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Atuação diante das dificuldades de aquisição da língua escrita

Atuação diante das dificuldades de aquisição da língua escrita . Texto: SOUZA, Beatriz de Paula. Trabalhando com dificuldades na aquisição da língua escrita. In: Orientação à Queixa Escolar . SOUZA, Beatriz de Paula (org). São Paulo, Casa do Psicólogo. 2007. p.137 – 163 . Língua escrita.

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Presentation Transcript


  1. Atuação diante das dificuldades de aquisição da língua escrita

  2. Texto: SOUZA, Beatriz de Paula. • Trabalhando com dificuldades na aquisição da língua escrita. In: Orientação à Queixa Escolar. SOUZA, Beatriz de Paula (org). São Paulo, Casa do Psicólogo. 2007. p.137 – 163.

  3. Língua escrita • Código social = escrita alfabética que utiliza unidades sonoras menores que a sílaba

  4. O que é um Distúrbio de Linguagem Escrita? • Dificuldade na aquisição e/ou no desenvolvimento • Podem se apresentar em diferentes formas • Específica (dislexias) e geral(distúrbios de leitura e escrita)

  5. Principais dificuldades Nos processos gerais de linguagem: • Habilidades verbais e semânticas deficientes • Falhas no processamento auditivo e na consciência fonológica • Conhecimento limitado do vocabulário • Habilidades de processamento inferencial e integrativo pouco desenvolvidas

  6. Principais dificuldades Na leitura (recepção): • Déficits de decodificação gráfica • Dificuldade de compreensão do conteúdo Na escrita (expressão): • Disortografia (problemas ortográficos de diversas naturezas) • Disgrafia (dificuldades diversas no traçado das letras) • Dificuldades no conteúdo e coerência

  7. Maior motivo de encaminhamentos • Suposição de que deve haver um problema psicológico associado ou causador da dificuldade • SAEB – Avaliação de alunos da 4ª e 8ª do fundamental e 3º do ensino médio – 2003 • 5% da 4ª série estão alfabetizados • 20% são totalmente analfabetos • 5% apenas totalmente alfabetizados

  8. O que é SAEB? • São avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP/MEC • Objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos

  9. Alunos copistas – atividades mecânicas • Desenham as letras • Copiam com qualidade • Não sabem ler o que escrevem • Considerada estratégia de enfrentamento por parte da criança • Ocorre a fixação e sistematização • Tem papel relevante na aprendizagem

  10. Pontos negativos • A cópia é um álibi do professor-escola • Prova que a matéria foi dada • Finge que os alunos estão aprendendo • Livra-os da condição estigmatizada de não saber nada • A professora finge que os ensina e eles fingem que aprendem • AS CRIANÇAS RELATAM: “EU NÃO PRECISO APRENDER A ESCREVER...PRECISO QUE ALGUEM ME ENSINE A LER!!! ”

  11. Psicologização das dificuldades de alfabetização • A má alfabetização relatada nestes índices é produzida nas relações escolares • Cuidado para não trabalhar a serviço da ocultação dos funcionamentos escolares • Analfabetismo = exclusão • Sem inserção no mercado de trabalho • Impossibilidade de acesso as informações • Potencial de produção de sofrimento psíquico

  12. Trabalhando com as crianças • Acompanhar e oferecer ambiente acolhedor e de confiança • Retomar seu próprio desenvolvimento • Favorecer suas possibilidades • Entender as informações que elas trazem sobre sua alfabetização • Trabalhar por etapas • Pequenas produções • Assinatura do nome • Despertar o desejo da criança

  13. Como intervir? • Precisam de um lugar para elaborar • Ajudá-las a se apropriar de seu pensamento e hipóteses(como ela pensou a escrita) • Problematizar e oferecer informações • Trabalhar em situações não escolares • Jogos • Materiais plásticos • Fornecer o que é atraente para cada um • Trabalhar com o que ela gosta e se interessa

  14. O que trabalhar? • Entender as noções básicas sobre a natureza da escrita e o processo cognitivo • A psicogênese da língua escrita • Período iconográfico • Período lingüístico ou fonográfico • Nível silábico • Nível silábico-alfabético • Nível alfabético

  15. A psicogênese da língua escrita • Pesquisas de Emilia Ferreiro e Piaget • Nosso pensamento trabalha no sentido de desvendar a lógica desta misteriosa “sopa de letrinhas” • Letras são carregadas de sentido psicológico (trabalhar com nomes familiares à criança) • Segue por estágios de evolução: • Dos desenhos ao sistema alfabético

  16. Período iconográfico • Funcionam com a mesma lógica dos ícones do computador • 1º momento = a criança não encontra diferenciação entre desenho e escrita =presença de desenho em meio a caracteres gráficos

  17. Período iconográfico • 2º momento = claramente separados os desenhos das escritas • 3º momento = Correspondência entre objeto e escrita (tamanho)

  18. Período lingüístico ou fonográfico • Segundo que lógica o som das palavras é representado pela escrita? • R: Pela subdivisão das unidades em: • caracteres ou letras separados por pausas sonoras • A menor pausa é a silaba • Constroem a hipótese de que a cada letra corresponde uma silaba ESCRITA SILÁBICA

  19. Nível silábico • A escrita representa parte sonora da fala – cada letra equivale a uma silaba – quebra das palavras em silabas

  20. Nível silábica - alfabética • Necessidade de fazer uma analise que vá alem da silaba • Muito comum os alunos em conflito nesta fase • Subdividir a fala menor que a silaba = fonema

  21. Alfabética • A criança compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba.Surgem as dificuldades próprias da escrita.

  22. Dificuldades emocionais • Sofrer por não ter instrumental para aprender • Chorar durante os exercícios de casa • Bagunçar ou se distrais diante uma aula que não consegue entender • Olhar a aula com frustração e humilhação em comparação a quem aprende ou já absorveu os conceitos • Entender que estão em processo de construção e progresso

  23. Trabalhando com os pais • O que eles trazem: • Suspeitam de problema de memória • Estão aflitos perante as escritas estranhas • Tem um olhar desqualificado para o saber do filho e sua fala é carregada de irritação • O que fazemos: • Transformar o olhar em potencial de aprendizagem (reconhecer o que o filho sabe e ressignificar o que estão em processo)

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