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Psicologia e grupo s

Psicologia e grupo s. Aula 01. Os princípios do Positivismo e a tese da unidade da ciência. Comte (1798-1857) – Curso de filosofia positiva;. França. Sociologia de Émile Durkheim; Gabriel Tarde; Gustave LeBon. Émile Durkheim. A divisão do trabalho (1983) – evolução da sociedade;

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Presentation Transcript


  1. Psicologia e grupos Aula 01

  2. Os princípios do Positivismo e a tese da unidade da ciência • Comte (1798-1857) – Curso de filosofia positiva;

  3. França • Sociologia de Émile Durkheim; • Gabriel Tarde; • Gustave LeBon.

  4. Émile Durkheim • A divisão do trabalho (1983) – evolução da sociedade; • Evolução social é um processo que parte de uma homogeneidade inicial para uma heterogeneidade e uma diferenciação crescentes; • Consciência coletiva; • Prioridade do social sobre o individual.

  5. Gabriel Tarde: estudo da imitação • Nega a existência de uma consciência coletiva; • Reações recíprocas entre as consciências - a realidade social era o produto de estados psicológicos que se dão como resultado da associação dos indivíduos.

  6. Gabriel Tarde

  7. Gustave LeBon – a psicologia das massas • A massa é uma entidade psicológica independente daquela de seus membros; • Surgem determinados processos psicológicos que não estão presentes no indivíduo isolado – lei psicológica da unidade mental das massas. • Concepção negativa da massa – retorno às formas mais primitivas de reação; • Processo unidirecional; • Sugestão e contágio.

  8. Alemanha • Partiam do princípio de que todo indivíduo mantém uma simbiose com a cultura à qual pertence, e que as formas e conteúdos de cada cultura são historicamente determinados;.

  9. Hegel • A realidade é mutável, principalmente a realidade no nível histórico; • A razão é uma construção eminentemente social. O ser humano não possui uma essência imutável e constante. A essência do ser humano é um ser contínuo devir.

  10. A Völkerpsychologie (Wundt) • A Völkerpsychologie, ou Psicologia dos Povos, foi se desenvolvendo na Alemanha como conseqüência da atitude defensiva que adotaram as disciplinas humanísticas frente ao avanço das ciências naturais. • A contribuição mais importante de Herbart para o desenvolvimento da Völkerpsychologia foi sua concepção da personalidade individual como um produto cultural.

  11. Ideias psicossociologicas no pensamento de Karl Marx • A atividade humana, do ser social, determina a consciência ; • A importância da linguagem como consciência prática; • “... a linguagem é um produto social, e só em virtude da condição de membro da sociedade o indivíduo adquire as categorias linguísticas que constituem os parâmetros de sua consciência”. • Estes aspectos de pensamento marxista serão chaves para o desenvolvimento da psicologia social soviética; • O homem modela ativamente o mundo em que vive, ao mesmo tempo em que o mundo lhe dá forma... Inclusive nossa percepção de mundo está condicionada pela sociedade.

  12. Grã-Bretanha • O comportamento humano não podia ser produto de forças instintivas inatas, mas sim do aprendizado. • Ideia adotada por Herbert Spencer e, posteriormente, foi introduzida na psicologia social através de William McDougall (1908).

  13. Darwin: Após um período de tempo suficiente, o meio podia exercer uma pressão constante em favor da seleção dos indivíduos com características favoráveis, podendo surgir assim uma nova espécie; • Darwin nega a existência de diferenças qualitativas entre a espécie humana e as demais espécies; • Tanto a linguagem quanto a consciência, que para Darwin era o traço mais diferenciador da mente humana, eram o resultado da evolução da inteligência.

  14. ESTADOS UNIDOS • A verdade de uma ideia vem de suas consequências práticas; • Deste ponto de vista, não se pode falar da verdade como uma propriedade essencial das coisas, mas sim como uma possibilidade que se faz efetiva dependendo de seus efeitos sobre a conduta; • A indagação se inicia com uma dúvida vital, que podia comparar-se com uma irritação que só cessa quando se buscam respostas que acabam convertendo-se em crenças. • As crenças nos proporcionam uma regra para a ação ou hábito que nos serve para atuar sobre o mundo. Para os pragmatistas, todo conhecimento tem, portanto, um fim prático.

  15. William James afirmava que o conhecimento tem consequências práticas para a ação, e que o significado de uma ideia se deriva de seus efeitos na orientação da experiência; • John Dewey, o conhecimento é uma forma de ação frente a uma situação que é percebida como problemática; • O pensamento surge quando a pessoa tenta resolver os problemas que a cada dia deve enfrentar. A verdade das crenças dependerá de sua utilidade para a solução dos problemas.

  16. O behaviorismo • A aprendizagem social seria essencial na explicação dos fenômenos sociais; • Tarde e Ross: processo de imitação; • A imitação seria uma tendência natural do ser humano e essencial para entender a uniformidade na sociedades; • O behaviorismo nega a existência de tendências naturais do ser humano, e propõe explicar o surgimento da imitação a partir dos processos de aprendizagem baseados nos processos de condicionamento.

  17. A perspectiva gestaltista • Considera que o primeiro passo para desenvolver uma psicologia sistemática é observar os fenômenos psicológicos tal como eles ocorrem na experiência direta, pois a experiência de um evento particular seria determinada pela organização do conjunto do qual faz parte esse evento; • Fritz Heider: analisa a natureza especial da percepção social, pondo em evidência o fato do sujeito e sua atividade fazem parte de uma mesma unidade perceptiva; • Teoria da Atribuição: todas as pessoas possuem um conjunto de teorias ingênuas sobre a vida social que serviriam de base para interpretação dos eventos sociais e agir sobre eles.

  18. A psicologia ingênua considera que o resultado de uma ação depende da combinação de fatores pessoais e de forças ambientais efetivas. • Outra influência da Gestalt: a forma como avaliamos as pessoas e como formamos nossas impressões sobre elas (avaliações afetivas, morais e instrumentais).

  19. Solomon Asch: formar impressões significa organizar a informação disponível acerca de uma pessoa de modo a poder integrá-la em uma categoria significativa. • As primeiras informações a respeito de uma pessoa influenciam a impressão final bem mais do que as informações subsequentes;

  20. A Psicanálise • Freud: a diferença entre a psicologia individual e a psicologia social ou coletiva perde grande parte de sua nitidez quando examinada mais de perto, pois o outro sempre está implicado na vida mental do indivíduo como modelo ou como objeto de afeto e de relações de competição e cooperação; • A psicologia individual não é uma psicologia fundamentalmente social enquanto a psicologia social teria como fundamento a psicologia individual.

  21. Em todas as massas, artificiais ou organizadas, existiria uma relação vertical constituída pela relação libidinal de todos os membros do grupo com o líder e uma relação horizontal constituída pelas relações libidinosas de cada membro do grupo com os outros. • É a identificação que leva à empatia, a empatia leva ao contágio e o contágio à igualdade comportamental.

  22. Grupos Sociais Disciplina: Dinâmica de Grupo

  23. Grupos • Primeiros estudos: visão negativa (séc. XIX): • Le Bon – Psicologia das Massas; • McDougall – instintos sociais inatos e múltiplos. • Freud – impulsos libidinais e o chefe;

  24. Estudo do grupo: Kurt Lewin – término da II Guerra Mundial; • Influência: • definição de grupo (totalidade diferente da soma), • a maneira como descrevia as relações do indivíduo com o grupo (não é a semelhança), • e forma de inserir os grupos no sistema social; • Interdependência – categorias sociais ou pequenos grupos formais.

  25. TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN • Campo dinâmico “é o espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico.” • Explica que o comportamento é função ou resultado da interação da pessoa e do meio-ambiente, propondo a seguinte equaçao: • C = f (P,M), onde P é pessoa e M é meio-ambiente.

  26. TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN AMBIENTE PERCEBIDO E INTERPRETADO E RELACIONADO COM AS NECESSIDADES DA PESSOA AMBIENTE PSICOLÓGICO OU COMPORTAMENTAL

  27. TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN AMBIENTE E INTERPRETADO TODA NECESSIDADE CRIA UMA TENSÃO SEM DIREÇÃO OBJETO, PESSOA OU SITUAÇÃO PODE SATISFAZER NECESSIDADE VALÊNCIA POSITIVA VALÊNCIA NEGATIVA ATRAEM, APROXIMA OBJETO, PESSOA OU SITUAÇÃO TRAZER PREJUÍZO REPELEM, AFUGENTA, AFASTA

  28. TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN BAR REI RA AMBIENTE E INTERPRETADO TODA NECESSIDADE CRIA UMA TENSÃO SEM DIREÇÃO OBJETO, PESSOA OU SITUAÇÃO PODE SATISFAZER NECESSIDADE VALÊNCIA POSITIVA ATRAEM, APROXIMA Se a tensão/necessidade é grande (muita fome) e surge uma barreira pessoa, ela pode tumultuar o comportamento e se for intransponível cria uma frustração. E gera mais tensão.

  29. TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN

  30. O Processo Grupal • Os processos grupais são experiências fundamentais para as nossas formações, estruturações de convicções e para o desenvolvimento de nossas capacidades. • Com toda a carga das experiências anteriormente vividas que nos jogamos em novas experiências de relacionamentos grupais; • A nossa inserção grupal pode ser realizada de uma forma consciente ou não.

  31. Temos consciência de que participamos de alguns grupos comumente aqueles que aderimos por uma opção pessoal; • A participação nos demais é feita, geralmente, de maneira rotineira e sem nos darmos conta; • E muitas vezes somos carregados pelo grupo.

  32. O Processo Grupal • Todos os grupos podem estar a serviço da transformação social quanto da sua manutenção; • Estamos, portanto, rodeados de grupos e participando ou negando participar deles em todos os momentos de nossas vidas.

  33. A Preocupação com o Grupo • Na área de pesquisa cria a Sociometria para o estudo de relações de aproximação e afastamento entre as redes de preferência e rejeição, tanto nos grupos quanto na comunidade como um todo; • Lewin cria o termo "dinâmica de grupo", que foi utilizado pela primeira vez em 1944; • Não podemos esquecer que a preocupação com grupos, de Moreno e de Lewin aparecem em seguida às inovações tayloristas e fordistas que levam à elevação dos lucros mas também à deterioração das relações tanto dos operários entre si quanto em relação a chefias e patrões.

  34. A Preocupação com o Grupo • Há uma tradição no estudo e na intervenção com pequenos grupos que privilegia o treinamento em busca da produtividade; • Os especialistas em grupos se atêm a aplicação de técnicas grupais que desenvolvem a cooperação entre os participantes e não levam o grupo a se autocriticar e buscar o seu caminho para o funcionamento, pois uma das possibilidades é não mais se constituir enquanto grupo; • Neste caso, a constituição do grupo está a serviço da instituição, como instrumento de controle sobre os indivíduos.

  35. Grupo ou Processo Grupal • Em geral, os(as) autores(as), ao se referirem ao conceito de grupo, partem da descrição do mesmo fenômeno social: a reunião de duas ou mais pessoas com um objetivo comum de ação; • O que difere é a leitura que os mesmos fazem do processo de constituição do grupo e do entendimento da finalidade do mesmo; • Lewin centra a sua definição de grupo, na interdependência dos membros do grupo, onde qualquer alteração individidual afeta o coletivo.

  36. Grupo ou Processo Grupal... • Lewin demonstra uma preocupação em buscar o "grupo como um ser" que transcende as pessoas que o compõem; • Há uma visão de um grupo "ideal", aquele marcado por uma grande coesão.

  37. Grupo ou Processo Grupal • Pontos importantes para o estudo de pequenos grupos sociais: • o contato entre as pessoas e a busca de um objetivo comum; • a interdependência entre seus membros; • a coesão ou espírito de grupo que varia em um contínuo que vai da dispersão até unidade.

  38. Grupo ou Processo Grupal • Podemos dizer, que de acordo com o referencial de homem e de mundo que os cientistas sociais assumem, vai variar o entendimento, o sentido e a explicação que os mesmos vão dar em relação ao grupo e aos processos grupais; • Lane (1986) enfatiza que a função do grupo é definir papéis, o que leva a definição da identidade social dos indivíduos e a garantir a sua reprodutividade social.

  39. Grupo Ideal? • Existe um modelo ideal de grupo? • Na tradição lewiniana temos um ideal de grupo coeso, estruturado, acabado; • Passa a idéia de um processo linear; • Neste modelo não há lugar para o conflito; • Estes conflitos são vistos como algo ameaçador; • O grupo é como um modelo de relações horizontais, equilibradas, eqüitativas, onde as pessoas se amem e se respeitem; • Um modelo ideal de funcionamento social.

  40. Grupo ou Processo Grupal... • O grupo também pode ser visto como um lugar onde as pessoas mostram suas diferenças; • Onde as relações de poder estão presentes e perpassam as decisões cotidianas, onde o conflito é inerente ao processo de relações que se estabelece; • Onde há uma convivência do diferente, do plural; • Num confronto de ideias, buscando conciliar apenas o conciliável, deixando claro as individualidades, o diferente; • A importância de afirmar que as pessoas são diferentes, possuem e pensam valores diferentes.

  41. Determinações de classe social, de gênero, de raça e de nacionalidade; • Relações que se embaterão tanto na busca consciente de uma determinação quanto de defesas inconscientes utilizadas para lutar e/ou fugir das ameaças que as novas situações desconhecidas nos colocam; • Conflitos que podem gerar conforme Bion (1975), situações de funcionamento na base de ataque ao desconhecido ou da espera de um messias que venha trazer a salvação ao grupo.

  42. O grupo precisa ser visto como um campo onde os trabalhadores sociais que se aventuram devem ter claro que o homem sempre é um homem alienado e o grupo é uma possibilidade de libertação (Lane, 1986), possibilidade de ser sujeito; • Mas também pode ser uma maneira de fixá-lo na sua posição de alienado; • As relações que se estabelecem podem ser meramente de reprodução das relações de dominação e de alienação.

  43. Enrique Pichon-Rivière (1907 – 1977), foi um psiquiatra e psicanalista argentino de origem suíça, que contribuiu muito com o questionamento que levantou sobre a psiquiatria e a questão dos grupos em hospitais psiquiátricos, cria a técnica dos grupos operativos; • Um dos conceitos fundamentais é o de ECRO – Esquema Conceitual Referencial e Operativo; • Pichon afirma que cada um de nós possui um ECRO individual; • Ele é constituído pelos nossos valores, crenças, medos e fantasias.

  44. Dialogamos com os outros, ou melhor, com os ECROs dos outros, e levamos também nosso ECRO; • Como nem sempre explicitamos os nossos ECROs o nosso diálogo pode ser dificultado; • Quando se está trabalhando em grupos, a realização da tarefa estabelecida pode ser dificuldade pelas diferenças de ECROs que estão em jogo; • O autor fala na construção de um ECRO grupal; • Este ECRO seria um esquema comum para as pessoas que participam de um determinado grupo – sabendo o que pensam em conjunto – poderem partir para agir coletivamente com o aclaramento das posições individuais e da construção coletiva que favorece a tarefa grupal.

  45. Como "Funciona" o Processo Grupal? • Pensar o grupo como um projeto, como um eterno vir-a-ser; • Pensando como Sartre e Lapassade (1982): • Este processo é dialético; • Constituído pela eterna tensão entre a serialidade e a totalidade; • Há uma ameaça constante da dissolução do grupo e a volta à serialidade, onde cada integrante assume e afirma a sua individualidade sendo mais um na presença dos demais; • Ao mesmo tempo há uma busca constante pela totalidade, dando sentido a relação estabelecida.

  46. Como "Funciona" o Processo Grupal? • Partindo da idéia de processo e da construção coletiva do projeto, não podemos pensar em um "treinamento" de grupo, no sentido de aplicação de uma série de exercícios que possam ajudar as pessoas a atingir um "ideal de grupo" pertencente ou criado pelo "profissional treinador"; • As chamadas "dinâmicas de grupo" nada mais são do que técnicas de submissão do grupo ao profissional e à instituição/organização.

  47. Como "Funciona" o Processo Grupal? • A constituição do grupo em processo pode requerer a presença de um profissional – técnico em processo grupal; • O trabalho do mesmo será auxiliar a que as pessoas envolvidas na experiência pensem o processo que estão vivenciando; • O se pensar não cada um individualmente, mas cada um participando de um mesmo barco que busca estabelecer uma rota. • Talvez o porto não seja seguro, porque não existe um destino final, e quando isso acontece o grupo se dissolve e o processo acaba.

  48. Enquanto o grupo persiste é um constante navegar; • Um constante questionar a rota; • Um aprender a conviver com a insegurança e com a incerteza; • Talvez uma mudança de rota devido a avaliação do trajeto já percorrido e do que falta; • Enfim, há uma preocupação em centrar na tarefa e tornar explicítas as questões implícitas que estão dificultando a realização da tarefa pretendida, ou que a estão facilitando. • Esta é uma maneira de o grupo se tornar sujeito do seu próprio processo; • Os integrantes da experiência terão condições de tomar decisões de forma mais lúcida.

  49. Natureza e classes de grupos • Categorias sociais: Conjuntos ou categorias de pessoas constituídas por critérios menos arbitrários ou mais primários, como raça, gênero, nacionalidades etc. • Para qualificar de um grupo um conjunto de pessoas, a primeira condição é que elas mantenham uma relação específica entre elas.

  50. Diferenciação grupal • Diferenciação Grupal: processo psicológico de avaliação de grupos – Relações Intergrupais; • Identidade Social: consciência do indivíduo possui de pertencer a um determinado grupo social, com à carga afetiva e emocional que esta pertença traz para o sujeito. • Processo social intrapsíquico, interindividual e intergrupal.

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