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METABOLISMO, FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DA GESTAÇÃO

METABOLISMO, FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DA GESTAÇÃO. Além das adaptações hormonais, durante a gestação ocorrem várias adaptações fisiológicas que afetam o sistema orgânico materno e as vias metabólicas.

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METABOLISMO, FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DA GESTAÇÃO

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Presentation Transcript


  1. METABOLISMO, FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DA GESTAÇÃO • Além das adaptações hormonais, durante a gestação ocorrem várias adaptações fisiológicas que afetam o sistema orgânico materno e as vias metabólicas. • Todos os sistemas orgânicos maternos sofrerão influência dos hormônios, buscando atender as necessidades fetais e da própria mãe.

  2. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E FUNCIONAIS • Sistema circulatório e equilíbrio hidreletrolítico • As modificações já ocorrem no 1º T • Volume e composição sanguínea • Aumento de 50% na expansão do volume plasmático (a partir da 6ª semana) • 1. - com 20 a 25 % de aumento no conteúdo de eritrócito /hemoglobina (Hb)

  3. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • 1.1- ↑ da eritropoese = ↑ do volume globular em 20 a 25%; • 1.2- < taxas de hematócrito (Ht) em 15% e Hb 20% associadas à elevação desproporcional do volume plasmático = anemia fisiológica. As anemias nutricionais são comuns durante a gestação – de ferro e ácido fólico; • 1.3-↑ do volume plasmático acarreta ↓ dos níveis circulantes de albumina e Hb (aceitável Hb >11g/dl); • 1.4- Apesar disso, VCM e HCM permanecem inalterados, em pacientes não-anêmicas.

  4. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • HEMOGLOBINA(Hb) e HEMATÓCRITO(Ht ) • Mulheres NÃO gestantes e homens

  5. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Tanto o ritmo cardíaco quanto respiratório se eleva, à medida que mais O2 tem que ser levado ao feto e mais CO2exalado • ↑ de 30 a 40% no rendimento ou débito cardíaco (vol/min), em decorrência do volume sistólico • De 4,5l/min para 6l/min • ↓ligeira na pressão sistólica (máxima) – 3 a 4mmHg e ↓ significativa na pressão diastólica (mínima) – 10 a 15 mmHg no 2º T, retornando aos níveis pré-gravídicos no 3º T • Em função da vasodilatação periférica necessária à maior perfusão sanguínea • ↑ de 50% no fluxo sanguíneo renal no 1º Te ↓ no último T • ↑ da FC = 10 bpmacima da freqüência na época da concepção • Inalteração do fluxo sanguíneo cerebral e hepático • ↑ do número de leucócitos maternos para garantir a defesa materna e fetal

  6. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Acréscimo total de água no organismo sem edema é de 7,5 l, dos quais 1,7 está nos tecidos • 70% do peso ganho durante a gestação correspondem a ganho hídrico • Papel do sódio é essencial para manutenção do equilibrio hidreletrolítico • Ativação do sistema renina (aparelho justa-glomerular e útero (placenta)) angiotensina - aldosterona – progesterona natriurética e aumento da filtração glomerular

  7. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Sistema urinário • Dilatação e hipotonia renal e dos ureteres + ↑ do volume sanguíneo • ↑ na taxa de filtração glomerular - Desde o 2º mês e ↑ do fluxo renal para facilitar a depuração de creatinina e uréia e de outros resíduos metabólicos • Facilita a depuração, apesar da menor degradação protéica, porém há aumento da perda de nutrientes como iodo, folato, aae glicose • ↑ de 50% da quantidade de glicose filtrada e a habilidade máxima em absorvê-la é mantida, tornando comum a glicosúria fisiológica, mesmo na ausência de glicemia elevada • ↑ da freqüência de micção • Pelas alterações hormonais e pela pressão do útero sobre a bexiga • Fluxo da urina é mais retardado devido à obstrução mecânica dos ureteres pela dilatação das veias ovarianas, aumentando a predisposição às infecções urinárias

  8. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Sistema digestório • Sintomas comuns no 1º T: náuseas, enjôo e vômitos matinais (podem estar relacionados aos níveis crescentes de estrógeno) e que podem acarretar anorexia. • A gestante apresenta maior capacidade olfativa contribuindo também para estes sintomas • Estes podem acarretar a perda de peso em gestantes no 1º T, principalmente quando associados a infecções e problemas familiares

  9. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Contraditoriamente, também, são relatados aumento de apetite e dos “desejos” • Picamalácia (pica) • Compulsão para ingestão de substâncias inadequadas, sendo a mais freqüente a ingestão de sujeira /barro (geofagia) ou amido, também de papel, pasta de dente, gelo (pagofagia – associado à anemia – parece aliviar os sintomas inflamatórios da boca causados pela deficiência de ferro), bicarbonato de sódio, leite de magnésio

  10. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • BOCA: • Edema, hiperemia e sangramento de gengiva • Por possível ação da HCG, progesterona e estrogênio • Propensão à doença periodontal e cárie dentária • ↓do pH salivar (sem elucidação), ↑ da freqüência alimentar e higiene bucal inadequada, ↑ da necessidade de flúor propicia o desenvolvimento de MO(Streptococcus mutans) causadores de cárie • Ptialismo ou sialorréia • Possíveis causas: estímulo dos ramos do trigêmeo; hipertonia vagal; fatores psíquicos; ingestão de amido

  11. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • ESTÔMAGO E ESÔFAGO: • ↓da secreção ácida gástrica nos 1 e 2º T • ↓da incidência de úlceras e melhora dos sintomas preexistentes • ↓do tônus do cárdia • ↑da propensão do risco de refluxo gastroesofágico, pirose, hérnia de hiato associado a elevação do esôfago e do Estômago pelo útero • FÍGADO E VESÍCULA • Hipotonia da vesícula “vesícula preguiçosa” • < liberação da bile = estase biliar • Maior intolerância à gordura • Aumento do fígado = fígado gravídico

  12. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • INTESTINOS • Hipotonia do TGI pela ação da progesterona + compressão do abdome pelo útero gravídico • Retardam o trânsito intestinal • Constipação intestinal e hemorróidas, náuseas, pirose e refluxo gastresofágico • A constipação ainda é mais intensificada pela suplementação de ferro e diminuição de exercício físico • Hipotonia do intestino delgado • > tempo de contato entre os nutrientes e mucosa absortiva • > absorção de nutrientes e água

  13. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Sistema Respiratório • Respiração mais profunda e mais rápida • Efetuação das maiores trocas gasosas • Maior movimentação do diafragma e tórax, aumento do volume corrente, a expiração é mais completa e maior quantidade de ar é expirada = melhor intercâmbio gasoso nos pulmões • ↑ da ventilação pulmonar e redução do tônus pulmonar • ↑ dos níveis de progesterona – causando ↓ da PCO2, tornando mais fácil a eliminação fetal através da placenta e ↑ da PO2 no sangue materno, com melhor suprimento ao feto • Aumento da taxa de ventilação 40%, ultrapassando o volume de 7l de ar /min para 10l de ar/min= aumento de 20% no consumo de O2

  14. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO • Aparelho genital • Aumento do tamanho e do peso dos seios • Aumento médio de 700 g/mama • Menor motilidade das trompas • Aumento dos ovários • Pele • Aumento da irrigação • Aparelho locomotor • Aumento do volume uterino altera o centro da gravidade da grávida = adoção de nova postura para obter equilíbrio • Projeção do ventre para frente = tendência à lordose (lombar) • Marcha anserina = andar de pata ou gansa = pernas ligeiramente abertas e o corpo inclina para as laterais ao se locomover

  15. Metabolismo da gestação • ALTERAÇÕES METABÓLICAS • METABOLISMO DOS MACRONUTRIENTES • Taxa Metabólica Basal (TMB) = é a quantidade calórica ou energética que o corpo utiliza, durante o repouso. • ↑ da TMB para suprir as necessidades fetais e Para cobrir o consumo energético, na ordem de 15 a 20%, a partir do 3º T • Refletindo o custo energético da gestação e devido ao ↑ das funções renal e cardíaca, do ↑ de peso, do > consumo de O2 e da > produção hormonal • Ocorrem vários ajustes no metabolismo de CHO, PTN e LIP para assegurar que o feto receba todos os suprimentos necessários ao seu crescimento

  16. Metabolismo da gestação • 43Kcal/Kg/dia necessárias diariamente ao feto no último T, sendo: • 50 a 70% derivadas da glicose • 20% dos aa • E o restante dos lipídios • Quando os níveis glicêmicos maternos caem e ocorre diminuição da taxa de transferência de glicose para o feto • Os AG tornam-se a principal fonte de energia • Por isso maior acúmulo de gordura em forma de TGL, principalmente nas coxas e região subescapular, para servir como reserva imediata de energia em períodos de jejum prolongado

  17. Metabolismo da gestação • Metabolismo glicídico • Intensa demanda fetal de glicose como também de aa • É contínua e crescente • O nível glicêmico do feto é cerca de 20 mg % inferior ao materno – e a extração de glicose fetal da mãe se mantém contínua independente da mãe estar ou não em jejum = parasitismo verdadeiro • Então, a transferência por difusão facilitada de glicose é em ritmo maior • A glicemia de jejum materna é cerca de 15 a 20 mg% menor que no período pré-gestacional

  18. Metabolismo da gestação • Cont. • Para poupar glicose e aa para o feto • ↑ da resistência periférica à insulina, tornando o tecido menos sensível a ação desse hormônio e diminuindo em cerca de 40 a 50% (a partir do 3º T) a utilização de glicose periférica • Hiperglicemia e hiperinsulinemia fisiológicos • < eficácia da insulina pela ação dos hormônios contra-insulínicos (HPL, HCT, estrogênio, progesterona, cortisona, prolactina, glucagon)

  19. Metabolismo da gestação • Metabolismo lipídico • Alguns ajustes ocorrem no metabolismo lipídico visando poupar glicose para o feto e SNC materno • Glucagon, GH, epinefrina, HPLpromovem lipólise = aumento da mobilização de gordura para fornecimento energético materno, elevando os níveis plasmáticos de AG, colesterol, TGL e fosfolipídios • Também são poupados os aacom destino à síntese protéica fetal e não fornecimento de energia materna, da mesma forma os aanão devem ser utilizados para obtenção de energia, e sim a glicose

  20. Metabolismo da gestação • Metabolismo protéico • A insulina estimula a síntese protéica, pois tem papel facilitador do transporte de aapara o interior das células. • Os níveis séricos de aasão menores durante a gestação • A hemodiluição provoca redução das proteínas plasmáticas, principalmente albumina, facilitando o desenvolvimento de edema • A gliconeogênese aumentada por ação da tiroxina, principalmente em jejum, disponibiliza os aapara a síntese fetal e tecidos maternos, a mãe não utiliza estes aacomo substrato.

  21. Resumo das alterações na gestação

  22. Valores bioquímicos considerados normais na gestação

  23. Valores bioquímicos considerados normais na gestação(cont.)

  24. Valores bioquímicos considerados normais na gestação(cont.)

  25. Valores bioquímicos considerados normais na gestação(cont.)

  26. Valores bioquímicos considerados normais na gestação(cont.)

  27. Valores bioquímicos considerados normais na gestação(cont.)

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