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A Revolu??o cient?fica: contexto. Ascens?o social da burguesia ? valoriza??o social dos artes?osDesenvolvimento do Capitalismo mercantil como principal modo de produ??oReforma Protestante (Lutero, Calvino, ~ 1517 - 1555) valoriza??o do trabalhoSagradas Escrituras s?o a ?nica fonte do saber (reje
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1. A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
2. A Revolução científica: contexto Ascensão social da burguesia ? valorização social dos artesãos
Desenvolvimento do Capitalismo mercantil como principal modo de produção
Reforma Protestante (Lutero, Calvino, ~ 1517 - 1555)
valorização do trabalho
Sagradas Escrituras são a única fonte do saber (rejeição à tradição da Igreja)
a Natureza espelha o Plano do Criador
3. A Revolução científica: contexto Contra-reforma Católica (Tribunais da Inquisição; Jesuítas e Dominicanos)
Combate ao Animismo (= Paganismo) e Antropomorfismo (= simpatias)
Legitimidade de investigação do Plano de Deus
Separação progressiva entre Homem e Mundo natural
4. A Revolução científica “todo o conhecimento e, especialmente, o da Filosofia Natural tende grandemente para o enaltecimento da glória de Deus no seu poder, providência e benefícios, aparentes e gravados nas suas obras, as quais, sem esse conhecimento, só serão contempladas através de um véu”. (Francis Bacon)
5. A Revolução científica: características EXPERIÊNCIA supera a RAZÃO (a razão subordina-se à experiência) (experimentalismo)
“Matematização” da natureza = atitude realista substitui atitude instrumentalista no uso das Matemáticas (p/ Copérnico, a Terra deveria mover-se porque a Matemática o exige; ensino ministrado pelos jesuítas valorizava grandemente a Matemática (ensinavam-na nos últimos anos, em paralelo à Física e à Metafísica)
6. A Revolução científica: características Influência importante da tradição da magia natural (= manipulação de propriedades/ poderes ocultos naturais dos objetos) ? casamento da filosofia natural e magia natural em nossa moderna visão científica do mundo.
Filosofia mecânica e o Mecanicismo: primazia dos conceitos de forma, tamanho, quantidade e movimento (mensuráveis) sobre conceitos qualitativos (odor, sabor, finalidade, etc.).
7. A Revolução científica: características
8. Galileu Galilei (1564 - 1642) Nasceu em Pisa, filho de um compositor e musicólogo;
estudos básicos com os jesuítas; estudou Medicina (sem entusiasmo) na Universidade de Pisa (não obteve o diploma); passa a dedicar-se mais intensamente à Matemática, Mecânica e Hidrostática;
1588 ocupa a cadeira de Matemática na Univ. de Pisa (35 anos); estudos s/ plano inclinado, atrito, queda livre;
9. Galileu Galilei (1564 - 1642) 1591 consegue uma cadeira de Filosofia Natural na Univ. de Pádua (ambiente acadêmico aberto - universidade estatal); faz pesquisas sobre balística (projéteis) e monta uma oficina de instrumentos científicos em sua casa; constrói um telescópio a partir de informações de terceiros (1609);
1610 publica Siderius Nuncius, relatando observações astronômicas feitas através do telescópio.
10. Galileu Galilei (1564 - 1642) Em 1610 muda-se para Florença (filósofo e matemático do grão-duque da Toscana, Cosimo de Medici); ambiente onde a Igreja exercia poderosa influência; sermões (de dominicanos) condenam os “matemáticos” e o copernicanismo; Galileu é advertido;
em 1623 publica O ensaiador, livro sarcástico dedicado ao novo Papa, atacando um livro sobre os cometas (escrito por um jesuíta);
11. Galileu Galilei (1564 - 1642) Galileu consegue permissão para escrever sobre o sistema ptolomaico e o copernicano, o que resulta no Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo, publicado em 1632;
processo de Galileu em 1633: retratação, prisão domiciliar;
1638 publica (Leiden) os Discursos referentes a duas novas ciências ...
12. Francis Bacon (1561 - 1626) Nascido na Inglaterra, exerceu importante papel junto ao governo.
fortíssimo crítico de Aristóteles, aprecia obras de filósofos gregos pré-socráticos (metáfora com “tesouros” e “madeira” num naufrágio).
em 1620 publica Novum Organum, em que lança as bases de uma nova História Natural [ “formigas” (exclusivamente empíricos), “aranhas” (dogmáticos) e “abelhas” (verdadeiros filósofos naturais)].
ênfase no indutivismo, utilitarismo e empirismo.
13. Francis Bacon (1561 - 1626)
New Atlantis (1627): Casa de Salomão = Royal Society
a indução leva a novos conhecimentos, mediante:
coleção sistemática de informações s/ um fenômeno;
eliminação de possibilidades não relacionadas ao fenômeno;
inferências (indutivas e dedutivas);
objetivo final era o domínio completo da natureza pela descoberta de seus princípios e leis.
14. René Descartes (1596 - 1650)
Nascido na França, filho de advogado, fez os estudos básicos numa escola jesuíta e diplomou-se em Direito na Universidade de Poitiers;
na Guerra dos 30 anos (1618 -1648) envolveu-se em negócios militares, mas em 1628 demitiu-se de seu posto e mudou-se para os Países Baixos, onde permaneceu 21 anos formulando um novo esquema geral de conhecimentos e escrevendo suas obras;
15. René Descartes (1596 - 1650)
em 1637 publica O Discurso do Método ;
em 1644 publica Princípios de Filosofia: o Universo deve ser infinito; a matéria é divisível; rejeita o vácuo; Deus sempre conserva a mesma quantidade de matéria e de movimento (e se nenhuma força agir sobre ele, um corpo se moverá sempre na mesma direção, com a mesma velocidade, indefinidamente);
em 1649 muda-se para a Suécia a convite da Rainha Cristina, e morre em 1650 de pneumonia.
16. Outros cientistas importantes Johanes Kepler (1571 - 1630): órbitas elípticas (1609) e leis dos movimentos planetários
William Harvey (1578 - 1657): circulação do sangue (discípulos de Vessalius em Pádua)
William Gilbert (1540 - 1603): bússolas e magnetismo terrestre (alma magnética)