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A REVOLUÇÃO ANTIINDUSTRIAL DA INTERNET

A REVOLUÇÃO ANTIINDUSTRIAL DA INTERNET. BERNARDO KUCINSKI. ÉTICA NO JORNALISMO DECOM – CCHLA – UFRN NATAL 2011. MUITO ALÉM DAS COMUNICAÇÕES. Internet como espaço paradoxal: individualismo e libertários Contra-revolução industrial: autonomia da intelectualidade

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A REVOLUÇÃO ANTIINDUSTRIAL DA INTERNET

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Presentation Transcript


  1. A REVOLUÇÃO ANTIINDUSTRIAL DA INTERNET BERNARDO KUCINSKI ÉTICA NO JORNALISMO DECOM – CCHLA – UFRN NATAL 2011

  2. MUITO ALÉM DAS COMUNICAÇÕES • Internet como espaço paradoxal: individualismo e libertários • Contra-revolução industrial: autonomia da intelectualidade • “Dizer que a internet e o computador criaram uma nova forma de exclusão, a “exclusão digital”, é como dizer que, ao inventar a impressão com tipos móveis, Gutenberg criou o analfabeto”. • A quantidade de informações que podem ser processadas é quase sem limites: sociedade da informação (Pierre Léxy) ou sociedade da comunicação (Manuel Castells).

  3. FUNCIONALIDADE MÚLTIPLA DA INTERNET • Transmissão de dados • Mídia: a mais nova depois da TV • Ferramenta de trabalho: facilita a aquisição informações • Memória: arquivos digitalizados • Outras funcionalidades acessórias: campo político, por exemplo.

  4. MEIO REVOLUCIONÁRIO DE TRANSMISSÃO • Conceitos de tempo e espaço: o tempo real • Uma nova agência de notícias: inclui ONGs, moviementos, intelectuais, etc. • Não há limite de quantidade de informação transmitida • Variedade acessível a (quase) todos

  5. FERRAMENTA DE TRABALHO E MEMÓRIA DE UMA NOVA ERA • Gigantesca biblioteca virtual • “À medida que o conceito de direito autoral se romper ainda mais e todo novo for disponibilizado na www, o que é inevitável, as bibliotecas convencionais serão apenas os depósitos de referência de novos livros e de acervos impossíveis de ser digitalizados”.

  6. A INTERNET COMO MÍDIA E ESPAÇO DE SOCIALIZAÇÃO • Na rede da internet há espaço pra o diálogo entre pessoas que nunca se conheceriam, promovendo então um novo tipo de socialização de grande alcance • Recuperando o antigo papel como “organizadora do movimento operário” a internet tem tido papel decisivo na articulação das ONGs e dos movimentos sociais. Na era da globalização a internet se tornou a organizadora de uma cidadania mundial

  7. A INTERNET COMO MÍDIA E ESPAÇO DE SOCIALIZAÇÃO • A internet se apresenta de várias formas: • Blogs pessoais, sites e portais, amplos espaços com um grande número de informações; • Boletins, pequenos jornais; • Newsletters, boletim de forma exclusivamente eletrônica; • Jornais e revistasonline, versões às vezes resumidas ou seletivas de publicações que já existem em forma impressa; • E-mails, uma modalidade de correio ou comunicação interpessoal;

  8. JORNALISMO ONLINE • Não se distingue do serviço tradicional de agências de notícias sob o aspecto da atualidade da informação, mas definiu-se um novo ritmo de abastecimento de notícias, no qual os fatos vão sendo narrados continuamente, em textos curtos e pouco acabados, à medida que vão acontecendo. • Funciona como uma agência de notícias provisória, que pauta os outros meios de comunicação, do mesmo modo que funciona como leitura final para os usuários da internet; • Apesar de já atrair pouco mais de 3% da receita publicitária mundial as tentativas de criação de superportais da internet e superprovedoresfracassaram, o problema central é a quase total gratuidade do acesso fazendo que a publicidade seja sua principal fonte de renda. Ainda não está claro o lugar que nova mídia internet ocupara no conjunto dos meios de comunicação.

  9. UMA NOVA LINGUAGEM E UMA NOVA MANEIRA DE ORGANIZAR • As várias formas de mídia da internet têm em comum os textos curtos para uma leitura rápida, mas permitem igualmente a leitura comparativa e o acesso a textos grandes. • Somente na internet é possível ler imediatamente o que jornais de qualquer parte do mundo estão escrevendo sobre determinado assunto.

  10. UMA NOVA LINGUAGEM E UMA NOVA MANEIRA DE ORGANIZAR • Novas formas de narrativas: hipertextos, no qual predominam os núcleos de enunciados que se vinculam a outros núcleos, localizados em outros textos, que podem ser acessados por meio de links. • A internet viabilizou o exercício da democracia direta, por ser uma mídia muito adequada à comunicação interna em grandes organizações, à comunicação entre profissionais e a pratica da cidadania digital, pela qual o cidadão cumpre suas obrigações ou exerce seus direitos por intermédio da internet, acessando portais de autoridades e serviços públicos, antes fechados em sistemas burocráticos.

  11. A ESSÊNCIA LIBERTÁRIA DA NOVA REVOLUÇÃO COMUNICATIVA • CARACTERÍSTICAS DA ATUAL REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA • Barateia a produção • Devolve ao trabalhador intelectual sua autonomia como produtor • Fragmenta o espaço midiático

  12. A ESSÊNCIA LIBERTÁRIA DA NOVA REVOLUÇÃO COMUNICATIVA COMUNICAÇÃO LIBERTÁRIA Internet - Autonomia do indivíduo - Terceirização do jornalismo - Comunicação Libertária

  13. CONCENTRAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO • NOVA ETAPA DE CONCENTRAÇÃO DE COMUNICAÇÃO • O produtor intelectual ganha condições de autonomia e relação ao capital • Formação de grandes conglomerados cruzados de comunicação • Força condutora: microeletrônica e digitalização

  14. OS PROBLEMAS ÉTICOS DA INTERNET E A FALÁCIA DA EXCLUSÃO DIGITAL • NOVOS DILEMAS TRAZIDOS PELA INTERNET NO CAMPO DA ÉTICA • Derrubou a demarcação entre comunicação pessoal e comunicação coletiva • Derrubou a demarcação entre meio de informação e mercado • Derrubou a demarcação entre as várias linguagens da comunicação • Destruiu a prática do direito autoral e aprofundou o fosso entre ricos e pobres através da exclusão digital.

  15. O ROMPIMENTO DA DEMARCAÇÃO ENTRE OS ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADO • Espaçospúblicos e privados • Habermas - Apropriação do público pelo privado • Etiqueta do correioeletrônico • Comunicaçãopessoal - Comunicação social • Masquemgarantequeserãoobedecidos, se é tãofácilretransmitir?

  16. O ROMPIMENTO DA DEMARCAÇÃO ENTRE OS ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADO • “A internet criou um novo espaço de comunicaçãoque é aomesmo tempo pessoal e público.”

  17. O ROMPIMENTO DO CONCEITO DE DIREITO AUTORAL • A internet tornadifícil a sobrevivência do direitoautoral • Novoshábitosgeramnovosvalores • Processo de modificaçãoda moral e dos códigos de ética

  18. UMA ÉTICA DO PLÁGIO? • Camuflandoatravés de pequenasmodificações • Fraudeintelectual • Sites dedicados à venda de pesquisas e trabalhosescolares

  19. UMA ÉTICA DO PLÁGIO? • Costumes criamvalores • Quetipo de valoresestecriará? Quetipo de ética? • Redefiniçãodapesquisaacadêmica

  20. A PRODUÇÃO APÓCRIFA E O FALSEAMENTO DOS FATOS • Boatos e fofocas • A mensagemnãoprecisa ser certificada • Leis de imprensa – sóparaosmeiosconvencionais • Os costumes sãodeterminantes dos valoreséticos “A lei de imprensa tem sidoaplicadaapenasemalgunscasos, emque a informaçãofalsa, difamatóriaoucaluniosafoidissimadapor um veículo de comunicaçãoeletrônicadevidamenteregistrado, no casouma newsletter.”

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