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a perspectiva sociol gica - a sociedade como drama

Grupo. BenamiSheilaTarc

salena
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a perspectiva sociol gica - a sociedade como drama

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Presentation Transcript


    1. A PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA- A SOCIEDADE COMO DRAMA

    3. INTRODUÇÃO

    4. INTRODUÇÃO

    5. INTRODUÇAO

    6. INTRODUÇAO

    7. INTRODUÇAO

    8. LIBERDADE Pode ser por nós experimentada como uma certeza. Não é acessível empiricamente: A ciência empírica tem de atuar dentro da premissa da causalidade universal; Um objeto ou fato que seja sua própria causa situa-se fora do universo científico.

    9. LIBERDADE Não é acessível racionalmente: üNão pode ser demonstrada por métodos filosóficos baseados na razão pura. Não pode ser estudada por métodos sociológicos: üOs sociólogos tentam explicar os fenômenos sociais do ponto de vista das causas.

    10. LIBERDADE Liberdade e Causalidade: Não são termos contraditórios e sim díspares (ex:utilidade e beleza); Não é aquilo que não tem causa; Não deve ser estudada por métodos de eliminação e nem pelo exame de casos em que a previsão científica falhe; Liberdade não é imprevisibilidade.

    11. LIBERDADE O indivíduo consciente de sua própria liberdade percebe-a como uma categoria especialíssima de causa, que não é suscetível de demonstração científica; Não há como perceber a liberdade, salvo pela certeza subjetiva, que se dissolve tão logo é atacada com instrumentos de análise científica; Se nos mantivermos rigidamente no quadro de referência sociológico, que é científico, não poderemos falar em liberdade;

    12. LIBERDADE O autor propõe dois pontos de discussão: 1)Dentro do modelo de existência humana da perspectiva sociológica: Demonstrar que os métodos de controle externo e interno não são infalíveis; Acrescentar alguns retoques a essa perspectiva;

    13. LIBERDADE 2) Sair do quadro de referência científico: Postular a realidade da liberdade; Olhar o modelo sociológico sob esse ângulo; Obter uma certa perspectiva humana da perspectiva sociológica.

    14. LIBERDADE A própria cooperação do homem é necessária para a formação do seu cativeiro social. Qual é a natureza dessa cooperação? Durkheim: ressalta a externalidade, a objetividade, o caráter “coisificado” da realidade social; Weber: apesar de não aceitar a idéia de liberdade no seu método científico, enfatiza os significados, as intenções e as interpretações subjetivas. Para ele a compreensão sociológica envolve a interpretação de significados na sociedade. A possibilidade de romper o consenso de uma sociedade é desenvolvida pela teoria werberiana do carisma.

    15. CARISMA Conjunto de qualidades especiais de uma pessoa que lhe confere um papel de destaque. Essas qualidades têm um elevado grau de subjetividade, ou seja, não são transmitidas; É o encanto, dom ou a graça que estão presentes em alguns homens, cuja explicação passa por motivos mágicos ou divinos;

    16. CARISMA Fonte legítima de poder, isto é, como uma das maneiras de influenciar ou determinar o comportamento de outros sem valer-se da força física; Gera uma simpatia profunda, uma ligação quase emocional entre o líder e os seguidores; As relações de dominação baseadas no carisma ocorrem sem a resistência dos comandados, justamente por eles acreditarem na fonte do poder do líder;

    17. CARISMA Na maioria das vezes essas relações são fortemente assimétricas (desiguais), onde um grande grupo de seguidores concentra suas atenções em (geralmente) um único chefe "iluminado"; A popularidade é uma conseqüência do carisma, e não uma de suas causas; As relações carismáticas são freqüentemente encontradas em grupos religiosos e em partidos e outras organizações;

    18. CARISMA Raramente sobrevive por mais de uma geração; Exemplos de líderes carismáticos: Jesus Cristo, Buda, Maomé, César, Napoleão, Lênin, John Kennedy, Adolf Hitler, Getúlio Vargas, Antonio Conselheiro, Padre Cícero; A ascensão de líderes carismáticos está associada a períodos de transformação;

    19. CARISMA São momentos em que os valores da população estão se modificando, e esta busca orientação para seus desejos e expectativas em indivíduos com os quais se identifica; A análise de fenômenos carismáticos é essencial para se começar a entender o complexo processo de mudança social; O carisma é um desafio passional ao poder de pré-definição. Substitui velhos significados por novos.

    20. CARISMA Perspectiva sociológica: não há possibilidade de não existir cooperação com a história, ou seja, uma vez que todos os sistemas sociais foram criados por homens, deduz-se que também podem ser mudados por eles. As visões sociais de Durkheim (fato objetivo) e Weber (ato significativo) não são contraditórias, apenas enfocam aspectos diferentes da realidade social. Estas duas visões encerram o paradoxo da existência humana: a sociedade nos define, mas é por sua vez definida por nós.

    21. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Os sistemas de controle têm necessidade constante de confirmação e reconfirmação por parte dos controlados; Podemos negar essa confirmação de várias formas, cada uma das quais representa uma ameaça a sociedade da forma como definida oficialmente. São formas: transformação, alheamento e manipulação.

    22. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Transformação Possibilidade de resistência aos controles externos e por necessidade aos internos; Pessoas agem de forma contrária às expectativas que lhes são definidas; Além do Carisma, a Sociologia trata essas redefinições, dependendo da freqüência, como: Desvio individual (crimes); Desorganização social (revolução); São normalmente precedidos pela desintegração da solidariedade e fidelidade interiores;

    23. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Transformação O não-reconhecimento e a contra-definição das normas sociais são sempre potencialmente revolucionárias; Contudo determinadas situações sociais podem ser transformadas ou sabotadas por uma recusa em se aceitar suas prévias definições; Drama da sociedade: simples experiências podem levar a uma súbita inversão de sua concepção da sociedade.

    24. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Alheamento A pessoa se retira do palco social para domínios religiosos, intelectuais ou artísticos por ela mesma criados e leva consigo a linguagem, a identidade e o acervo de conhecimento que consumou inicialmente nas mãos da sociedade; A personalidade passa a ser construída cada vez mais pela própria pessoa e não pelas ideologias do sistema social que a circunda;

    25. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Alheamento Cria-se uma contra-sociedade cujas relações à sociedade legítima podem ser reduzidas a um mínimo diplomático; Tais contra-sociedades existem na forma de seitas, cultos, círculos fechados ou outros grupos que os sociólogos chamam de subculturas ou submundos; A anonimidade e liberdade de movimento da moderna vida urbana facilitam a contrução desses submundos;

    26. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Alheamento Construções mentais menos modernas também podem libertar o indivíduo consideravelmente do sistema definitório de sua sociedade; Essa espécie de submundo não é gerada por uma rebelião contra a sociedade em si, embora conduza da mesma forma a um universo intelectual autônomo.

    27. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Manipulação O indivíduo usa as estruturas sociais deliberadamente de maneira imprevista por seus guardiões legítimos, cortando um atalho através da selva social, de acordo com seus próprios propósitos; A engenhosidade de que os seres humanos são capazes para controlar e subverter até mesmo o mais complexo sistema de controle representa um antídoto para a depressão sociológica;

    28. RESISTÊNCIA AOS CONTROLES- PRISÃO - Manipulação É pela quebra do determinismo social que se explica a simpatia que freqüentemente sentimos pelo vigarista, charlatão ou impostor; Essas figuras compreendem a sociedade profundamente, e depois, descobrem uma maneira de manipulá-la.

    29. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - Distanciamento do papel Criado por Goffman; Em um determinado cenário o indivíduo prevê dupla representação, uma real e a outra em sua consciência (interior); É o desempenho de um papel com reservas mentais, sem convicção e com um propósito ulterior; Toda situação fortemente coercitiva produz esse fenômeno.

    30. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - ÊXTASE Manter-se do lado de fora das rotinas normais da sociedade ; A “alternação” – mudança de mundos em detrimento de outros valores - é uma forma de êxtase; Ocorre em função de uma representação sem comprometimento interior, deliberada e fraudulenta, ou seja, a determinação é convertida em possibilidade;

    31. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - ÊXTASE Transforma a cosciência que se tem da sociedade, fazendo com que determinação se converta em possibilidade; Primeiro ocorre na consciência depois pode torna-se numa ação; Certos tipos de treinamento e atividades intelectuais são capazes de lavar ao êxtase; Sua ocorrência é: Maior em culturas urbanas que em culturas rurais ;

    32. JOGO SOCIAL COM RESERVAS MENTAIS - TEATRO DE FANTOCHES - ÊXTASE Maior em grupos que vivem na periferia da sociedade do que no centro; Maior em grupos que se sentem inseguros na sua posição social; Toda libertação de papéis sociais tem lugar dentro de limites que também são sociais, ou seja, não existem mudanças que precedam definições pré-estabelecidas.

    33. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - É mais adequada em termos de novos fenômenos sociais que levamos em consideração; Não nega que os atores que estão no palco sejam coagidos por todos os controles externos estabelecidos pelo empresário e pelos controles internos do próprio papel;

    34. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - Ainda assim, os atores têm opções: Representar os papéis com entusiasmo ou má vontade; Representar com convicção interior ou distanciamento; Ás vezes, recusar-se absolutamente a representar. Concepção de sociedade como precária, insegura e muitas vezes imprevisível, dependente da cooperação de muitos atores individuais;

    35. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - Drama Social: fingir que as convenções sociais são verdades eternas. Agimos como se não houvesse outra maneira de ser homem. Modelo teatral (um palco povoado de atores vivos):abre uma saída do rígido determinismo social para o qual o pensamento sociológico nos levara de início.

    36. MODELO TEATRAL- UM PALCO POVOADO DE ATORES VIVOS - É impossível atingir a liberdade, em seu pleno sentido, através de meios científicos ou dentro de um universo científico de discurso. O máximo que se conseguirá é uma certa liberdade em relação aos controles sociais. Jamais conseguiremos atingir a liberdade sociologicamente.

    37. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA O homem é livre; Abordagem de questões existencialistas ; Indicações de como é possível pensar de maneira sociológica sem abandonar a noção de liberdade e de como uma concepção do homem que compreenda a idéia de liberdade pode levar em conta a dimensão social;

    38. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Teoria das Instituições – Gehlen Interpreta as instituições como meios de canalização da conduta humana, análogas aos instintos, que canalizam o comportamento dos animais; Animais e homens seguem seus instintos, entretanto o primeiro diz a verdade e o segundo se ilude; A declaração “tenho de fazer” é ilusória em quase toda situação social;

    39. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Má fé – Jean-Paul Sartre Simular que alguma coisa é necessária, quando na verdade é voluntária; Constitui uma fuga da liberdade; A má fé recobre a sociedade como uma película de mentiras; O homem só age de má fé porque é livre e não deseja encarar sua liberdade; Manifesta-se desde as inúmeras situações corriqueiras até as mais catastróficas;

    40. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Má fé – Jean-Paul Sartre Os homens agem de “má fé” quando atribuem a uma necessidade férrea aquilo que eles próprios estão decidindo fazer; O homem dentro da estrutura social se sente na obrigação de realizar determinadas ações – má fé -, não conseguindo perceber a possibilidade de negar essa obrigação, que é a sua liberdade;

    41. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Má fé – Jean-Paul Sartre A fraude, ou mistificação, inerente às estruturas sociais é um imperativo funcional; A sociedade é uma imensa conspiração de má fé; Todo papel social pode ser representado conscientemente ou cegamente;

    42. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Má fé – Jean-Paul Sartre A percepção da “má fé” não nos conduz necessariamente a uma visão da sociedade como o domínio universal da ilusão, e sim aclara melhor o caráter paradoxal e infinitamente precário da existência social; A sociedade é um mecanismo para fornecer álibis que eximam uma pessoa de alcançar a liberdade.

    43. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Man – Martin Heidegger Refere-se a uma generalidade deliberadamente vaga de seres humanos; O conceito está relacionado à sua discussão de autenticidade e inautenticidade; “Morte: todos nós temos de partir um dia.”. Trata-se de todo mundo, e por isso, de ninguém, e ao nos colocarmos sob sua generalidade ocultamos a nós mesmos o fato inevitável de que também morreremos;

    44. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Man – Martin Heidegger A sociedade como uma defesa contra o terror, ou seja, ela nos oferece estruturas consideradas óbvias dentro das quais, enquanto obedientes às regras, estamos protegidos dos terrores de nossa condição. Isso possibilita enfrentar os terrores com certa tranqüilidade; A sociedade sufoca nossas indagações por meio de respostas convencionais da sociedade;

    45. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Man – Martin Heidegger A aceitação do mundo sem discussão constitui a localização de nossa inautenticidade; Paradoxo: Constitui uma conspiração visando à existência inautêntica. No entanto, a existência autêntica só pode ocorrer dentro da sociedade; Apesar de ser possível a autenticidade na sociedade, nem todos os homens fazem uso dessa possibilidade.

    46. A PERSPECTIVA HUMANA DA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Só nos afastando – sentido de liberdade – das rotinas corriqueiras da sociedade é que nos é possível confrontar a condição humana sem mistificações consoladoras, ou seja, a liberdade pressupõe uma certa liberação de consciência; Quaisquer que sejam nossas possibilidades de liberdade, elas não se poderão concretizar se continuarmos a pressupor que o “mundo aprovado” da sociedade seja o único que existe.

    47. CONCLUSÃO

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