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E se um bloom de cianobactérias te batesse à porta?

E se um bloom de cianobactérias te batesse à porta?. “Blooms” de cianobactérias. Situação Real. Actualmente, verifica-se a utilização excessiva de fertilizantes à base de azoto e fósforo na agricultura, com a consequente criação de um ambiente óptimo para reprodução das cianobactérias.

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E se um bloom de cianobactérias te batesse à porta?

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Presentation Transcript


  1. E se um bloom de cianobactérias te batesse à porta? “Blooms” de cianobactérias Situação Real Actualmente, verifica-se a utilização excessiva de fertilizantes à base de azoto e fósforo na agricultura, com a consequente criação de um ambiente óptimo para reprodução das cianobactérias. A colonização provoca fenómenos de eutrofização do meio, que consiste na acumulação excessiva de nutrientes orgânicos, favorecendo o desenvolvimento e proliferação excessiva- “bloom”, de microorganismos, tais como cianobactérias. Deste modo, é notória a formação de uma cobertura verde sobre as águas, levando à diminuição da penetração da luz solar, posterior diminuição da taxa fotossintética por parte das algas submersas, e percentagem de oxigénio na água. Os seres aeróbios que habitam o local, como peixes, eventualmente, morrem por asfixia, sendo o desequilíbrio dos ecossistemas uma consequência invevitável. A produção de toxinas por parte das cianobactérias (cianotoxinas) constitui um problema grave para a saúde pública, na medida em que são nocivas ao ser humano e a outros seres vivos.

  2. Contextualização Teórica Mycrocystisaeruginosa A Mycrocystisaeruginosa é um ser aquático procarionte e fotossintético, característico de ambientes continentais eutrofizados, onde frequentemente constitui blooms responsáveis pela libertação de endotoxinas que podem ser nocivas para o homem para organismos aquáticos e outros seres vivos. Classificação científica: Reino:EubacteriaFilo:CyanobacteriaClasse:ChroobacteriaOrdem: ChroococcalesFamília:MycrocystaceaeGénero: MycrocystisEspécie:Mycrocystisaeruginosa Chlorella Vulgaris A Chlorella é um género de algas verdes unicelulares. Tem uma forma esférica e reproduz-se assexuadamente, e, para isso, necessita de condições óptimas de dióxido de carbono, água, luz solar e minerais. É um ser autotrófico, realizando, por isso, fotossíntese e contém pigmentos fotossintéticos clorofila-a e clorofila-b, localizados no seu cloroplasto. Classificação científica: Reino:ProstistaFilo:ChlorophytaClasse:ChlorophyceaeOrdem: ChlorococcalsFamília: OocystaceaeGénero:ChlorellaEspécie:ChlorellaVulgaris

  3. Artemia Salina As artémias são pequenos crustáceos que vivem em regiões com grande concentração salina, onde há poucos predadores e o ambiente é rico em proteínas, vitaminas e sais minerais. A artémia pode reproduzir-se de duas maneiras distintas: viviparamente, na qual consiste a libertação directa de náuplios ou quistos para o meio exterior, ou oviparamente na qual os embriões se desenvolvem até à fase de gástrula, onde se envolvem por uma cápsula, e, o seu metabolismo é interrompido, até um longo período de tempo. Os seus náuplios são uma fonte de alimento preponderante de diversas espécies marinhas. Classificação científica: Reino:AnimaliaFilo:ArthtropodaClasse:BranchiopodaOrdem: AnostracaFamília: ArtemiidaeGénero:ArtemiaEspécie:A. salina

  4. Avaliação de toxicidade de cianotoxinas Procedimento Experimental Etapa 3 Etapa 2 Etapa1

  5. Etapa 1 Avaliação da toxicidade de M. aeruginosa num ensaio com Chlorella vulgaris Procedimento A análise do gráfico de crescimento da Mycrocystis aeruginosa revela que houve uma fase exponencial, seguida de uma fase estacionária e seria de esperar uma última fase de declínio da população de Mycrocystis aeruginosa. Factores como o aparecimento de bactérias (detectada pela visualização de espuma), poderão ter influenciado a contagem das células, justificando assim a grande dificuldade na identificação da fase de declínio esperada.

  6. Etapa 2 Avaliação da toxicidade de M. aeruginosa num ensaio com Clorella vulgaris Procedimento Através da análise dos dados relativos à taxa de inibição de crescimento da Chlorellavulgaris, verifica-se que quanto maior foi a concentração de Mycrocystisaeruginosa, maior a taxa de inibição do crescimento daquela. Assim, efectivamente, a presença de Mycrocystis aeruginosa teve um efeito prejudicial no crescimento da Chlorella vulgaris, decorrente da libertação de microcistinas, as toxinas produzidas pela cianobactéria.

  7. Etapa 3 Avaliação da toxicidade de M. aeruginosa em náuplios de artémia Procedimento A presença deMycrocystis aeruginosa revelou-se letal para os náuplios de Artemia salina, devido à libertação das microcistinas, tendo sido a taxa de mortalidade dos náuplios tanto maior quanto maior foi a concentração da referida cianobactéria. Nota: foram colocados em média trinta náuplios em cada poço(tendo sido este valor tomado como referência, ao invés dos 10-15 náuplios , propostos no protocolo).

  8. Conclusão Os testes de toxicidade realizados com a Chlorella vulgaris e a Artemia salina (modelos biológicos utilizados em Ecotoxicologia) confirmaram o efeito previsto de toxicidade da M.aeruginosa. Assim, esta experiência permite-nos, mediante uma extrapolação para os seres humanos, concluir que uma bioacumulação das microcistinas, poderia, em certo grau de concentração ser letal para os seres humanos, daí a importância da prevenção do aparecimentos de blooms de cianobactérias. Prevenção Solução Proibição do uso de fertilizantes à base de nutrientes que evidenciem um maior crescimento das populações de cianobactérias. Remoção dos compostos por parte de Estações de Tratamento de Água (ETA).

  9. Bibliografia: • http://www.cianobacterias.furg.br/etox.pdf • http://www.ehow.com/about_5407194_chlorella-vulgaris_.html • http://en.citizendium.org/wiki/Microcystis_aeruginosa • http://en.wikipedia.org/wiki/Algal_bloom http://en.wikipedia.org/wiki/Artemia_salina http://en.wikipedia.org/wiki/Chlorella http://en.wikipedia.org/wiki/Microcystin http://www.encyclopedia.com/doc/1O7-Microcystis.html http://repositorium.sdum.uminho.pt/browse?type=subject&value=Chlorella+vulgaris http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-11102007-101157/ http://www.uniprot.org/taxonomy/3077 Imagens http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:-gc_VWBujSopFM:http://www.cyanobacteria-platform.com/MATERIAL/Bild3.jpghttp://www.astrobio.net/images/galleryimages_images/Gallery_Image_6142.jpghttp://www.kribensis.kit.net/conteudo/artemia.jpghttp://www.publico.clix.pt/imagens.aspx/231720?tp=UH&db=IMAGENS

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