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Introduction to Gravity and Gravimetry

Understand the concept of gravity, its force, and its influence on Earth. Explore the field of gravimetry, which studies gravity's acceleration and variations. Learn about the gravitational force and its relationship to the centrifugal force. Study the law of universal gravitation and its applications.

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Introduction to Gravity and Gravimetry

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Presentation Transcript


  1. Universidade Estadual PaulistaFaculdade de Ciências e Tecnologia Geofísica 4 – Campo da gravidade e gravimetria Prof. João Fernando C da Silva Departamento de Cartografia Presidente Prudente, SP

  2. Campo da gravidade e gravimetria • Gravidade • Uma das 4 forças criadas junto com o Universo • Campo gravitacional da Terra (interação natural) • Região do espaço onde a força gravitacional F da Terra sobre um corpo de massa m não é desprezível • Campo da gravidade (g) • Região do espaço onde o efeito da força da gravidade F’ produz a acelaração da gravidade g • Gravimetria • Estudo da determinação da aceleração da gravidade

  3. Campo da gravidade e gravimetria • Lei da gravitação universal • Atração gravitacional • Força gravitacional F (gravitational force) • Constante gravitacional G • Força centrífuga f • Força da gravidade F´(gravity force) • Vetor da gravidade g (gravity vector) • Vetor da aceleração da gravidade (gravityacceleration vector) • Campo da gravidade g (gravityfield) • Anomalia da gravidade (gravityanomaly) • Potencial da gravidade (gravitypotential) • Geoide e deflexão da vertical • Gravimetria

  4. O que existe em comum entre-o posicionamento por satélite,-a navegação,-o nível da água nos oceanos,-a forma da Terra,- o movimento de rotação e translação,- as altitudes na SFT,- e a queda dos corpos em direção vertical? Todos esses fatos estão ligados ao fenômeno natural da atração gravitacional.

  5. É a força da gravidade que molda o Universo, desde as pequenas partículas até a mais extensa galáxia.Ela é uma das mais importantes leis da Física elaborada por Sir Isaac Newton. Lei da gravitação universal: dois corpos (centros de massa) exercem entre si uma força de igual intensidade, mesma direção e sentidos contrários. A atração gravitacional molda o Universo, desde as pequenas partículas até a mais extensa galáxia. A força gravitacional (gravitational force) exprime a atração gravitacional, que é uma propriedade geral, natural e intrínseca das massas. Para a Terra (valores médios) G = 6,672 x 10-11 [m3/(kg∙s2)] GM = 3,986 x 1020 [cm3/s2] [IAG,1980] F = 982,022 [cm/s2] x m

  6. Essa força é chamada de força gravitacional, e não deve ser confundida com a força de gravidade.

  7. Além da atração gravitacional expressa pela força gravitacional F, que é centrípeta, Um corpo (massa) está sujeito também a uma força que tende a arremessá-lo para fora da Terra, provocada pela rotação terrestre, que é a força centrífuga f.

  8. f é máx no eqf é zero nos polos f = m∙a = m∙(v/t)R=6.371km v.eqT = ~1667,08km/h = ~27,8km/min = ~463,1m/s

  9. Um corpo P situado no campo gravitacional terrestre está sujeito ao efeito conjunto da força gravitacional F (centrípeta) e da força centrífuga f, que tende a movê-lo no sentido da rotação da Terra e perpendicularmente ao ERT. • F = F’ + f (soma vetorial, IDS, MDS), daí: • F’ = F + f = força da gravidade = g∙m • f = p∙ω2∙m • p: distância de P ao ERT • ω2 : veloc ang rot Terra = 0,00007292115 rad/s = ~15”/s • m: massa de P • f = 3,392 [cm/s2] x m (no equador)

  10. A ação conjunta dessas duas forças resulta na força da gravidade F’, que tem intensidade e direção diferentes das da força gravitacional F (somente atração gravitacional). • A força F’ agindo sobre a massa mde um corpo acarreta a aceleração da gravidade g. • F’ = força da gravidade = g∙m = F + f; f = p∙ω2∙m • g∙m = F + p∙ω2∙m • g = (GM/r2) + p∙ω2 • Um corpo em queda livre é acelerado em função da constante gravitacional G, da massa M da Terra, da sua distância r ao centro da Terra e da sua posição p em relação ao ERT (latitude), mas independe da massa do próprio corpo.

  11. g não é constante para toda a Terra; g médio  980,3 gal ; 1 gal = 1 cm / s2 g é menor no equador onde f é maior g é menor nos polos onde f é nula. F’ = força da gravidade = F – f; (escalar: módulo ou intensidade) As bases de lançamento de foguetes são tão mais próximas ao equador quanto possível. Relembrando: F = 982,022 [cm/s2] x m (valor médio) f = 3,392 [cm/s2] x m (no equador, apenas ~3% de F)

  12. Os astronautas da missão Apollo 15 realizaram na superfície da Lua o experimento tão esperado: Um martelo e uma pena, apenas sob ação da gravidade da Lua, foram deixados cair de uma mesma altura e ao mesmo tempo – ambos tocaram a superfície do solo ao mesmo tempo.

  13. Gravimetria • disciplina que determina a distribuição e as variações da força e aceleração de gravidade ponto a ponto no campo da gravidade.

  14. Anomalia da Gravidade . A gravidade da Terra verdadeira é conhecida (aproximada) por medidas de gravímetros. .. A gravidade produzida por um elipsoide que simula a Terra verdadeira é obtida por meio de modelos teóricos. A separação (distância) entre o geoide e o elipsoide é determinada por meio da anomalia da gravidade: gP – gravidade observada/corrigida γp – gravidade normal (calculada)

  15. Anomalia da gravidade: Δg = gs – γ g = (GM/r2) + p∙ω2 Cada ponto do elipsoide-referência (massas homogêneas e mesma ω) pode ter a gravidade g calculada (g-teórica ou g-normal), denotada por γ. Com gravímetros, os mesmos pontos ou outros pontos podem ser observados (gs). Mesmos pontos: malha de pontos coincidentes (regular); Pontos não coincidentes: malha normal regular x malha observada irregular.

  16. Fatores que influem em gs - Variação da altitude (r+h) -- A forma elipsóidicada Terra (rb< ra) • -- Densidades desiguais das rochas no interior da Terra (dd = massa / vol) gr = gs corrigido dos fatores H, elipsoide e densidade das rochas Estes são os três fatores principais que influem em gs e precisam ser compensados para reduzir a gravidade da SFT ao geoide: - Anomalia de Ar-Livre (free-air) - CF -- Anomalia de Bouguer - CB --- Anomalia Isostática - CI

  17. A anomalia isostática CI é inicialmente desconsiderada Isostasia: estado de equilíbrio da litosfera sob os efeitos da gravidade. Aos excessos de massa (montanhas) e às deficiências (oceanos), especula-se que há regiões de compensação no geoide (massas internas de compensação). A modelagem física-matemática para abordar a isostasia depende de hipóteses sobre a distribuição das massas, sobretudo nas regiões montanhosas e oceânicas. Nas demais regiões terrestres, o efeito da isostasia pode ser ignorado. Nesta introdução, sem os aprofundamentos necessários, portanto, CI não será considerada.

  18. Isostasia Cordilheiras do planeta - estuda-se a isostasia. Por que as altas montanhas não “afundam” já que possuem mais massa? Acredita-se que haja a compensação das massas, tal que as montanhas “estabilizam-se” no manto superior, “sustentadas por um sistema radicular” (raízes, analogia às árvores).

  19. Duas correções principais aos valores da anomalia da gravidade: • Correção “ar-livre” (freeair) • Correção de Bouguer (elipsoide-referência e “geoide”)

  20. Anomalia da gravidade reduzida A redução gravimétrica é a correção da gravidade obtida na SFT necessariamente de pelo menos duas anomalias: “ar livre” e Bouguer. Outras anomalias podem ser calculadas conforme o uso ou a aplicação, porém não serão aqui abordadas.

  21. Anomalia “ar-livre” (free-air) - CF Consideramos que as massas topográficas estão abaixo do geoide: assume-se que tudo acima do geoide é “ar”. Podendo ser aproximado em: CF = – 0,3086·H H: obtido de um MDT, carta topográfica, levantamento em campo etc. Portanto, devemos conhecer a separação do geoide e da superfície física e calcular CF por:

  22. Correção “ar-livre” – a primeira a ser feita. Considera que entre o ponto de observação e o NMM (“geoide”) não existe massa (como se o ponto – gravímetro– estivesse suspenso no ar... Requer uma altitude com precisão: dH = Hs – Ha... dg = -0,308[mGal/m]∙dH => ga= gs+ dg... dH > 0 => dg < 0 => ga > gs.... dH = 8.000 m (Himalaia) => dg = -2,464 mGal.... “g-normal” no equador (“g-n”)  978 Gal.... ǀDg / “g-n” ǀ 0,25% ou 2,5°/oo (partes por mil)

  23. Correção de Bouguer – após a “ar-livre”Pierre Bouguer – matemático e geodesista francês (1698-1758) . Gravidade normal (γ0) para a superfície de um elipsoide • γ0 = 978,0327 (1 + 0,005279∙sen2 + ...) Gal .. Gradiente de Bouguer: –(g/H)B -0,1967(mGal/m) ... Anomalia de Bouguer: ΔgB= ga – (g/H)B·H – γ0 .... cB : correção de Bouguer– efeito topográfico (massas entre “geoide aproximado” e o elipsoide) na gravidade.

  24. Gravidade corrigida (reduzida) g = gs + dg – cB – γ0 g no elipsoide (γ0) gs na SFT ga no geoide aproximado – primeiro geoide – “ar livre” g no geoide melhor aproximado

  25. À variação da densidade segue a variação de g, que é de interesse na prospecção de recursos minerais. Variações significativas de g indicariam variações de densidade (materiais) A imagem ao lado mostra medidas da gravidade para a detecção do pré-sal na bacia de Santos.

  26. Energia potencial em um ponto P do campo gravitacional terrestre Um ponto P(r) possui energia potencial gravitacional (similar a Ep=mgh): m1 massa da Terra; m2 é a massa de P. g P EP = m2 g r ____ ____ r r m1 m2 m1 m2 EP=-G EP=-G r² r Campo gravitacional terrestre

  27. Potencial gravitacional terrestre V Linha equipotencial V é independente da massa m2. V = EP/m2 m1 é a massa da Terra; r = R (raio da Terra) + h (altura e.r.a. uma superfície). g ____ m1 V=-G r

  28. Geopotencial e Esferopotencial Seja W o geopotencial, i.e., o potencial de uma superfície (fechada, contínua) determinada por um modelo físico-matemático a partir de observações na SFT; Seja U o esferopotencial, i.e., o potencial calculado para um dado elipsoide (com o GM da Terra); Calcula-se o potencial perturbador T: T = W – U A diferença dos campos de gravidade produzido pelo geopotencial e pelo elipsoide pode ser interpretada como um parâmetro proporcional às diferenças de massa existente entre o geoide e o elipsoide.

  29. Geoide O geopotencialW é determinado a partir de observações de g na SFT, cuja forma é irregular (variações de altitude, descontinuidades) e isto inviabiliza o cálculo de W de modo contínuo. Adota-se então a superfície do NMM em repouso e prolongada arbitrariamente sob os continentes (superfície fechada e contínua) e sobre ela determina-se W: esta superfície é o geoide. O potencial perturbador T = W – U será dado pela diferença entre o geopotencialW do geoide e o esferopotencialU do elipsoide.

  30. Potencial perturbador T e ondulação geoidal N A partir de uma simplificação, a equação de BrunsT = N∙γ relaciona a ondulação geoidal (N) e a aceleração da gravidade no elipsoide γ. São conhecidos o formato do elipsoide e a massa a ele atribuída, daí a aceleração da gravidade no elipsoide γ é um valor modelado: γ = (GM/r2) + p∙ω2 Calcula-se o potencial perturbador T, e a ondulação geoidal (N=T/γ).

  31. Método de Stokes – Cálculo de T A integral de Stokes é usada para calcular o potencial perturbador T: S(ψ) é a função de Stokes e dσ representa a área de elemento de superfície da Terra.

  32. A integral de Stokes requer a integração por toda a superfície terrestre; Então é necessário calcular a anomalia da gravidade Δg por toda a superfície. Uma aproximação do mundo é realizada por uma grade regular, na qual estima-se Δg para cada célula (templatemethod).

  33. Ondulação geoidal N e altitude ortométrica H Conhecido T em cada célula, calcula-se N para cada célula: N=T/γ ; com N obtém-se a altitude ortométrica do ponto P: H = h – N.

  34. As regiões com topografia acentuada apresentam valores menores de anomalia da gravidade. As grandes depressões da crosta oceânica apresentam anomalia da gravidade positiva.

  35. CORREÇÕES GRAVIMÉTRICAS

  36. Gravímetros Instrumentos para determinar o valor da aceleração da gravidade em um ponto. Princípio de funcionamento F = m ∙ a = m ∙ (v/t) v = F∙t/m = (GMm/r2) ∙ (t/m) = (GM/r2) ∙ t Δv = (GM/r2)∙Δt g = ∫tΔv = ∫t(GM/r2) ∙dt

  37. Gravímetros • A unidade de medida utilizada para a aceleração da gravidade é o Gal em homenagem a Galileu Galilei • 1 Gal = 1 cm/s², 1 mGal= 0,001 Gal, 1 µGal = 10-6 Gal • Gravímetrosabsolutos e gravímetrosrelativos

  38. O tipo mais comum de gravímetro relativo utilizado em Geofísica é baseado na medição da deformação de uma mola que sustenta uma massa pequena. • Quanto maior a aceleração da gravidade, mais a mola vai se deformar. • Normalmente o sistema é termostatizado, para que a variação da temperatura não influencie a precisão das medições

  39. Métodos (gravímetros) absolutos:pêndulos e queda-livre • Gravímetros com relógios de alta precisão e dispositivos laser para a marcação dos movimentos regulares descritos por uma massa fixa (dada) • Pêndulos • Medem o tempo de oscilação (T) de uma massa (dada) presa à extremidade de um haste (l) • Queda livre • Mede-se o tempo de ascensão (Ta) e queda livre (Tq) de uma massa (dada) que percorre verticalmente uma distância (dada)

  40. Métodos (gravímetros) absolutos:pêndulos • Pêndulos: g = π2∙l/T2 • 1898-1904, Helmert e equipe, Potsdam, Alemanha; 5 pêndulos e 192 determinações: • gP= 981.274 ± 3 mgal • 1935-1938 (Teddington, Inglaterra): g=gP+13 mgal • 1936 (Washington, EUA): g = gP + 17 mgal • ( tabela )

  41. Potsdam é a ref inicial p/ determ absoluta gHelmert e equipe os primeirosTodos os outros g deram abaixo

  42. Gravímetro absoluto: queda-livre Mede-se o período T de ascensão e queda de uma massa (dada) no vácuo: dh = v·dt a = g = v/t h = v0·t + (g·t2)/2 g = 2(h-v0·t)/t2 (v0= 0 ) g = 2h/t2 F = m·a P = m·g g = v/t v = h/t g = h/t2g ± εg = (h ± εh) / (t ± εt)2

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