1 / 37

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Programa de Mestrado em Engenharia Civil Saneamento. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. Prof. Alexandre Marco da Silva Aluna: Renata Buzeti Garcia de Souza. O que é Solo?. Material inconsolidado. Camada que recobre as rochas. Resultado da interações dos fatores de formação.

bluma
Download Presentation

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Programa de Mestrado em Engenharia Civil Saneamento RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Prof. Alexandre Marco da Silva Aluna: Renata Buzeti Garcia de Souza

  2. O que é Solo? Material inconsolidado Camada que recobre as rochas Resultado da interações dos fatores de formação clima, organismos vivos, material de origem e relevo através do tempo • capaz de sustentar plantas, • de reter água, de armazenar • transformar resíduos • suportar edificações • fonte de nutrientes para as plantas, e as plantas dos animais e seres humanos

  3. Conceito de Solo em diversas áreas • Diferentes visões: • Língua portuguesa: Chão ( do latim “solum”); • Agricultura: sustentação das raízes; nutriente de plantas e seres vivos • Geologia: sobrejacente a rocha; • Engenharia civil: aglomerados usado como material na construção civil e como suporte.

  4. Conceito de Solo • Variedades de tipo de solo; • Diferentes características químicas, físicas, morfológicas e biológicas; • Complexa disposição ao longo das camadas. • As características do solo influenciam diretamente na prática da agricultura e no desenvolvimento socioeconômico de um determinado lugar

  5. Horizontes do solo • Perfil do solo e seus horizontes -> camadas formadas por processos físicos, químicos e biológicos (B) (A) Fonte: (A) Notas de Aula: PERFIL DO SOLO E HORIZONTES. Professor Eduardo de Almeida; (B) Levantamento Topográfico e Assessoria Técnica em Propriedades Rurais - Engº. Agrº. Eduardo Pinto.

  6. Classificação dos Horizontes • Horizonte O: ocorre sobre horizonte mineral em condições de boa drenagem e é constituído de restos orgânicos. • Horizonte H: de constituição orgânica e ocorre em condições de má drenagem. • Horizonte A: horizonte mineral enriquecido por matéria orgânica (coloração escurecida). • Horizonte E: horizonte de perda de água nas argilas, óxidos ferro e alumínio ou matéria orgânica, com textura mais arenosa e cor mais clara.

  7. Classificação dos Horizontes • Horizonte B: horizonte de intensa transformação pedogenética, com máximo de acúmulo de argilas e óxidos, o que confere cor mais avermelhada ao horizonte. • Horizonte C: horizonte pouco afetado pelos processos pedogenéticos, material não consolidado • Horizonte R: camada com material consolidado, constituindo substrato rochoso contínuo. • Horizontes de transição miscigenados: junção das letras dos horizontes principais entre os quais estão situados por exemplo B/A Horizonte com características de B e traços de A A/B Horizonte com características de A e traços de B

  8. Exemplo Corte recente de estrada ou escavação que expõe perfil verticais de determinado solo O- sobre horizonte mineral / boa drenagem A- enriquecido por matéria orgânica A/B- características de A e traços de B B- intensa transformação, máximo acumulo argilas e óxidos C- pouco afetado, material não consolidado R- material consolidado, substrato rochoso continuo Fonte: GIASSON, E.

  9. Parâmetros Morfológicos • Morfologia é o estudo das formas de um objeto ou de um corpo natural. • O que será estudado nesse seminário a respeito de Características Morfológicas do Perfil do Solo foi baseado no: Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo (SBCS/SNLCS) A caracterização morfológica do solo compreende duas etapas.

  10. Parâmetros Morfológicos Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo (SBCS/SNLCS) Características morfológicas externas (Parâmetros Físicos) Características morfológicas internas • Espessura • Cor • Textura • Estrutura • Consistência • Porosidade • Distribuição de raízes • Transição entre os diferentes horizontes que formam o perfil do solo. • Descrição do ambiente onde se encontra o solorelevo, • Drenagem, • Vegetação, • Pedregosidade, • Erosão e • Uso atual

  11. Características morfológicas internas • Características morfológicas internas. • Espessura e transição entre horizontes: Transição Contraste entre horizontes Abrupta: < 2,5cm Clara: 2,5 a 7,5cm Gradual: 7,5 a 12,5 cm Difusa: >12,5 cm Forma ou topografia Plana, ondulada, irregular e descontínua Fonte:DALMOLIN, R.

  12. Características morfológicas internas • Cor do Solo: • Fácil visualização: considera a cor para distinção de classes. • Cores Escuras: indicam acumulo ou presença de matéria orgânica e estão relacionadas com o horizonte A. Cores pretas em horizontes B e C podem indicar a presença de óxidos de manganês, sob forma de revestimentos ou nódulos. Fonte:DALMOLIN, R.

  13. Características morfológicas internas • Cores Vermelhas: indicam condições de boa drenagem e aeração do solo e estão relacionadas com a presença de hematita (Fe2O3). • Cores Amarelas: podem indicar condições de boa drenagem, mas um regime mais úmido e estão relacionadas com a presença de goethita (FeOOH). • Cores Acinzentadas: indicam condições de saturação do solo com água e estão relacionadas à redução de ferro. Em condições anaeróbias, podem formar-se cores azuladas ou esverdeadas, devidas a compostos de Fe (II) e sulfeto. Fonte:DALMOLIN, R.

  14. Características morfológicas internas • Cores Claras ou Esbranquiçadas: normalmente se relacionam com a presença de minerais claros como caulinitas, carbonato de cálcio, quartzo, calcedonia e outros, porém podem significar perda de materiais corantes. Estas cores são comuns em horizontes E eCk. • Horizontes Mosqueados ou Variegados: são caracterizados pela presença de manchas amarelas, vermelhas, pretas ou de outras cores, em uma matriz ou fundo normalmente acinzentado. São encontrados em horizontes onde ocorrem oscilações do lençol freático ou podem ser herdados do material de origem do solo. Fonte:DALMOLIN, R.

  15. Características morfológicas internas • Matiz (Hue): cor do espectro de cores. • Valor ou Tonalidade (Value): refere-se a luminosidade relativa da cor. Máximo (branco = 8) até o mínimo (preto = 0), passando pelo acinzentado (valor 5). • Croma ou Intensidade de Saturação (Chroma): pureza relativa do espectro. Em cada página, aumenta da esquerda (croma = 0) para a direita (croma = 8).

  16. Escala de Munsell • Matrizes mais usuais para uso em solos são: 5R; 7,5R; 10R; 2,5YR; 5YR; 7,5YR, 10YR; 2,5Y e 5Y VERMELHO AMARELO • R: Red; • YR: Yellow/Red e • Y: Yellow Fonte: Adaptado de GIASSON, E.

  17. Escala de Munsell • Valor ou Tonalidade (Value): • Croma ou Intensidade de Saturação (Chroma): 8 Diminui a proporção de cinza, tornando a cor mais pura. 8 0 0 Fonte: Adaptado de GIASSON, E.

  18. Escala de Munsell Valor ou Tonalidade (Value) 5 YR 3/4 Matiz Valor Croma Croma ou Intensidade de Saturação (Chroma) Fonte: Adaptado de GIASSON, E.

  19. Características morfológicas internas Textura estimada Campo Forma empírica • Textura do Solo: Diferentes sensações que as diversas frações (areia, site e argila) oferecem ao tato

  20. Características morfológicas internas Fonte: GIASSON, E.

  21. Características morfológicas internas • Estrutura do Solo: • Em condições naturais, na maioria dos solos, as partículas sólidas (areia, silte, argila e matéria orgânica) estão ligadas entre si formando agregados. Grau de desenvolvimento unidades estruturais Estrutura do Solo Classe, tamanhos dos agregados Tipo, formato dos agregados Exemplo de amostra coletada: fraca, média, blocos subangulares.

  22. Características morfológicas internas • Consistência do Solo: • A resistência do solo à desagregação e à moldagem e sua tendência a aderir a outros objetos. Areia Coesão Desagregação Argila Molhado Moldagem Umidade Seco

  23. Características morfológicas internas

  24. Características morfológicas internas • Porosidade do solo; • Cerosidade do solo; • Superfícies foscas (Coatings); • Superfícies de deslizamento (Slickensides); • Superfícies de compressão; • Nódulos ou Concreções Minerais e • Raízes.

  25. Características morfológicas internas • Porosidade do solo: Espaço existente entre as partículas sólidas do solo Tamanho e a Quantidade de poros

  26. Características morfológicas internas • Cerosidade do solo: Fina Película de argila depositada nas superfícies das unidades estruturais e nas paredes dos poros pelos processos de eluviação-iluviação. Aspecto Brilhante (Ceroso) Acumulação e Deslocamentos de Materiais do Solo  Fonte:DALMOLIN, R.

  27. Características morfológicas internas • Superfícies foscas (Coatings): Aspecto Embaçado ou Fosco (Não Cerosos) Resultantes da deposição de matéria orgânica, ferro e manganês, ou compostos organometálicos

  28. Características morfológicas internas • Superfícies de deslizamento (Slickensides): Superfícies lisas e lustrosas São causadas por deslizamentos e atritos entre distintas porções da massa do solo devido ao processo de contração e expansão resultante de umedecimento e secagem. Estrias paralelas Fonte:DALMOLIN, R.

  29. Características morfológicas internas • Superfícies de compressão: Superfícies de deslizamento (Slickensides) Normalmente não se apresentam inclinadas por não haver deslocamento entre as unidades Sem Estrias Solos com textura argilosa

  30. Características morfológicas internas • Nódulos ou Concreções Minerais : Unidades granulares com dureza e composição química diversa Forma Dureza Quantidade Normalmente formados pela precipitação ou cristalização de algum elemento químico: Alumínio; Ferro; Sulfeto; Manganês; Etc... Descrição dos nódulos: Natureza dos nódulos Tamanho Cor

  31. Características morfológicas internas • Raízes: Objetivo principal é a descrição relativa da quantidade de raízes nos diferentes horizontes Camadas compactadas; Cimentadas ou outras condições físicas ou físico-químicas Impeçam o livre desenvolvimento das Raizes Fonte: Levantamento Topográfico e Assessoria Técnica em Propriedades Rurais - Engº. Agrº. Eduardo Pinto.

  32. Características Parâmetros Físicos • Localização; • Situação e Declive; • Altitude; • Litologia; • Vegetação; • Atividade biológica; • Relevo; • Drenagem; • Erosão; • Pedregosidade e Rochosidade; • Uso atual. Formação geológica

  33. Principais parâmetros químicos pH Controla a solubilidade de nutrientes no solo ácido(pH menor que 7), neutro (pH igual a 7) básico (pH maior que 7); concentração de H+ Solos ideias para cultivo : pH entre 6,0 e 6,5.

  34. Principais parâmetros químicos Carbono orgânico Parcelas biodegradáveis e não biodegradáveis da matéria orgânica Efeito na estrutura Nitrogênio do solo Plantas: teores elevados de N para produzirem; Deficiências de N, folhas amareladas ou pálidas

  35. Principais parâmetros químicos Nutrientes disponíveis para as plantas Produtividade Macroelementos P, Ca, Mg Sais solúveis totais Produtividade Fator Limitante em solos de regiões semi-áridas e áridas

  36. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, H & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização. ESAL/FAEPE. 170p. DALMOLIN, R. Morfologia do Solo. Física do Solo. Notas de Aula. Disciplina: Solos Florestais. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. GIASSON, E. Gênese e Classificação do Solo. Apostila. Departamento de Solos UFRGS. Porto Alegre/RS. GIASSON, E. Morfologia do Solo. Notas de Aula. Departamento de Solos UFRGS. Porto Alegre/RS. PANTALEÃO, T. Cor do solo e uso da carta de Munsell. Formação e Classificação de Solos. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife/PE, 2007. PRADO, H. A Pedologia simplificada, Arquivo do Agrônomo nº 1, POTAFOS, dez./1995 BRASIL. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Ministério da Agricultura, DNPEA, DPP, Recife, 1973. p.418-425.

  37. BIBLIOGRAFIA KONDO, M. K. Gênese, Morfologia e Classificação do Solo. Notas de Aula. Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Ciências Agrárias. Curso de Zootecnia. Janaúba, Minas Gerais. 2008. CRUZ, J. F. Morfologia e Classificação de Solos. Mistério da Educação. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre. Cruzeiro do Sul/AC. 2011. LEMOS, R. C. de; SANTOS, R. D. dos. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3.ed. Campinas: SociedadeBrasileira de Ciência do Solo; Rio de Janeiro :EMBRAPA-CNPS, 1996. 83 p FERREIRA, M.M. Física do solo. Lavras-MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à Distância ) . Disponível em < http://solos.ufmt.br/docs/solos1/estrutura.pdf > .

More Related