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Historical overview and practical applications of reinforced fiber plastic (FRP) materials in shipbuilding, emphasizing resins, fibers, and structural behavior. Includes resin types, properties, and selection criteria for optimal performance in marine environments.
E N D
Tecnologia de estaleiros navais Vitor Anes Filipe Serafim Plástico Reforçado a Fibra Uma Abordagem
Introdução Histórica • Aparecimento inicial: finais da 2ª guerra mundial; Desenvolve projecto pioneiro: Cúpulas de radar em PRFV
Introdução Histórica • Carl Beetle (New Badford, EUA), inspira-se na utilização de materiais compósitos em elementos estruturais para a fabricação de embarcações através de molde; • 1946-47, apresenta o primeiro protótipo em fibra de vidro na New York National Boat Show.
Breve descrição • Materiais compósitos resultam da combinação de componentes individuais; • Comportamento mecânico superior ao dos componentes individuais. • PRFV, consiste numa rede de fibra (manta) embebida numa matriz de resina curada; • Componentes individuais: - fibra (manta); - resina.
Breve descrição • A resina apresenta um comportamento frágil, mas quando combinada com fibras de alta resistência pode atingir níveis de tensão muito superiores ao seu limite de ruptura; • Na prática a resina tem apenas a função de prender as fibras segundo a direcção desejada e de promover uma barreira química contra a água.
Fibra PRFV Resina
Comportamento estrutural • Alongamento médio antes da ruptura: • fibras: 5% • resinas: 2%
Escolha da resina • Factores: • requisitos estruturais; • custo da resina; • facilidade de manufactura; • tempo de cura; • ambiente; • tempo de vida.
Escolha da resina • Estruturas compostas implicam a combinação de vários tipos de resinas e a utilização de aditivos que controlam: • viscosidade da resina; • resistência contra raios UV; • resistência á tensão de corte interlaminar; • tensão superficial da resina; • cor.
Tipos de resina • Termoplásticas (podem ser dissolvidas, aquecidas e reutilizadas); • Termofixas (quando catalisadas e curadas tornam-se insolúveis): • poliéster; • estervinílicas; • epoxy.
Papel das resinas • Proteger as fibras contra: • absorção de agua; • desgaste; • ataques químicos; • outras agressões externas; • Aderir com firmeza às fibras de reforço; • Permitir que as tensões atravessem o laminado.
Propriedades mecânicas • Resina ideal: • bastante flexível; • elevada resistência á tracção. (é extremamente difícil conjugar estas duas propriedades) alta resistência resina quebradiça boa elongação baixo HDT, baixa resistência á absorção de água • Resina admissivel: • suportar grandes deformações sem apresentar distorção permanentes; • resistir e dissipar microfissuras dentro do laminado
Temperatura e resina • HDT - Temperatura à distorção térmica: • Temperatura até à qual se espera que as propriedades da resina se mantenha constante. • Normalmente, nas aplicações navais, as estruturas estão expostas a alta temperatura,pelo que o HDT é um factor importante; • Resinas com HDT inferior a 65ºC devem ser evitadas.
Requisitos • Para que o laminado tenha elevadas propriedades mecânicas, o teor de fibra devia ser o maior possível, mas para que resista ao ambiente o laminado deve ter um alto teor de resina (nas camadas mais externas), para tal devem apresentar: • resistência à água e acção química; • simples manuseio; • capacidade de molhar as fibras rapidamente.
Viscosidade das resinas e suas influencias • Apesar de cada resina ter uma viscosidade caracteristica, esta está sujeita a flutuações devidas á temperatura, ex: • verão: viscosidade diminui; • inverno: viscosidade aumenta; • O ajuste da viscosidade evita problemas de impregnação e economiza tempo de laminação; • É por vezes necessário o uso de aditivos para controlar a viscosidade e a formação de bolhas de ar na superficie, apesar dos processos manuais apresentarem sempre bolhas.
Selecção de resinas • A habilidade de por vezes curar os moldes a temperaturas elevadas (pós-cura) limita a escolha da resina, assim: • a habilidade da resina conseguir boas propriedades mecânicas e resistencia quimica quando curada á temperatura ambiente é um dos principais requesitos na selecção da resina.
Fibras • Principais tipos de reforços: • fibra de vidro; • fibra de carbono; • aramid (kevlar).
Fibras de vidro • É o reforço mais usado e mais barato; • Bastante leve; • Resistência moderada ao corte e á compressão; • Relativamente tolerante a deficiências estruturais e carregamentos cíclicos; • Fácil manuseio e maquinabilidade.
Fibras de carbono • É um reforço moderno e extremamente leve; • Apresenta alta resistência á tracção e alta rigidez; • É necessário uma tecnologia avançada para retirar o máximo proveito das propriedades mecânicas e estruturais; • É o reforço mais caro.
Aramid (kevlar) • Por ser a fibra mais comum da família aramid, é usual chamar fibra de kevlar; • Tem a densidade mais baixa; • Admite alta resistência á tracção; • Dureza bastante elevada; • Altamente resistente ao choque e erosão; • Preço relativamente moderado. • Extremamente dura, difícil corte e maquinabilidade; • Resistência á compressão bastante pobre.
Quadro comparativo Custo Dureza Densidade Resistência á tracção Resistência á erosão Resistência á compressão Resistência ao calor Resistência á fadiga Compatibilidade com resinas Condutibilidade Maquinabilidade