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As oficinas foram assim constituídas:

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Presentation Transcript


  1. O objetivo deste trabalho é apresentar uma experiência de capacitação continuada de professores para o uso pedagógico do computador como ferramenta pedagógica em sala de aula através de projetos interdisciplinares e as reflexões a que o grupo chegou em relação a diversas possibilidades de trabalhar os conteúdos pedagógicos de forma interdisciplinar, com apresentação dos projetos realizados nas escolas municipais de Campo Grande/MS, no Seminário “Repensando as integrações das tecnologias na escola”.

  2. A Pedagogia de Projetos é uma das vertentes da proposta pedagógica do Centro Municipal de Tecnologia Educacional, surgiu da necessidade de desenvolver uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do educando e do educador no processo ensino-aprendizagem, tornando-os responsáveis pela elaboração e desenvolvimento de suas atividades, bem como da formação de um sujeito que saiba cooperar, ter autonomia e ser socialmente consciente, minimizando a artificialidade da escola e aproximá-la, o mais possível, da realidade e da vida do aluno.

  3. O trabalho focalizou o aprofundamento sobre pedagogia de projetos segundo as autoras (Almeida e Fagundes,1999) e o uso do computador no processo ensino-aprendizagem (Moran,2002), destacando: • o papel do professor e do aluno, as formas de aprender e ensinar com o uso das ferramentas disponíveis nas salas de informática; • a importância de trabalhar projetos através das várias possibilidades interdisciplinares, • passos para elaboração de um projeto; • construção de projeto nas unidades escolares.

  4. Essa experiência aconteceu em oficinas pedagógicas, promovidas pelo Centro Municipal de Tecnologia Educacional (CEMTE), órgão da Secretaria Municipal de Campo Grande/MS (SEMED), no decorrer do ano letivo de 2005. • carga horária de 40 horas para cada oficina; • 11 turmas, atendendo aproximadamente 20 participantes por turma,

  5. Público alvo – Supervisores escolares, professores Instrutores das salas de informática das unidades escolares e auxiliares de biblioteca. Um projeto para cada escola unidade escolar, (são 85 escolas municipais), com a participação de 215 professores cursistas, realizado em 2 momentos: 20 horas na realização das oficinas e 20 horas para aplicação do projeto nas escolas.

  6. As oficinas foram assim constituídas: • 85 professores instrutoresque atuam nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª séries), • 65 professores instrutores que atuam nas séries finais (5ª a 8ª séries) • 20 professores instrutores que trabalham no período noturno com turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e classes de acelerações ; • 25 auxiliares de biblioteca que atuam nas bibliotecas das escolas e • 10 da equipe técnica pedagógica do órgão central.

  7. As questões mais discutidas foram: • as dúvidas provisórias e certezas, • a elaboração dos passos dos projetos acerca das atividades disparadoras, como: (filmes, poesias, temas geradores, conteúdos curriculares), • registros e divisões de atividades, enfim, as possibilidades interdisciplinares e a utilização dos aplicativos disponíveis.

  8. Após essa ação, iniciamos a oficina com mensagens de auto-estima, em seguida a exposição oral através de slides sobre o que é projeto, diferença entre projeto de ensino e aprendizagem, organização de projetos, dúvidas e certezas, ressaltando a importância do uso dos aplicativos existentes. Num segundo momento fizemos levantamentos de temas oriundos das possibilidades interdisciplinares através de atividades disparadoras (filmes, músicas, livros, poesias, figuras) com eleições pelos participantes sobre os possíveis temas a serem trabalhados, formando grupos por sub-temas ou temas de acordo com suas afinidades pedagógicas (4 grupos).

  9. No segundo dia começamos o trabalho em grupo com leituras e reflexões acerca do texto: Projeto: uma nova cultura de aprendizagem (Biaconcini, 1999, texto mímeo), onde os participantes tiveram momentos de trocas de experiências acerca do tema debatido. Após essas reflexões, os grupos já formados iniciaram o esboço da escrita do projeto utilizando os recursos disponíveis no laboratório de informática (livros, Internet, aplicativos).

  10. No terceiro dia fizemos uma dinâmica de grupo, com a leitura do texto: Articulando saberes através da Pedagogia de Projetos (Vinholi, 2004, texto mímeo), com momentos de discussões através de leituras seqüenciadas. Em seguida, continuidade da escrita e estrutura do projeto, com elaborações de atividades relacionadas ao tema, utilizando os materiais disponíveis no laboratório de informática.

  11. No quarto dia continuamos com estudos acerca do texto: O Ambiente Informatizado no Desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem (Feitosa, 2004, texto mímeo), texto esse que leva o oficinista a compreender a prática educativa através de projetos de aprendizagem, enfocando o computador como ferramenta interativa na construção de uma aprendizagem significativa. Após esse estudo, continuidade com as atividades em grupo da elaboração do projeto e suas respectivas atividades, utilizando o Power Point como recursos para apresentação do projeto, com atendimento pelos ministrantes aos grupos para tirar as dúvidas e esclarecimentos quanto ao desenvolvimento das atividades.

  12. Finalizamos essa primeira etapa da oficina com apresentação de cada grupo, onde inicialmente foram ouvidos os depoimentos dos participantes, em seguida aconteceram as apresentações através de projetor, explicando quanto à escolha do tema pelo grupo, as possibilidades interdisciplinares, os passos do projeto, a escrita, bem como as atividades relativas à temática escolhida. Foi realizada uma avaliação, onde os oficinistas avaliaram os ministrantes da oficina em relação ao domínio do conteúdo, participação nos grupos, esclarecimento de dúvidas, clareza na fala e domínio de sala; material e suporte técnico; interação/cooperação do grupo e auto-avaliação.

  13. Observamos que a proposta pedagógica através de Pedagogia de Projetos foi gradativamente aceita pelos participantes, uma vez que, procuramos utilizar uma metodologia voltada para cooperação em que os textos e as discussões estivessem entrelaçados, visando o encadeamento das idéias e possibilitando a troca de experiência entre eles. Foi interessante perceber que os oficinistas entenderam a importância da escrita do projeto, tiveram uma visão geral das atividades e dos conteúdos a serem trabalhados de forma interdisciplinar, destacaram as habilidades e competências dos componentes de suas equipes.

  14. O segundo momento da oficina foi dedicado a realização de projeto nas unidades escolares, onde os cursistas levaram a proposta de trabalho e juntamente com os professores, alunos e coordenação pedagógica, articularam o assunto/tema a ser desenvolvido. Aconteceram eleições dos temas oriundas da realidade dos alunos, estabelecimento de parceria/integração com os professores das diversas áreas de ensino, elaboração da escrita do projeto, e por fim o desenvolvimento das etapas estabelecendo uma previsão para inicio e fim do mesmo na escola.

  15. Os técnicos do Centro Municipal de Tecnologia Educacional que ministraram as oficinas acompanharam o desenvolvimento dos projetos nas unidades escolares e juntamente com a comissão científica do Seminário “Repensando as integrações das tecnologias na escola”, prepararam uma mesa redonda sobre projeto de aprendizagem, com participações de: • Diretores das Escolas, • Professores das universidades parceiras (Instituto de Ensino Superior da FUNLEC e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul),

  16. Foram selecionados 75 projetos desenvolvidos pelos professores instrutores das salas de informática em parceria com os professores regentes e 8 projetos integrando as tecnologias (TV/Vídeo/biblioteca escolar) realizados em parceria com os auxiliares de biblioteca. Os projetos foram apresentados para um público alvo de 600 participantes no Seminário

  17. Público participantes do SEMINÁRIO: • professores instrutores das salas de informática, • professores regentes, • alunos das escolas municipais, • acadêmicos do Instituto de Educação Superior da FUNLEC; • acadêmicos da Universidade Católica Dom Bosco; • equipe técnica pedagógica das escolas da rede municipal de ensino; • técnicos e coordenação do Centro Municipal de Tecnologia Educacional; • Mestres e Doutores do (IESF E UFMS).

  18. PROJETOS SELECIONADOS Após as realizações dos projetos nas escolas, a comissão científica do Seminário “Repensando a integração das tecnologias na escola” selecionou os projetos abaixo relacionados para serem apresentados no Auditório da Câmara Municipal de Campo Grande em ato solene com a presença do Prefeito e Vereadores, Secretária Municipal de Educação, professores Mestres e Doutores das universidades parceiras e demais participantes.

  19. Séries finais do ensino fundamental- • Xadrez e as inteligências múltiplas na sala de aula; • Patrimônio Histórico: da escola ao bairro resgatando a nossa história; • Ação social: uma parceria escola e Comunidade; • Responsabilidade Social: o que você tem a com isso? • Profissional do Futuro; • Mercado das operações matemáticas; • Vida Saudável; • geometria na quadra de esportes;

  20. Brincando com a geometria; • Música Regional. • Planeta EU; • Nascente do meu conhecimento; • Resgatando nossos valores; • A importância do trabalho para à dignidade humana; • O mundo da geometria; • Capoeira e geometria; • Geometria na natureza

  21. AUXILIARES DE BIBLIOTECA E ALUNOS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: • A importância da Biblioteca; • Releitura de poema; • Leitores em ação; • Clube do aluno leitor/pesquisador; • Projeto de Leitura: a Biblioteca em cena; • Criatilendo; P • Pesquisa escolar; Leitura.

  22. SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: • Fábulas que se sabe de cor; • Nome; • Minha história contada na escola; • História em quadrinhos: • Turma da Mônica; • Correspondência: textos epistolares.

  23. Considerações: O trabalho realizado pelas escolas assumiu um caráter dinâmico que exigiu ações de ensino que levaram os alunos a aprofundarem e ampliarem os significados elaborados, mediante suas participações nas atividades de ensino e de aprendizagem, utilizando os recursos disponíveis nas salas de informática (mídia e multimídia), biblioteca escolar e TV Escola. No ambiente de aprendizagem é importante explicarmos que o computador, a TV/Vídeo, a biblioteca escolar se tornaram recursos mediatizadores de uma aprendizagem ativa, recursos esses que não substitui o professor, mas auxilia-o como ferramentas interativas na construção da aprendizagem.

  24. Nessa concepção, o ensino foi visto como um conjunto de atividades sistemáticas, cuidadosamente planejadas, em torno das quais conteúdos e forma se articulam inevitavelmente e nas quais professor, aluno, equipe técnica pedagógica compartilharam parcelas, cada vez maiores, de significados com relação aos conteúdos do currículo escolar. Isto significa que o educador teve seu papel de facilitador das ações para que os alunos participassem de tarefas e atividades que lhes permitiram se aproximar cada vez mais dos conteúdos que a escola propôs a ensinar.

  25. De acordo com a experiência acima descrita, verificamos que a capacitação de professores através da metodologia de projetos, para usar a informática na educação, especificamente o computador como ferramenta pedagógica, é muito importante, visto que durante sua formação acadêmica, os professores não tiveram em seu curso de graduação, disciplinas que discutissem e refletissem sobre a metodologia de projetos e o uso dos recursos informáticos na sala de aula.

  26. A existência das salas de informática na rede municipal de ensino de Campo Grande/MS é uma realidade, e pelos depoimentos dos professores reconheceram que precisam rever posturas didáticas e pedagógicas, concepções de ensino-aprendizagem, bem como as várias maneiras de ensinar e avaliar.

  27. Ficou evidente que trabalhar por projeto resgata a auto-estima dos professores como dos alunos, em função da qualidade das produções dos temas/assuntos desenvolvidos, das habilidades e competências que afloraram durante a execução do projeto, bem como o espírito de trabalho em grupo, através da aprendizagem colaborativa.

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