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Jesus e a Mulher Ad últera

Jesus e a Mulher Ad últera. Seminário Bíblico Palavra da Vida CTL Campinas 2010 Prof. Carlos Osvaldo Cardoso Pinto. Geralmente isso vira: O que está entre colchetes não se encontra no original.

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Jesus e a Mulher Ad últera

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  1. Jesus e a Mulher Adúltera Seminário Bíblico Palavra da Vida CTL Campinas 2010 Prof. Carlos Osvaldo Cardoso Pinto

  2. Geralmente isso vira: O que está entre colchetes não se encontra no original. Isso é fruto de falta de atenção, ou de falta de conhecimento, ou de falta de honestidade intelectual. A Situação Conforme Apresentada em Geral • Uma frase mal interpretada. • O conteúdo entre colchetes é material da Versão de Almeida que não se acha no texto grego adotado.

  3. Esta passagem revela, mais que qualquer outra, o dilema de uma disciplina necessária ao estudo das Escrituras, a crítica textual. Os manuscritos mais antigos omitem a passagem. A maioria dos manuscritos contém a passagem. Explicar todo o processo é muito complexo para apenas uma reunião. Talvez seja mais prático ilustrar. A Situação Textual

  4. Imagine que o seguinte texto foi enviado por várias pessoas, cada uma copiando o texto e passando adiante. AARANHAARRANHAOJARROCOMOOJARROARRANHAAARANHA. Otexto foi propositadamente escrito em maiúsculas sem separação entre as palavras pois era assim que os primeiros manuscritos gregos foram escritos. A cor utilizada ajuda vocês a entenderem quão difícil era a tarefa de copiar textos antigos. Um Exemplo de Crítica Textual

  5. HAAARANHAQUEARRANHAOJARROCOMOOJARROAARRANHA AARIRANHAARRANHAOCARROECOMEOJARRODAARAN HA APIRANHAARANHAOBARROECOMEOGARROTEDAMANNHA AARANHAARRANJAOJARROCOMOAARRANHA Não seria de surpreender que na segunda geração de cópias começassem a surgir erros como: Um Exemplo de Crítica Textual

  6. À medida que cópias fossem feitas de textos defeituosos, famílias de textos iriam se formar. Haveria a família original – Vamos chamá-la de família ARANHA. Haveria também a família ARIRANHA. A terceira família seria a da PIRANHA. A última família seria a da OMISSÃO (i.e. a que contém um texto mais curto). Um Exemplo de Crítica Textual

  7. Uma Idéia do Problema • O texto ao lado talvez dê a vocês a medida da dificuldade de copiar (e ler) um manuscrito do NT lá por volta do ano 400 de nossa era.

  8. Manuscritos que não contêm a passagem são antigos e vistos por muitos como os mais dignos de confiança. Fazem parte desse grupo cerca de 100 manuscritos, dos quais os mais antigos e conceituados são os papiros Ì66 e Ì75, e os códices Sinaítico (a), Vaticano (B), Alexandrino (A) e Efraemi Rescriptus (C). Algumas versões omitem a passagem. Entre elas estão a siríaca, a copta, a armênia e a eslavônica. Suas datas vão do quarto ao oitavo século. Os Argumentos Para a Omissão

  9. Alguns manuscritos colocam a passagem em outros pontos do Evangelho de João e alguns até no final do Evangelho de Lucas. Esta variedade supostamente indica que os copistas não estavam seguros quanto à autenticidade (i.e. a autoria joanina) da passagem, embora cressem que ela traz “uma semente de verdade”. Interessantemente, esta é uma característica de muitos críticos textuais que rejeitam a passagem como textualmente espúria. Os Argumentos Para a Omissão

  10. Muitos antigos escritores cristãos omitem qualquer referência, alusão ou comentário sobre esta passagem. Entre os que omitem a passagem estão Tertuliano (m. 220), Orígenes (m. 254), Cipriano (m. 258) Crisóstomo (m. 407), Cirilo (M. 444). Alguns morreram por volta da época em que os manuscritos mais importantes surgiram, o que confirma a possibilidade da omissão. Os Argumentos Para a Omissão

  11. Apocalipse 22.18-19 sugere que os fenômenos de excisão (retirada) e incisão (inclusão) de textos já era conhecido no primeiro século. Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhes acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa que são descritas neste livro (NVI). Os Argumentos Para a Inclusão

  12. Autoridades reconhecidas em crítica textual indicam que a maioria das incisões e excisões foram produzidas antes do surgimento dos manuscritos mais antigos de que hoje dispomos. Os papiros P66 e P75 são da virada do segundo para o terceiro século. Os grandes códices são todos mais recentes que o final do terceiro século. Logo, há pelo menos um século e meio de intervalo (silêncio textual) entre os manuscritos que não têm a passagem e período em que ela poderia ter sido excluída. Os Argumentos Para a Inclusão

  13. Os defensores da omissão muitas vezes pintam um quadro por demais pessimista quanto à confiabilidade da passagem. Hermann von Soden catalogou 450 manuscritos que contêm a passagem em sua localização tradicional. A Ítala, a primeira versão latina do Novo Testamento, datada do século II, traz a passagem na maioria de seus manuscritos. Os Argumentos Para a Inclusão

  14. Há uma dependência textual entre os principais manuscritos que não contêm a passagem. Zane Hodges argumenta que os papiros P66e P75 e os códices a e B são dependentes um mesmo manuscrito-pai (erram no mesmo lugar, escolhem as mesmas palavras). Outros manuscritos originários do Egito dependem desses quatro. Assim, é como ouvir uma história ensaiada no tribunal. As testemunhas foram “preparadas” pela acusação ou pela defesa. Os Argumentos Para a Inclusão

  15. O argumento da ausência de comentários ou citações desta passagem por antigos escritores cristãos é um argumento a partir do silêncio. Nomes igualmente famosos, embora mais recentes, como Jerônimo e Agostinho, incluem a passagem em suas obras. Além disso, o silêncio de alguns autores pode ser facilmente explicado pela natureza teologicamente controversa da passagem (o perdão a uma adúltera). Jerônimo, o tradutor da Vulgata, disse que a passagem era amplamente atestada em seu tempo. Os Argumentos Para a Inclusão

  16. Há argumentos contextuais que fortalecem a tese de que esta passagem deve ser considerada parte original do Evangelho de João. Casa – Indica que o autor estava bem familiarizado com a Festa dos Tabernáculos. Transição entre a rejeição de Jesus por ser um galileu e a apresentação de Jesus como a Luz do Mundo. Cf. Isaías 9 Os Argumentos Para a Inclusão

  17. Há argumentos contextuais que fortalecem a tese de que esta passagem deve ser considerada parte original do Evangelho de João. Lei – Dedo de Deus (Ex 31.18) – Enquanto a Lei era escrita por Deus, Israel cometia adultério com os deuses do Egito. Graça – Dedo do Filho de Deus – Muita suposição sobre o que Jesus teria escrito Os Argumentos Para a Inclusão

  18. Há argumentos contextuais que fortalecem a tese de que esta passagem deve ser considerada parte original do Evangelho de João. Graça no Sinai – O Senhor perdoou o adultério de Israel pela intervenção de Moisés. Graça no Templo – O Senhor perdoou o adultério da mulher pela intervenção de Jesus. Jesus como o perdoador de pecados Os Argumentos Para a Inclusão

  19. Há argumentos contextuais que fortalecem a tese de que esta passagem deve ser considerada parte original do Evangelho de João. Jesus como a luz do mundo – O sol estava nascendo no oriente. As grandes lâmpadas que iluminavam o Pátio das Mulheres haviam sido apagadas. A luz revela o pecado e aponta o caminho do perdão. Os Argumentos Para a Inclusão

  20. Há razões textuais suficientes para que consideremos Jo 7.53 – 8.11 como parte original do Evangelho. Há razões contextuais que exigem a presença da chamada pericope adulterae no lugar em que se encontra no Evangelho de João. Há razões teológicas para que a mantenhamos onde está com a preciosa (e verdadeira) lição que traz. Conclusões

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