1 / 50

AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS. Prof Eltiza Rondino Março/2009. Desenvolvimento de estudos de análise de risco Introdução Conceitos e definições Caracterização do empreendimento Identificação de perigos Estimativa de consequências Estimativa de frequências

sal
Download Presentation

AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS Prof Eltiza Rondino Março/2009

  2. Desenvolvimento de estudos de análise de risco Introdução Conceitos e definições Caracterização do empreendimento Identificação de perigos Estimativa de consequências Estimativa de frequências Estimativa de risco Avaliação e gerenciamento de risco

  3. IntroduçãoEAR e PGR

  4. Conceitos e definições EAR deve responder as seguintes perguntas: O que pode ocorrer de errado? Quais são as causas básicas dos eventos indesejados? Quais são as consequências? Quais as frequências de ocorrência dos acidentes? O risco é tolerável?

  5. Conceitos e definições Perigo Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou à combinação desses. Risco Medida de danos à vida humana, resultante da combinação entre a frequência de ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (conseqüências).

  6. Conceitos e definições Perigo X Risco Risco pode ser expresso como uma função dos fatores frequência e consequência R = f (c, F,C) R = risco c = cenário F = frequência de ocorrência C = consequências (perdas e/ou danos)

  7. Perigo X Risco

  8. Conceitos e definições Perigo X Risco O risco pode definido a partir das seguintes expressões: combinação da incerteza e do dano; razão entre o perigo e as medidas de segurança; combinação entre evento, probabilidade e consequências.

  9. Conceitos e definições Grandes acidentes = baixa frequência e altas consequências Análise de riscos Atividade voltada para o desenvolvimento de uma estimativa, qualitativa ou quantitativa do risco, baseada na engenharia da avaliação e em técnicas estruturadas para promover a combinação de frequências e consequenências de um acidente.

  10. Conceitos e definições Avaliação de riscos Processo que utiliza os resultados da análise de riscos para a tomada de decisão, por meio da comparação com critérios de tolerabilidade de riscos, previamente estabelecidos.

  11. Conceitos e definições Gerenciamento de riscos É a formulação e implantação de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm por finalidade prevenir, reduzir e controlar os riscos, existentes numa instalação industrial, tendo também por objetivo manter esta instalação operando dentro dos requisitos de segurança considerados toleráveis.

  12. Desenvolvimento de estudos de análise de riscos Caracterização do empreendimento Identificação de perigos Estimativa de consequências Estimativa de frequências Estimativa de risco Avaliação e gerenciamento de risco

  13. Caracterização do empreendimento A caracterização do empreendimento e da região tem por finalidade: identificar localmente atividades que possam interferir no empreendimento e no meio ambiente; Identificar, na região, atividades que possam interferir no empreendimento, sob o enfoque operacional e de segurança;

  14. Caracterização do empreendimento Estabelecer uma relação direta entre o empreendimento e a região sob influência. Como resultados práticos, são esperados: a obtenção de um diagnóstico das interfaces existentes entre o empreendimento em análise e o local de sua instalação;

  15. Caracterização do empreendimento a caracterização dos aspectos relevantes que subsidiarão os estudos de análise de risco, definindo os métodos, diretrizes ou necessidades específicas; Auxílio na determinação do nível de abrangência do estudo.

  16. Caracterização do empreendimento Essa etapa inicial do trabalho deve contemplar os seguintes aspectos: Realização de levantamento fisiográfico da região sob influência do empreendimento; caracterização das atividades e dos processos operacionais; cruzamento das informações e interpretação dos resultados.

  17. Caracterização do empreendimento Empreendimentos lineares: análise detalhada do traçado, identificando e caracterizando as diferentes áreas sob influência e as devidas interferências no empreendimento.

  18. Caracterização do empreendimento Aspectos fisiográficos: localização do empreendimento Planta planialtimétrica do entorno da instalação corpos d'água: consumo humano; abastecimento industrial; utilização agropecuária; geração de energia; Piscicultura; Recreação; Sem utilização específica.

  19. Caracterização do empreendimento Aspectos fisiográficos: áreas litorâneas: Manguezais Praias (abertas ou protegidas) Costões Estuários Portos Áreas de navegação

  20. Caracterização do empreendimento Aspectos fisiográficos: núcleos habitacionais: estimativa e caracterização do tipo e número de habitantes, bem como o perfil da população (idade, moradia, grau de instrução, capacidade de percepção de riscos) áreas urbanas áreas rurais Áreas de expansão urbana.

  21. Caracterização do empreendimento Aspectos fisiográficos: Sistemas viários: Vias urbanas (fluxo e tráfego) Rodovias ferrovias Hidrovias Aeroportos

  22. Caracterização do empreendimento Aspectos fisiográficos: Cruzamento e/ou interferências: Adutoras Galerias Eletrodutos Gasodutos Oleodutos Linhas de transmissão de energia elétrica

  23. Caracterização do empreendimento Aspectos fisiográficos: Cruzamento e/ou interferências: Áreas geologicamente instáveis; Regiões sujeitas a inundações; Áreas de preservação ambiental e de proteção ambiental; Áreas ecologicamente sensíveis.

  24. Caracterização do empreendimento

  25. Caracterização do empreendimento Características meteorológicas da região: temperatura; categoria de estabilidade atmosférica; umidade relativa do ar; velocidade e direção de ventos.

  26. Caracterização do empreendimento Características da instalação : descrição física e layout da instalação, em escala; plantas ou fotos aéreas, em escala e atualizadas, que apresentem a circunvizinhança ao redor da instalação;

  27. Caracterização do empreendimento Características da instalação : substâncias químicas identificadas: Inventário formas de movimentação e manipulação; Condições de armazenamento; características físico-químicas; características toxicológicas. Considerar as matérias-primas, produtos auxiliares, intermediários e acabados, bem como resíduos, insumos e utilidades;

  28. Caracterização do empreendimento Características da instalação : descrição do processo e rotinas operacionais; apresentação de fluxogramas de engenharia, de processos e de instrumentação; dados operacionais (vazão, pressão, temperatura); sistemas de proteção e segurança.

  29. Caracterização do empreendimento

  30. Identificação de perigos Objetivo Identificar os possíveis eventos indesejáveis que podem levar à materialização de um perigo, para que possam ser definidas as hipóteses acidentais que poderão acarretar conseqüências significativas.

  31. Identificação de perigos As técnicas disponíveis para a realização desta etapa são muitas e, dependendo do empreendimento a ser analisado e do detalhamento necessário, devem-se utilizar as metodologias mais adequadas para o caso em estudo.

  32. Identificação de perigos Dentre elas cabe mencionar: Lista de verificação (Ckecklist) Análise "E se..." (What if...?) Análise Preliminar de Perigos (APP) Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-Hazard and Operability Study)

  33. Identificação de perigos

  34. Estimativa de consequências Objetivos: De acordo com as hipóteses dos acidentes vindas da etapa anterior, cada uma deverá ser estudada em termos das possíveis consequências que podem vir a ocasionar, mensurando-se os impactos e danos causados por essas consequências.

  35. Estimativa de frequências A elaboração de estudos quantitativos de análise de riscos requer a estimativa das freqüências de ocorrência de falhas de equipamentos relacionados com as instalações ou atividades em análise.

  36. Estimativa de frequências Da mesma forma, a estimativa de probabilidades de erros do homem deve, muitas vezes, ser quantificada no cálculo do risco. Esses dados são normalmente difíceis de serem estimados, em função da indisponibilidade de estudos desse tipo.

  37. Estimativa de frequências As freqüências de ocorrência dos cenários acidentais identificados devem ser calculadas quando os efeitos físicos provenientes dos eventos simulados extrapolarem os limites do empreendimento e podem vir a afetar pessoas.

  38. Estimativa de frequências Para o cálculo das freqüências de ocorrência dos cenários acidentais podem ser utilizadas, entre outras, as seguintes técnicas: Análise histórica de falhas decorrentes de acidentes, por meio de bibliografias ou em bancos de dados de falhas; Análise por Árvores de Falhas (AAF); Análise por Árvores de Eventos (AAE).

  39. Estimativa de frequências Em determinados estudos, os fatores externos ao empreendimento podem contribuir para o risco de uma instalação. Nesses casos, devem ser também levadas em consideração as probabilidades ou freqüências de ocorrência de eventos indesejados causados por terceiros ou por agentes externos ao sistema em estudo, como por exemplo terremotos, enchentes, deslizamentos de solo e queda de aeronaves, entre outros.

  40. Estimativa de frequências As taxas de falhas de equipamentos utilizadas para o cálculo das freqüências de acontecimento das hipóteses acidentais estudadas podem ser obtidas por bibliografias ou podem estar disponíveis nos fabricantes, que, na maioria das vezes, mantém bancos de dados baseados nos testes de confiabilidade realizados nas linhas de fabricação.

  41. Estimativa de frequências É possível obter dados como MTBF (Mean Time Between Failures), MTTF (Mean Time To Failure) e MTTR (Mean Time Between Failures), dentre outros. MTBF = tempo médio entre falhas MTTF = tempo médio até falhar MTTR = tempo médio de reparo

  42. Estimativa de frequências OREDA. Offshore Realibility Databank Handbook, Norway, 1984. AICHE. Process Equipment Realibility Data, New York, 1989. Less, Frnk P. Loss Prevention in the Process Industries. 3 Vol, Second Edition, London, 1996.

  43. Estimativa de frequências Vários fatores podem influenciar a confiabilidade, com relação ao erro humano: Condições ambientais; Tipos de atividades realizadas; Capacitação das pessoas envolvidas; Motivação; Tempo para execução e tarefas; Erros de manutenção (60 a 80%).

  44. Estimativa de risco A estimativa do risco é realizada por meio da combinação das freqüências de ocorrência das hipóteses acidentais e suas respectivas conseqüências, podendo ser o risco expresso de diversas formas, de acordo com o objetivo do estudo em questão.

  45. Estimativa de risco De modo geral, o risco é normalmente expresso da seguinte forma: Risco Social Risco Individual.

  46. Avaliação e gerenciamento de risco Internacionalmente, o termo gerenciamento de riscos é utilizado para caracterizar o processo de identificação, avaliação e controle de riscos.

  47. Avaliação e gerenciamento de risco Nesta etapa, deverá ser avaliado o risco estimado, definidas as medidas e procedimentos, técnicos e administrativos, a serem implementados para prevenir, reduzir e gerenciar os riscos, tomando-se como base critérios comparativos de risco, a partir de critérios de tolerabilidade previamente definidos, de acordo com o objetivo do estudo em questão.

  48. Fluxograma das etapas de um EAR

  49. Referências Bibliográficas CETESB. Norma P4.261 – Manual de orientação para a elaboração de estudo de análise de riscos. São Paulo, 2003. 120 p. CETESB. Análise, avaliação e Gerenciamento de Riscos. Volume 2. São Paulo, 2008. 180 p.

More Related