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Obadias – o princípio da retribuição

Obadias – o princípio da retribuição. Texto básico. “ Porque o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça. ” (Obadias 1:15). Introdução.

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Obadias – o princípio da retribuição

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Presentation Transcript


  1. Obadias – o princípio da retribuição

  2. Texto básico “Porque o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça.” (Obadias 1:15)

  3. Introdução • O livro de Obadias revela uma mensagem curta e poderosa da parte de Deus a Edom. • O profeta mostra que os pecados que mais iraram a Deus foram as atitudes de egoísmo e orgulho de Edom contra Israel. • Portanto, o livro representa um dramático exemplo da resposta de Deus a qualquer um que maltrate seus filhos e que ele retribui as ações arrogantes do homem no devido tempo. • Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, com apenas 21 versículos. • Há lições grandiosas contidas neste livro e que precisam ser exploradas. • Há alertas solenes que precisam ser ouvidos. Há juízos severos que precisam ser evitados.

  4. Introdução • O livro de Obadias tem uma mensagem urgente, oportuna e necessária para a família, para a igreja e para as nações. • Quando a Igreja sofre nas mãos de seus inimigos, ela precisa voltar-se para a profecia de Obadias e renovar a sua fé no Deus justo ali revelado. • Ele se preocupa com o seu povo perseguido e, por trás das circunstâncias presentes, sempre trabalha por ele.

  5. Autoria e datação • Obadias significa “servo do Senhor” ou “adorador do Senhor”. • Não se tem muitas informação sobre Obadias. • Esse era um nome bastante comum no Antigo Testamento. • Há no mínimo três teorias para saber a data em que o livro e para qual reino foi escrito: • Segundo indícios internos do livro, sabe-se que ele estava na cidade de Jerusalém quando os edomitas participaram do ataque contra a cidade e maltrataram os sobreviventes dessa investida invasora (vv. 10-14). • A ideia tradicional é que essas colocações dizem respeito à invasão de Judá e à destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, em 586 A.C • Outros estudiosos Acreditam na possibilidade de que esse evento narrado por Obadias possa ser colocado em uma data anterior.

  6. Autoria e datação • Segundo eles, houve quatro invasões significativas de Jerusalém:

  7. CarcterísticasEstruturais • O livro pode ser dividido em duas partes: • Na primeira seção (vv. 2-15) Deus faz, por meio do profeta, o anúncio do juízo contra Edom, e exige deste uma prestação de contas por sua soberba originada de sua segurança geográfica, e por ter-se regozijado com a derrota de Judá. • Da sua posição de soberba e falsa segurança, Deus irá derribá-lo (vv. 2-4). • A terra e o povo serão saqueados e espoliados (vv. 5-9). Por quê? Por causa da violência que Edom praticou contra seu irmão Jacó (v. 10), porque se regozijou com o sofrimento de Israel e juntou-se com seus atacantes para roubar e violar Jerusalém no dia da sua calamidade (vv. 11-13) e porque impediram a fuga do povo de Judá e os entregou aos invasores (v. 14).

  8. CarcterísticasEstruturais • A segunda seção (vv. 15-21) refere-se ao dia do Senhor, quando Edom será destruído juntamente com todos os inimigos de Deus, ao passo que o povo escolhido (Sião e Israel), será salvo, e seu reino triunfará. • Apesar do julgamento pelo qual Israel passou, Obadias deixou claro que a nação se ergueria novamente, e que possuiria a terra dos filisteus e dos edomitas, e que iria se alegrar com o reino do Senhor (vv. 19-21)

  9. Contextohistórico • Jacó e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que, séculos mais tarde, formaram as nações de Judá e Edom. • As relações entre estas duas nações sempre foram marcadas de grande hostilidade. • A inimizade começou quando os dois irmãos gêmeos Esaú e Jacó se dividiram em disputa (cf. Gn 27:32-33). • Os descendentes de Esaú se estabeleceram numa área chamada Edom, situada ao sul do mar Morto, enquanto os descendentes de Jacó destinaram-se à terra prometida, Canaã, e se tornaram o povo de Israel. • Assim é que Esaú é chamado de “o pai dos edomitas” (Gn 36:9). • Com o passar dos anos, numerosos conflitos se desenvolveram entre os edomitas e os israelitas. • Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de Obadias.

  10. Contextohistórico • Ao longo do período de cerca de 20 anos (605-586 A.C.), os babilônios invadiram a terra de Israel e fizeram repetidos ataques à Jerusalém, a qual foi finalmente devastada em 586 A.C. • Os edomitas viram essas incursões como uma oportunidade para eliminar sua amarga sede contra Israel e se juntaram aos babilônios contra seus parentes e ajudaram a profanar a terra de Israel. • Os edomitas passaram a ser chamados de “idumeus” em 126 A.C. Herodes, o Idumeu, conquistou Jerusalém em 37 A.C., e se tornou rei da palestina. • Eles sempre mostraram seu desprezo pelos judeus quando os governaram, autorizados pelos romanos. • Os judeus foram dispersos e os edomitas acabaram liquidados pelos romanos. • Desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “Ninguém mais restará da casa de Esaú” (v. 18). • Os edomitas nunca mais se reergueram desde então.

  11. Mensagem principal • Como descendentes de Esaú (Gn 25:19-27:45), os edomitas tinham um parentesco de sangue com Israel e eram guerreiros robustos, impetuosos e orgulhosos. • Pertenciam a uma nação que, por estar no alto da montanha, parecia ser invencível. De todos os povos, deveriam ser primeiros a se apressar para ajudar seus irmãos do Norte, Israel. • Entretanto, ao contrário, apreciavam com maligna satisfação os problemas de Israel, capturavam e devolviam os fugitivos ao inimigo e até saqueavam os seus campos. • Por causa de sua indiferença em relação a Deus, por terem-no desafiado, e também pelo orgulho, covardia e traição aos seus irmãos de Judá, os edomitas foram condenados e destruídos. • Este é o princípio da retribuição. • A mensagem de Obadias é um brado de Deus às nações, às instituições humanas, às igrejas, alertando a todos nós que Deus resiste ao soberbo, e o mal que praticamos contra os outros cairá sobre nossa própria cabeça. • Para uma melhor análise da profecia bíblica, o uso da expressão “dia do Senhor” precisa ser considerado. • Amós 5:18-20, a primeira passagem onde encontramos seu uso no sentido mais abrangente, demonstra que esta expressão já fora padronizada no vocabulário popular.

  12. Mensagem principal • Para o povo hebreu, o “dia do Senhor” significava o dia quando Yahweh haveria de intervir, a fim de colocar Israel acima das demais nações, independente da fidelidade de Israel para com Ele. • Acreditavam que nesse dia, Yahweh se ergueria para desbaratar todos os seus inimigos e salvar Israel de um modo espetacular. • Entretanto, Amós declara que o dia do Senhor significa juízo também para Israel. • O que Amós acrescentou ao termo não foi a ideia de um julgamento qualquer, mas sim a de um julgamento moral. • Outros profetas, conscientes dos pecados de outras nações, como também dos de Israel, declararam que o dia do Senhor virá contra nações específicas como castigo por terem subjugado o povo de Deus, podendo-se destacar a Babilônia (Is 13:6, 9), o Egito (Jr 46:10), Edom (Ob 15), e muitas nações (Jl 2:31; 3:14; Ob 15)

  13. Edom, o profano • Ao trocar sua herança por um prato de lentilhas, Esaú demonstrou seu desprezo pelas coisas espirituais (Gn 25:30; Hb 12:16). • Alguém já disse que essa foi a refeição mais cara da história. • Por ser um homem profano, era materialista. • Essa mesma atitude é seguida por seus descendentes, que também se tornaram profanos e materialistas. • Embora tivessem divindades, foram essencialmente irreligiosos, vivendo para comer, saquear e vingar-se. • Obadias descreve Edom como um povo orgulhoso (v. 3), violento (v. 10), pronto para regozijar-se com a desventura de um irmão (v. 12), e matando traiçoeiramente fugitivos (v. 14). • Edom fará uma colheita amarga de seus atos truculentos e será submetido a julgamento (vv. 2,3,7,8) e, apesar disso, será possuído e governado por Yahweh (vv. 19-21). • Edom habitava no monte Seir, uma cordilheira de montanhas rochosas.

  14. Edom, o profano • Ali estava a capital Petra, a inexpugnável cidade edomita. • Do alto de suas rochas escarpadas, os edomitas se vangloriavam de colocar o seu ninho entre as estrelas (v. 4). • Jamais aquela fortaleza havia sido saqueada. • Eles se sentiam seguros, blindados por uma fortaleza natural. • Mas Deus diz por meio do profeta Obadias que, ainda que eles colocassem o seu ninho entre as estrelas, de lá seriam derrubados. • A soberba é a sala de espera do fracasso. • Assim como o povo de Edom foi destruído por causa de seu orgulho, todos os que desafiam a Deus também serão aniquilados.

  15. A retribuiçãoDivina • A soberba econômica e política, associada a uma posição geográfica privilegiada fez dos edomitas um povo altivo e soberbo. • Além da soberba, Edom entregou-se à crueldade, associando-se aos caldeus na matança do povo de Judá, seus parentes chegados. • Essa atitude abriu feridas no coração de seus irmãos e também atingiu o coração de Deus. • A retribuição divina não se fez esperar. • O mal que Edom fez a Judá caiu sobre a sua própria cabeça. • A vida é uma semeadura e, por isso, colhemos o que plantamos. • Aqueles que plantam o mal colhem o mal. • Aqueles que semeiam vento colhem tempestade. • Aqueles que semeiam na carne, da carne colhem corrupção. • Aquilo que fazemos aqui determinará nosso destino amanhã.

  16. A retribuiçãoDivina • O castigo de Edom foi profetizado por Obadias de forma segura: “... porque o Senhor o falou” (v. 18). • Essa expressão é como a assinatura do Eterno, que afirma a verdade da profecia. • Uma vez que Yahweh falou, essas declarações têm autoridade e são seguras. • Em 70 d.C, Tito destruiu tanto os idumeus (edomitas) como os israelitas, fazendo os primeiros desaparecer definitivamente da história. • Quem está assentado na sala de comando do universo é o Deus Todo-poderoso. • É Deus quem conduz a história para o seu fim glorioso, quando seu povo será exaltado e glorificado.

  17. Conclusão • Deus julgará e punirá com rigor a todos os que maltratarem seu povo. • Podemos confiar em sua vitória final. • Ele é nosso defensor e podemos ter a certeza de que fará com que a verdadeira justiça prevaleça. • Todos os que são orgulhosos um dia ficarão perplexos ao descobrirem que ninguém está isento da justiça divina. • Não podemos desafiar as leis naturais, muito menos ignorar • as espirituais, sem sairmos ilesos. • A retribuição é inevitável.

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