1 / 35

TURISMO E MEIO AMBIENTE Jair Putzke

TURISMO E MEIO AMBIENTE Jair Putzke. O sentido maior do turismo é a prestação de serviços, satisfazer o desejo das pessoas de viajar e vivenciar novas experiências nos mais diferentes locais.  Ninguém deve deixar de fazer por só poder fazer muito pouco! _. TURISMO E MEIO AMBIENTE.

sarai
Download Presentation

TURISMO E MEIO AMBIENTE Jair Putzke

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TURISMO E MEIO AMBIENTE Jair Putzke O sentido maior do turismo é a prestação de serviços, satisfazer o desejo das pessoas de viajar e vivenciar novas experiências nos mais diferentes locais.  Ninguém deve deixar de fazer por só poder fazer muito pouco! _

  2. TURISMO E MEIO AMBIENTE O turismo é uma atividade econômica que traz possibilidades e alternativas de crescimento nacional, regional e local. Comenta-se que o litoral, as praias estão passíveis de saturação, em virtude de historicamente serem pontos turísticos. Daí determinados turistas buscarem novos ambientes que preservem a cultura regional e possibilitem maior contato com as belezas naturais e com a própria comunidade local (Guimarães e Fraga, 2004).

  3. O turismo responde hoje por cerca de 11% do produto interno bruto - PIB - mundial. Na Jamaica, de belas praias e paisagens, o turismo responde por 30% do PIB. No Brasil, segundo a Embratur (2005) o turismo representa 8% do Produto Interno Bruto e com isso, envolve 6% da População Economicamente Ativa.

  4. Primeiramente, quando uma pessoa chega a um destino turístico, o impacto do contato desse viajante (visitante) com o local se dá pelo uso dos sentidos, notadamente em prol de analisar a aparência da região, ou seja, o viajante num primeiro instante estabelece uma relação totalmente superficial com o lugar, com as pessoas, com o meio ambiente de um modo geral.

  5. Assim sendo, passado esse primeiro contato, o viajante começará a procurar saciar as expectativas que pode ser os que o levaram a realizar aquela viagem, que na era pós-moderna caracterizada principalmente pela busca de um caráter existencial das viagens, buscando um aprendizado constante, auto-conhecimento, conhecimento de si próprio e dos outros, fuga da vida cotidiana, enfim, uma gama de desejos que se pretendem realizar.

  6. Diretivas:- incentivar e trabalhar o turismo; - conquistar o turista e torná-lo pleno e satisfeito em todas as suas necessidades e direitos; - trabalhar o meio ambiente de forma a preservá-lo e recuperá-lo.

  7. “Ecoturismo é a visita responsável a áreas naturais visando preservar o meio ambiente e o bem estar das populações locais" (Lindberg e Hawkins, 1996).

  8. O ecoturismo surgiu como um meio de alcançar o desenvolvimento sustentável das regiões que ainda hoje apresentam importantes conjuntos naturais de grande valor ecológico e paisagístico e como estratégia de conservação de culturas tradicionais. .

  9. O ecoturismo visa possibilitar a inserção destas ditas regiões que, em regra, foram afastadas do desenvolvimento regional.

  10. Estas populações residentes possuem um forte vínculo com a Natureza (o suporte principal de sua caracterização cultural). - Daí a preocupação, na definição de ecoturismo, de promover o bem-estar destas populações. - Por "bem-estar" compreende-se sua integração ao processo de desenvolvimento econômico sem corromper suas características culturais mais profundas. - Se estes povos ainda vivem tendo a Natureza como suporte para a manutenção de suas culturas, possivelmente são os únicos a realmente conhecer as formas de sustentabilidade específica daqueles ambientes.

  11. Entrar em contato com milhares de outros seres vivos é algo exótico para o ser humano. Sem dúvida é um momento particular da sua existência, uma vez que poucas pessoas da sociedade vivem imersas em um ambiente de rica biodiversidade. A conotação de exótico vem do desconhecimento daqueles elementos todos.

  12. caminhar por espaços selvagens traz a oportunidade de enfrentar dificuldades, de superar limitações, como os de ter que dar grandes saltos, caminhar por espaços estreitos ou à beira de desfiladeiros, esperar uma cobra abrir o caminho, atravessar rios, dentre outros. Nesses enfrentamentos, o ser humano deixa-se levar a conhecer melhor a si mesmo. Pode aproveitar para conhecer melhor seus corpos e suas emoções. Na maioria das vezes, as reações no campo são muito diferentes daquelas que se imagina antes de enfrentar certas situações.

  13. Estabelece-se também novas relações sociais, pois muitas vezes é preciso ajudar o outro e ser ajudado por ele. As experiências do companheirismo e da solidariedade podem ser praticadas, sedimentadas, aprofundadas. Aprende-se a confiar nos companheiros de viagem.

  14. Ao passar por situações as mais variadas, dá-se conta de que se precisa aceitar as limitações de cada situação, submeter-se às vicissitudes da Natureza, estar aberto ao imprevisto, superar barreiras e entrar em contato direto com a água e com a terra.

  15. O "ecoturismo não é apenas uma significativa fonte de arrecadação de divisas. É também um importante instrumento de sustentabilidade que, ao conferir valor econômico à admiração e desfrute estético dos bens naturais, transforma o predador em protetor" (Sempre Brasil, 2000). É o argumento de que na atividade turística, inclusive no segmento do ecológico, há uma oportunidade de promoção social e econômica Helicops infrataeniatus

  16. Há, pelo menos, quatro razões para o fato de o ecoturismo não explodir no Brasil (Sempre Brasil, 2000): • uma certa miopia empresarial que concentra os investimentos nas grandes metrópoles como foco turístico prioritário; • a falta de um plano nacional de turismo que envolva outros; • a dúvida quanto ao potencial do ecoturismo; • a falta de uma indispensável divulgação das belezas naturais junto ao público potencial local e de fora; uma divulgação que combine a oferta de pacotes turísticos atraentes, seja pela riqueza que a biodiversidade da fauna e flora apresentam, e a hospitalidade que a população oferece, seja pela substituição de uma imagem de insegurança, típica de grandes cidades, pelo risco cativante de viagens e descobertas inusitadas que o passeio por diferentes ecossistemas oferecem.

  17. No processo de Segmentação do Turismo, tem-se: • turismo religioso; • turismo cultural; • turismo de eventos; • turismo histórico; • turismo esportivo, • dentre outros, que por sua vez não são excludentes entre si.

  18. Devido a magnitude que o turismo conquistou no contexto socioeconômico, é considerado uma indústria “limpa”, que gera importantes divisas sem poluir ou danificar o ambiente. Afirmação que merece uma avaliação mais delicada, pois se sabe que o turismo de massa não controlado e sem planejamento é capaz de degradar a estrutura sócio-ambiental dos envolvidos de maneira bastante crítica. Um importante segmento do turismo e que têm crescido muito rapidamente nos últimos anos é o turismo ecológico ou ecoturismo, que é popularmente conhecido como viagens à natureza, onde a paisagem encontra-se pouco alterada, muitas vezes associado à prática de alguns esportes de aventura.

  19. Com uma propagação rápida entre os adeptos, principalmente jovens, o ecoturismo passou a ser desenvolvido de maneira muito aleatória, quase sempre utilizando as unidades de conservação brasileiras como espaço turístico, mas sem qualquer regulamentação técnica e legal, por meio de diretrizes que estabelecessem sua real função e princípios.

  20. Destacam-se de um modo geral a carência de funcionários, capacitação técnica, investimento em infra-estrutura (como trilhas, centros de recepção, equipamentos de segurança e orientação), além da gestão participativa. Os impactos mais comuns são a deterioração dos caminhos e trilhas através da erosão e compactação do solo, a produção de lixo, os distúrbios sonoros e os conflitos com comunidades residentes e/ou de entorno. Para o planejamento constante desta atividade são necessários diagnósticos multidisciplinares, que por sua vez requerem dados sobre a visitação e a situação das unidades de conservação brasileiras e por isso algumas informações parecem querer surgir, como por exemplo, os dados adquiridos através de duas importantes pesquisas realizadas.

  21. Parques Nacionais -27% não possuem visitação; -44% recebem visitação; -29% não responderam (o questionário todo); -O Parque Nacional da Tijuca é o segundo mais visitado no Brasil seguido do Parque Nacional do Iguaçú; -As principais atividades desenvolvidas nos Parques Nacionais são Caminhadas de um dia (22,4%), Banho (18,9%), Ciclismo e Caminhada (7,7%) e escalada (5,1%); -Os maiores indicadores de impactos nos Parques Nacionais são o excesso de visitantes, o fogo, a pecuária e agricultura, a presença de animais domésticos, alimentação da fauna, erosão de trilhas, veículos indevidos e o lixo;

  22. Parques Estaduais -75% estão abertos para visitação e 25% encontram-se fechados; -As principais atividades desenvolvidas são Caminhadas de um dia, Banho, Ciclismo, Caminhada com pernoite e Escalada; -36% dos visitantes possuem acompanhamento de guias do parque, 34% sem acompanhamento de guias e 30% têm acompanhamento de guias do entorno do parque; -Os indicadores de impactos mais comuns são o desmatamento, a destruição de bens públicos, presença de gado, a extração ilegal da flora e o distúrbio da avifauna;-As principais dificuldades das coordenações são carência de recursos humanos em geral, ausência de infra-estrutura para visitação e falta de informação e orientação para o visitante;

  23. “Diretrizes e Recomendações para o Planejamento e a Gestão da Visitação em Unidades de Conservação” primeira versão (agosto de 2005) O documento busca aprimorar e explicitar os princípios da visitação em unidades de conservação, além de apresentar um conjunto de diretrizes que se subdividem em: segurança na visitação; interpretação ambiental; participação das comunidades locais; desenvolvimento local e regional; gestão da visitação e unidade, atividades comerciais e concessão de serviços para visitação; condução de visitantes e diretrizes para algumas atividades específicas, como caminhadas, mergulho, canoagem, ciclismo, visita a cavernas, montanhismo, etc. (não tem capacidade de atender as recomendações para todos os casos no Brasil de forma geral). Plano de manejo.

  24. Um velho índio descreveu certa vez em seus conflitos internos: `Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando...` Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: `Aquele que eu alimentar` (Autor desconhecido)

  25. ELABORAÇÃO DE TRILHAS: O que é : - Estruturação das principais trilhas ecológicas- Capacitação de monitores ambientais - Sinalização - Instalação de placas com poesias- Instalação de corredores com madeira na mata- Interpretação ambiental - Aquisição de um ônibus turístico Objetivos – Novas opções de passeio/Valorização dos povoados Mercado : Turistas/escolas e população localCusto: R$ 40 mil

  26. Observação de Aves Migratórias e residentes O que é : Observação, identificação e contagem das aves ao longo da orla ou em diferentes ecossistemas.Objetivos: Proteção das aves/ Análise do impacto do trânsito de veículos nas praias sobre as espécies. Fases: seleção de áreas, treinamento de monitores, visitação. Custo: R$ 12 mil/ano – 5 anos

  27. Aves marinhas, cheias de graçanosso amor é convosco!Bonitas sois vós entre as jangadas,bonito é o vulto vosso renteaos mares azuis! São tão madrinhas mãos de adeus!Voai entre nós, pescadoresagora e namorem nossa sorte de Homens. Rogério Malaquias68/Cabo Frio

  28. O que é: Cultivo de espécies /Observação Objetivos: Pesquisa, recuperação de áreas degradadas e turismoFases: seleção e produção, Visitação e vendas Público beneficiado: Turistas, comunidades tradicionais, pesquisadoresMercado: Turismo e pesquisaCusto: R$ 50 mil/ano – 4 anos

  29. SIRI MOLE O que é : Processamento do siri por meio do processo chamado ecdise (troca da casca do siri) Objetivo : Agregar valor ao siri mole. Atualmente, o quilo do siri é comercializado a R$ 1,20 no Brasil, um valor que pode saltar para U$ 60 o quilo com o processamento.Público beneficiado: população local Mercado: Interno e externo Custo: R$ 76 mil

  30. Espaço Cultural O que é : Exposição permanente da cultura em Espaço Cultural Objetivos: Valorizar a cultura, incentivar o artesanato.Fases: planejamento, escolha e compra de local, instalação.Público beneficiado: Populações caiçaras do LagamarMercado: Turistas e moradores Realização: Prefeitura

  31. CLONAGEM DE BROMÉLIAS NATIVAS O que é: Clonagem de bromélias nativas para produção de mudas de primeira qualidadeObjetivos: Conquista de novos mercados, conservação da espécie e geração de rendaFase: Produção e vendasPúblico beneficiado: Comunidades tradicionaisMercado: Interno e externo Custo: R$ 50 mil em recursos própriosRealização: Prefeitura da Ilha Comprida, Universidade Federal de Santa Catarina, Atlântica Assessoria Agroambiental e FAPESP

  32. PLANO DE MANEJO PARA TABOA (Typha spp.) O que é: Plano de manejo da taboa para a produção de artesanatoObjetivos: Gerar renda, agregar valor às espécies nativas da Ilha e organizar os artesãos em associações Fases: Plano de manejo deve ser elaborado e solicitar liberação da Secretaria de Meio AmbientePúblico beneficiado: Artesãos da região Mercado: Interno e externoCusto: R$ 30 mil

  33. PLANTAS MEDICINAIS O que é: Análise do potencial da mata da região. Objetivos: Resgate da medicina tradicional, geração de renda e valorização do conhecimento dos antigos moradoresFases: Levantamento do potencial das plantas medicianis/Realização de Seminários/Elaboração do projeto finalde produção de mudas Público beneficiado: População tradicionalMercado: Interno e externoCusto: R$ 30 mil

  34. EDUCAÇÃO AMBIENTAL O que é: Programas contínuos de educação ambiental Objetivos: Conscientizar crianças e jovens sobre potencial ambiental da REGIÃO, engajar os estudantes nos movimentos mundiais pela preservação da natureza, promover campanhas e despertar na comunidade o interesse pelas questões ligadas ao meio ambienteFases: pesquisa e produção de folders, visitação.

More Related