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Administração AULA- 13

Administração AULA- 13. Inflação. Bibliografia: Rosseti J. Introdução à Economia . Atlas 2006 Garcia e Vasconcelos – Saraiva. Prof. Isnard Martins. Isnard Martins Pag - 1. Variação dos Preços e Valor da Moeda. A Inflação. É a categoria predominante de variação do valor da moeda.

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  1. Administração AULA- 13 Inflação Bibliografia: Rosseti J. Introdução à Economia . Atlas 2006 Garcia e Vasconcelos – Saraiva Prof. Isnard Martins Isnard Martins Pag - 1

  2. Variação dos Preços e Valor da Moeda A Inflação É a categoria predominante de variação do valor da moeda. Trata-se de um fenômeno universal, comum a praticamente todos os países. Corresponde a uma alta generalizada dos preços dos bens e serviços, expressos pelo padrão monetário corrente. A alta, que varia de intensidade de país para país e da época para época, implica desvalorização da moeda em relação aos demais ativos.

  3. Mapa Mundial de Inflação – Preços ao Consumidor A Inflação Fonte: http://www.indexmundi.com/map/?v=71&l=pt

  4. A Desinflação É a volta à linha de estabilidade dos preços. Os índices de variação dos preços, por unidade de tempo, recuam seguidamente, de patamares altos para mais baixos, restabelecendo-se a estabilização e fortalecendo-se o valor da moeda. Os movimentos de desinflação geralmente são induzidos.

  5. A Deflação Traduz-se pela queda generalizada dos preços, para níveis inferiores aos que vinham sendo corretamente praticados. O recuo implica queda dos índices de preços para posições abaixo da linha de estabilidade, valorizando-se a moeda em relação aos demais ativos. A deflação geralmente é associada à estagnação econômica.

  6. A Deflação Persistindo e aprofundando-se os movimentos de baixa, a estagnação deságua em depressão. A grande depressão do inicio dos anos 30 Nos Estados Unidos, o PNB : - recuou de US$ 103,2 bilhões (1929) para US$ 55,6 bilhões (1933): - os dispêndios de consumo caíram de US$ 77,5 bilhões para US$ 45,9 bilhões; - os investimentos, em termos relativos, recuaram de US$16,7 bilhões para US$ 1,7 bilhão, entre 1929 e 1933. O índice geral de preços recuou 25,5%.

  7. A Reflação É a volta à estabilidade da economia como um todo, após período dos deflacionários. Recuperam-se os níveis de ociosidade, pela expansão dos dispêndios de investimentos e de consumo. O aperto geral de liquidez é corrigido, expandindo-se a oferta monetária. Os preços voltam para a linha de estabilidade, recuperando-se as perdas registradas e restabelecendo-se a estrutura relativa do valor dos bens e serviços

  8. A Reflação Quando os movimentos de reflação atingem a linha de estabilidade e o setor real volta para posições próximas do pleno emprego, a continuidade do processo implica movimentos inflacionários.

  9. Variação dos Preços e Valor da Moeda Das quatro categorias básicas de variação dos preços e do valor da moeda, a inflação é a predominante. Praticamente, não há um só país que não tenha vivido episódios de inflação; e, em muitos, ela se tornou uma ocorrência crônica, ainda que de intensidade variada. O caso mais grave de hiperinflação que se tem notícia ocorreu na Alemanha, após a primeira guerra mundial, que chegou a acusar um trilhão por cento entre agosto de 1922 e novembro de 1923

  10. Variação dos Preços e Valor da Moeda Resultante de uma multiplicidade de causas, a inflação se manifesta de muitas formas expressa-se pelos mais variados ritmos, produz efeitos que rompem as fronteiras convencionais da economia; quando prolongada e muito intensa, modifica relações estruturais, padrões de comportamento e regras transacionais. Proliferam os adjetivos empregados para tipificar suas intensidades, causas e formas.

  11. Variação dos Preços e Valor da Moeda - Velocidade • Para distinguir a velocidade com que os preços aumentam e com que se deteriora o valor da moeda, usam-se expressões adjetivadas como: • sopro inflacionário, • inflação rastejante, • inflação acelerada (ou, dependendo da intensidade, galopante e desenfreada), • hiperinflação.

  12. Variação dos Preços e Valor da Moeda - Causas • Já a adjetivação das causas diferencia • a inflação de procura, • da inflação de custos • ou, ainda, das inflações mistas, resultantes da interação, procura , custos;

  13. Variação dos Preços e Valor da Moeda - Resistência • Dependendo de sua resistência e de suas respostas aos mais variados tipos de tratamentos, as inflações caracterizam-se também como • abertas, • reprimidas, • corretivas, • recorrentes, • crônicas

  14. Variação dos Preços e Valor da Moeda – Característica comum Todos esses tipos de inflação, simples ou combinados, tem, porém, uma característica comum. Só há inflação quando se verifica elevação do nível geral de preços, à qual corresponde uma redução de magnitude equivalente no valor da moeda corrente. Este conceito de inflação aplica-se tanto aos sopros inflacionários quanto às hiperinflações. O que varia, no caso, é a magnitude da taxa de elevação geral dos preços por unidade de tempo e o grau em que se dá a decomposição da moeda.

  15. Aspectos básicos dos processos inflacionários Caráter monetário - A inflação é, essencialmente, um fenômeno de natureza monetária, caracterizada pela elevação de preços e pela equivalente depreciação do valor da moeda. Nas economias em que as trocas se processam por escambo, não há como tipificar a ocorrência de inflação. Abrangência – A inflação traduz-se por um aumento geral de preços. Embora a variação dos preços possa ter grande dispersão em torno de um índice geral, todos se movimentam para cima: a regra básica é a alta generalizada.

  16. Aspectos básicos dos processos inflacionários Dinâmica - A inflação é um processo dinâmico de preços em alta, não uma situação estática de preços altos. Nas inflações ascendentes, os índices de variação de preços mudam de patamar, reproduzindo-se em níveis cada vez mais altos. Nas descendentes, os índices acusam reduções progressivas. Persistência – A inflação é um processo de alta persistente e continuada. A cada período de tempo, deteriora-se o valor da moeda. A interrupção desse processo implica desaparecimento do movimento inflacionário.

  17. ÍNDICES A mensuração se faz: através de números-índices ... calculados a partir de preços coletados em intervalos de tempo regulares, ponderados por suas relativas importâncias nos agregados a que se referem

  18. ÍNDICES Índices de preços ao consumidor, IPC Indicam as variações médias dos preços de uma cesta de bens e serviços de consumo, ponderadas por suas participações no dispêndio das unidades familiares. Geralmente, as estruturas de ponderação resultam de pesquisas sobre os dispêndios de consumo de unidades de uma faixa de renda: os produtos de maior consumo, em valor, têm maior peso na construção dos índices

  19. ÍNDICES Índices de preços por atacado, IPA Indicam as variações de preços praticados nas transações intermediárias das cadeias de produção. Geralmente, são desagregados segundo a categoria dos produtos: bens de consumo e bens de produção, Geralmente sub-agrupados em: matérias-primas brutas e semi-elaboradas, matérias de construção, máquinas e equipamentos.

  20. ÍNDICES Em séries de longo prazo acumuladas, esses indicadores geralmente convergem para resultados muito próximos entre si. Em intervalos mais curtos, a dispersão é maior e mais pronunciada quanto mais alta for a velocidade de variação dos preços por unidade de tempo.

  21. Troncos Teóricos da Inflação • É possível agrupar os principais troncos teóricos da inflação em quatro grupos: • A inflação de procura; • A inflação de custos; • A inflação estrutural; • A inflação inercial.

  22. Troncos Teóricos da Inflação A inflação de procura Uma das principais explicações teóricas da inflação sustenta que as altas generalizadas de preços resultam de uma procura agregada excessiva em relação à capacidade de oferta da economia. Segundo uma expressão consagrada, trata-se de um processo de alta que resulta de “alta capacidade de dispêndio, assimétrica em relação à baixa capacidade de produção”. A procura exacerbada empurra os preços para cima, dando origem a uma espiral de alta, tanto mais intensa quanto menor for a capacidade ociosa da economia.

  23. Troncos Teóricos da Inflação A inflação de Custos Tem suas origens nas condições de oferta de bens e serviços na economia. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado

  24. Troncos Teóricos da Inflação • A inflação de Custos • Causas: • Aumento do custo de matérias primas (ex. petróleo) • Salários acima da produtividade (ex: sindicatos com forte poder de barganha) • Estrutura de mercado (Ex: empresas monopolistas elevam seus lucros acima da elevação dos custos de produção; Oligopólios e manutenção de lucros em estagflação econômica)

  25. Troncos Teóricos da Inflação A inflação Inercial Processo automático de realimentação de preços Trata-se daquela inflação presente decorrente da inflação passada. Deve-se à inércia inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causa primárias da inflação. Seu grande vilão é a "indexação", que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do período passado

  26. Troncos Teóricos da Inflação A inflação Estrutural (Corrente Estruturalista) A corrente estruturalista preconiza que a inflação em países em processo de desenvolvimento é essencialmente causada por pressões de custos, derivados de questões estruturais como: Agrícola – oferta de alimentos não responde rapidamente aos estímulos de demanda, criando elevações de preços Comércio internacional– déficit crônico no balanço de pagamentos dos países sub-desenvolvidos. Conseqüência: desvalorização cambial e aumento nos custos de produção Estrutura oligopólica dos mercados – empresas repassam todos os custos aos preços dos produtos finais.

  27. Inflação e seus Efeitos • Perfil da distribuição de renda • Investimentos Empresariais • Crescimento Econômico • Balanço de Pagamentos • Finanças Públicas Economia.br.net

  28. Inflação e seus Efeitos • Maior distorção: • Distribuição de renda devido à redução do poder aquisitivo da classe trabalhadora que dependem de rendimentos fixos e reajustes por dissídios • Maior Sofrimento: famílias de baixa renda • Balanço de Pagamentos • Elevação superior aos níveis internacionais provoca perda de competitividade do produto exportado • Finanças Públicas • (Efeito Tanzi) – tende a corroer o valor da arrecadação fiscal do governo – defasagem entre o fato gerador e o recolhimento efetivo do imposto

  29. Política Brasileira de Combate à Inflação Cronologia Crônica a partir de 1950 O déficit público- necessidade de fornecimento de infra-estrutura, como transporte e saneamento Baixa produtividade dos serviços do governo e ineficiência na aplicação de seus recursos, associada a impossibilidade de aumento da carga tributária, dado o baixo nível de renda per capta da população. Saída??? Optou pela emissão de moeda

  30. Política Brasileira de Combate à Inflação Cronologia 1964 a 1973 – tratamento de choque (100% a 30%) 1973 – Crise do petróleo – inflação crescente até a implantação do plano Real em 1994 Economia.br.net

  31. Política Brasileira de Combate à Inflação Diagnóstico (1964-1973) Excesso de demanda, associado ao desequilíbrio das contas públicas Principal instrumento de combate estava na redução da demanda agregada com redução dos gastos do governo, política salarial restrita e controle da oferta monetária. Economia.br.net

  32. Política Brasileira de Combate à Inflação Diagnóstico (a partir de março de 1986) Inflação Inercial A economia brasileira encontrava-se indexada – contratos e negócios eram firmados com base em índices que procuravam garantir a correção monetária. Os aumentos de preços eram captados pelo índice e repassados para os preços da economia.

  33. Política Brasileira de Combate à Inflação Diagnóstico (a partir de março de 1986) Plano Cruzado (congelamento de preços para apagar a memória inflacionária) Aparecimento do ágio e maquiagem de produtos 1987 - Descongelamento e aceleração da Inflação – O Plano Cruzado II O Plano Bresser, Plano Collor– que utilizaram o congelamento – o fracasso dos planos

  34. Política Brasileira de Combate à Inflação Diagnóstico – 1994 - O Plano Real Equilíbrio do orçamento público – IPMF, depois CPMF. Desvínculo das receitas federais de suas destinações para gastos específicos. Desindexação da economia e criação da nova moeda – o Real Âncora Cambial – valorização da moeda , as bandas cambiais (câmbio fixo); posterior câmbio flutuante. Âncora monetária- elevação dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais. As metas inflacionárias (tolerância de 2%)

  35. Troncos Teóricos da Inflação Corrente Estruturalista Os estruturalistas consideram que as causas da inflação devem-se aos conflitos distributivos Os vários setores da sociedade procurarem manter a sua parcela na renda nacional: Empresários – por meio dos preços que preservem as sua margens de lucros Governo – impostos , preços e tarifas públicas Trabalhadores – por meio de seus salários Maiores ganhadores – Oligopólios Maiores perdedores – trabalhadores

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