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Sociedade Espírita de Auxílio Fraternidade

Sociedade Espírita de Auxílio Fraternidade. FAMÍLIA, FRENTE E VERSO Um olhar a quatro mãos, sobre as relações. Elaborada por Carmi T. Wildner Baseada no Livro de Jerri R. Almeida Silvano F. Marques. www.auxiliofraternidade.com.br. PREFÁCIO Por que escrever sobre família?

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Sociedade Espírita de Auxílio Fraternidade

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Presentation Transcript


  1. Sociedade Espírita de Auxílio Fraternidade FAMÍLIA, FRENTE E VERSO Um olhar a quatro mãos, sobre as relações. Elaborada por Carmi T. Wildner Baseada no Livro de Jerri R. Almeida Silvano F. Marques www.auxiliofraternidade.com.br

  2. PREFÁCIO • Por que escrever sobre família? • A família está no centro de toda a organização social. • Valorizar a importância crucial das mães e pais na construção de um mundo melhor. • Todas as civilizações começaram a se estruturar, se organizar, a partir do momento em que surgiu a família.

  3. Linha antropológica:famílias > tribos > cidades > estados > nações. • Área do afeto – amor - filhos. • Nossa parentela iniciou bem antes da nossa existência atual? “Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corporais estabelece entre os espíritos ligações que remontam às vossas existências anteriores.” (L.E. p. 204).

  4. Cap 1 – Dilemas e identidade familiar • Freud – grupo natural - pertencimento. • Ao longo dos tempos, perspectiva psicológica de proteção, da educação e espiritualização dos indivíduos. • Teorias de negativismo.

  5. Elisabeth Roudinesco (psicanalista) – família é...”um valor seguro ao qual ninguém quer renunciar. Ela é amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições.” • Kardec – família – ambiente próprio para suas necessidades e experiências de amadurecimento psicológico.

  6. Afinidade, simpatia, repulsão, antipatia, indiferença e outros. • Esperanças, ressentimentos, solidariedade, aspirações, sacrifícios, devotamentos ou indiferenças. • ambiente de acolhimento e segurança emocional. • Papel dos pais – identidade familiar – compartilhar. • Dilema de Alice.

  7. Família é um compartilhar de subjetividades. • Aonde cada família irá chegar? E.S.E Cap 14, item 9. “Qual será o seu procedimento na família? Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções.” • Cap 2 – A família em movimento: Um projeto para o despertar da essência

  8. Família extensa ou tradicional – pouco afeto. • Brasil, séculos XVII e XVIII – família > projeção política para o homem. • Família restrita ou nuclear – pai, mãe, e filhos. Século XVIII (final), século XX (industrialização das sociedades), tornou as relações mais próximas, física e psicologicamente.

  9. Família contemporânea ou pós-moderna – década de 60 – direitos femininos, liberdade sexual, separações e recomposição conjugal. • Relações complexas, controversas. • Fissura do núcleo familiar – problemas sociais graves, ausências dos papéis familiares na prática. Adoeceu a família. • Uns adquiriram novas posturas mentais, espiritualidade, valorização da estrutura familiar conquistada.

  10. Outros reavaliam relações, partem para novas experiências amorosas, nem sempre exitosas. • O despertar da essência. • Viver em família permite um constante fluxo e refluxo de conteúdos psicológicos: orgulho, humildade, vaidade, modéstia, presunção, compreensão, melindre, resignação, raiva, brandura.

  11. A configuração familiar torna-se produto desses sentimentos emanados pelos reencarnantes que se reencontram. • Importante: Perdoar, disciplinar, vigiar, ponderar, refletir, meditar, orar, reparar. • Busca da essência espiritual individual e de grupo.

  12. Cap 3 – Papéis familiares • Peça teatral = família. • Personagens fixos: Pai – Mãe – Filhos. • Papéis trocados = falha ao encenar os papéis. • Ponto de partida. “... no sentido de proporcionar apoios e socorros, cooperações e ensinamentos, o Criador prepara o grupo de companheiros que chegarão ao mundo corporal nas malhas da familiaridade consangüínea.”

  13. Deus espera que cada um cumpra o seu papel. Papéis bem representados. • Decisão de formar uma família, casamento,filhos. • Contexto Espiritual – Inversão de papéis – Reencarnação. • Na revista reformador, Hernani T. Sant’anna, “... nem sempre o lar da família é um ninho acolhedor de amor e paz, entendimento e ventura.

  14. Nele podem entrechocar-se, muitas vezes, inimigos ferrenhos de outras eras, sedentos de vingança, antigos credores prejudicados que exigem reparações.” • Cap 4 – Abelardo e Heloísa: O casamento em perspectiva • Conjugalidade ajustada.

  15. “O ajustamento se dá: ... Purificando emoções, renovando impulsos, partilhando compromissos ou aprimorando relações afetivas de alma para alma.” (André Luiz, Evolução em dois mundos). • Tudo o que cuidamos dura mais! • Sentimentos de alegria, otimismo, segurança afetiva > relação madura.

  16. VONTADE e ESFORÇO. • “...vós, igualmente, vivei a vida comum do lar com discernimento.”(Pedro 3:1-7) • Oração > harmonização. • Cap 5 – A criança que dorme no quarto dos pais • Desculpas para o fato. • Duelo de controladores. Mãe x bebê E o Pai?

  17. A intimidade do casal prejudicada. • A criança testemunhando o que não deveria. • Consequências deste desajuste. • Tendências graves à depressão, à fuga, ao suicídio, ao uso de drogas, à violência, enfim... • Uma história que se repete (O Peixe na Assadeira) > Marcas psicológicas profundas que um provoca no outro com condutas e opções.

  18. “Que fizeste do filho que te foi confiado?” • Cap 6 – Conservando ou destruindo? Mudanças intra-conjugais e separações • O “meio da vida”. • O orgulho patológico, a indiferença, a incapacidade de perdoar, a falta de diálogo poderão matar uma relação conjugal.

  19. Valores como: aceitação, sinceridade, diálogo, capacidade de perdoar e afeição, poderão conservar uma relação conjugal. • Conservação x desagregação. • Transformação, recomeço e novos valores. • O meio da vida como amadurecimento espiritual ou não.

  20. O diálogo. • Separações conjugais apressadas ou coerentes. • L.E. p. 940 “Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam?” • E.S.E, cap 22, item 4, “Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.”

  21. O Espírito Camilo, no livro: Desafios da vida familiar, assim se refere: “Quando os argumentos não mais se ajustarem, quando nenhum acordo, de manutenção do lar for viável, que se libertem, reciprocamente, apesar dos sofrimentos, posto que, uma pessoa não é obrigada a escravizar-se ao sentimento de outra. Mas tudo deve ser tratado com muita limpidez, a fim de que os liames remanescentes sejam de respeito e consideração, de amizade mesmo principalmente de há filhos implicados na situação.” (p. 114).

  22. Joana de Ângelis, estudiosa do comportamento humano, em sua obra citada, também adverte: “Muitas vezes, porém, torna-se difícil ou irrealizável a reconstrução do relacionamento afetivo chegando-se á conclusão de que o melhor caminho é a separação física, mantendo-se o respeito e o entendimento, particularmente quando existem filhos, cuja saúde emocional deve ser preservada a qualquer custo.” (p. 110)

  23. O psiquiatra Sérgio Lopes explica que: “Há pais que consideram a existência dos filhos numa crise conjugal e outros não. Uns ficam tão envolvidos em suas próprias mágoas e decepções que esquecem dos filhos.” • Grandeza da alma na aproximação e no afastamento. • Recomeçar com novas perspectivas saudáveis. Força interior.

  24. Cap 7 – Limites e educação • Desafio. Conflito de gerações. • Limites são fronteiras do bom convívio. • Alguns pais semeiam vento no que tange ao educar os seus pequenos, e, se preparam para colher a inevitável tempestade. • Papéis distintos (pai, mãe , filhos).

  25. Na revista reformador de setembro de 1998 Umberto Ferreira comenta que: “educar é fazer o bem. (...) O que Deus espera dos pais é o trabalho de educar, de semear a boa semente. A colheita pode ficar para mais tarde. A colheita vem ao seu tempo. (...) É importante, ressaltar que o papel dos pais é o de educar. Deus não exige deles a colheita.”

  26. O E.S.E. nos diz “quantos pais são infelizes com seus filhos porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura no coração; depois mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.”

  27. Dilema dos limites: Semeamos egoísmo, orgulho e vaidade em nossos filhos e depois os vimos sucumbir diante das provas da vida. • Quando começar? • “A educação não se inicia no berço, nem se finda na sepultura, antecede ao nascimento e prossegue após a morte do corpo físico.” (Rildo G. Mouta) • Já na barriga da mamãe?

  28. Quem ama educa – Dr. Içami Tiba. • No E.S.E. se lê: “Ó espíritas! Compreendei o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde o vosso amor em aproximar de Deus esta alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhes dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro.

  29. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: - Que fizeste do filho confiado à vossa guarda?” • Estaremos a sós para responder. • Cap 8 – Família, Drogas e Cultura: um diálogo atual • É importante uma relação familiar constituída na confiança e no diálogo. Proximidade entre pais e filhos. • Ritmo existencial acelerado.

  30. Educação ponderada entre limites e autonomia. Segurança. • Amor e limites: sujeito saudável psicologicamente, capaz de recusar as drogas e optar pela vida. • Cap 9 – A criança que se fina • ... em geral são neuróticas e de ambientes neuróticos superprotetores. (Antonio B. Lefrevre e Aron Diament. Pediatria Básica)

  31. Ato voluntário, para intimidar, chamar atenção, derrubar limites e transgredir. Luta pelo poder. • Será bem sucedida? Depende da resposta dos pais. • Vidas passadas: O bebê trás consigo sua personalidade, sua índole e tendências. • Reacomodar de personalidades no lar. • Reencarnação e papéis de cada um nesta experiência.

  32. Cap 10 – Pontos essenciais para os cônjuges • André Luiz – 1964, considerações de alto valor psicológico: • Reconhecer que o outro é um Espírito por sí, com idéias e tendências diversas. • Em tempo algum abandonar o outro aos próprios deveres e lutas sob o pretexto de que possui tarefas diferentes.

  33. Socorrer o outro em suas esperanças empenhando esforço e carinho para que as realize. • Adaptar-se ao nível econômico e social em que se encontrar, embora cientes de que melhoria através da existência correta, é obrigação. • Aceitar a importância do problema sexual de um para o outro. • Entender que o amor inclui o respeito, a cortesia, a afabilidade e a discrição.

  34. Evitar rixas e discussões. • Nunca selar compromissos fora de casa sem ouvir a opinião do outro. • Manter entendimento e cooperação na solução das dificuldades que surjam nas famílias um do outro. • Jamais sacrificar a harmonia e a segurança do lar sob a desculpa de exigências religiosas ou sociais.

  35. Cap 11 – Por que frustrar um filho? • O olhar dos pais para os filhos. • Frustrar: SIM ou NÃO? • A criança que nunca se frustra é uma despreparada para a vida. Não aprende a vivenciar a espera, a paciência e o respeito ao próximo. Expande o seu egoísmo e agressão. • Autoridade dos pais e a segurança dos filhos.

  36. Frustrar para preparar para as adversidades da vida (perdas, dores, reprovações...). Para saber o momento de agir, de silenciar, de pedir e de esperar. • Eurípedes Barbosa escreveu: “Há pais e mães que deixam os filhos á solta, permitindo-lhes tudo, satisfazendo a todos os seus desejos. Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e a amadurecer, para que chegue á autonomia, sabendo que a liberdade tem um preço: a responsabilidade.

  37. Devemos ter em mente que a autoridade legítima é a força moral que o pai deve ter sobre o filho. (...) para que cumpramos com a nossa missão enquanto pais, devemos acompanhar de perto a vida de nossos filhos, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera. Dando sim quando julgarmos que possamos dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o não, sempre que isso se faça necessário.” • Conclusão – Onde isso tudo acaba? • Família é assunto de todos nós.

  38. O espiritismo traz um modelo explicativo da vida, com coerência, esclarecimento e consolo. • Demonstra que as relações familiares possuem não apenas a “frente”, o lado visível e perceptível, mas também um “verso”, constituído pelos imperativos da vida espiritual e das Leis Divinas. A reencarnação, a lei de ação e reação e a evolução são as matrizes funcionais do verso familiar.

  39. Deus espera de nós a responsabilidade dos papéis assumidos. • Podemos resgatar os papéis familiares. • A família, com todos os seus desafios, tem jeito! • A meta deverá ser o resgate do verbo AMAR. Momento em que Jesus renascerá no coração de cada um de nós.

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