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Efeito e modo de ação dos fosfitos de potássio e da ulvana sobre a Mancha Foliar da Gala ( Colletotrichum gloesporioides

Efeito e modo de ação dos fosfitos de potássio e da ulvana sobre a Mancha Foliar da Gala ( Colletotrichum gloesporioides) em macieira. Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Agrárias Trabalho de Conclusão de Curso Leonardo Araújo. leoara02@yahoo.com.br.

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Efeito e modo de ação dos fosfitos de potássio e da ulvana sobre a Mancha Foliar da Gala ( Colletotrichum gloesporioides

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  1. Efeito e modo de ação dos fosfitos de potássio e da ulvana sobre a Mancha Foliar da Gala (Colletotrichum gloesporioides) em macieira Universidade Federal de Santa CatarinaCentro de Ciências AgráriasTrabalho de Conclusão de Curso Leonardo Araújo leoara02@yahoo.com.br

  2. A cultura da Macieira (Malus domestica) Década 70, produção anual (1.000 t). Atualmente área plantada 30.000 ha, produção média 800.000 t (Epagri, 2002). Importador a exportador Os estados do Sul do Brasil, possuem as melhores condições para a cultura, devido à quantidade de horas-frio. Santa Catarina possui 55,3% da produção nacional.

  3. Mancha Foliar da Gala (Colletotrichum gloeosporioides) Constatou-se uma nova doença (1983), Mancha Foliar da Gala, ocorrência exclusiva na cv. Gala (Leite et al., 1988). A doença se manifesta principalmente durante o verão, quando pode provocar desfolhamento superior a 75% (Boneti et al.,1998). Longos períodos de molhamento foliar, alta umidade relativa do ar e temperaturas elevadas são as principais condições predisponentes à doença (Valdebenito-Sanhueza et al., 2002). • Sintomas: • Manchas iniciais de vermelho a roxo, visíveis 2 dias após a infecção e que evoluem para uma mancha necrótica com formato irregular. • As folhas amarelecem e caem precocemente, entre oito a dez dias.

  4. Controle A pulverização com fungicidas é o método mais utilizado. Por se tratar de uma doença nova, não se tem fungicidas específicos, tendo-se que se usar os mesmos fungicidas aplicados para a sarna da macieira (Venturia inaequalis), não se obtendo a mesma eficiência (Katsurayama, 2006). Não se conhecem fungicidas com ação curativa (Epagri, 2002). Problemas: contaminação, resíduos, resistência e morte de inimigos naturais. Produtos alternativos: Fosfitos de potássio e ulvana.

  5. Fosfito de potássio Os fosfitos são adubos foliares que têm efeito antifúngico. Composição 0%(N) - 20 a 40 % (H3P03) - 20% (K2O) (fitotóxicos ). Neutralização resulta íon fosfito - HPO32- Forma não metabolizável de fósforo que é absorvida rapidamente pelas folhas, podendo permanecer e acumular na planta por até 150 dias (Malusa & Tosi, 2005). Absorção é via floema através da associação deste com fotoassimilados. Alguns trabalhos têm comprovado a ação direta do fosfito sobre fungos (Fenn & Colley,1984). Por outro lado Saindrenant et al. (1988), têm atribuído à síntese de fitoalexinas, como mecanismo de defesa envolvido no controle Phytophthora cryptogea em feijão caupi, elicitado por fosfitos.

  6. Ulva fasciata e ulvana Ulva sp. (alface-do-mar), é uma alga abundante no litoral brasileiro de crescimento rápido e grande quantidade de biomassa. A ulvana é um polissacarídeo solúvel obtido a partir da Ulva fasciata. Tem-se mostrado que a pulverização preventiva com ulvana pode ativar vários genes de resistência nas plantas (Cluzet et al., 2004) e que esse polissacarídeo não inibe diretamente o desenvolvimento de diferentes fungos e bactérias patogênicas (Paulert et al., 2007).

  7. Estação experimental de Fruticultura Temperada da Embrapa Uva e Vinho Área de 115 ha, Vacaria – RS. Pesquisa com maçã, pêra e morango. Destaque, Projeto de Produção Integrada de Maçã (PIM), sob a coordenação Rosa Maria Valdebenito-Sanhueza.

  8. Avaliação das diferentes formulações de fosfitos de potássio, sobre C. gloesporioides Aplicações pós-infeccionais com fosfito de potássio as 24 hai, reduziram em 71% a severidade da MFG (Araújo et al., 2007). No Brasil existem relatos de campo, que diferentes marcas e formulações de fosfitos de potássio, podem aparentemente não apresentar a mesma eficiência, quando usados para o controle de doenças. Objetivo testar efeito curativo as 48 hai e avaliar a eficiência das diferentes marcas e formulações de fosfitos de potássio, in vitro e in vivo.

  9. Fosfitos de potássio utilizados

  10. Efeito dos fosfitos sobre a formação de colônias Doses semelhantes de íon fosfito incorporados ao meio BDA. Formulações 0-40-20:(1.5 µL/mL); 0-30-20:(2.5 µL/mL); 0-20-20:(3 µL/mL). Solidificado o meio, repicado 100µL de uma suspensão1x103 conídios/mL. Avaliou-se o nº de colônias formadas aos 2,3,4,5 e 6 dar Aos 6 dar, não houve diferença para o nº de colônias formadas entre os tratamentos que receberam fosfito de potássio e testemunha.

  11. Efeito dos fosfitos sobre o crescimento micelial Solidificado o meio, um disco de 9 mm de diâmetro contendo micélio do fungo foi repicado. Aos 7 d. redução média de 94, 85 e 36% o diâmetro das colônias.

  12. Efeito do tratamento pós-infeccional com diferentes formulações, marcas e doses de fosfito de potássio Inoculação (3x105 conídios/mL). Tratamentos as 48 hai: 1: Biosul 0-40-20 (1,5µL/mL); 2: Phós-k 0-40-20 (1,5µL/mL), 3: Biosul 0-30-20 (1,5µL/mL); 4: Nutex 0-30-20 (2,5µL/mL) ; 5: Biosul 0-20-20 (2,0µL/mL) , 6: Nutex 0-20-20 (3,0µL/mL), 7: Testemunha. Avaliou-se a % de tecido necrosado de 15 folhas/ramo aos 10 dai. A formulação 0-40-20 (Phós-k) reduziu em 62% a área foliar necrosada 10 dai. Os demais tratamentos não diferem da testemunha.

  13. Efeito do tratamento pós-infeccional da ulvana A ulvana, aplicada uma vez 24 hai em plântulas de macieira, não afetou o desenvolvimento das manchas necróticas (Araújo et al., 2007). Inoculação em plântulas, com uma suspensão de 3x105 conídios/mL. Tratamentos com ulvana (10 mg/ml) as 48 ou 72 hai, testemunha = água. Avaliou-se a % de tecido necrosado de cada folha aos 4, 6 e 8 dai. O tratamento pós-infeccional de ulvana (48 ou 72 hai), não diminui a severidade da MFG. Os dados reforçam os estudos de Araújo et al. (2007).

  14. Efeito do tratamento preventivo com ulvana Plântulas de macieira pulverizadas com ulvana três ou seis dias antes da inoculação, apresentaram redução significativa de 50% (P≤0,08) na severidade da doença, somente aos 6 dias antes da inoculação (Araújo et al., 2007). Assim, surgiu a hipótese de que em maior intervalo de tempo entre o tratamento e a inoculação, resultam em um maior nível de controle da severidade da MFG em plântulas (Indução de resistência).

  15. Protegeu-se as quatro folhas superiores com um saco plástico e em seguida, pulverizou-se as 10 folhas inferiores das plântulas com uma solução de ulvana aos 9 dias antes da inoculação. Inoculação com uma suspensão de 3x105 conídios/mL. Avaliação aos 8 dai, 4 folhas superiores (efeito sistêmico), folhas inferiores diretamente tratadas (efeito local). O tratamento preventivo com ulvana 9 dias antes da inoculação, não diferiu estatisticamente da testemunha em folhas tratadas e superiores.

  16. Conclusões Fosfitos de potássio têm ação fungistática sobre C. gloesporioides, pois causam diminuição no crescimento micelial e atraso na formação de colônias in vitro. A formulação 0-40-20 (Phós-k) aplicado uma vez 48 horas após a inoculação apresenta efeito curativo, reduzindo a severidade da doença nos tecidos previamente tratados. Características acidas dos fosfitos de formulação 0-40-20, podem interferir o desenvolvimento do C. gloesporioides, in vitro e in vivo. A ulvana em aplicações pós-infeccionais não reduz a severidade da MFG. Não foi confirmando a hipótese de que aumentando o intervalo de tempo entre o tratamento e a inoculação, resultaria em um maior nível de controle do desenvolvimento da MFG (indução resistência).

  17. Obrigado!!!!!!!!!!!!!! Gracias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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