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MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR

MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR. MÓDULO V. MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO. CAPACITAÇÃO EM ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MÓDULO V ( 72 slides). ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO.

adriana
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MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR

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Presentation Transcript


  1. MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MÓDULO V MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO

  2. CAPACITAÇÃO EM ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIARMÓDULO V ( 72 slides)

  3. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO

  4. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO • Os profissionais de saúde devem encorajar a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses

  5. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO A amamentação inibe a ovulação, porque altera a taxa de secreção dos hormônios naturais. Durante os primeiros 6 meses pós-parto, a amamentação exclusiva (o bebê não recebe nenhum outro tipo de alimento e líquidos), à livre demanda (amamentação freqüente, durante o dia e à noite), com amenorréia, está associada à taxas baixíssimas de gravidez (0,5 a 2%).

  6. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORRÉIA LAM • Consiste no uso da amamentação exclusiva como um método temporário de anticoncepção.

  7. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORRÉIA LAM • A mulher disposta a realizar amamentação exclusiva pode optar pelo LAM isoladamente como método anticoncepcional, ou pela associação do LAM com algum outro método anticoncepcional.

  8. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORRÉIA ATENÇÃO • O LAM não protege contra DST/HIV

  9. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO ATENÇÃO • O efeito inibidor da fertilidade deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das menstruações ou aparecimento de manchas de sangue e também quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo bebê, à livre demanda

  10. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO LAM USAR OUTRO MÉTODO QUANDO: • A menstruação retornar • A cliente parar de amamentar em tempo integral e começar a oferecer outros alimentos e líquidos • O bebê completou 6 meses • A cliente não quer mais somente o LAM como método anticoncepcional

  11. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO • Escolher um outro método anticoncepcional eficaz que não interfira com a amamentação

  12. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO ATENÇÃO • Os anticoncepcionais orais combinados não devem ser usados até que o bebê tenha 6 meses • Os métodos comportamentais só são recomendados após o restabelecimento de ciclos menstruais regulares

  13. ANTICONCEPÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO NA ESCOLHA DE OUTRO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL: • Deve-se considerar em 1º lugar os métodos não hormonais (DIUs e os métodos de barreira) • A lactante pode iniciar anticoncepcional oral apenas de progestogênio ou injetável trimestral ou implante, 6 semanas após o parto

  14. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA

  15. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA • O climatério é o período da vida biológica da mulher que marca a transição do período reprodutivo ao não reprodutivo

  16. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA • A anticoncepção nesta fase, quando requerida, deve persistir até um ano após a menopausa

  17. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA • A seleção do método anticoncepcional deve levar em consideração: • A redução fisiológica da fertilidade • O fato de que neste período da vida é maior a frequência de doenças sistêmicas • A gravidez implica em cuidados especiais, pela possibilidade de complicações maternas e aumento de incidência de anomalias fetais

  18. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA • A mulher nessa fase da vida pode usar qualquer método anticoncepcional, desde que não apresente alguma das condições clínicas que contra-indiquem o seu uso.

  19. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA MÉTODOS DE BARREIRA • Os condons devem ser estimulados como proteção contra DST/HIV • Espermicidas: Apresentam eficácia baixa nas formulações atuais e podem provocar irritação e/ou microfissuras na mucosa vaginal e cervical, quando usados várias vezes ao dia. Além disso, podem agravar a colpite hipoestrogênica.

  20. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM • Mantém ciclos regulares • Praticamente sem dismenorréia • Conservam massa óssea • Proteção endometrial e ovariana • Respeitar as contra-indicações usuais

  21. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO • Alta eficácia • Poucos efeitos cardiovasculares • Usar na intolerância e/ou contra-indicação ao estrógeno • Respeitar as contra-indicações usuais

  22. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA INJETÁVEIS • Mensais: • Por conterem estrogênio naturais podem ser usados com segurança • Respeitar contra-indicações usuais • Trimestrais: • Alta eficácia • Protegem o endométrio • Pode ocorrer aumento de peso • Risco de redução da densidade mineral óssea • Pode ocorrer diminuição da libido

  23. ANTICONCEPÇÃO NA PRÉ-MENOPAUSA DISPOSITIVO INTRA-UTERINO • Boa escolha para mulheres no climatério • Elevada eficácia, com menores riscos de perfuração, expulsão, remoção, dismenorréia e gravidez ectópica • Desvantagem: menorragias

  24. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS

  25. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS • A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem-se nos principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares, que, por sua vez, são a primeira causa de morte (27,4%), segundo dados do MS/1998

  26. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS • A hipertensão arterial tem prevalência estimada em cerca de 20% da população adulta (maior ou igual a 20 anos) e forte relação com 80% dos casos de AVE e 60% dos casos de doença isquêmica do coração

  27. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS • A hipertensão arterial é definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva

  28. CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (> 18 ANOS) O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para a classificação do estágio

  29. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS • A hipertensão é 2 a 3 vezes mais comum em usuárias de anticoncepcionais orais, especialmente entre as mais idosas e obesas (IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

  30. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ATENÇÃO • Em qualquer idade, o fumo aumenta o risco para doença cardiovascular. Em mulheres com mais de 35 anos e fumantes, o anticoncepcional oral combinado e o injetável mensal estão contra-indicados

  31. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ATENÇÃO • O aparecimento de hipertensão arterial durante o uso de anticoncepcional oral impõe a interrupção imediata da medicação, o que em geral, normaliza a pressão arterial em alguns meses

  32. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM • Podem ser usados com restrições (Categoria 2 da OMS – um acompanhamento mais rigoroso se faz necessário): • Em mulheres com hipertensão arterial leve e sem fatores de risco adicionais, com idade inferior a 35 anos, bem controladas clinicamente, não fumantes e sem evidência de lesão orgânica ou vascular. Porém, a pressão deve ser reavaliada periodicamente

  33. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS DE BAIXA DOSAGEM • Não devem ser usados (Categorias 3 e 4 da OMS): • Hipertensão arterial moderada e grave ou com doença vascular • Idade maior ou igual a 35 anos e fumante • História de hipertensão arterial – se não for possível avaliar a PA

  34. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO • Podem ser usados sem restrições (Categoria 1 da OMS): • Em mulheres fumantes de qualquer idade • Na hipertensão arterial leve ou moderada • História de pré-eclâmpsia

  35. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO • Podem ser usados com restrições (Categoria 2 da OMS – um acompanhamento mais rigoroso se faz necessário) : • História de hipertensão arterial, se não for possível avaliar a PA • Hipertensão grave ou com doença vascular

  36. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL TRIMESTRAL (COM PROGESTOGÊNIO ISOLADO) • Pode ser usado sem restrições (Categoria 1 da OMS ) : • Em fumantes de qualquer idade • História de pré-eclâmpsia

  37. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL TRIMESTRAL (COM PROGESTOGÊNIO ISOLADO) • Pode ser usado com restrições (Categoria 2 da OMS - um acompanhamento mais rigoroso se faz necessário) : • História de hipertensão, se não for possível avaliar a PA • Hipertensão arterial leve e moderada • Hiperlipidemias

  38. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL TRIMESTRAL (COM PROGESTOGÊNIO ISOLADO) • Não deve ser usado (Categorias 3 e 4 da OMS): • Hipertensão grave ou com doença vascular • Múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares

  39. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL MENSAL (ÉSTER DE ESTROGÊNIO NATURAL + PROGESTOGÊNIO SINTÉTICO) • O estrogênio presente no anticoncepcional injetável mensal é mais fisiológico, tem menor duração de ação e é biologicamente menos potente do que o do anticoncepcional oral combinado. Assim, o tipo e a magnitude dos efeitos colaterais associados ao estrogênio podem diferir entre as usuárias dos dois métodos.

  40. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL MENSAL (ÉSTER DE ESTROGÊNIO NATURAL + PROGESTOGÊNIO SINTÉTICO) • Pode ser usado sem restrições (Categoria 1 da OMS): • História de pré-eclâmpsia

  41. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL MENSAL (ÉSTER DE ESTROGÊNIO NATURAL + PROGESTOGÊNIO SINTÉTICO) • Pode ser usado com restrições (Categoria 2 da OMS – um acompanhamento rigoroso se faz necessário): • Idade maior ou igual a 40 anos – o risco de doença cardiovascular aumenta com a idade • Fumante com menos de 35 anos de idade ou com 35 anos de idade ou mais que fuma menos de 20 cigarros/dia

  42. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL MENSAL (ÉSTER DE ESTROGÊNIO NATURAL + PROGESTOGÊNIO SINTÉTICO) • Pode ser usado com restrições (Categoria 2 da OMS – um acompanhamento rigoroso se faz necessário): • Hipertensão arterial leve, sem fatores de risco adicionais, porém a pressão deve ser reavaliada periodicamente.

  43. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS INJETÁVEL MENSAL (ÉSTER DE ESTROGÊNIO NATURAL + PROGESTOGÊNIO SINTÉTICO) • Não deve ser usado (Categorias 3 e 4 da OMS): • Idade maior ou igual a 35 anos e fumante de mais de 20 cigarros/dia. • História de hipertensão arterial, se não for possível avaliar a PA. • Hipertensão arterial moderada ou grave ou com doença vascular.

  44. ANTICONCEPÇÃO EM HIPERTENSAS ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA • Deve ser considerada nos casos graves em que a gravidez constitui-se risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto • Ou se a mulher assim o desejar, desde que se encontre dentro das condições legais

  45. ANTICONCEPÇÃO EM DIABÉTICAS

  46. ANTICONCEPÇÃO EM DIABÉTICAS • O diabetes mellitus é uma doença crônico-degenerativa grave, de evolução progressiva e que influencia negativamente no desempenho reprodutivo

  47. ANTICONCEPÇÃO EM DIABÉTICAS • O diabetes mellitus vem apresentando uma crescente prevalência. No Brasil, a prevalência é em torno de 7,6% na população de 30 a 69 anos

  48. ANTICONCEPÇÃO EM DIABÉTICAS • O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas

  49. ANTICONCEPÇÃO EM DIABÉTICAS CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DOS DISTÚRBIOS GLICÊMICOS: • DM tipo 1: resulta primariamente da destruição das células beta pancreáticas e tem tendência à cetoacidose • DM tipo 2: resulta, em geral, de graus variados de resistência à insulina e de deficiência relativa de secreção de insulina • DM gestacional: abrange os casos de DM e de tolerância à glicose diminuída, detectados na gravidez • Outros tipos específicos

  50. ANTICONCEPÇÃO EM DIABÉTICAS REPERCUSSÕES DO DIABETES NA EVOLUÇÃO DA GESTÃÇÃO • Há um aumento da incidência de abortamentos, de neonatos com malformações ou com maiores chances de apresentarem a doença, bem como há o risco de agravamento das condições maternas

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