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Professor: Fabiano Alvim Barbosa Bovinocultura de Corte

Interrelações Animal x Pasto x Suplementação. Professor: Fabiano Alvim Barbosa Bovinocultura de Corte. Clima, solo, espécie forrageira, estação do ano. Maior problema na p rodutividade. Ausência ou uso inadequado de correção e adubação. Manejo inadequado das pastagens.

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  1. Interrelações Animal x Pasto x Suplementação Professor: Fabiano Alvim Barbosa Bovinocultura de Corte

  2. Clima, solo, espécie forrageira, estação do ano. • Maior problema na produtividade • Ausência ou uso inadequado de correção e adubação. • Manejo inadequado das pastagens (Zimmer & Euclides Filho, 1997) PASTAGENS • Importante componente da produção pecuária: • 115 milhões hectares (ha) de espécies cultivadas; • 144 milhões ha de espécies nativas; • Taxa de lotação média de 0,7 cabeças por ha.

  3. Desafios das pastagens tropicais • Estacionalidade de produção • Queda do valor nutritivo • Baixa fertilidade dos solos • Manejo inadequado - hábito de crescimento

  4. Distribuição de chuvas e taxa de acúmulo de forragem ao longo do ano. Fonte: Demarchi, 2002.

  5. Gráfico 3 e 4. Valor nutricional das forragem tropicais ao longo do ano. 70 16 coloniao tanzania 65 14 marandu decumbens 60 12 Proteína bruta % DIVMO % 10 55 8 50 coloniao tanzania 6 45 marandu decumbens 4 40 Jul fev jul. set out abr dez Jan mai Jun Nov ago mar fev. jan. jun. set. out. abr. dez. mai. ago. mar. nov. Euclides e Euclides Filho, 1998

  6. Tabela 2 - Requerimentos de matéria seca e proteína por um novilho para engorda dos 150 a 450 kg de peso vivo. Fonte: Blaser, 1990.

  7. Suplementação nutricional estratégica Misturas múltiplas Semi-confinamento Confinamento Suplementação volumosa de inverno Integração Lavoura-Pecuária

  8. Consumo de forragem pelos bovinos Fatores que afetam o consumo de forragem • Químico-bromatológicas: • Ca, P, Mg, Na, Co; • Proteína < 60-80 g/kg de MS; • Fibra e lignina; • Físico-anatômicas: • Tamanho de partícula ; • Relação de tecidos na célula vegetal e arranjo estrutural. • Cinética digestiva: • Digestibilidade e taxa de passagem. • (Minson & Wilson, 1994) • Pastagens < 2.000 kg de MS / ha (National Research Council (NRC), 1996)

  9. Tabela 3 - Médias dos consumos voluntários de matéria seca (CVMS) e dos tempos de pastejo (TP) de novilhos pastejando cinco gramíneas, durante os períodos seco e das águas Fonte: Euclides e Euclides Filho, 1998.

  10. Gráfico 6. Relações entre os ganhos de peso diários por animal (y) e as disponibilidades de matéria verde seca (x) em pastagens dos gêneros Panicum e Brachiaria Fonte: Euclides e Euclides Filho (1998). 201 kg/ano

  11. Dependente: • do tipo e nível de produção, • da idade do animal, • da raça e o grau de adaptação dos animais, • da biodsiponibilidade do nutriente no alimento. (McDowell, 1999) EXIGÊNCIA NUTRICIONAL

  12. Exigências nutricionais dos microrganismos ruminais • Dietas > 40% de forragem PDR (proteína degradada no rúmen) = 12 a 13% nutrientes digestíveis totais (NDT) ingerido (Nutrient Requirements of Beef Cattle, 1996) • a deficiência de P, Mg, S, e Co   digestibilidade ruminal da matéria orgânica e da parede celular das forragens (Komisarczuk et al. 1987). • Fe, Mn, Co, Zn e Se  efeitos atividade ureolítica, síntese protéica (Durand & Kawashima, 1980).

  13. Suplementação nutricional estratégica • Condições tropicais consumo de pastagem N, P, S, Co, minerais traços (Noller et al.,1997) nutrientes específicos • Animais em pastagens  consumo e digestibilidade  desempenho (Parsons & Allison, 1991; Paterson et al.,1994).

  14. Quantidade de forragem/área Produção animal Qualidade da forragem Potencial genético do animal Suplementação

  15. Suplementação nutricional estratégica • Produção animal consumo de energia digestível (ED)  correlação consumo de pasto e ganho de peso (Minson, 1990) • Suplemento um complemento da dieta exigências microrganismos ruminais exigências do animal propriamente dito (Ospina et al., 1999; Reis et al., 1997)

  16. Suplementação protéico-energética-mineral na época da seca em pastagens tropicais : Ganho médio: 0,059 a 0,740 kg/ cabeça / dia Consumo diário de suplementos: 0,05 a 0,6% do peso vivo (Barbosa et al., 1998; Paziani et al., 1998; Paulino et al., 1999; Euclides, 2001) Suplementação de Recria e Engorda • Bovinos suplementados em pastagens tropicais, durante a época das águas: • Ganho médio: 0,543 a 1,380 kg/ cabeça/ dia, • Consumos de suplementos de 0,06 a 1,2% do peso vivo. • (Carvalho et al. 2003; Barbosa, 2004)

  17. Escolha dos animais e categorias • Metas: • Peso abate, peso à cobertura, peso no confinamento; • Disponibilidade de pastagem; • Recurso financeiro • Sistema de produção • Completo • Cria, recria ou engorda • Divisão de pastagens • Máquinas e mão-de-obra.

  18. Raça e tamanho do animal Frame Size – tamanho do animal

  19. Suplementação de Bezerros • “Creep-feeding” : •  8 a 45 kg de peso vivo à desmama (Pacola et al., 1989; Carvalho et al., 2003).

  20. Resposta à utilização do creep-feeding no peso ao desmame de bezerros Fonte :Carvalho et al. (2003).

  21. Dietas pobres (< 7,0% de PB) Proteína e energia microrganismos ruminais  eficiência da fermentação ruminal  absorção produtos da fermentação  digestão da forragem de baixa qualidade  consumo da pastagem Suplementação na época da seca • Redução de energia, proteína, caroteno, fósforo e de outros elementos (Vianna, 1977) (Siebert e Hunter, 1982; Owens et al.,1991; Paterson et al., 1994; Paulino et al., 1995; Reis et al., 1997)

  22. Suplementação na época da seca

  23. Suplementação na época da seca • Consumo diário dos suplementos: de 0,05 a 0,4% do peso vivo. • É dependente da: • necessidade do ganho de peso, • quantidade sal comum, uréia, ionóforos, • quantidade de farelos e/ou grãos, • tamanho do cocho – • mínimo 15 cm linear/cabeça ( 20 – 25 cm)

  24. Tabela 6 – Ganhos de pesos diários (GPD) de bovinos, em fase de recria, recebendo diferentes suplementos, com diferentes ingestões, em diferentes pastagens Médias de ganho de peso diário com letras diferentes entre si diferem estatisticamente (P<0,05). SM – SAL MINERAL; MFG – MILHO E FARELO DE GLÚTEN; MFS – MILHO E FARELO SOJA; MFT – MILHO E FARELO DE TRIGO; MFA – MILHO + FARELO DE ALGODÃO. Fonte: Carvalho et al., 2003.

  25. Tabela 7 – Efeito da lotação sobre o desenvolvimento de novilhos recebendo suplemento múltiplo, durante a época da seca Fonte :Bergamaschine et al, 1998.

  26. Suplementação na época das águas • Gramíneas tropicais bem manejadas promovem ganhos de peso entre 600 e 800 g/dia(Euclides 2001). • Ganhos acima de 1.000 g/cabeça/dia pastagens tropicais com baixa pressão de pastejo(Guerrero et al., 1984; Almeida et al. 2000; Paulino et al., 2000). • Animais  proteína extra nas águas  ganhos adicionais diários de 200-300 g/animal(Paulino et al. 2002).

  27. Suplementação na transição água-seca As flutuações no valor nutritivo das pastagens tropicais também ocorrem na época das chuvas e influenciam a produção animal (Lopes et al. 1998). Terço final da estação chuvosa com PB das pastagens justifica-se a inclusão de uréia em pequenas quantidades na mistura (Tomich et al. 2002). Animais  proteína extra nas águas  ganhos adicionais diários de 200-300 g/animal(Paulino et al. 2002).

  28. Tabela 8 - Valores médios de peso vivo inicial (kg), peso vivo final (kg), consumo de suplemento (kg/cabeça/dia), ganho diário (kg/cabeça/dia), de acordo com os tratamentos. * Médias de ganho de peso com letras diferentes, na mesma linha, diferem entre si estatisticamente (P<0,05). SUP 1 - 69% PB e 75% NDT SUP 2 – 39% PB e 79% NDT Fonte: Barbosa et al., 2007. Pastagens de Brachiaria brizantha – Matéria Seca total = 6.385 kg / ha Animais – Machos inteiros Holandês x Gir

  29. Fonte: Carneiro et al., 2011.

  30. Fonte: Carneiro et al., 2011.

  31. Fonte: Carneiro et al., 2011.

  32. Resultados de diferentes suplementações Fonte: Euclides et al., 1998.

  33. Tabela 11 - Meses de abate, coeficientes de valor atual (CVA), rendas brutas corrigidas (RB) e valores presentes líquidos (VPL), de acordo com os tratamentos. * 12% ao ano ** Sem considerar o benefício da liberação das pastagens *** Considerando o benefício da liberação das pastagens. Fonte: Euclides et al., 1998.

  34. 13- 15 meses 17- 18 meses Creep 22- 26 meses Com/sem Creep 32- 36 meses Supl 1a seca Supl 1a seca Creep Sem creep Pasto + supl Pasto Confinamento Pasto -seca Abate Pasto Abate Semi/confinamento Pasto seca Abate Pasto Abate Várias opções para recria e engorda no sistema tropical

  35. Suplementação  ferramenta para otimizar e maximizar a produtividade em escala . Suplementação  corrigir deficiências das pastagens tropicais. Resultados : ganhos de peso durante a época crítica do ano  tempo de permanência do animal nas pastagens  produtividade (kg de carne/hectare/ano)  taxa de desfrute,  capital de giro. Considerações finais

  36. Para tomada de decisão da suplementação analisar fatores relacionados: Considerações finais • Animal x Pastagem x Suplemento • Infra-estrutura e mão de obra • Recursos financeiros disponíveis, custos, receitas e taxa de retorno do investimento

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