1 / 26

ENSAIOS FÍSICOS DE QUALIDADE

ENSAIOS FÍSICOS DE QUALIDADE. Por: Rosy Simas. ENSAIOS FÍSICOS DE QUALIDADE. objetivos avaliar se determinados atributos estão em conformidade com especificações estabelecidas (monografias ou em diretrizes do estabelecimento) associados a parâmetros físicos, afetando: a. estabilidade física

Download Presentation

ENSAIOS FÍSICOS DE QUALIDADE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ENSAIOS FÍSICOS DE QUALIDADE Por: Rosy Simas

  2. ENSAIOS FÍSICOS DE QUALIDADE objetivos • avaliar se determinados atributos estão em conformidade com especificações estabelecidas (monografias ou em diretrizes do estabelecimento) associados a parâmetros físicos, afetando: a. estabilidade física b. uniformidade , c. biodisponibilidade do produto. • Portanto a sua conformidade é importante para garantir a eficácia terapêutica e prazo de validade de formas farmacêuticas e cosméticas. subdivididos em grupos : 1. dependendo do método usados (físico ou físico-químico) 2. tipo de amostra ( matéria prima, produto farmacêutico ou cosmético) 3. forma farmacêutica ( sólido, líquido ou semi-sólido). 4. fonte oficial ou não oficial

  3. fonte oficial ou não oficial

  4. Matérias primas • Os ensaios físicos aplicados a matérias-primas são raros (principalmente relacionados às propriedades reológicas dos pós) • como granulometria, • ângulo de repouso, • densidade aparente de pós. Os aspectos visuais de material de acondicionamento e embalagem, que também podem ser incluídos neste ponto, serão discutidos separadamente.

  5. Formas sólidas – inclusive pós • peso, • desintegração, • dureza, • dissolução • granulometria • aderência, • ângulo de repouso • densidade aparente • resistência ao choque • friabilidade • dimensões, • aspecto, • cor

  6. Granulometria • De pós e granulados, • determinado pelo tamanho de partícula, • afeta o fluxo dos pós, • eficiência de uma mistura, • enchimento e compactação. • solubilidade e tempo de dissolução do produto • na homogeneidade e estabilidade de misturas • estabilidade de suspensões • poder adsorvente dos pós e qualidade de comprimidos.

  7. A granulometria é medida colocando 25 a 100 g de pó na primeira de uma série de peneiras e após agitar manualmente ou em aparelho por um tempo determinado se pesa a quantidade de pó em cada tamis.

  8. Segundo a FB IV, os pós são classificados como: • - Pó grosso. Passa no tamis malha 1,7mm mas retem 40% na malha 0,355mm. • - Pó moderadamente grosso – passa no 0,355mm mas retem 40% na malha 0,255 mm. • - Pó semi-fino- passa na malha 0,710mm mas retem 40% na malha 0,180mm. • - Pó fino- passa na malha 0,180 mm. • - Pó finíssimo – passa na malha 0,125 mm.

  9. Ângulo de repousoNão oficial • é pouco praticada no laboratório de controle, mas dá uma avaliação do fluxo de pós. Determina-se o ângulo de repouso (α) pelo raio (r) e altura (h) de um cone de pó despejado sobre uma superfície. • Tg α= h/r • Quanto menor o ângulo, maior a fluidez: sistemas com ângulo menor que 30º tem bom fluxo e aqueles com ângulo maior que 45º, são de baixo fluxo. Por exemplo, cloreto de sódio tem ângulo de 38º e fosfato dibásico de cálcio tem ângulo de 28,5º.

  10. densidade aparente ou volume aparentenão oficial • - Fazer uma mistura em percentual de cada componente da formulação; • - Tarar uma proveta de 100ml em balança analítica; • - Coloca-se a mistura em um volume equivalente a 100ml e determina-se o peso deste volume; • - Calcular a densidade dividindo a massa pesada pelo volume.

  11. peso médio – pós, sólidos • amostragem é de 10 embalagens para amostras de dose múltipla como pós e granulados • ou 20 unidades em medicamentos de dose individual. • pesa-se individualmente cada unidade, obter a média e o desvio padrão do grupo de amostras.

  12. Os critérios de rejeição variam de acordo com o tipo de amostra: • Os comprimidos , supositórios e óvulos se 2 estiverem fora do desvio permitido. • Drágeas , se 5 estiverem fora. • Cápsulas se 2 estiverem fora. Na dúvida verificar o peso da cápsula e conteúdo separadamente. • Pós e granulados, se um estiver fora, re-teste. Máximo permitido 1 fora para 20 amostras. • Pós estéreis se 2 estiverem fora.

  13. Dureza • A determinação da dureza está associada à resistência do comprimido ao esmagamento, e afeta a estabilidade física das formas sólidas obtidas por compressão. • É um parâmetro essencial e imprescindível nos núcleos submetidos a processo de revestimento ou drageamento. • Amostragem:10 unidades de comprimidos. • Procedimento: Aplicar individualmente a força diametralmente, por equipamento de bancada ou manual. Expressar os resultados como valor médio, mínimo e máximo. • Rejeição/ Aceitação: Médio 30N (3 KgF) ou mais segundo FB IV.

  14. Friabilidade • Este teste determina a resistência do comprimido à abrasão. Se aplica especialmente a comprimidos não revestidos e núcleos de drágeas. • Pesa-se o conjunto de 20 comprimidos para comprimidos com peso menor que 0,65g, e 10 comprimidos para peso maior. Estes são colocados dentro do aparelho e submetidos a 100 rotações em 4 minutos (25 rpm). Após retirar o pó que se forma, pesam-se novamente os comprimidos para determinar a diferença. • Rejeição FB IV: máximo de 1,5% de diferença de peso. Nenhum comprimido pode estar lascado, partido ou trincado.

  15. Desintegração • O tempo de desintegração é aplicado tanto a formas sólidas como cápsulas, comprimidos e drágeas, como a supositórios e óvulos. Ë relacionado à biodisponibilidade da forma farmacêutica. • • Comprimidos com tempo de desintegração adequado não necessariamente apresentam dissolução satisfatória; • • Comprimidos que não desintegram podem ser eliminados da forma como foram ingeridos, não produzindo o efeito esperado. • Usam-se 6 unidades de cada lote, que são colocados dentro de cestos com tubos transparentes, imersos em um líquido adequado, depois cobertos por uma tampa de acrílico. A temperatura é de 37oC, tempo determinado pela monografia, e o líquido pode ser: • -Água, • - meio gástrico ou HCl o,1 mol/L • - meio entérico ou tampão fosfato pH8.

  16. No fim, nenhum resíduo sólido pode ser observado no cesto. • Os critérios de rejeição (FB IV) – as unidades deve desintegrar em menos de: • 30 minutos, Comprimidos • 45 minutos, cápsulas • 60 minutos, drágeas • 5 minutos, Cp. sublinguais. • Comprimidos entéricos devem resistir a 60 min em água ou suco gástrico e depois desintegrar em menos de 45 minutos em meio entérico. • Para óvulos e supositórios, o equipamento é similar, sendo que as amostras são submetidas a inversão a cada 10 minutos. São usados 3 unidades de cada lote. Eles são rejeitados se ultrapassa o tempo de desintegração especificada na monografia, ou desintegração incompleta (aglomeração ou resíduos).

  17. Dissolução • Ë um ensaio oficial, usado em estudos de cinética de dissolução e no perfil de dissolução de formas farmacêuticas sólidas.O teste de dissolução é realizado em laboratório pelo controle de qualidade, no equipamento denominado de Aparelho de Dissolução. As especificações deste teste estão descritas na Farmacopéia, que define também a porcentagem mínima de princípio ativo que cada produto deve apresentar dissolvido num determinado intervalo de tempo. Com base nos resultados obtidos in vitro, se estima a capacidade de um produto sólido liberar seu princípio ativo no organismo, ser absorvido e produzir o efeito terapêutico esperado. Interferentes da dissolução: • • Formulação; • • Granulação; • • Compressão. • São usadas seis unidades de comprimidos, cápsulas ou drágeas; colocadas em cestos imersos dentro de cubas de fundo arredondado, contendo um volume determinado de meio líquido a 37oC . Após agitação constante por um tempo determinado na monografia do medicamento, retirar amostra do líquido para dosagem do fármaco. • Rejeição / aceitação – de acordo com a FB IV- depende de um valor Q determinado na monografia.

  18. No teste inicial (6 amostras) será aceitável se a dosagem for ≤ Q ±5%. Em caso de reteste (+6 amostras) aprovado e se nenhuma das amostras for menor que Q-15%. E em caso de outro reteste (+6 amostras) aprovado se nenhuma for inferior a Q-25%. • Exemplo: USP 24 • AAS – cápsula- Q=80% - após 30 min a 100 rpm. • AAS – comprimido - Q=80% - após 30 min a 50 rpm. • mebendazol – comprimido - Q=75% - após 120 min a 75 rpm.

  19. O meio de dissolução usado deve imitar as condições fisiológicas. Exemplos: AAS –cápsulas_ tampão acetato pH 4,5: 500 mL Mebendazol – comprimido – HCl 0,N + 1% LSS: 900 mL

  20. Espessura • A espessura é importante, principalmente para o processo de embalagem, onde variações excessivas na altura os comprimidos/ comprimidos revestidos/drágeas comprometem o desempenho do processo por encavalamento ou obstrução das guias da emblistadeira. É realizado com auxílio de paquímetro ou micrômetro devidamente calibrado. De uma forma bastante interessante, é possível identificar falhas no processo de compressão por meio da avaliação da espessura, por exemplo: • • Comprimidos mais baixos que os demais podem apresentar dureza excessiva, o que pode comprometer seu tempo de desintegração; podem apresentar peso menor, comprometendo a dose (teor); • • Comprimidos mais altos que os demais podem apresentar dureza mais baixa, sendo mais friáveis e porosos;ou podem apresentar peso maior, produzindo super-dosagem. • Por este motivo, comprimidos de um mesmo lote devem apresentar variações mínimas de espessura.

  21. Aspecto • No caso de comprimidos, são avaliados: a uniformidade de coloração, revestimento, trincas e legibilidade (se impresso). • Nas cápsulas: limpeza, deformação de cápsulas, enchimento e se estão bem travadas.

  22. Formulações semi sólidas • Medias de Consistência ou comportamento reológico • Viscosidade (viscosímetro de Brookfield) 2. Determinação da consistência: Penetrometria Espalmabilidade Extensibilidade

  23. Formulações Líquidas • Aspectos visuais, sensoriais e reológicos: • Aspectos visuais e organolépticos: Suspensão: sedimentação e estado de divisão Emulsão: equilíbrio de fases Solução: transparência, sedimentação e coloração • Aspectos Reológicos Viscosidade= Viscosímetro de Ostwald Volume= eficiência de envase

  24. Obrigada a Toda (o) s !!!!!!!!! rsimas@iqm.unicamp.br

More Related