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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA CULTURA DO MILHO Náyra C. S. Crubelati Eng. Agrônoma Mestranda em Agronomia

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA CULTURA DO MILHO Náyra C. S. Crubelati Eng. Agrônoma Mestranda em Agronomia. Os sete principais pecados cometidos no MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS( BIANCO, 2008). Adotar o monocultivo em grande escala (efeito de diluição)‏

francesca
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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA CULTURA DO MILHO Náyra C. S. Crubelati Eng. Agrônoma Mestranda em Agronomia

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  1. MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA CULTURA DO MILHO Náyra C. S. Crubelati Eng. Agrônoma Mestranda em Agronomia

  2. Os sete principais pecados cometidos no MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS( BIANCO, 2008) Adotar o monocultivo em grande escala (efeito de diluição)‏ Eleger cultivares pelo potencial produtivo, apesar da maior suscetibilidade Planejar o controle das pragas com antecedência / calendário Adicionar inseticidas na dessecação / redução de custos Utilizar produtos de amplo espectro (mata-tudo); geralmente de menor custo Aplicar em área total. Prevenir é sempre melhor que remediar Buscar eficiência máxima / praga zero

  3. Manejo integrado de pragas • “Manejo integrado de pragas é um sistema operacional ecológico agrícola cujas práticas, economicamente compatíveis, visam a regulação de populações de pragas através da preservação e aumento dos inimigos naturais, auxiliados pelos princípios da tolerância parcial das plantas a danos e da seletividade (suavidade) dessas práticas aos inimigos naturais.” (FANCELLI & NETO, 2004)

  4. M I P-MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS BIODIVERSIDADE RESISTÊNCIA DE PLANTAS CONTROLE BIOLÓGICO MONITORAMENTO DE PRAGAS (vistoriador)‏ ÁREAS COM NÍVEL DE DANO SELETIVIDADE DO PRODUTO / LOCAL DA APLICAÇÃO

  5. Manejo integrado • Ação importante: saber identificar as pragas na cultura conhecê-las para reconhecê-las • Livro

  6. Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo(PINTO, PARRA & OLIVEIRA, 2004)

  7. MIP • O monitoramento é a chave para o sucesso do Manejo Integrado de Pragas • Importância de um levantamento e histórico da área: Cultura anterior, principais problemas com as pragas.

  8. Coberturas vegetais que favorecem algumas pragas na cultura do milho

  9. Biologia, importância e controle de pragas na cultura do milho

  10. Pragas das raízes

  11. 1-Astylusvariegatus(Larva angorá) • Os adultos alimentam-se de pólen, e podem acarretar danos mecânicos aos órgãos florais. • As larvas são de vida subterrânea e alimentam-se principalmente de sementes de milho.

  12. Astylusvariegatus • Ciclo: +- 360 dias • Prejuízos: Larvas atacam sementes antes e após a germinação, e também alimentam-se de raízes. • Ocorrem de janeiro a julho (principalmente nos anos mais secos) • Controle: Tratamento de sementes

  13. 2-Corós: Diloboderusabderus; Phyllophagatriticophaga • As larvas são identificadas pelo tamanho e cor. • As plantas de milho podem ser severamente danificadas ou até morrer pela alimentação das larvas nas raízes. Danos  reboleiras. • Plantios diretos favorecem a praga.

  14. Corós • Ciclo: bianual (larvas permanecem no solo por 2 anos) • Controle: Tratamento de sementes; Inseticidas à base de Carbossulfan, Imidacloprid e Tiodicarb. Aração do solo, rotação de culturas.

  15. Fotos: Ivan Cruz-Embrapa Milho e Sorgo Corós

  16. 3-Cupins - Cornitermes, Procornitermes e Syntermes (Isoptera,Termitidae) • Insetos sociais, cujas operarias de coloração branca, atacam as sementes na época do plantio; • Alimentam-se também das raízes de plantas novas, deixando intacta a parte lenhosa. • Controle: tratamento de sementes; inseticidas à base de fipronil ou endosulfan.

  17. Cupins Fotos: Ivan Cruz-Embrapa Milho e Sorgo

  18. 4-Percevejo castanho- Scaptocoriscastanea • Inseto adulto: 7-9 cm de comprimento. • Pernas anteriores apropriadas para escavação; • Facilmente identificáveis pelo odor característico de percevejo que exalam;

  19. Scaptocoriscastanea • Adultos e ninfas sugam a seiva das raízes: amarelecimento e posterior secamento das plantas; • Problema maior: Pastagens  culturas anuais • Controle: o mesmo que para cupins

  20. Scaptocoriscastanea Fotos: Ivan Cruz-Embrapa Milho e Sorgo

  21. 5-Larva alfinete- Diabrotica speciosa • Ciclo: 22 a 68 dias. • O adulto é de coloração verde, com três manchas amarelas em cada élitro e cabeça avermelhada. • Atacam raízes, folhas e estilos-estigmas. • Ocorrem o ano todo.

  22. Diabroticaspeciosa • As larvas atacam a região de crescimento , causando morte de plantas recém germinadas. • Ao atacarem as raízes adventícias: pescoço de ganso ou milho ajoelhado. • Controle: Tratamento de sementes; Pulverização de inseticidas a base de clorpirofós.

  23. Larva alfinete Fotos: Ivan Cruz-Embrapa Milho e Sorgo

  24. Pragas dos colmos

  25. 1-Elasmo- Elasmopalpuslignosellus(Zeller, 1848) • A lagarta tem coloração verde azulada com estrias transversais marrons, e mede cerca de 1,5 cm. • Alimenta-se internamente do colmo e caminha em sentido ascendente, e direção á gema apical, destruindo-a e causando o sintoma conhecido como “coração morto”.

  26. Elasmopalpuslignosellus Solo descoberto: Favorece Lag elasmo Solo coberto: Desfavorece Lag elasmo

  27. Elasmopalpus lignosellus • Ciclo: de 43 a 125 dias. • Ocorre mais intensamente em períodos secos e em solos arenosos. • Controle: tratamento de sementes com inseticidas; Pulverização com clorpirofós ou piretróides. • A irrigação também pode diminuir sua infestação.

  28. Elasmopalpus lignosellus Foto: Embrapa arroz e feijão Foto: Ivan Cruz-Embrapa milho e Sorgo Foto: Jim Vargo Foto: Dow AgroSciences

  29. 2-Lagarta rosca- Agrotisipisilon • Os adultos são mariposas com 35 mm. • As lagartas são de coloração pardo-acinzentada escura, e podem atingir 45mm . • Tem hábitos noturnos, e durante o dia ficam enroladas, abrigadas no solo. • Ciclo:45 dias.

  30. Agrotisipisilon • Lagartas novasRaspa folhas próximas ao solo • Quando mais ágeis dia: enterra-se no solo; A noite: alimentação • Quando as plantas de milho são pequenas, as lagartas seccionam as plantas rente ao solo. • Quando a planta está com 40 cm, a morte sucessiva das plantas devido a ação da praga touceira de plantas

  31. Agrotis ipisilon

  32. 3-Percevejo barriga verde- Dichelopsspp. • Ciclo: 30 dias • O adulto tem como característica a presença de espinhos laterais e possui região ventral de coloração verde • Prejuízos: Deixa pontos escuros nas folhas do cartucho onde se alimentou e aquelas centrais podem ficar enroladas umas nas outras, sintoma chamado “encharutamento”

  33. PERCEVEJO BARRIGA VERDE (Dichelops melacanthus)‏

  34. Percevejo “Barriga Verde” (Dichelops melacanthus)‏ Pré oviposição = 6 dias Período ninfal = 19 dias Nº de ovos por fêmea = 90 Nº de ovos/postura = 13,5 (9 – 15)‏ (42 - 126)‏ Incubação dos ovos = 4 dias CICLO TOTAL = 29 dias (21 – 40)‏

  35. Controle: Quimico:Pulverização com endosulfan; neonicotinóides;

  36. Dichelopsspp. AMOSTRAGEM PARA TOMADA DE DECISÃO DE CONTROLE • Histórico da ocorrência da praga em anos anteriores • Monitoramento a) direto quadrados de 50 x 50 cm (10 pts)‏. b) Indireta Iscas (grão de soja umedecido).‏

  37. Dichelopsspp. • MONITORAMENTO DO PERCEVEJO BARRIGA VERDE • Monitoramento: colocar 10 amostras (Iscas) / talhão • Decisão: 3 amostras ou mais com insetos, área considerada infestada

  38. Monitoramento do percevejo com iscas(10un)

  39. Dichelopsspp. Dano Spodoptera frugiperda Dano Dichelops spp. Fotos: BIANCO, 2008

  40. 4-Broca da Cana de açúcar-Diatreasaccharalis(Fabr., 1794) • A mariposa mede cerca de 25 mm • A fêmea faz a postura nas folhas. Ovos Assemelham-se a escamas de peixes • As lagartas recém eclodidas alimentam-se do parênquima das folhas, penetram pela parte mais mole do colmo e, abrem galerias de baixo para cima.

  41. os prejuízos diretos são decorrentes da penetração das lagartas nos colmos com abertura de galerias longitudinais. • VentoQueda das plantas

  42. Diatrea saccharalis • Controle: Químico: No caso de o ataque iniciar cedo, pulverizar com clorpirofos ou piretróides. A irrigação também pode diminuir sua infestação. Biológico: -Parasitóide de ovos: Trichogramma galloi Zucchi, 1988(forma adulta: liberada 25 pontos/há200 mil parasitóides/ha em 3 liberações sucessivas) -Parasitóide de lagartas: Cotesia flavipes(liberar 6.000 parasitóides/ha. -Cotesia flavipes + Trichogramma galloi : Alta eficiência de controle

  43. Pragas nas folhas

  44. Spodopterafrugiperda

  45. 1-Lagarta do cartucho-Spodopterafrugiperda(J.E Smith, 1797) • As mariposas põem de 1500 a 2000 ovos. • Ao eclodirem as lagartasalimentam-se das folhas mais novas do milho, raspando-as. • Depois, atacam as folhas centrais, rasgando e destruindo-as completamente.

  46. Spodopterafrugiperda • Canibalismo • A mariposa mede cerca de 35 mm. • Essa lagarta ataca o cartucho do milho, chegando a destruí-lo completamente excreções. • Seca e milho safrinha: Favorece à praga. • Comportamento semelhante: Lagarta da espiga e lagarta rosca

  47. Spodopterafrugiperda Monitoramento:

  48. Condições básicas para obter sucesso no controle de pragas (Bianco, 2008) • Treinamento pessoal • Produto, dose e volume de calda apropriados • Equipamentos • manutenção • regulagem • bicos / desgaste (trocar)‏ Condições atmosféricas • evitar horários de baixa umidade relativa

  49. Local de aplicação

  50. Comparação da disposição dos bicos “tradicional” e barra modificada (Bianco, 1996 – não publicado)‏

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