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A PREFERÊNCIA LATERAL INFLUENCIA A PERCEPÇÃO CORPORAL. Renan C. da Silva, Tâmara R. Brozinga, Patrícia Consolo e Sérgio S. Fukusima Laboratório de Percepção e Psicofísica, Departamento de Psicologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP. INTRODUÇÃO.

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  1. A PREFERÊNCIA LATERAL INFLUENCIA A PERCEPÇÃO CORPORAL Renan C. da Silva, Tâmara R. Brozinga, Patrícia Consolo e Sérgio S. Fukusima Laboratório de Percepção e Psicofísica, Departamento de Psicologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP INTRODUÇÃO RESULTADOS A percepção que um indivíduo tem do próprio corpo envolve aspectos relacionados à estrutura (tamanho e dimensões), à aparência física (forma e aspecto) e a representação neural do corpo no córtex (Linkenauger; Bakdash; Stefanucci, & Proffitt, 2009). Estudos de neuroimagem têm mostrado assimetrias hemisféricas em áreas corticais associadas à representação do corpo em indivíduos destros, mas não em canhotos. Os destros apresentam maior área de superfície cortical em seu córtex sensorial esquerdo, e maior ativação nos córtices sensorial e motor para os movimentos contralaterais do que nas áreas correspondentes no hemisfério direito. Diversamente, indivíduos canhotos têm áreas de superfície e ativação quase simétricas (Amunts et al.,1996; Kawashima, Kentaro, Kazunori, & Hiroshi, 1997; Kim et al., 1993). Estudos de eletroencefalograma (Buchner, Ludwig, Waberski, Wilmes, & Ferbert, 1995; Jung et al., 2003) têm revelado que destros exibem maior atividade cerebral na parte esquerda do cérebro (responsável pela atualização da representação corporal), sugerindo que a preferência manual direita altera a auto percepção. Em função dessas diferenças que ocorrem naturalmente, o presente estudo examinou a influência do índice declarado de preferência manual, determinado por inventário, na percepção de tamanho de estruturas corporais (mãos e braços). Figura 2. Desempenho dos participantes no experimento. As colunas representam os erros absolutos das estimativas (em cm) de cada grupo (destros e canhotos) em função do comprimento percebido do braço/mão direita e esquerdo (em cm) e, as barras verticais, o desvio padrão da média. Encontraram-se efeitos estatisticamente significativos dos fatores grupos [F(1,58)=8,248;p=0,006];braços/mãos [F(1,58)=5,435;p=0,023], e da interação entre eles [F(1,58)=5,900;p=0,018] . A comparação por pares mostrou diferenças entre as estimativas do braço esquerdo e direito entre os participantes destros (p=0,001). Os participantes destros emitiram, em média, estimativas maiores para a mão e braço direito comparativamente a mão e braço esquerdo (i.e., menor subestimação em relação ao padrão), enquanto que os participantes canhotos perceberam ambos os braços da mesma amplitude. MÉTODO Participantes: 10 destros, 10 canhotos (n=20), de ambos os sexos, com idade média de 23,9 anos (± 3,71). Todos os participantes apresentavam visão normal ou corrigida. Para determinação do índice de preferência lateral foi empregado o Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo (Oldfield, 1971). DISCUSSÃO Os resultados confirmam estudo anterior (Linkenauger et al, 2009), e sugerem que as estruturas corporais mais frequentemente engajadas no desempenho de tarefas motoras, necessitam de maior representação somatosensorial no cérebro, pois a retroalimentação sensorial é maior para essas partes do corpo. Ademais, tais representações podem ser modificadas através da plasticidade neural a partir de alterações adaptativas por estímulos sensoriais, experiência e aprendizado, tendo em vista que os canhotos tem que se adaptarem ao longo da vida às situações favoráveis aos destros, o que pode implicar em diferença no desenvolvimento de áreas corticais cerebrais entre destros (assimétricos) e canhotos (simétricos). Referências Amunts, K., Schlaug, G., Schleicher, A., Steinmetz, H., Dabringhaus, A., Roland, P. E., & Zilles, K. (1996). Asymmetry in thehuman motor cortexandhandedness. Neuroimage, 4(3), 216-222. Buchner, H., Ludwig, I., Waberski, T., Wilmes, K., & Ferbert, A. (1995). Hemisphericasymmetriesofearly cortical somatosensoryevokedpotentialsrevealedbytopographicanalysis. Electromyographyandclinicalneurophysiology, 35(4), 207. Jung, P., Baumgärtner, U., Bauermann, T., Magerl, W., Gawehn, J., Stoeter, P., & Treede, R. D. (2003). Asymmetry in thehumanprimarysomatosensorycortexandhandedness. Neuroimage, 19(3), 913-923. Kawashima, R., Inoue, K., Sato, K., & Fukuda, H. (1997). Functional asymmetry of cortical motor control in left-handed subjects. Neuroreport, 8(7), 1729-1732. Linkenauger, S. A., Witt, J. K., Bakdash, J. Z., Stefanucci, J. K., & Proffitt, D. R.(2009) Asymmetrical Body Perception A Possible Role for Neural Body Representations. Psychological Science, 2009. 20(11), 1373-1380. Kim, S.G., Ashe,J., Hendrich, K., Ellerman, J.M., Merkle, H., Ugurbil, K.(1993). Functionalmagneticresonance imaging of motor cortex: Hemispheric asymmetry and handedness. Science. Oldfield, R. C. The assessment and analysis of handedness: the Edinburgh Inventory. Neuropsychologia, 1971,9(1),97-113. Figura 1. Fotografia de um participante estimando o comprimento de seu braço direito. O participante foi instruído a ficar em pé e estender o seu braço direito ou esquerdo perpendicular ao seu corpo. A partir disso, sua tarefa era ajustar numa trena retrátil o comprimento percebido do seu braço estendido: a distância entre o ombro e a ponta do dedo médio de sua mão. Ao final do experimento, o experimentador mensurava o comprimento de cada um dos braços do participante. Análise: a média do erro absoluto do comprimento estimado (em cm) na trena pelos participantes foram registrados e posteriormente submetidos à ANOVA mista de modelo: 2 grupos (destros e canhotos) x [2 braços/mãos (direito e esquerdo)], seguido de Teste de Bonferroni (p<0,05). Contato: pconsolo@pg.ffclrp.usp.br Apoio: CAPES

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