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P O R T O transportes colectivos e m 1 9 7 9
Recebi estas imagens em fins de Fevereiro e início de Março de 2009 de vários amigos e nenhum me soube dizer a autoria. Um disse-me que eram de um sueco, cujo nome presumo ser o que vem no “copywrite” das legendas de cada foto. Nada sei de sueco, mas, procurando interpretá-las, julgo tratarem-se de imagens de um estudo sobre transportes colectivos na área do Porto. As imagens não são sobre a cidade do Porto, mas sobre as linhas da rede de carros eléctricos e de “trolleys” incluindo as de comboios suburbanos. Como tripeiro, assinalo a localização de cada imagem que não figure na respectiva legenda. «;-) G.M.
Rotunda da Boavista – Recolha dos carros eléctricos, hoje Casa da Música (v. a seguinte).
Av. da Boavista, cruzamento com a Rua de Agramonte, Neste local está agora um grande edifício outrora sede do Banco de Macau.
Pereiró – término da linha que, nesta parte final, não era dupla.
Pereiró – Aqui se nota bem a linha única na Av. Antunes Guimarães.
Av. da Boavista depois da Fonte da Moura. Notem-se as árvores que ainda existem. O mesmo não aconteceu com as da parte final junto do Castelo do Queijo, bem como as do início da Av. até ao cruzamento com a Av. Gomes da Costa, que foram eliminadas em prol do sacrossanto automóvel… Muitas mais ruas da Cidade perderam o seu encanto com o corte das suas árvores aquando do arranque das linhas de carros eléctricos cuja rede irradiava do centro para todos os municípios limítrofes (Matosinhos, Maia, Gondomar, Valongo e V.N.Gaia).
Término da linha de Matosinhos; o mercado fica do lado direito, o Porto de Leixões em frente.
O Castelo da Foz não se vê porque fica ao lado do eléctrico.
Aqui começa do lado direito o Jardim do Passeio Alegre. A legenda fala em “Ateliers de C. de F. Belgien” (!!!). O edifício com ameias é hoje um infantário.
Estação de recolha e oficinas de Massarelos, hoje Museu do Carro Eléctrico.
Nesta marginal, veio a ser construída a actual via sobre o Douro desde a Alfândega a Massarelos.
O mesmo local da foto anterior. Este guindaste já lá não está, claro.
Término da linha 1 Infante-Matosinhos junto à Igreja de S. Francisco que não se vê à esquerda.
Esta Linha, que partia daqui e logo se desdobrava em via dupla, foi hoje recuperada, quase toda em via simples e dedicada, mas termina no início do Jardim do Passeio Alegre, quando antes seguia pelas Avenidas do Brasil e de Montevideu, pelo Castelo do Queijo, com término, como atrás se viu, no Mercado de Matosinhos.
Pr.Almeida Garrett, Av.da Ponte, Sé em frente e trolley para St.º Ovídio e Coimbrões em Gaia.
Passeio das Cardosas à esquerda, Igreja dos Congregados à direita, R.dos Clérigos em frente.
Rua Alexandre Braga, Mercado do Bolhão à esquerda, Rua Fernandes Tomás ao cimo.
Rua Formosa e um “trolley” de 2 pisos com destino a Gondomar.
R.Alexandre Braga, agora do lado da R.Fernandes Tomás, Bolhão à direita e R.Formosa ao fundo.
Mais um “trolley” de duplo piso que vem de Gondomar e começa a descer a Rua do Bonfim, cuja igreja, que não se vê, fica à esquerda. À direita, início da Rua de Pinto Bessa. Em frente, o início da Rua de S. Roque da Lameira.
Rua de Santa Catarina, cruzamento com a Rua de Gonçalo Cristóvão.
Um “trolley” a virar da Rua de Gonçalo Cristóvão para a Rua de Sá da Bandeira.
O repórter tirou esta junto da Menina Nua e um pano do PCP confirma o ano – 1979.
Av. dos Aliados - a Menina Nua está por trás do pano e a Câmara Municipal ao fundo.
Rotunda da Boavista, ao fundo o início da Avenida da França.
Estação da Trindade, na altura, término da Linha de comboios da Póvoa de Varzim, hoje principal estação do Metro de superfície. A imagem, no canto superior direito permite ler invertido “Banco Português do Atlântico” o que deixa entender tratar-se de um vidro por trás do qual o repórter se abrigava da chuva.
Estação da Avenida da França-Rotunda da Boavista, hoje Estação da Casa da Música do Metro. Ao fundo, Monumento da Guerra Peninsular com o Leão (portugueses) a dominar a Águia (tropas napoleónicas). Estes terrenos foram comprados à CP pelo El Corte Ingles.
Parece claro que o autor, OLLE S. NEVENIUS, não quis fotografar a Cidade do Porto, mas os transportes colectivos nesta região, nas vertentes de “trolleys”, carros eléctricos e comboios urbanos. De outro modo, não escolheria um dia de chuva. Naquela referência a uma empresa de transportes colectivos belga, “Ateliers de C. de F. Belgien”, talvez esteja a explicação para uma tarefa de um dia chuvoso. Foi respeitada a ordem numérica por que vinham ordenadas as fotografias. Quem souber mais que o diga… G.M. Porto/Março/09