1 / 15

Terapia de Reidratação Oral e Venosa

Terapia de Reidratação Oral e Venosa. Universidade Católica de Brasília Internato de Pediatria HRC Manoela Fassina Barros www.paulomargotto.com.br Brasília, 18 de março de 2014. Tratamento dos distúrbios hidroeletrolíticos.

Download Presentation

Terapia de Reidratação Oral e Venosa

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Terapia de Reidratação Oral e Venosa Universidade Católica de Brasília Internato de Pediatria HRC Manoela Fassina Barros www.paulomargotto.com.br Brasília, 18 de março de 2014

  2. Tratamento dos distúrbios hidroeletrolíticos • Perfusão adequada e restabelecer as deficiências de líquidos e eletrólitos, enquanto são corrigidos os distúrbios ácido-básicos e as necessidades nutricionais básicas. • Fases de: • Reparação (rápida ou expansão) • Manutenção e Reposição

  3. Terapia de Reidratação Oral • Uso fundamentado no melhor conhecimento da fisiopatologia das diarréias; • Capacidade absortiva do intestino, mesmo diante de quadro de agressões. • A absorção de glicose permanece intacta, assim quando acoplada ao Na (SIMPORTE) leva ao carreamento desse íon e, também, de água. • OBJETIVO: Restabelecer a hidratação, e prevenir a desidratação secundária a diarréia aguda

  4. Hidratação oral • Plano A: Criança sem desidratação • 50 a 100 ml após cada evacuação p/ menores de 12 meses • 100 a 200 ml para os maiores de 12 meses. • Quantidade que desejar para adolescentes >10 anos. • Manter alimentação normal e aumentar a ingesta hídrica. • Plano B: Criança com desidratação • 50 a 100 ml/kg de SRO em 4 a 6 horas • > 2 anos: livre demanda • Interromper a alimentação até a melhora dos sinais de desidratação, exceto lactentes.

  5. Hidratação oral - Fase de reparação • Perda de peso nas primeiras 2 horas • Vômitos persistentes (+ de 4 episódios /hora) • Distensão abdominal acentuada • Ausência de melhora 4 horas após o início, • Convulsão • Dificuldade para ingerir a SRO SNG ou HV

  6. Manutenção do Estado de Hidratação • Terminada a reidratação, a criança deverá receber alta. • Após cada evacuação líquida, oferecer SRO (não o soro caseiro) nas próximas 48 h. • O aleitamento materno deve ser mantido e estimulado. • Alimentação • Correção de erro alimentar • Acrescentar uma refeição até a recuperação nutricional. • Retornar ao Serviço de Saúde para reavaliação após 24-48 hrs. • Orientar sobre sinais de piora.

  7. Plano C: Criança com Desidratação Grave (Hidratação endovenosa) • Indicações: • Desidratação de III grau • Desidratação II grau em menores de 3 meses • Alteração do estado de consciência, • Vômitos intratáveis, • Distensão abdominal • Íleo adinâmico • Fase de reparação - Choque • Fase de manutenção e reposição

  8. Fase de expansão (rápida) • Solução recomendada  SF0,9% administrada no volume de 20 ml/kg a cada 20 – 30 min (40 a 60 ml/kg/h) em infusão rápida. • Repetir quantas vezes forem necessárias até a recuperação hemodinâmica. • Visa a restauração do volume instravascular nas primeiras 2 horas. • Correção do déficit hidroeletrolítico: Desaparecimento dos sinais clínicos de desidratação e duas micções abundantes com densidade urinária normal. • Importante reavaliação a cada 1 hora.

  9. Fase de expansão (rápida) • Opção 2 • Soro glicofisiológico (SG 5% + SF 0,9% - 1:1) • Volume e velocidade: 50 ml/kg em uma hora • Reavaliar ao término da 1ª etapa. • Repetir ou reduzir para 25 ml/kg/h • Suspender quando: • Ocorrer 2 micçõesclaras e abundantes com densidade urinária menor que 1.010; • Melhora clínica e desaparecimento dos sinais de desidratação. • Osmolaridade <300mOsm/l; • Se sinais desaparecem e bexiga é palpável, estimular micção infundindo mais líquido ou administrar furosemide (1 a 2mg/kg) OBS: Sem diurese - investigar IR

  10. Fase de Manutenção e Reposição • É para cobrir as perdas normais e para compensar as perdas anormais decorrentes da diarréia e vômitos. • Solução recomendada: Solução 1:4  Para cada 100 ml de líquido: • Soro glicosado 5% - 80 ml • Soro fisiológico 0,9% - 20 ml • Acrescenta-se KCl a 10% (2ml) ou KCL a 19,1% (1ml). • Já conta: • 3 mEq/kcal/dia de Na • 2,5 mEq/kcal/dia de K • Para lembrar: • NaCl20% contém 3,4 mEq/ml de Na • KCl 19,1% contém 2,5 mEq/ml de K • KCl 10% contém 1,34 mEq/ml de K

  11. Fase de Manutenção e Reposição • Volume de manutenção nas 24 hrs (Holliday-Segar): • Quanto à reposição: Primeira prescrição admitirá perdas de 50ml/kg/dia. Solução 1:1.

  12. Exemplo de Prescrição de fase de manutenção e reposição Criança de 5 kg – Previsão para 24 horas • Volume para manutenção: 5x100= 500ml • Volume para reposição: 5x50= 250ml • Solução: Manutenção + Reposição: • SG 5% = 400 ml (manutenção) + 125 ml (reposição) = 525ml • SF 0,9% = 100ml (manutenção) + 125 ml(reposição) = 225ml • KCl 10% 10 ml – 10 ml • Volume total da hidratação = 525+225+10 = 760 ml nas 24 hrs • Velocidade de infusão: 31, 6ml/hora.

  13. Obrigada

  14. Referências Bibliográficas • MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005 • CARPI, Mario F. Pediatria Clínica Faculdade de Medicina de Botucatu, 1º ed.,2006 • SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003 • MURAHOVSCHI,Jayme. Pediatria Urgências e Emergências, 2006 • BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005

More Related