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Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 3

Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 3. Alexandre Martins Fernandes afernandes@cena.usp.br. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental. Sorocaba Fevereiro 2010. Identificação de perigos.

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Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 3

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  1. Gerenciamento de Riscos AmbientaisAula 3 Alexandre Martins Fernandes afernandes@cena.usp.br Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental Sorocaba Fevereiro 2010

  2. Identificação de perigos Perigo – Definido como uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou à combinação desses. Objetivo – identificar os possíveis eventos indesejáveis que podem levar à materialização de um perigo, permitindo assim definir hipóteses acidentais que podem acarretar conseqüências significativas.

  3. Identificação de perigos Técnicas disponíveis: Lista de verificação (Check-list). Análise "E se..." (What if...?). Análise Preliminar de Perigos (APP). Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA - Failure Modes and Effects Analysis). Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp - Hazard and Operability Study).

  4. Análise "E se..." (What if...?). É uma técnica de análise geral, qualitativa, cuja aplicação é bastante simples e útil para uma abordagem em primeira instância na detecção exaustiva de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou pré-operacional, não sendo sua utilização unicamente limitada às empresas de processo.

  5. Análise "E se..." (What if...?). Finalidade - testar possíveis omissões em projetos, procedimentos e normas e ainda aferir comportamento, capacitação pessoal e etc. nos ambientes de trabalho, com o objetivo de proceder a identificação e tratamento de riscos.

  6. Análise "E se..." (What if...?). A técnica se desenvolve através de reuniões de questionamento entre duas equipes, e englobam procedimentos, instalações, processo da situação analisada. A equipe questionadora é conhecedora do sistema a ser analisado e formula quesitos com antecedência para guiar a discussão.

  7. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: a) Formação do comitê de revisão (montagens das equipes e seus integrantes); b) Planejamento prévio (planejamento das atividades e pontos a serem abordados na aplicação da técnica);

  8. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: c) Reunião Organizacional (discussão de procedimentos, programação de novas reuniões, definição de metas para as tarefas e informação aos integrantes sobre o funcionamento do sistema sob análise);

  9. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: d) Reunião de revisão de processo (para os integrantes ainda não familiarizados com o sistema em estudo);

  10. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: e) Reunião de formulação de questões: (formulação de questões "O QUE - SE...", começando do início do processo e continuando ao longo do mesmo, passo a passo, até o produto acabado colocado na planta do cliente) ;

  11. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: f) Reunião de respostas às questões (formulação consensual): (após o passo anterior vem o desenvolvimento individual de respostas escritas às questões, que serão analisadas durante a reunião de resposta às questões.)

  12. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: f) Reunião de respostas às questões (formulação consensual): Cada resposta é categorizada como: resposta aceita pelo grupo tal como submetida; resposta aceita após discussão e/ou modificação; aceitação postergada, em dependência de investigação adicional.

  13. Análise "E se..." (What if...?). Passos básicos quando da sua aplicação: g) Relatório de revisão dos riscos do processo: (objetivo de documentar os riscos identificados na revisão, bem como registrar as ações recomendadas para eliminação ou controle dos mesmos).

  14. Análise Preliminar de Perigos (APP). Técnica estruturada que teve origem no programa de segurança militar do Departamento de Defesa dos EUA. Focaliza todos os eventos perigosos cujas falhas tenham origem na instalação em análise. Contempla tanto as falhas intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e de materiais, como erros humanos.

  15. Análise Preliminar de Perigos (APP). A APP é precursora de outras análises. Identificar os perigos, as causas e os efeitos (conseqüências) e as categorias de severidade correspondentes, bem como as observações e recomendações pertinentes aos perigos identificados. Os resultados são apresentados em planilha padronizada.

  16. Análise Preliminar de Perigos (APP). Categorias de severidade

  17. Análise Preliminar de Perigos (APP). Exemplo de planilha de para APP

  18. Análise Preliminar de Perigos (APP). Principais informações requeridas:

  19. Análise Preliminar de Perigos (APP). Pessoal necessário: de 5 a 8 pessoas Coordenador: responsável pelo evento. Líder: conhecedor da metodologia Especialista: conhecedor do sistema a ser analisado Relator: faz as anotações (poder de síntese)

  20. Análise Preliminar de Perigos (APP). Metodologia; Definição de objetivo e escopo da análise; Definição das fronteiras do processo/instalação analisado; Subdivisão do processo/instalação em módulos de análise Realização da APP (preenchimento da planilha) Elaboração da estatística dos cenários identificados por Categoria de Risco (frequência e severidade) Análise dos resultados e preparação do relatório

  21. Análise Preliminar de Perigos (APP). Planilha exemplo:

  22. Análise Preliminar de Perigos (APP). Os cenários de acidentes são classificados em categorias de frequência:

  23. Análise Preliminar de Perigos (APP). E também em categorias de severidade:

  24. Análise Preliminar de Perigos (APP). Nível de risco pela matriz frequência x severidade:

  25. Análise Preliminar de Perigos (APP). Estrutura de relatório: Cap. 1 – Descrição dos objetivos, do escopo abrangido pela análise e da estrutura do relatório Cap. 2 – Descrição do sistema analisado (operação, manutenção e possíveis modificações) Cap. 3 – Metodologia utilizada, com os critérios adotados Cap. 4 - Apresentação da APP , contendo a identificação dos módulos analisados, as planilhas, estatística dos cenários de acidentes.

  26. Análise Preliminar de Perigos (APP). Estrutura de relatório: Cap. 5 – Conclusões gerais da APP – listar cenários de risco sério ou crítico e enfatizar as recomendações geradas. Cap. 6 – Referências bibliográficas Anexos - Fluxogramas utilizados na APP do sistema analisado.

  27. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Análise detalhada, qualitativa ou quantitativa, das maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode falhar e os efeitos que poderão advir.

  28. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Estima as taxas de falhas e propicia o estabelecimento de mudanças e de alternativas que possibilitem uma diminuição das probabilidades de falha, aumentando a confiabilidade do sistema. Confiabilidade é definida como a probabilidade de uma missão ser concluída com sucesso dentro de um tempo específico e sob condições específicas.

  29. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) 1ª etapa - realizada de forma qualitativa, procurando garantir danos mínimos ao sistema como um todo. revisão sistemática dos modos de falha do componente determinação de seus efeitos em outros componentes determinação dos componentes cujas falhas têm efeito crítico na operação do sistema

  30. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) 2ª etapa - análise quantitativa para estabelecer a confiabilidade ou probabilidade de falha do sistema ou subsistema. através do cálculo de probabilidades de falhas de montagens, subsistemas e sistemas, a partir das probabilidades individuais de falha de seus componentes, e

  31. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) 2ª etapa - análise quantitativa para estabelecer a confiabilidade ou probabilidade de falha do sistema ou subsistema. através do cálculo de probabilidades de falhas de montagens, subsistemas e sistemas, a partir das probabilidades individuais de falha de seus componentes, e determinação de como poderiam ser reduzidas estas probabilidades, inclusive pelo uso de componentes com confiabilidade alta ou pela verificação de redundâncias de projeto.

  32. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Procedimento proposto para elaborar o modelo FMEA: a) Dividir o sistema em subsistemas que podem ser efetivamente controlados; b) Traçar diagramas de blocos funcionais do sistema e subsistemas, para determinar os inter-relacionamentos existentes;

  33. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Procedimento proposto para elaborar o modelo FMEA : c) Preparar um chek-list dos componentes de cada subsistema e sua função específica; d) Determinar através da análise de projetos e diagramas, os modos possíveis de falha que possam afetar outros componentes.

  34. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Procedimento proposto para elaborar o modelo FMEA : d) (Continuação...) Os modos básicos de falha devem ser agrupados em quatro categorias: I- falha em operar no instante prescrito; II- falha em cessar de operar no instante prescrito; III- operação prematura; IV- falha em operação;

  35. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Procedimento proposto para elaborar o modelo FMEA : e) Indicar os efeitos de cada falha sobre outros componentes e como esta afeta a operação do mesmo; f) Estimar a gravidade de cada falha específica de acordo com as categorias de risco, para possibilitar a priorização de alternativas;

  36. Análise de Modos de Falhas e Efeitos(FMEA) Procedimento proposto para elaborar o modelo FMEA : g) Indicar os métodos usados para detecção de cada falha específica; h) Formular possíveis ações de compensação e reparos que podem ser adotadas para eliminar ou controlar cada falha específica e seus efeitos;

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