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Histórias em Quadrinhos

Histórias em Quadrinhos. Profa. Dra. Denise Castilhos de Araujo. Histórias em quadrinhos: imaginação traduzida visualmente para encantar e apaixonar gerações

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Histórias em Quadrinhos

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Presentation Transcript


  1. Histórias em Quadrinhos Profa. Dra. Denise Castilhos de Araujo

  2. Histórias em quadrinhos: imaginação traduzida visualmente para encantar e apaixonar gerações As HQ começaram como textos humorísticos, mas foi com a ação e a aventura que elas romperam os limites dos jornais e foram publicadas em revistas, livros, cinema, televisão, e outros meios. Os quadrinhos já foram desprezados, tidos como produções de pouca qualidade, atualmente sabe-se da importância desses textos, porque podem, inclusive, questionar a realidade ali apresentada. Além disso, a sociedade tem valorizado muito as produções icônicas, e isto faz com que as HQ seja, também, muito apreciadas.

  3. 1. Estudiosos apontam as inscrições das cavernas como a origem mais remota das histórias em quadrinhos. O desenho é uma das linguagens mais antigas. nossos ancestrais deixaram gravadas ou traçadas nas rochas impressões do dia a dia, fatos que consideraram importantes. 2. No Egito Antigo, na Grécia, em Roma, no Oriente, e durante o período medieval e, ainda hoje, o homem continua utilizando o desenho e a pintura como formas criativas para se expressar. 3. É um gênero típico da cultura de massa – gênero construído com o intuito de alcançar um grande número de leitores. A cultura de massa surge como uma cultura de lazer, de entretenimento, que busca o lucro e que depende de certas tecnologias para existir e alcançar seu público.

  4. 4. Em 1895 surge a personagem Yellow Kid, com um panfletário camisolão amarelo, desenhado por Richard Outcault para o New York World, talvez tenha sido o primeiro personagem seriado dos comics. Na época, um dos técnicos impressores do mesmo jornal, Benjamin Ben-Day, sugeriu testar a cor amarela no camisolão. Nesse momento nasciam simultaneamente: os comics como concebemos hoje, com personagens periódicos e seriados; e o termo jornalismo amarelo para designar a imprensa sensacionalista, em busca do sucesso fácil com o público, mais popular e cada vez mais ao alcance da pessoa comum. O camisolão do kid exibia frases panfletárias ou cômicas a cada quadrinho. Todos os personagens viviam em Hogan’s Alley, um típico beco nova-iorquino da época.

  5. 5. Por volta de 1896, ocorreu a junção da imagem com o verbal, e, dessa forma, a instauração das HQ como são conhecidas por nós atualmente 6. Essas narrativas são constituídas de dois códigos: o icônico e o verbal, os quais se apresentam completamente integrados, criando um único texto. O código icônico, na maior parte das vezes, mostrou-se como preponderante e facilitador da significação. As imagens estão no lugar do objeto real.

  6. 7. As imagens dos quadrinhos podem ser simplificadas, ou motivadas por provérbios ou frases conhecidas (bater em algo e ver estrelas), resultando daí figuras convencionalizadas, as onomatopéias, por exemplo. 8. As HQ também utilizam legendas, que representam intromissão de um narrador. 9. Outra característica das HQ são os balões, os quais têm significados específicos: pensamento, grito, medo, frieza/desprezo...

  7. 10. É preciso, também, lembrar a importância do código verbal. As imagens vêm, geralmente, acompanhadas de um enunciado, ou de outros elementos lingüísticos – reforçando a significação. 11. O código verbal pode vir no formato de legendas, balões, títulos, caracteres gráficos (reforçando características da personagem), onomatopéias. 12. Apesar de serem estáticas, as HQ simulam movimento, através de certos elementos gráficos.

  8. 13. São narrativas, então, pode-se observar elementos: tempo, espaço, personagens, ações... 14. Os textos podem refletir certas realidades, e, a partir daí é possível usar as histórias para discussão.

  9. Atividades didáticas possíveis com HQ: • discussão de temáticas (assuntos relevantes); • conhecimento da linguagem icônica ( imagem significa); • linguagem verbal: onomatopéias, níveis de linguagem (culto, coloquial, inculto), pontuação (ponto de exclamação, reticências, interrogação...), exercícios com diálogos; • linguagem dos quadrinhos: quadros, balões, legendas, caracteres gráficos; • criação de narrativas.

  10. Referências bibliográficas: Feijó, Mario. Quadrinhos em ação. São Paulo: Moderna, 1997. Iannone, Leila R.; Iannone, Roberto. O mundo das histórias em quadrinhos. São Paulo: Moderna, 1994. Sites consultados: http://www.nonaarte.com.br/l_titulo.asp?cat=8 http://www.sobresites.com/quadrinhos/tiras.htm http://clubedamafalda.blogspot.com/

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