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Espiritualidade do Catequista

Espiritualidade do Catequista. Guimarães 27 de Outubro de 2007. Espiritualidade e Religião. Maria Zambrano: o homem é um ser carencial, que tem sempre de resolver necessidades, de vária ordem, tendendo para uma plenitude.

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Espiritualidade do Catequista

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Presentation Transcript


  1. Espiritualidade do Catequista Guimarães 27 de Outubro de 2007

  2. Espiritualidade e Religião

  3. Maria Zambrano: o homem é um ser carencial, que tem sempre de resolver necessidades, de vária ordem, tendendo para uma plenitude. (Cf Maria ZAMBRANO, A metáfora do coração e outros escritos, Assírio & Alvim, Lisboa 1993)

  4. Pirâmide das Necessidades - Maslow

  5. Pirâmide das Necessidades - Maslow

  6. Carencial, mas não só… • O ser humano é um ser carencial, mas isto não o descreve totalmente, porque além de carente é capaz de, através do seu “engenho e arte”, resolver um quadro de necessidades, ainda que de modo provisório ou não…

  7. Necessidades espirituais e resposta cultural • As necessidades de ordem espiritual emergem da interioridade da pessoa, embora se articulem em cada contexto de acordo coma cultura e as tradições do lugar onde a pessoa se encontra.

  8. Necessidades espirituais e resposta cultural • A dimensão espiritual do ser humano é a que lhe permite ver para além de si mesmo, é a capacidade de transcendência, de ter esperança, de abertura ao futuro e consciência da própria finitude.

  9. Necessidades espirituais e resposta cultural • A espiritualidade não se pode considerar uma necessidade artificial, pois encontra-se em todas as culturas, embora tenha expressões diferentes em cada uma delas.

  10. Espiritualidade e Religião • Religião – Capacidade de perceber, organizar e expressar as questões espirituais em torno de um princípio organizador coerente, normalmente chamado deus – com um corpo doutrinal concreto. • Se todo o ser humano tem espiritualidade, pode não ter religião reconhecida.

  11. Espiritualidade e Religião • As culturas sempre procuraram dar resposta a esta necessidade. • Enquadram-se aqui as religiões pagãs, o modo como se expressam as reveladas e as naturalistas • Mesmo as culturas laicas, fenómeno modernistas, têm uma «religião invisível»(Peter Berger)

  12. Espiritualidade • Os conteúdos da vida espiritual referem-se: • Ao sentido da vida • Aos valores • Às crenças

  13. Religião • Os conteúdos da vida religiosa integram ainda: • Exigência da fé em Deus • Comunidade de referência • Descentrar da pessoa. O centro é Deus • Simbólica: • Oração • Rito

  14. Um catequista ao Serviço da Iniciação Cristã Para que haja iniciação cristã é preciso um iniciador, chamado catequista, que é a alma da catequese. Aquele que é “chamado a ‘ensinar Cristo’ deve, portanto, antes de mais nada, procurar ‘esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo’.

  15. Um catequista ao Serviço da Iniciação Cristã Tem de ‘aceitar perder tudo (...) para ganhar a Cristo e encontrar-se n’Ele’ e ‘conhecê-Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os sofrimentos, conformar-se com Ele na morte, na esperança de chegar a ressuscitar dos mortos”(CCE 428).

  16. Chamado por Deus, na Comunidade, a segui-Lo O catequista é alguém chamado por Deus, vocacionado; que acredita no Senhor, com uma fé profunda; e consciente do seu ser Igreja, com uma clara identidade eclesial.

  17. Com uma fé profunda Porque é chamado a ser educador da fé, o catequista deve possuir, antes de mais, uma profunda vida de fé Clara identidade eclesial A clara identidade eclesial provém de uma clara adesão a Jesus Cristo e do seguimento do Senhor. Chamado por Deus

  18. O catequista existe para…para transmitir a Fé

  19. Enviado pela Comunidade • O catequista realiza a sua missão no âmbito da Comunidade e por mandato desta, pois a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã. • a “catequese tem sido sempre e continuará a ser uma obra pela qual toda a Igreja se deve sentir e mostrar responsável” (CT16). Além do mais a comunidade cristã, a Igreja, é origem e meta da catequese, além de conteúdo de fé.

  20. Com Preocupação missionária • A situação que nos toca viver, com a situação adversa à fé, pede que a Igreja exerça duas acções simultâneas no campo catequético: a acção missionária e a catequese de iniciação

  21. Ao serviço da Palavra, como testemunha • O catequista desempenha um ministério que é o serviço da Palavra. Deve guiar o itinerário de conversão daqueles que, tendo descoberto Jesus Cristo, querem continuar a descobrir a graça da fé, até alcançar a plenitude da vida cristã. • Para conseguir este objectivo, deve, cada catequista, para além de ter percorrido o itinerário de iniciação cristã, estar imbuído da experiência mística proveniente do contacto assíduo e orante com a Palavra de Deus

  22. Para fazer discípulos, numa Igreja sempre renovada • A finalidade da acção do catequista consiste em acompanhar o catequizando ou catecúmeno num processo de conversão, em ordem a favorecer uma profissão de fé viva, explícita e actuante; ou seja, fazer discípulos de Jesus Cristo. • Os catequistas prestam um serviço eclesial ao serem agentes de transmissão da fé e, por consequência, edificadores da Igreja, onde está presente o Mistério de Deus

  23. Espiritualidade Teologal A espiritualidade do catequista deve ter também como fundamento o desenvolvimento da vida teologal, percebida e configurada a partir da missão de catequizar. É que o apostolado “exercita-se na fé, na esperança e na caridade, virtudes que o Espírito Santo derrama no coração de todos os membros da Igreja”(AA 3).

  24. Espiritualidade Teologal As virtudes humanas, as qualidades de cada pessoa, radicam nas virtudes teologais, que adaptam as faculdades do ser humano à participação na natureza divina.

  25. Espiritualidade Teologal De facto, “as virtudes teologais referem-se directamente a Deus e dispõem os cristãos para viverem em relação com a Santíssima Trindade. Têm Deus Uno e Trino por origem, motivo e objecto”(CCE 1812).

  26. Acredita, por isso anuncia A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou, e que a Igreja transmite(Cf CCE 1814).

  27. Acredita, por isso anuncia A fé do catequista é alimentada quotidianamente com o Evangelho, uma vez que a sua missão consiste em transmitir os aspectos fundamentais do Mistério cristão, tal como a Igreja o apresenta e é comum a todo o cristianismo(GCM 15).

  28. Dá razões da sua esperança A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos Céus e a vida eterna como nossa felicidade, por isso pomos toda a nossa confiança nas promessas de Cristo, apoiados não nas forças humanas, mas na acção do Espírito Santo(Cf CCE 1817).

  29. Conhece o Senhor, acredita no Amor A caridade é a virtude teologal que torna o cristão capaz de amar a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus(Cf CCE 1822). A caridade do catequista orienta-se para Deus, dando-O a conhecer aos irmãos.

  30. A Alegria de anunciar a Boa Nova A alegria e o gozo do anúncio da Palavra e do Evangelho de Jesus Cristo são características próprias da espiritualidade do catequista. É precisamente a alegria do catequista, como gozosa participação na vida do Espírito, a demonstração mais evidente de que a Boa Nova que anuncia encheu o seu coração.

  31. Trabalho de grupo • O que é espiritualidade? • Como promovo a minha espiritualidade? • Dificuldades? • Sucessos?

  32. Espiritualidade do Catequista Guimarães 27 de Outubro de 2007

  33. Qualidades a potenciar • Praticam e estimulam o auto-conhecimento profundo; • São levadas por valores. São idealistas; • Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade; • São holísticas (capacidade de ver a relação entre coisas diversas); • Celebram a diversidade;

  34. Qualidades a potenciar • Têm independência (capacidade de lutar contra as convenções); • Perguntam sempre “porquê”? • Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo; • Têm espontaneidade; • Têm compaixão. Zohar, Danah e Ian Marshall, Inteligência Espiritual, ed. Sinais de Fogo, Lisboa 2005.

  35. Espiritualidade do Catequista Guimarães 27 de Outubro de 2007

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