acionamento pneumático podem ser implantados em paralelo a circulação direita e esquerda, através de canulação suturada em estruturas cardíacas e exteriorizada pelo abdome. Proporcionam uma mobilidade relativa ao paciente, sendo capazes de manter a circulação por vários meses. • VEs Implantáveis de acionamento eletromecânico são utilizados para assistência a circulação esquerda com exteriorização do cabo de fornecimento de energia. Pode ser mantida por períodos superiores a um ano.

  15. Coração Artificial Total • É implantado em substituição ao coração do prórrio paciente. • O mais comum é o de acionamento pneumático.

  16. Recomendações para uso de dispositivos de assistência ventricular Classe I • Deterioração progressiva do quadro clínico com necessidade de doses incrementais de inotrópicos e diuréticos; C • BIA em pacientes com choque cardiogênico não responsivo à terapêutica farmacológica otimizada. B

  17. Classe IIa • Choque cardiogênico refratário ao tratamento clínico e/ou BIA em pacientes com possibilidade de recuperação; B • Como terapia final eletiva em não candidatos a transplante cardíaco que estão dependentes de inotrópicos; B • Dificuldade de desmame da circulação extracorpórea (pós-cardiotomia) em pacientes com possibilidade de recuperação. B Classe III • Disfunção multiorgânica irreversível. C • Coagulopatia refratária. C

  18. Contra- Indicações • BIA: • insuficiência valvar aórtica e afecções da aorta torácica. • Dispositivos paracorpóreos ou implantávies: • Idade > 65 anos • Embolia Pulmonar no último mês • Entubação > 48 horas • Episódio de RCP nas últimas 24 horas • Sequela neurológica aguda • IRC ou IRA, com Creatinina > 3,0 • Disfunção hepáticagrave • Quadro Infeccioso ativo

  19. Receptor em prioridade • assistência circulatória mecânica. • suporte inotrópico. • sob ventilação mecânica.

  20. Avaliação multiprofissional do candidato ao transplante cardíaco • Avaliação da equipe de Enfermagem • Avaliação social • Avaliação nutricional do candidato ao transplante cardíaco • Avaliação psicológica

  21. Imunossupressão • Corticosteroides(Prednisona, metilpredinisolona) • Inibidores de calcineurina(Ciclosporina e tacrolimus) • Antiproliferativos(Azatioprina e micofenolato) • Inibidores do sinal de proliferação (ISP) (Everolimus e sirolimus)

  22. Doença vascular do enxerto • Ao final de 5 anos, cerca de 90% dos pacientes apresentarão hipertensão arterial, 80% dislipidemia, 30% diabetes e aproximadamente 50% dos pacientes apresentarão algum grau de DVE. • Uma vez que o paciente transplantado é denervado, os sintomas habituais de isquemia miocárdica podem não estar presentes, e a primeira manifestação da doença pode ser a morte súbita. • Outro sinal de alerta é a presença de arritmias, sinais de IC, documentação de alterações eletrocardiográficas ou alterações evidenciadas ao ecocardiograma de repouso.

  23. Diferenças entre aterosclerose coronariana e a DVE. • A aterosclerose é usualmente focal, com proliferação excêntrica da camada íntima do segmento proximal dos vasos, associada ao depósito de cálcio, ruptura da lâmina elástica interna e presença de componente gorduroso da placa. • Pode apresentar sinais de inflamação e as veias não são envolvidas no processo aterosclerótico tradicional. • A DVE é tipicamente caracterizada por uma proliferação difusa, concêntrica da camada miointimal dos vasos .

  24. Diagnóstico DVE • O diagnóstico precoce de DVE é limitado pela denervação, que resulta em ausência de sintomas anginosos típicos. • Dos métodos diagnósticos não invasivos disponíveis, o ecocardiograma de estresse com dobutamina tem se mostrado o método mais aceito para diagnóstico, como também método útil em predizer pacientes com maior risco de eventos cardiovasculares, no seguimento tardio, pelo seu elevado valor preditivo negativo.

  25. A angiotomografia de coronária com múltiplos detectores permite avaliação não invasiva da luz coronariana, da parede intimal podendo ser considerada para screening. • A DVE denominada rapidamente progressiva é definida como o aumento maior ou igual a 0,5 mm na espessura máxima da íntima do vaso, ao final do primeiro ano após transplante.

  26. Prevenção e tratamento • As drogas de primeira linha para tratamento e prevenção da DVE são as estatinas. (Pravastatina) • No controle da hipertensão, os bloqueadores do canal de cálcio (diltiazem) se mostraram efetivos, os IECA também se mostraram efetivos na melhora da disfunção endotelial da DVE, inclusive com efeito sinérgico ao diltiazem. • Para os pacientes que já apresentam a doença instalada, as opções terapêuticas são a angioplastia com colocação de stent, revascularização miocárdica ou retransplante

  27. OBRIGADO. “MUCHAS GRACIAS”.

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