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A África como um estado de selvageria, incapaz de produzir cultura e história.

REFLEXÃO DA HISTORIOGRAFIA DA AFRICA NO ENTENDIMENTO DOS CONTOS E LENDAS DA CRIAÇÃO NA CULTURA AFRICANA. Analise equivocada da África que recebeu de estudiosos ocidentais. Associado ao racionalismo, método que surge no séc. de XVI até o séc. XIX.

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A África como um estado de selvageria, incapaz de produzir cultura e história.

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Presentation Transcript


  1. REFLEXÃO DA HISTORIOGRAFIA DA AFRICA NO ENTENDIMENTO DOS CONTOS E LENDAS DA CRIAÇÃO NA CULTURA AFRICANA

  2. Analise equivocada da África que recebeu de estudiosos ocidentais. Associado ao racionalismo, método que surge no séc. de XVI até o séc. XIX.

  3. Os pensadores do séc. XIX, embasados no racionalismo, vêem os africanos como “seres” sem cultura e incapazes de produzir história.

  4. Leila Hernandez no livro África na Sala de Aula, mostra três pontos da literatura que negam a existência da história daAfrica, são eles:

  5. Africano como sujeito sem “vontade racional. A distinção entre europeus e africanos, e os africanos entre si. A África como um estado de selvageria, incapaz de produzir cultura e história.

  6. Esses pensadores ditos “bem-dotados”, se vêem no direito de formular uma noção de mundo, legitimados no cientificismo.

  7. Dando origem a uma “ciência”, chamada de racismo ou racialismo, que prevê a superioridade através das diferenças biológicas.

  8. Os racialistas vão “usar” a áfrica como um laboratório para suas teorias, e mostrar a “barbárie” dos povos africanos:

  9. Qual foi o motivo para que os europeus negassem a história no continente Africano?

  10. A história ocidental baseada em fontes escritas não concebe que povos sem escrita tenham história. Os povos sem escrita são majoritários na África, onde a tradição oral é a fonte primordial.

  11. A Tradição oral tem dois tipos de portadores, como cita Leila Hernandez, que são os tradicionalistase os griôs.

  12. Os tradicionalistas “elite” de guardiões da palavra, tem ligação com o divino e suas revelações são fidedignas. Portadores da gênese do cosmo, e da criação.

  13. Griôs, livres da rigidez tradicional. Usando a dança e coreografias e música, esses narradores contam os grandes feitos dos heróis, a origem do mundo , etc.

  14. Meados do séc. XX, a historiografia da África foram tratadas de forma crítica, questionando toda a literatura sobre África. Fontes africanas: Na tradição oral, passada pelos Griôs e Tradicionalistas. Em crônicas islâmicas no séc. XVIII. •Pela Arqueologia através dos objetos-testemunho. •Manuscritos europeus do século XV ao início do XX.

  15. Através das produções de historiadores africanos podemos ver uma história da África sem os preconceitos europeus.

  16. História da África, sem estudo aprofundado.

  17. LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003 Inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

  18. CONSTRUINDO PONTES NO ESTUDO DAS ORIGENS NA PERSPECTIVA MITOLOGICA Mitologia: • Estudo e interpretação do mito de uma determinada cultura. Mito: • Narrativafabulosa, referente a deuses que encarnam as forças da natureza.

  19. O Mito Narrativo; Pedagógico; Julgamento sobre a origem do Homem e do Mundo.

  20. Fontes do conhecimento humano O Mito; A Religião A Ciência. Ciência e religião não explicam os mitos;

  21. Mito X Filosofia Mito • Narra o passado; • Origem através de genealogias; • Não se importa com contradições. Filosofia • Explica como e porque, no passado, presente e no futuro; • Explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais;

  22. O Mito hoje Desejos inconscientes os quais a razão não pode preencher adequadamente; Herança do passado. • Heróis de histórias em quadrinhos; • Encarnação de personagens; • Rituais de passagem.

  23. Religião ... Apresenta respostas que outros conhecimentos não dão. (Mitológico, filosófico, empírico e o científico)

  24. A criação do mito contribui para satisfazer a necessidade espiritual de sobrevivência das civilizações.

  25. Criação por um ser supremo Os estudiosos do séc. XIX pensavam que o tema da criação por um ser supremo era inerente de uma cultura avançado. Pesquisas, observaram essa crença entre povos primitivos da África, América, Austrália e outras partes.

  26. Todos esses mitos, porém, possuem características comuns: (1) Criação por um ser supremo; (2) o ser supremo é onisciente e todo-poderoso; (3) o ato de criação é consciente, deliberado, planejado;

  27. (3) Criação por uma matéria primordial. (4) a divindade desaparece até que se produza algum acontecimento catastrófico; e (5) a criação é um paraíso que se desfaz por causa de um pecado.

  28. Reginaldo Prandi, sociólogo da USP, pesquisou sobre os orixás no seu livro, Mitologia dos Orixás.

  29. O livro apresenta 301 mitos sobre Nanã, Xango, Oxalá, Oxumare, Ogum, e mais. Descrevendo mitos, sobre a criação do homem: Nanã fornece a lama para a modelagem do homem

  30. Dizem que Olorum encarregou Oxaláde fazer o mundo e modelar o ser humano,o orixá tentou vários caminhos.

  31. Tentou fazer o homem de ar.Não deu certo, se desvaneceu.

  32. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura.

  33. De pedra a tentativa foi pior.

  34. Fez de fogo e o homem se consumiu

  35. Tentou azeite, água e até vinho-de-palma, e nada.

  36. NanãBurucu veio em seu Socorro.Apontou para o fundo do lago onde retirou uma porção da lama para Oxalá,o barro do fundo da lagoa onde Morava,que é Nanã.

  37. Oxalá criou o homem, o modelou no barro.Com o sopro de Olorum ele caminhou.Com a ajuda dos orixás povoou a Terra

  38. Mas tem um dia que o homem morree seu corpo tem que retornar à terra,voltar a natureza de NanãBurucu.Nanã , quer de volta tudo o que é seu.

  39. A Origem e a concepção do Mundo: Aiyé e Órun - cultura afro-brasileira . Na mitologia afro-brasileira encontramos que outrora o órun e oáiyé não estavam separados. Houve uma falta grave, a separação em decorrência desta falta

  40. Em seguida criou-se o Sánmo, o céu atmosfera, a conseqüência da separação do órun. Olórun, enraivecido, soprou o seu òfurufá, ar divino que, transformando-se em atmosfera constituiu o sánmo ou céu.

  41. A cabaça formada por duas metades unidas, dos “terreiros” do candomblé representa o órun e o àiyé – a representação do universo, da UNIDADE entre o órun e o àiyé: o TODO.

  42. Criação da Terra e do Primeiro Ser Humano “Nada existia além do ar. Olórum era uma massa infinita de ar, quando começou a mover-se , a respirar, uma parte do ar transformou-se em massa de água originando Órinsànlá.

  43. O ar e as águas moveram-se e uma parte transformou-se em lama, barro. Desse barro originou-se uma bolha , primeira matéria dotada de forma, avermelhado e lamacento.

  44. Òlorúm admirou esta forma e SOPROU sobre ela, o seu hálito e dando-lhe vida.Nasceu, Òlorúm, Êsu (Exu) o mensageiro, o proto-Exú, Êsu-Yangi, o símbolo do elemento procriado.

  45. Exu é o resultado do hálito divino, o elemento-origem da vida. Exú, como o primeiro ser criado é o portador do Axé a energia dinâmica.

  46. Apresentamos tradições (Mitos) semelhantes ao relato bíblico das muitas encontradas na África. Nos resta aceitar a hipótese de que esses mitos procedem igualmente de uma mesma raiz histórica, a saber a TRADIÇÃO ADÂMICA

  47. Todos narram à sua maneira, um fato que realmente aconteceu e ficou marcado.por muitas gerações, na memória dos povos

  48. A distorção, foi se tornando mais acentuada a medida que os descendentes de Adão mergulhavam no politeísmo , perdendo de vista o aspecto monoteísta de Deus que vinha desde o Éden.

  49. Prof. Matusalém Alves

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