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Fonemas e alófonos

Existe, por um lado, o que cremos que pronunciamos ( fonemas ) e, por outro, o que realmente pronunciamos ( alófonos ). A realidade fónica é o alófono [m], mas o que cremos pronunciar é o fonema /n/. Fonemas e alófonos. “u n beso” [u m be’so] .

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Fonemas e alófonos

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Presentation Transcript


  1. Existe, por um lado, o que cremos que pronunciamos (fonemas) e, por outro, o que realmente pronunciamos (alófonos).A realidade fónica é o alófono [m], mas o que cremos pronunciar é o fonema /n/. Fonemas e alófonos “un beso” [umbe’so] • Fonema: som ideal e abstracto. O que cremos que pronunciamos. Representamos os fonemas entre barras // • Alófono: variante dum fonema que depende do contexto fónico que o rodeia. Realização concreta. O que realmente pronunciamos.

  2. Fonemas [iŋ’ko] [im’ko] /in’ko/ “cinco” [ir’ko] /ir’ko/ “circo” • Fonema: • unidade da língua que, mesmo sem ter significado, pode alterar o significado duma palavra. Quando trocamos um fonema por outro dentro duma palavra, estamos a trocar a palavra: função distintiva. • unidade mínima da língua não divisível em unidades sucessivas. Ultima divisão à que podemos chegar quando segmentamos a fala: • a. mañana / es lunes • b. mañana / es / lunes • c. ma - ña - na - es - lu - nes • d. /m-/a/-/ñ/-/a/-/n/-/a/-/e/-/s/-/l/-/u/-/n/-/e/-/s/

  3. Alófonos dos fonemas espanhois

  4. Realização dos alófonos • Dizemos que os alófonos de um determinado fonema estão em distribuição complementária se é o contexto fónico o que determina quê alófono deve aparecer. [g] [uŋga’to] [] [laa’ta] /g/ • Dizemos que os alófonos de um determinado fonema estão em variação livre se podem aparecer todos no mesmo contexto. [y] [ywebe] [ŷ] [ŷwebe] [š] [šwebe] [] [webe] /y/

  5. Traços distintivos [o’ta] [bo’ta] /bo’ta/ A diferença “oclusão/fricção” não produz uma mudança de significado (não é traço distintivo para distinguir /b/ doutros fonemas). [bo’ta] [po’ta] /bo’ta/ /po’ta/ A diferença “sonoro/surdo” produz uma mudança de significado (é um traço distintivo). [bo’ta] [mo’ta] /bo’ta/ /mo’ta/ A diferença “nasal/oral” produz uma mudança de significado (é um traço distintivo).

  6. Traços distintivos [bo’ta] [go’ta] /bo’ta/ /go’ta/ A diferença no lugar de articulação (bilabial/velar)produz uma mudança de significado (é traço distintivo). /b/ é definido polos seus traços distintivos: oral, bilabial, sonoro [b] é definido polos seus traços distintivos e redundantes: oral, bilabial, sonoro, oclusivo, relaxado, … Os traços não distintivos são redundantes na definição dum fonema. Permitem descrever com precissão o som com que se realiza o fonema, mas não servem para diferenciar esse fonema doutro.

  7. Traços distintivos Quando aprendemos uma língua segunda, somos surdos psiquicamente a todo o que não é distintivo na nossa língua. Somos surdos funcionais. Cada língua caracteriza-se, não polos sons específicos que se utilizam para materializar os seus fonemas, senão polas oposições distintivas que os definem. Temos de re-educar primeiro o nosso ouvido de maneira a poder PERCEBER as oposições distintivas. Só depois, necessitaremos melhorar o nossas capacidades fonadoras.

  8. Traços distintivos /bo’ta/ /go’ta/ /bo’ta/ /po’ta/ /bo’ta/ /mo’ta/ - São pares mínimos: necessitamos só um fonema para distinguir cada par de palavras. - Sãooposições privativas: os fonemas em oposição só se distinguem por um traço distintivo. /bo’ta/ /so’ta/ /bo’ta/ /ko’ta/ /bo’ta/ /no’ta/ - São pares mínimos: necessitamos só um fonema para distinguir cada par de palavras. - Não sãooposições privativas: os fonemas em oposição distinguem-se por mais de um traço distintivo.

  9. Neutralização e Archifonemas • Existem posições nas que se neutraliza a função distintiva de dous fonemas. Nessas posições, os fonemas deixam de diferenciar significados. • Só são neutralizáveis as oposições que têm un conjunto de traços comuns. • O archifonema representa os traços que sãocomuns aos fonemas que se neutralizam. • Ex: • /n/ e /m/ em sílaba implosiva neutralizam-se e são representados polo archifonema: /N/ • /deN’so/ • /kaN’bio/ • /al’buN/ • Neste contexto silábico, o lugar de articulação deixa de ser distintivo.

  10. “Yeísmo”, “seseo” e “ceceo” • “Yeísmo” • Neutraliza a diferença entre os fonemas /y/ e //, a favor do primeiro. • [yoyo’ro enlayer’ba] • “Seseo” • Neutraliza a diferença entre os fonemas /s/ e //, a favor do primeiro. • [estoj’ cosjen’do salči’ča] • “Ceceo” • Neutraliza a diferença entre os fonemas /s/ e //, a favor deste último. • [estoj’ cojen’do alči’ča]

  11. Fonética • Fonologia Oposição Fonética / Fonologia • descreve os sons das línguas usando as suas propriedades físicas. • estuda o son como objecto físico e material. • “investiga o que se pronuncia realmente” (Troubetzkoy – Escola de Praga) • investiga o que imaginamos que pronunciamos. Interesa-se nos aspectos do som que são de carácter psicológico: sons distintos que não se percebem como distintos, sons iguais que não se percebem como iguais, … • estuda o som como objecto lingüístico: os fonemas. Estuda como os fonemas se usam para distinguir significados. • descreve as relações e oposições entre os sons dentro duma língua. O conjunto dessas relações forma um sistema (fonologia estruturalista).

  12. labial dental palatal velar sonoro b d g č oral oclusivo surdo p t k fricativo f y x s nasal m n ň lateral l simples r vibrante múltiple r Um posíbel sistema fonolóxico do español con “yeísmo” e “seseo”

  13. labial dental alveolar palatal velar oral sonoro b d č g oclusivo surdo p t k  fricativo f s y x nasal m n ň lateral l vibrante simples r múltiple r Unha proposta de sistema fonolóxico do español con “yeísmo”

  14. Características dun sistema fonolóxico • Eliminar a redundancia: non usar os trazos redundantes • Buscar o máximo de productividade. Regras para construir un sistema que conteña oposicións fonolóxicas productivas: • - usar o menor número posíbel de trazos distintivos - usar cada trazo para caracterizar o maior número posíbel de fonemas - caracterizar os fonemas con o maior número posíbel de trazos. • Non se afastar demasiado da realidade fonética

  15. anterior central posterior e o + aberta a i u - aberta O sistema fonológico das vogais árabes anterior central posterior i a u O sistema fonológico das vogais espanholas I

  16. O sistema fonológico das vogais espanholas II

  17. O sistema fonológico das vogais galegas

  18. Erros de pronúncia /p/ + consoante */ekli'se/ */auto'sia/ A RAE admite : “setiembre” - “septiembre” ; “setimo” - “septimo” Nas palavras que começam por ps- não se deve pronunciar o /p/. /k/ + consoante */se'so/ */esa'meN/ A RAE admite não pronunciar /k/ quando o “x” precedido de consoante: /es'tasis/ /estraNxe'ro/ “Mexico” */meksico/ ; “Texas” */teksas/

  19. Erros de pronúncia /b/ + consoante E normal e correcto não pronunciar o /b/. A RAE recomenda mesmo, nalguns casos, não escrever: “suscribir”, “sustancia”, “sustituir”, “oscuro”, “sustracción” • /d/ + consoante • A relaxação do /d/ no fim de palavra leva a pronunciar /r/ nos imperativos: • “callad” • */kayaR/ • em vez de: • /kayaT/ ditongo /ie/ “hiedra” / “yedra” “hierba” / “yerba”

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