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Minorias étnicas

Escola Secundária de Vagos. Minorias étnicas. Ano Lectivo 2006/2007. Os ciganos. PAS. Introdução .

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Minorias étnicas

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Presentation Transcript


  1. Escola Secundária de Vagos Minorias étnicas Ano Lectivo 2006/2007 Os ciganos PAS

  2. Introdução • Neste trabalho vamos falar sobre as minorias étnicas, com principal destaque para os ciganos. Vamos, também, falar sobre a história dos ciganos, a sua religião, música, dança, língua, os seus costumes em relação aos nascimentos, casamentos, mortes e observar como são diferentes de nós, não fisicamente, mas nos seus costumes, pois são uma cultura muito interessante. • Utilizaremos algumas palavras \ expressões relacionadas com o tema; vamos também apresentar algumas imagens que mostram a forma de vida destes grupos. • Esperemos que gostem do nosso trabalho.

  3. História da comunidade cigana • A família é sagrada para os ciganos. Os filhos normalmente representam uma forte fonte de subsistência. As mulheres ganham a vida através da prática de pedir esmolas e da leitura de mãos. Os homens, atingida uma certa idade, são frequentemente iniciados em outras actividades como acompanhar os pais às feiras para ajudar na venda de produtos artesanais. • O cigano não apenas assimilava a música dos países nos quais vivia, mas a mantinha viva, e era capaz de a enriquecer e alterar à sua maneira, transportando-a além fronteiras. • A sua música encantava igualmente o povo e a aristocracia, um dos motivos pelos quais os primeiros grupos que surgiram na Europa, por volta do século XIV, foram bem recebidos.

  4. História da comunidade cigana • Cedo, no entanto, surgiu o preconceito com suas consequências. Primeiro, a exclusão dos ritos sociais: a Igreja não enterrava ciganos em campos consagrados nem baptizava os seus filhos. Depois, o arsenal completo da perseguição: ferro em brasa, forca, decapitação, suplício da roda, deportação em massa. • A palavra cigano teria sua origem nos "atzigani", seita herética do Oriente médio, praticante da quiromancia, enquanto gitano, corruptela de Egiptano seria uma lembrança da passagem dos ciganos pelo Egipto, não o Egipto dos nossos Atlas modernos, mas o chamado "pequeno Egipto", ocupando o lugar da Grécia. A explicação mais usual é que seriam sobreviventes da Atlântida. Identificando as palavras que se foram incorporando ao idioma original e seguindo as indicações dos antropólogos, dos historiadores, das tradições orais e até dos grupos sanguíneos, foi possível estabelecer com certeza a origem dos ciganos no norte da Índia.

  5. Os ciganos, ao deixarem a Índia, não levaram consigo as suas divindades. Eles possuíam na sua língua apenas uma palavra para designar Deus (DeI, Devel). Eles adaptaram-se facilmente às religiões dos países onde permaneceram. No mundo bizantino, tornaram-se cristãos. Os ciganos fazem parte de uma etnia de cultura própria, rica, já que por variadas razões encontram-se dispersos por todo o mundo, tendo passado por diferentes países, legando e enriquecendo a sua cultura. Uma pequena parcela, hoje em dia, ainda é nómada, mas a maioria, como no caso dos ciganos do Rio de Janeiro, é seminómada e sedentária. Os ciganos não representam um povo compacto e homogéneo, mesmo pertencendo a uma única etnia, existe a hipótese de que a migração desde a Índia tenha sido fraccionada no tempo, e que desde a origem fossem divididos em grupos e subgrupos, falando dialectos diferentes. No casamento tende-se a escolher o cônjuge dentro do próprio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens económicas. Um cigano pode casar-se com uma gadjí, isto é, uma mulher não cigana, a qual deverá porém submeter-se às regras e às tradições ciganas. A importância do dote é fundamental especialmente para os Rom; no grupo dos Sintos tende-se a realizar o casamento através da fuga e consequente regularização. Aos filhos é dada uma grande liberdade, mesmo porque logo deverão contribuir com o sustento da família e com o cuidado dos menores. Religião dos Ciganos

  6. Música e dança • Quando os ciganos deixaram o Egipto e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Arménia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos, antes de se espalharem pelo resto da Europa. • A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, reflectida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamengo.

  7. Música e dança • Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas das suas obras. • No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciganos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento.

  8. Dança • Danças ciganas sempre foram atracção especial nas cortes europeias, a começar pela francesa. • Desde o tempo de Henrique IV apresentavam-se dançarinos ciganos no castelo de Fontainebleau e na residência da marquesa de Sévigné. Moliére, em O Casamento Forçado, introduz no palco um grupo de ciganos e ciganas dançando ao som de pandeiros. Numa das apresentações, o próprio Luís XIV dançou vestido de cigano. • Em Portugal, a Farsa das Ciganas, de Gil Vicente, apresentada em 1521, mostrava quatro mulheres ciganas que cantavam e dançavam.

  9. A língua cigana • A língua cigana (o romanez) é uma língua da família indo-europeia. Pelo vocabulário e pela gramática, está ligada ao sânscrito. Fazendo parte do grupo de línguas neo-indianas, é estreitamente aparentada a línguas vivas tais como o hindi, o goujratbi, o marathe, o cachemiri. No entanto, eles assimilariam muitos vocábulos das línguas dos países por onde passaram.

  10. Uma criança é sempre bem vinda entre os ciganos. É claro que sua preferência é para os filhos homens, para dar continuidade ao nome da família. A mulher cigana é considerada impura durante os quarenta dias de resguardo após o parto. Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer às três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para designar a sua sorte. Esse pão e vinho será repartido no dia seguinte com todos as pessoas presentes, principalmente com as crianças. Da mesma forma e com a finalidade de espantar os maus espíritos, a criança recebe um patuá assinalado com uma cruz bordada ou desenhada contendo incenso. O baptismo pode ser feito por qualquer pessoa do grupo e consiste em dar o nome e benzer a criança com água, sal e um ramo verde. O baptismo na igreja não é obrigatório, embora a maioria opte pelo baptismo católico. Nascimento

  11. Desde pequenas, as meninas ciganas costumam ser prometidas em casamento. Os acertos normalmente são feitos pelos pais dos noivos, que decidem unir as suas famílias. O casamento é uma das tradições mais preservadas entre os ciganos, representa a continuidade da raça, por isso o casamento com os não ciganos não é permitido em hipótese alguma. Quando isso acontece a pessoa é excluída do grupo. É pelo casamento que os ciganos entram no mundo dos adultos. Os noivos não podem ter nenhum tipo de intimidade antes do casamento. Quando o casamento acontece, durante três dias e três noites, os noivos ficam separados dando atenção aos convidados, somente na terceira noite é que podem ficar pela primeira vez a sós. A noiva deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol que é mostrada a todos no dia seguinte. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indemnização para os pais do noivo. Casamento

  12. Casamento • No caso da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada. Durante a festa de casamento, os convidados homens, sentam-se ao redor de uma mesa no chão e com um pão grande sem miolo, recebem os presentes dos noivos em dinheiro ou em ouro. • Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os noivos são abençoados. Em troca recebem lenços e flores artificiais para a mulher. Geralmente a noiva é paga aos pais em moedas de ouro, a quantidade é definida pelo pai da noiva.

  13. Os ciganos acreditam na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de seus antepassados que partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda para que ela possa pagar ao canoeiro da travessia do grande rio que separa a vida da morte. Antigamente costumava-se enterrar as pessoas com bens de maior valor, mas devido ao grande número de violação de túmulos este costume teve que ser mudado. Os ciganos não encomendam missa para seus entes queridos, mas oferecem uma cerimónia com água, flores, frutas e suas comidas predilectas, onde esperam que a alma da pessoa falecida compartilhe a cerimónia e se liberte gradativamente das coisas da Terra. As cerimónias fúnebres são chamadas "pomána" e são feitas periodicamente até completar um ano de morte. Os ciganos costumam fazer oferendas aos seus antepassados também nos túmulos. Morte

  14. Imagens

  15. Conclusão • O nosso grupo com este trabalho, pretendeu abordar o tema “minorias étnicas”, tratando e abordando mais sobre um grupo de minorias, onde destacamos os ciganos. É um grupo, uma etnia, que muitas pessoas olham de lado. Eles são um grupo com muitas diferenças mas todos somos diferentes, não é? • Têm os seus costumes, tradições, a sua história, língua, festas, etc. como outros grupos e como nós. • Esperamos que tenham gostado do nosso trabalho e que tenhamos conseguido atingir os nossos objectivos, no que toca à caracterização deste grupo minoritário, pois todos nós (homens) somos importantes.

  16. Fontes: • Www.guardioesdaluz.com.br/ciganorituais.htm • www.solves.com.br

  17. Trabalho realizado por: Liliana Oliveira Nº8 Miriana Simões Nº9 Sandra Vanessa Nº12 11ºE

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