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FILOSOFIA UNIDADE 1 Do Mito à Filosofia

FILOSOFIA UNIDADE 1 Do Mito à Filosofia.

ronald
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FILOSOFIA UNIDADE 1 Do Mito à Filosofia

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Presentation Transcript


  1. FILOSOFIAUNIDADE 1Do Mito à Filosofia

  2. A curiosidade humana levou o homem a buscar explicações para os fenômenos do cotidiano. Numa época em que não havia nenhuma fundamentação científica capaz de fornecer base para o conhecimento, o homem encontrou na mitologia grega antiga (ou cosmogonia) uma forma de entender o mundo que o cercava. Por isso mesmo, nós podemos afirmar que o conhecimento mitológico representou uma das primeiras tentativas de organizar um conhecimento sobre a realidade.

  3. De acordo com alguns autores, na mitologia nada existe em uma única forma. Existe sempre o antagonismo: a comunhão dos opostos. Assim, é impossível pensar vida sem morte, trevas sem luz, saúde sem doença, bonito sem feio. O mito, ao considerar os opostos, é um movimento de passagem de uma situação para outra: permanência e mutabilidade. De acordo com a crença mitológica, para que algo novo seja construído é preciso que haja uma destruição da forma anterior. A morte, por exemplo, seria uma eterna condição de renascimento.

  4. Etimologicamente, a palavra MITO vem do grego MYTHOS e significa FÁBULA; NARRATIVA; PALAVRA. Na crença grega, o mito era um fato narrado pelo poeta-rapsodo, um escolhido dos deuses, para quem era revelada a origem de todas as coisas e seres, ficando ele incumbido de transmiti-la aos ouvintes. A narrativa, mesmo sendo fabulosa, incompreensível ou contraditória, tornava-se confiável e sagrada. Confiável devido à autoridade religiosa do narrador. Sagrada porque tinha origem divina.

  5. As principais referências escritas dessa fase mitológica são as obras de:Homero (Ilíada e Odisséia)Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias).

  6. A Filosofia, ao contrário do Mito, não aceita fabulação, contradição ou incompreensibilidade. Ela busca respostas lógicas, coerentes e racionais. Na Filosofia, a confiança não está assentada na autoridade do filósofo, mas na razão, que é a mesma em todas as pessoas.

  7. Razão, para a Filosofia, é uma forma de organizar a realidade de modo que esta se torne compreensível.

  8. O conhecimento mitológico é anterior ao conhecimento filosófico: Uma segunda importância creditada à Mitologia é que ela contribuiu para o surgimento da Filosofia, uma vez que a Filosofia nasceu justamente questionando a validade do conhecimento mitológico.

  9. Diante disso, uma pergunta que ocupou a mente dos estudiosos de Filosofia foi: A Filosofia nasceu a partir de uma transformação do conhecimento mitológico ou de uma ruptura desse conhecimento?

  10. As duas hipóteses já foram consideradas e aceitas, mas, atualmente, admite-se que a Filosofia, ao perceber que o conhecimento mitológico era contraditório e limitado, reformulou-o, racionalizando-o e transformando-o num conhecimento novo e diferente.

  11. É fato hoje bastante aceito que o nascimento da Filosofia na GréciaAntiga não resultou de um “milagre” realizado por um povo privilegiado, e sim resultou de um processo lento e gradual, influenciado por mudanças sociais, políticas e econômicas.

  12. Sobre o nascimento da Filosofia, Marilena Chauí (2003; p.182) afirma que: “A Filosofia nasce da admiração e do espanto, dizem Platão e Aristóteles. Admiração: ‘Por que o mundo existe?’ Espanto: ‘Por que o mundo é tal como é?’”

  13. Etimologicamente, a palavra Filosofia vem do grego (philo: aquele ou aquela que tem um sentimento amigável; e sophía: sabedoria). Resumindo, Filosofia significa, portanto, AMIZADE PELA SABEDORIA.

  14. A invenção da palavra Filosofia é atribuída ao filósofo grego Pitágoras de Samos (pré-socrático que viveu no séc. V a.C.), pouco tempo depois daquele que é considerado o primeiro filósofo da história: Tales de Mileto (que viveu no final do século VII a.C.).

  15. Na fase Pré-socrátíca a pergunta mais freqüente era: “O que são as coisas?” Daí que a Filosofia nasceu como uma Cosmologia, isto é, conhecimento racional da ordem do mundo ou da natureza.

  16. A fase cosmológica da Filosofia grega praticamente se encerra com Heráclito, quando tem início a fase ontológica (conhecimento sobre o ser), inaugurada com Parmênides.

  17. A maior discussão do período Pré-socrático deu-se em torno das questões envolvendo a mudança e a permanência das coisas.

  18. UNIDADE 2Períodos da Filosofia Grega:Período “Pré-socrático”(ou Cosmológico)

  19. Heráclito de Éfeso. Defendia a mudança (devir) . O mundo (realidade) era um ciclo perpétuo, onde nada permanece o mesmo e tudo se transforma em seu oposto.. Contradição move o mundo!

  20. Parmênides de Eléia. Defendia a permanência. O ser é imutável, sempre idêntico a si mesmo e que a mudança é ilusória. Não existem opostos, só identidade!

  21. De acordo com historiadores, a história da Filosofia grega é a história de um gigantesco esforço para encontrar uma solução para o problema posto por Heráclito e Parmênides. A busca dessa solução fez surgir duas disciplinas filosóficas: a lógica e a ontologia (metafísica).”

  22. FILOSOFIAUNIDADE 3Condições Históricas para o surgimento da filosofia

  23. Períodos da Filosofia Grega

  24. . Período Pré-socrático (ou cosmológico). Período Socrático (ou antropológico)

  25. UNIDADE 4Período Socrático(ou Antropológico)

  26. OS SOFISTAS

  27. . Quem eram os sofistas?

  28. Eram mestres da oratória (arte de bem falar) que ensinavam a arte da persuasão (persuadir é fazer crer, induzir, convencer). Viajavam por toda a Grécia ensinando Filosofia, mediante pagamento, mas seu principal ofício era ensinar como argumentar em público e como driblar a opinião adversária. O importante, para os sofistas, era ganhar uma discussão, independentemente do critério utilizado.

  29. Por tudo isso, Sócrates rebelou-se contra os sofistas afirmando que eles, ao defenderem qualquer idéia, desrespeitavam a verdade e por isso não podiam ser considerados filósofos.

  30. Também foram criticados por Platão e Aristóteles, tanto que o termo sofista, que originalmente significava sábio, passou a ter o sentido de impostor.

  31. Os principais sofistas foram: . Protágoras de Abdera (485?-410? a.C.) , considerado o primeiro e o mais importante deles . Górgias de Leontini . Isócrates de Atenas.

  32. Célebre Tese de Protágoras“O Homem é a medida de todas as coisas.” É a relatividade do conhecimento, pois tudo deve ser examinado segundo os interesses do homem e de acordo com a forma como este vê a realidade.

  33. Segundo este pensamento, as regras morais, as posições políticas e os relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a conveniência individual. Para este fim, qualquer cidadão poderia se valer de um discurso convincente, mesmo que falso ou sem conteúdo.

  34. Considerando que dos escritos originais produzidos pelos sofistas só chegaram pequenos fragmentos até os nossos dias, nós temos dificuldade em saber quem de fato foram os sofistas, pois quase tudo que conhecemos deles deriva das obras de Platão e de Aristóteles que não pouparam esforços em criticá-los e, na falta de outras fontes bibliográficas, não temos como saber se as críticas foram ou não justas.

  35. . Sócrates de Atenas (469-399 a.C.)

  36. Sócrates representa um marco importante na história da Filosofia. Enquanto que os Pré-socráticos se preocupavam com a natureza, Sócrates busca o conhecimento questionando o homem.

  37. Sócrates não deixou nada escrito, pois acreditava que as palavras gravadas prejudicavam a memória, uma vez que a escrita desobrigava a mente do exercício de guardar informações.

  38. Afirmava que o homem deveria, antes de qualquer coisa, conhecer-se a si mesmo, ressaltando, dessa forma, a importância do auto-conhecimento para a formação do espírito.

  39. Fazendo uso do diálogo, através de perguntas habilmente formuladas, Sócrates ensinava Filosofia gratuitamente em locais públicos, através de um método cuja aplicação dependia de dois momentos distintos:

  40. A IRONIA (interrogação): . momento de desconstrução, onde ele procurava mostrar os erros e contradições das pessoas;A MAIÊUTICA (parto): procurava ajudar os discípulos a reconstruir as próprias idéias.

  41. A MAIÊUTICA (“parto das ideias”): . procurava ajudar os discípulos a reconstruir as próprias idéias.

  42. Considerado o “pai da Filosofia”, Sócrates nunca se contentou com as crenças de sua época, com as verdades estabelecidas e com os preconceitos que vigoravam em sua sociedade. Desconfiando das meras aparências das coisas, e questionando sempre, Sócrates buscava incansavelmente a realidade verdadeira das coisas.

  43. E assim, quando alguém se dizia corajoso ele imediatamente perguntava: “Para você, o que é a coragem? Quando alguém se dizia justo, ele exigia maiores explicações sobre “O que é a justiça?”. Aos 70 anos de idade, acusado de corromper a mente dos jovens com ideias duvidosas sobre os valores atenienses, foi condenado por um tribunal local a tomar cicuta, substância venenosa extraída de uma erva.

  44. . Platão de Atenas (427-347 a.C.)

  45. Platão (427 – 348 a. C.) provinha de uma antiga família pertencente à nobreza da cidade e, como todos da mesma origem, tinha interesses direcionado à Política, até travar conhecimentos com Sócrates.

  46. . A partir desse momento em diante Atenas perdia um político e o mundo ganhava um Filósofo que mudou os rumos do pensamento humano.Assistiu inconformado à sentença de morte do grande mestre e, como Sócrates, apostava na razão filosófica como o caminho que conduziria o homem ao exercício da justiça e à prática da virtude.

  47. TEORIA DO CONHECIMENTO

  48. O Mundo das IdéiasPara compreender o pensamento platônico, o primeiro conceito a considerar é o de Mundo da Idéias.

  49. Segundo Platão, haveria um mundo imaterial, eterno e imutável, totalmente separado do mundo sensível (o universo material, percebido pelos cinco sentidos), ao qual só temos acesso através da razão. Nesse lugar supra-sensível estão as Idéias (do grego, eidos = forma), que não simples cogitações na mente dos homens: elas são realidades que existem “por si” e “em si mesmas”, independentes que alguém as pense; elas são a única realidade existente, totalmente independentes das coisas matérias.

  50. De maneira semelhante a Heráclito, Platão afirmava que o mundo sensível é um fluxo eterno.Porém, não podendo negar o Ser parmenidiano, a doutrina platônica afirma que as coisas materiais são meras aparências, sempre se transformando, e que por isso não permitem chegar a um conhecimento verdadeiro (epistemé, conhecimento científico).

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