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Briefings. Onde se encontram os padrões de Briefings da Azul?. Propósito: (AOM Vol. I pg. 3-14). - Compartilhar informações sobre um curso de ação planejado para situações normais e anormais da nossa operação. Quais são os Briefings previstos no AOM-I / SOP ?. 1 – Cabin Crew Briefing.
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Propósito: (AOM Vol. I pg. 3-14) - Compartilhar informações sobre um curso de ação planejado para situações normais e anormais da nossa operação. Quais são os Briefings previstos no AOM-I / SOP ? 1 – CabinCrewBriefing 2 – Take-OffBriefing 3 – Approach Briefing
Estrutura: Os briefings são estruturados utilizando a “seqüência de eventos”, de maneira que o piloto irá “brifar” os eventos na seqüência em que estes ocorrerão, por exemplo: Take-offBriefing (normal) : Weather - Partida dos motores - Taxi – Pista de decolagem – Saída normal. T/O (No normal): Procedimento de Contingência – Retorno – Briefing de rejeição.
1 – CabinCrewBriefing -Objetivo: Permitir que Pilotos e Comissários conheçam e discutam fatores específicos que afetam o vôo. -Quem faz?: O Comandante -Quando? Na apresentação /primeiro encontro da tripulação para o vôo (normalmente no Crew-Desk), ou na troca de tripulantes.
O que “brifar” ? - Número destino e tempo de vôo; - Meteorologia na saída e destino; - Previsão de turbulência (usar o SHEAR do FPL, e cartas REDEMET). - Situação técnica da Aeronave (itens MEL, etc......) - Tripulação: Documentação, disposição física e mental, etc....... - Segurança: Passageiros inconvenientes, porta fechada, etc....... - Código de Evacuação – Echo Victor.
2 – TakeoffBriefing -Objetivo: Discutir as ações do processo de decolagem, desde a partida dos motores até o cruzeiro, passando por taxi, decolagem, saída, etc......., bem como as ações de contingência em caso de anormalidades, de maneira que PF e PM estejam alinhados em suas ações. -Quem faz?: O “PilotFlying” -Quando? Estacionado, antes de “BEFORE START CHECKLIST”. Mudanças serão discutidas antes do BEFORE START CHECKLISTO – Belowtheline.
O que “brifar” ? Procedimento normal de decolagem: - Meteorologia (mínimos, tempo significativo, etc.......) - Engine Start (um ou dois motores) - Taxi (taxiways, pontos de paradas, etc...... – carta do aeroporto) - Decolagem (estática, Rolling, LVTO,etc) - Pista de decolagem (comprimento, largura, luzes, estado, etc......).
- Modo de decolagem / Hdg inicial / primeiro fixo; - Restrições / Altitude liberada; - Procedimento de saída (briefing da carta)
Procedimentos especiais / anormais / ameaças: - RTO (no 1° vôo somente); - Retorno imediato / plano de contingência; - Procedimentos especiais do aeroporto / considerações especiais; - Windshear, formação de gelo, uso do radar; - Obstáculos significativos, MAS, etc...... - NOTAMs - Demais riscos significativos, intenções e procedimentos.
EXEMPLO: DECOLAGEM Vôo 4030, VCP - CPG DEP 15 SID AGLO - EGITO ATIS SBKP “IM” 2100Z 18008KT 9999 OVC045 19/19 - RA Q1012 DEP R15= ROTA : UM 415 PRR CGR SBCG
“Vamos decolar da 15, que tem rumo 147 graus, 3240 m de comprimento por 45 de largura, e está molhada.”. • - O vento é de 180 graus com 8 nós, visibilidade maior que 10 km, teto de 4500 pés encoberto, temperatura de 19 graus e ajuste 1012, com chuva leve. Estamos acima dos mínimos para decolagem que são teto de 700 pés e visibilidade de 4000 metros para decolagem da 20, se a pista mudar, ficamos abaixo. • Vamos acionar somente o motor 1 no push-back e realizar um SETO, pois o taxi é longo até a 15 e o tráfego pra decolagem é intenso. • A decolagem vai ser normal, com flaps 5. • Após a decolagem, com 400 ft vou lhe pedir o modo NAV, e com 800 o FLCH, e speed 210. A primeira curva será para a direita, pro primeiro pto que é AGLO, limitado a 5500 ft. “O taxi vai ser via G – D pto. de espera da 15, se autorizado pela G, senão vamos pela C – D.”. AD
- Saída é a Aglo, com transição Egito. Carta 10-3 de 28 de dez de 2007. A altitude de transição é 6000 pés, e a “MSA” no setor de saída é o FL065, balizado pelo VOR de CPN. Decolando da 15, curva a direita para interceptar e voar na RDL 272 de CPN até a posição AGLO, limitado a 5500 pés, depois para a posição CERB, limitado ao FL070, depois pra GELAX e EGITO sem limitações de altitude. O gradiente mínimo é de 3,3 %, que significa aproximadamente 500 fpm/min na nossa V2. Caso não consigamos cumprir este gradiente mínimo, prosseguiremos no procedimento de contingência da Azul, que é manter o rumo de decolagem até 9 NM de CPN, e então curvar a direita para a proa de SCB, que está no NAV INFO, subindo até 6000 ft, e então, pedimos pra voltar pro VOR e realizarmos espera pra tratar da pane. O DME HOLD está com a freqüência de CPN para balisar as 9 NM. SID SEFP
Contingências / Ameaças / Procedimentos especiais - RTO : Qualquer problema antes de 80 KIAS, como mensagens no CAS, salvo se pudermos julgar rapidamente que não afetam a segurança, ruídos ou comportamentos anormais, quem perceber diz “Abort” e eu irei abortar dizendo “REJECT”, trazendo as manetes pra IDLE, usando reverso máximo, deixando o Auto-Brake aturar até a parada. Você monitora e canta “GroundSpoilers “ e “Reverse Green”. Assim que possível, notifique a torre, que eu falo com os comissários. (Aguardem instruções, Situação Controlada, Echo Victor, etc......). - Acima de 80 KIAS e abaixo da V1, somente por Fogo, indicação de “severedamage”, perda repentina de tração, STALL de compressor ou outras anomalias que indiquem que a aeronave não voará com segurança. Acima da V1, nó prosseguiremos a decolagem, seguindo os procedimentos de saída ou contingência já brifados.
- Em caso de necessidade de retorno imediato, como por exemplo fogo ou fumaça a bordo, minha intenção é fazer retorno visual, ingressando rapidamente pela esquerda na perna do vento, já que temos teto de 800 ft, visibilidade boa e nenhum obstáculo significativo que nos atrapalhe. - Não podemos esquecer do NOTAM sobre balões próximo a Amarais.
3 – Approach Briefing -Objetivo: Discutir as ações do procedimento de pouso, desde a chegada, até o estacionamento, com atenção especial na aproximação final. -Quem faz?: O “PilotFlying” -Quando? Antes de iniciar a descida. Uma boa dica e fazer 5 minutos antes, monitorados pela pág. 2 de “Progress” no MCDU.
O que “brifar” ? 1° - Procedimentos / Cartas de chegada e aproximação: - Identificação das cartas, setagem das freq. De auxílios, rumo de app final, freq. Final, FAF, DA/MDA, MSA, App perdida, perfil horizontal e vertical.
2° - CRAFTS C = Configuração: Flaps, Auto-brake, Reversor. R = Runways: Utilizando a carta, brifarcomprimeto, largura, luzes, taxi, condição (molhada, seca) etc....... A = ATIS : Mínimos e tempo significativo (CBs, W/S, Chuva, etc......) OBS.: Aproveitar para brifar os NOTAMs aqui tb. F = Fuel : Combustível para alternar e disponível pra espera antes de alternar. T = Threats: Ameaças como obstáculos, tráfego intenso, cansaço, condições de pista e tempo deterioradas, etc....... S = Specials: Procedimentos especiais, como itens de QRH (pouso com flap 3, BRK Fault, etc......), NOTAMs, etc.......
EXEMPLO: DECOLAGEM Vôo 4030, VCP - CPG ARR Rwy 06 IAC – ILS Z ATIS SBCG 2225Z “N” 36009KT 9999 -TSRA FEW030 FEW040CB SCT070 23/20 Q1014=
“Vamosrealizar o procedimento ILS Zulu para a pista 06 de Campo Grande”. “A carta é a 11-6, de 10 de Julho de 2009”. “O curso de app final é 057, jásetados no PREV em ambos oslados”. “O ponto de toque está a uma altitude de 1801 pés, queconfere com o LFE”. “O LOC é o ICG, 110.30, jásetadosem ambos oslados”. “O FAF é o OM, passando o mesmo a 3200 ft”. “Nossa DA é 2020, setadosembaro”. “Nossaarremetidaserásubirpara 4000 ft no QDR 057 de CGR, e entãoaproar CGR e fazerespera no mesmo”. “Nossa MSA é de 4000 ft, balisadaspelo OM”.
“Vamosvoar com proa de CGR, e podemosbloquerfazendoumaentradadireta, com curvapara a direita…”.
“… descendo de maneira a estar e manter 3400’ no final dacurva de aproximação, mantendoesta altitude atéinterceptar e voar no GS”.
CRAFTS: • C – Config: “A configuraçãoserá FLAP – 5, arremetendo com 2, Auto-Brake em OFF, e reversoremmínimo”.
R - Runway “A pistaserá a 06, que tem 2600m de comprimentopor 43m de largura e está molhada. Vamoslivrarna taxiway A e prosseguiraté a I para o estacionamento. ”. “A pista tem luzeslaterais, luses de lampejosequêncial de centro de pista de médiaintensidade, e PAPI de 3 graus do ladoesquerdo.
A – ATIS : “A Informação N nosdizque o vento é de 360 graus com 9 nós, visibilidademaiorque 10 km,temperatura de 23 graus e ajuste 1014. Apesar de poucasnúvens a 3000’, tem CBs naárea e estájovendoleve. Estamosacima dos mínimos, quesão de 200’ de teto e 1200 m de visibilidade. F – FUEL : “Precisamos de 3500 kg paravoltarpara VCP, nossoalternado. Como estamoschegando com 3900, istonosdáumasobra de 10 minutosemesperasobre CGR”. T – Threats : “As ameaçasnestaaproximaçaosão a chuva e os CBs naárea. É comumencontrarmosWindshearem CGR, porisso, mesmonãotendo nada no ATIS, vamosficaratentos.” S – Specials : “Nãoháprocedimentosespeciaisparaestaaproximação”.