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Psicologia e Filosofia Considerações Iniciais sobre a Disciplina

Psicologia e Filosofia Considerações Iniciais sobre a Disciplina. Prof. William B. Gomes, Ph.D Bolsista Produtividade A/CNPq Instituto de Psicologia, UFRGS, PSI01221 Atualizada em 09/03/2010. Principais questões. O foco da disciplina é o reconhecimento de fenômenos psicológicos

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Psicologia e Filosofia Considerações Iniciais sobre a Disciplina

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  1. Psicologia e FilosofiaConsiderações Iniciais sobre a Disciplina Prof. William B. Gomes, Ph.D Bolsista Produtividade A/CNPq Instituto de Psicologia, UFRGS, PSI01221 Atualizada em 09/03/2010

  2. Principais questões • O foco da disciplina é o reconhecimento de fenômenos psicológicos • Quais são esses fenômenos? • A filosofia servirá de contexto e a formulação de ideias psicológicos será o foco. • Na relação entre ideias psicológicas e filosofia, observar a história da ciência (do senso comum para o domínio da natureza) • O viés utilizado na disciplina. • Critério analítico epistemológico das quatro perguntas sobre um campo de conhecimento

  3. Quais são as quatro perguntas? • O que é? • Ao que se refere? • Como é? • Como se refere? • Por que é? • Por que deste e não de outro modo? • Para que é? • Em que ajuda e em que implica?

  4. Das respostas às perguntas • O quê • refere-se ao objeto. • Como • refere-se ao sujeito que conhece o objeto. • Por quê • refere-se a lógica que justifica tal conhecimento. • Para quê • refere-se as implicações decorrentes do tal conhecimento.

  5. Cada pergunta se refere a uma divisão da filosofia: • O que eu sei? • Objeto: ontologia • Como eu sei? • Sujeito: epistemologia • Por que eu sei? • Justificativa : lógica • Para que eu sei? • Cuidado: ética

  6. As quatro grandes divisões da Filosofia Ontologia Epistemologia Filosofia Lógica Ética Estética Axiologia (valores)

  7. Portanto, as quatro perguntas do critério epistemológico para o estudo da teoria psicológica são as seguintes: • qual o objeto de estudo? • como se estuda tal objeto? • por que se estuda tal modo? • para que serve, o que eu posso fazer com isso?

  8. Agora podemos ir da filosofia para psicologia e perguntar:Qual o objeto da psicologia?

  9. Algumas possibilidades: • A vida inteligente • A autoconsciência (consciência) • A capacidade de pensar (cognição) • O aparecimento de crenças (cognição) • O ato de desejar (inconsciente) • A formação de hábitos (comportamento) • Desacertos morais - a irracionalidade (ética) Nota: É interessante analisar as perguntas pensando nas três vias: cognição, afeto, conação (ativo); e na relação racional – irracional.

  10. Esquema sugestivo da vida mental: Crenças Desejo Vida Inteligente + = Falta Consciência Imaginação + =

  11. Voltando à história do pensamento psicológico, podemos identificar algumas velhas questões de interesse: • Como obter sucesso na vida? • As crenças são racionais? • É possível um conhecimento objetivo? • Afinal de onde vem a consciência? • Do corpo? • De algum outro lugar?

  12. As questões importantes seguem querendo saber: • O que é a vida? • Por que somos capazes de pensar? • Pensar é associado ao corpo ou a outro lugar? • Se vem de fora e é eterno como pode ser? • Esse “de fora” é a alma? • O que é alma? • Qual a relação entre alma e corpo?

  13. Alma está em todo o ser vivente: Nutritiva Paixões Sensitiva Intelectiva Razão ALMA CORPO

  14. O objetivo da disciplina é analisar em uma perspectiva histórica a formação de conceitos em psicologia. • O que é a alma? • Como conhecê-la? • Como justificá-la? • Como libertá-la? Exemplo: O conceito de alma remonta às origens das teorias psicológicas . Logo importa saber:

  15. A proposta da disciplina é identificar e descrever pontos e transições que marcaram os movimentos das idéias Psicológicas, analisando os respectivos conceitos

  16. origens, • consolidação, • crítica, • transição, • esquecimento. Conceitos Psicológicos “Vida e Morte Severina”

  17. Principais transições

  18. Psicologia Pré-Socrática • Do animismo para a racionalidade • Mitologias e crenças • Da racionalidade para a subjetividade • Os sábios pré-socráticos • Da relação entre alma e cérebro • A Medicina e fisiologia de Alcmeão e Hipócrates

  19. Psicologia na antiga Grécia • Da subjetividade para a ética • a virtude em Sócrates • Da ética para a conjunção articulada entre racionalidade e ética • as idéias psicológicas de Platão e Aristóteles • Do retorno à supremacia ética • os epicuristas, os estóicos, os cépticos, e os cristãos

  20. Psicologia Cristã Medieval • Do retorno a Platão e Aristóteles • Santo Agostinho e São Tomás • Da dominação aristotélica • A escolástica

  21. Psicologia na Filosofia Moderna • Do renascimento filosófico a Filosofia Moderna • o racionalismo • o empirismo • o idealismo • o romantismo

  22. Da Filosofia Moderna a Ciência da Psicologia (Século XIX) Dos avanços nas ciências da vida Das reflexões sobre a razão e as paixões Para a Psicologia Epistemologia filosófica Epistemologia fisiológica

  23. História da Psicologia Continuação no Segundo semestre

  24. Medicinae Psicologia • Influências da medicina • A loucura • Psiquiatria orgânica versus psiquiatria funcional • Hipnose • Psicanálise e psicoterapia

  25. Ciência Psicológica • Experimentação científica • Teoria da evolução • Sentimentos, existência e romantismo • Mudanças econômicas e sociais

  26. Sistemas Psicológicos • Teorias atomistas e mecanicistas • Teorias funcionalistas americanas e européias • Teorias compreensivas e românticas • Teorias socioculturais americanas e européias • Teorias socioromânticas brasileiras

  27. Teorias atomistas e mecanicistas • Da psicologia das faculdades, • Para o associacionismo • Para o introspectionismo de Wundt e Titchener* • Para o funcionalismo • Ou para o compreensivismo • *A teoria de Wundt ficou conhecida pelo termo estruturalismo conforme divulgação de Titchener, mas cuidado pois o termos tem várias definições e se tornará mais conhecido conforme utilizado na literatura (formalistas russos) e na linguística.

  28. Teorias funcionalistas e biológicas • Psicanálise • integração de funcionalismo com romantismo • Behaviorismo • Epistemologia genética • Psicologias biológicas • Cognitivismo • Psicossociologia

  29. Teorias compreensivas, estruturalistas e românticas • Teorias gestálticas • Teorias humanistas • Teorias fenomenológicas • Teorias existencialistas • Teorias psicanalíticas estruturais • Teorias sociais

  30. Tendências Recentes • Tendência para integração em psicoterapia • Centralidade de valores e espiritualidade • Comprometimento social, tolerância e minorias • Integração mente e cérebro

  31. Livros Textos: Psicologia & FilosofiaPrincipais em negrito • Ferry, L. (2007). Aprender a viver: Filosofia para os novos tempos. Rio: Objetiva • Hearnshaw, L. S. (1989). The shaping of modern psychology. London: Routledge. (Os capítulos indicados foram traduzidos e estão a disposição no site da disciplina, plataforma moodle) • Hessen, J. (1999). Teoria do conhecimento (J. V. G. Cuter, Trad.). São Paulo: Martins Fontes • Hunnex, M. (2003). Filósofos e correntes filosóficas (A. S. Matos, Trad.). São Paulo: Vida. • Gaarden, Jostein (1995). O mundo de Sofia (João Azenha Jr. Trad.). São Paulo: Cia das Letras. • Gomes, W. B. (2004). Primeiras noções da psique: Das concepções animistas às primeiras concepções hierarquizadas em antigas civilizações. Memorandum, 7  Retirado em   15/03 /2007 ,do World Wide Web: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos07/gomes01.ht • Gomes, W. (1994). Textos sobre a história da psicologia. Monografias não publicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (Disponíveis na copiadora, térreo do Básico e na internet: MuseuPSI) • Gomes, W. B. (2007). Relações entre psicologia e filosofia. Em A. V. B. Bastos & N. Rocha (Orgs.), Novas direções no diálogo com outros campos do saber (pp. 73-100). São Paulo: Casa do Psicólogo. • Mueller, F-L. (1968). História da psicologia (Trad. Damasco Penna). SP.: Companhia Editora Nacional. • Penna, A. G. (1980). História das idéias psicológicas. Rio: Zahar. • Rezende, A. (Org.) (1986). Curso de filosofia. Rio: Zahar. • Rosenfeld, A. (1993). O pensamento psicológico. São Paulo: Perspectiva. • Rubenstein, R. (2003). Herdeiros de Aristóteles (V. Ribeiro, Trad.). Rio de Janeiro: Rocco. • Teixeira, J. F. (2007) Psicologia e filosofia: As dificuldades de uma interface. . Em A. V. B. Bastos & N. Rocha (Orgs.), Novas direções no diálogo com outros campos do saber (pp. 101-129). São Paulo: Casa do Psicólogo. • Taylor, C. (1997). As fontes do self: A construção da identidade moderna. •  Periódicos de interesse: • PhilosophicalPsychology • Philosophy, Psychiatry & Psychology • JournalofTheoreticalandPhilosophical Psychology • Theory & Psychology • Memorandum

  32. Organizaçãoda Disciplina • Aulas • Modelo tradicional: saber do professor. • Modelo utilizado: como aprender a aprender. • Freqüências • Livre • Lista de presença para fins estatísticos • Avaliações • Presença obrigatória • Material de estudo • Disponível no site da disciplina, uso exclusivo aos alunos matriculados na disciplina.

  33. Uso de internet • Aulas: presença não é importante • Leituras: fundamentais • Avaliações: fundamentais • Dúvidas de leituras: trazer para a aula ou enviar para o site da disciplina • As respostas serão para todos os alunos.

  34. Qual a importância da disciplina? • Depende • Do perfil cultural do aluno • Da sofisticação da educação familiar • Do plano científico profissional É uma disciplina “culta”, “sofisticada”, “erudita”. Indispensável para quem quer ter domínio sobre a ciência psicológica Pouco interessante para quem quer ser um técnico ou um ativista em psicologia

  35. Qual a melhor posição desta disciplina no currículo? • No início do curso? • No meio do curso? • No fim do curso? Quem souber avise

  36. Uma certeza • O campo da psicologia é grande e disperso. • Os acessos são arbitrários • Psicólogos sabem coisas diferentes uns dos outros • O estudo da história ajuda a entender que apesar das diferenças de interesses e de linguagens muitas das raízes são comuns.

  37. As três grandes vias psicológicas O grande campo da psicologia Esse gráfico nos acompanhará pelos dois semestres

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