1 / 38

MANUAL TEÓRICO DE PATOLOGIA BÁSICA

MANUAL TEÓRICO DE PATOLOGIA BÁSICA. Dr a . Lúcia de Noronha. VI. DOENÇAS DA IMUNIDADE. Dr a . Lúcia de Noronha. CÉLULAS DA IMUNIDADE. Linfócitos T: 60-70% dos linfócitos periféricos oriundos do timo encontrados nos linfonodos e baço

paul
Download Presentation

MANUAL TEÓRICO DE PATOLOGIA BÁSICA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MANUAL TEÓRICO DE PATOLOGIA BÁSICA Dra. Lúcia de Noronha

  2. VI. DOENÇAS DA IMUNIDADE Dra. Lúcia de Noronha

  3. CÉLULAS DA IMUNIDADE • Linfócitos T: • 60-70% dos linfócitos periféricos • oriundos do timo • encontrados nos linfonodos e baço • reconhecem um antígeno específico pelo receptor antígeno específico (RCT) • células T CD4+ • células T CD8+ • Linfócitos B: • 10-20% dos linfócitos periféricos • encontrados na medula óssea, linfonodos, baço, amígdalas e órgãos extralinfáticos • medeiam a imunidade humoral • reconhecem antígeno através do complexo antígeno-anticorpo-receptor • IgM:componente do receptor do LB ligado ao antígeno

  4. CÉLULAS DA IMUNIDADE • Macrófagos: • sistema fagocitário mononucleaR • apresentam o antígeno para célula T • produzem citocinas • lisam células tumorais • Células dendríticas e de Langerhans • dendríticas: tecido linfóide, interstício de órgãos não linfóides • Langerhans: epiderme • eficientes na apresentação do antígeno • fagócitos fracos comparados aos macrófagos

  5. CÉLULAS DA IMUNIDADE • Células natural killer (NK) • 10-15% dos linfócitos periféricos • sem RCT ou imunoglobulina, chamadas de não-T e não-B • destroem células tumorais, infectadas por vírus ou até células normais • destroem células-alvo revestidas com IgG • secreção de citocinas como IFN-

  6. NOÇÕES DE IMUNIDADE HUMORAL • CITOCINAS • Existem quatro categorias • medeiam a imunidade natural • regulam crescimento, ativação e diferenciação do linfócito • ativam células inflamatórias • estimulam a hematopoese • mesmas citocinas são produzidas por diferentes células; • atuam em vários tipos de células ; • podem atuar sobre as células que as produziram (autócrina), sobre as células próximas (parácrina) ou sobre células do organismo (endócrina); • medeiam a sua atividade quando ligam-se a receptores específicos nas suas células-alvo.

  7. ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE • Estrutura e função dos antígenos de histocompatibilidade • Ligam-se a fragmentos peptídicos de proteínas estranhas para apresentá-los às células T • Complexo de histocompatibilidade humano(MHC) ou complexo de antígeno-leucocitário humano (HLA): conglomerado de antígenos de histocompatibilidade

  8. ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE • Genes MHC: três classes • classe I  codificam glicoproteínas da superfície celular e apresentam para células T CD8+: todas células nucleadas e plaquetas • classe II  também codificam glicoproteínas da superfície celular e apresentam para as células T auxiliares CD4+; • classe III  codificam componentes do sistema do complemento

  9. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE • Provocadas por antígenos endógenos ou exógenos • Tipo I. anafilático • Tipo II. citotóxico • Tipo III. doenças de imunocomplexos • Tipo IV. tardia

  10. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE • Hipersensibilidade tipo I: • mediada pelos anticorpos IgE; • ocorre minutos após a combinação antígeno-anticorpo ligado aos mastócitos ou basófilos em um indivíduo já sensibilizado ao antígeno; • reação sistêmica: ocorre após administração parenteral ou oral do alérgeno, surge estado de choque com sofrimento respiratório, edema de laringe que pode ser fatal dentro de uma hora; • reação local: 10% da população, ocorre após inalação ou ingestão de alérgenos; apresenta-se como edemas cutâneos, secreção nasal e conjuntival

  11. HIPERSENSIBILIDADE TIPO I • mediadores primários: respostas teciduais em 5 a 30 minutos • aminas biogênicas: histamina e adenosina; • mediadores quimiotáticos; • enzimas: proteases; • proteoglicanos: heparina. • mediadores secundários: leucotrienos , prostaglandina D2, fator ativador da plaqueta (FAP), citocinas

  12. HIPERSENSIBILIDADE TIPO II • Anticorpos contra antígenos presentes na superfície de células-alvo; • Três mecanismos • Reações dependentes do complemento: levam à lise das células ou à opsonização; ocorre nas reações transfusionais, eritroblastose fetal, anemia hemolítica auto-imune e reações medicamentosas; • Citotoxidade celular dependente de anticorpos: colaboração dos leucócitos, ocorre células NK, macrófagos, e outros leucócitos fazem a destruição das células-alvo revestidas por IgG, sem que ocorra fagocitose; • Disfunção celular mediada por anticorpos: anticorpos contra receptores da superfície celular desregulam a função da célula sem causar lesão ou inflamação.

  13. HIPERSENSIBILIDADE TIPO III • Induzida pelo complexo antígeno-anticorpo, formando imunocomplexos e ativando o sistema de complemento • Antígeno pode ser endógeno ou exógeno; • A doença pode ser generalizada ou localizada: • Sistêmica: doença do soro. Ocorre a (1) formação de complexos antígeno-anticorpo na circulação; (2) deposição de imunocomplexos nos tecidos; (3) reação inflamatória em todo o organismo. Causam vasculite necrotizante aguda, glomerulonefrite, artrite dependendo do local de deposição; • Local ou reação de Arthus: área localizada de necrose tecidual ou vasculite por deposição de imunocomplexos, não é imediata. Após a reação, há uma área de edema com hemorragia grave e também pode haver necrose fibrinóide;

  14. HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV • Mediadas por células T sensibilizadas: tardia e citotoxidade direta • Tardia: • reação a tuberculina; • mediada por células T auxiliares CD4+ que secretam citocinas; • acúmulo de células mononucleares na tecido subcutâneo, edema e hiperemia; • inflamação granulomatosa: agregado de células epitelióides circundado por linfócitos; • Citotoxidade mediada por células T: • mediadas por células citotóxicas CD8+ que destroem células infectadas por antígeno;

  15. REJEIÇÃO DE TRANSPLANTE • Rejeição do transplante: • hospedeiro reconhece o tecido enxertado como estranho; • participação da imunidade celular e anticorpos circulantes; • reações mediadas pela célula T: linfócitos do receptor encontram-se com antígenos HLA do doador; • reações mediadas por anticorpos: podem fazer citotoxidade dependente do complemento, citólise celular dependente de anticorpos, e acúmulo de imunocomplexos e atacam preferencialmente a vasculatura do órgão enxertado

  16. REJEIÇÃO DE TRANSPLANTE • Morfologia: pode ser rejeição renal aguda, hiperaguda ou crônica • Hiperaguda: quando existem anticorpos antidoador pré-formados na circulação do receptor, o rim fica cianosado, flácido e com gotas sanguinolentas na urina, ocorre reação antígeno-anticorpo no endotélio vascular; • Aguda: alguns meses após o transplante , há rejeição humoral apresentando vasculite (íntima espessada e inflamada) e rejeição celular caracterizada por infiltrado mononuclear intersticial; • Crônica: aumento da creatinina em 4 a 6 meses, alterações vasculares culminando em isquemia renal, infiltrados celulares mononucleares no interstício;

  17. DOENÇAS AUTO-IMUNES • 3 PRÉ-REQUISITOS: • presença de uma reação auto-imune, • evidência clínica ou experimental que não é secundária, • ausência de outra causa bem identificada da doença. Podem acometer somente um órgão como a Tireoidite de Hashimoto ou sistemicamente como o Lúpus Eritematoso Sistêmico.

  18. DOENÇAS AUTO-IMUNES • Tolerância imunológica: • quando o indivíduo é incapaz de ter uma resposta imune a um antígeno específico; • autotolerância é a falta de responsividade dos antígenos de um indivíduo; • Mecanismos de estado tolerante: • deleção clonal: perda de linfócitos B e T auto-reagentes durante maturação; • anergia clonal: inativação funcional prolongada ou irreversível dos linfócitos induzida pelo encontro com antígenos; • supressão periférica pelas células T

  19. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO • Início agudo ou insidioso, apresentando estado febril, caracterizada por lesão da pele, das articulações, do rim e das membranas serosas; • Relação mulher:homem 9:1 • 20-64 anos • Etiologia e patogenia: • ocorre uma falência dos mecanismos reguladores que mantém a autotolerância; • presença de anticorpos contra componentes nucleares e citoplasmáticos da célula, especialmente anticorpos contra o DNA de dupla hélice (dsDNA) e o antígeno Smith (Sm); • presença de auto-anticorpos como os antifosfolipídicos; • Existem teorias a respeito do aparecimento do LES: fatores genéticos, fatores não-genéticos (drogas, luz ultravioleta, hormônios sexuais) e fatores imunológicos

  20. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

  21. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO • Morfologia: • lesões que resultam de acúmulo de imunocomplexos, vistas nos vasos sangüíneos, rins, tecido conjuntivo e pele • baço: fibrose perivascular em “casca de cebola” • rim: acometido 60-70% dos casos, pode haver: • glomerulonefrite lúpica mesangial (25%) • glomerulonefrite proliferativa focal (20%) • glomerulonefrite proliferativa difusa (35-40%) • glomerulonefrite membranosa (15%) • pele: hiperemia facial em asa de borboleta, espessamento da membrana basal; • articulações: sinovite não-erosiva • sistema nervoso central: sintomas neurológicos focais;

  22. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO • pericardite e comprometimento de outras cavidades serosas: exsudato fibrinoso, serosas espessadas , opacas; • endocardite de Libman-Sacks ou endocardite verrucosa abacteriana; • pulmões: derrame pleural, pleurite • Evolução clínica: • mulher jovem, lesão facial em asa de borboleta, febre, dor pleurítica , dor torácica, fotossensibilidade; • pode haver achados clínicos de comprometimento renal; • psicoses; • pode ter evolução benigna ou morte por insuficiência ou infecções intercorrentes;

  23. SÍNDROME DE SJÖGREN • Ressecamento dos olhos e boca pela destruição imunológica das glândulas lacrimais e salivares; • Pode ser primária ou associada a outra doença • Etiologia e patogenia • infiltração linfocítica e fibrose das glândulas; • anticorpos mais importantes: SS-A (Ro) e o SS-B (La); • Morfologia • infiltrado linfocítico periductal e perivascular; • Manifestações clínicas • mulheres: 40-60 anos; • ceratoconjuntivite e xerostomia; • adenomegalia; • risco aumentado de desenvolver linfoma

  24. ESCLEROSE SISTÊMICA • fibrose excessiva em todo organismo; • pode ser difusa ou localizada que só acomete pele; • Etiologia e patogenia • deposição excessiva de colágeno; • hipótese imunológica: fibrose por ativação anormal do sistema imunológico; • hipótese vascular: lesão microvascular • Morfologia • pele: atrofia esclerótica difusa da pele iniciando nas regiões distais das extremidades superiores até atingir face; • tubo digestivo: colagenização excessiva da lâmina própria e da submucosa; • sistema musculoesquelético: sinovite com hipertrofia e hiperplasia dos tecidos moles e posteriormente fibrose;

  25. ESCLEROSE SISTÊMICA • rins: espessamento da íntima por deposição de colágeno; • pulmões: fibrose intersticial e alveolar difusa; • coração: pericardite e fibrose miocárdica • Evolução clínica • mulheres: 50-60 anos • alterações cutâneas • síndrome de CREST: elevada incidência de calcinose, fenômeno de Raynaud, dismotilidade esofagiana, esclerodactilia e telangiectasias; • dor abdominal, obstrução intestinal, síndrome da má absorção, dificuldades respiratórias, arritmias, insuficiência cardíaca, proteinúria e até hipertensão maligna;

  26. MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS • Dermatomiosite: • erupção cutânea: edema periorbitário com coloração lilás nas pálpebras superiores; • lesões de Grotton: placas avermelhadas nos dedos, cotovelos e joelhos; • fraqueza muscular iniciando com os músculos proximais; • Polimiosite: • adultos • fraqueza muscular também iniciando com os músculos proximais; • Miosite com corpúsculo de inclusão • comprometimento dos músculos distais; • mais de 50 anos • Etiologia e patogenia • anticorpo: anti-Jo-1 • dermatomiosite: lesão dos capilares • polimiosite e miosite: lesão celular:

  27. MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS • Morfologia • dermatomiosite: infiltrados inflamatórios em torno dos vasos sangüíneos e no tecido conjuntivo perimisial; • polimiosite: células inflamatória do endomísio; • miosite com corpúsculo de inclusão: presença de vacúolos no interior dos miócitos. • Diagnóstico: • sintomas clínicos; • eletromiografia • níveis séricos de enzimas relacionadas com o músculo • biópsia

  28. SÍNDROMES DE DEFIC. IMUNOLÓGICA • Imunodeficiências primárias • determinadas geneticamente; • muitas manifestam-se entre seis meses e dois anos. • Agamaglobulinemia de Bruton Ligada ao X • ausência virtual de imunoglobulinas sérias; • restrita ao sexo masculino; • inicia no oitavo a nono mês de vida com infecções de repetição; • as doenças auto-imunes são mais freqüentes nesses pacientes; • número normal de células pré-B na medula óssea • Imunodeficiência variável comum (IVC) • hipogamaglobulinemia; • congênito ou adquirido;

  29. IMUNODEFICIÊNCIAS 1 árias • número normal de células B, mas esta não consegue se diferenciar em plasmócitos; • homens e mulheres; • inicia na infância ou adolescência com infecções bacterianas de repetição • Deficiência isolada de IgA • níveis muito baixos de IgA sérica e secretória; • infecções nos tratos respiratório, gastrintestinal e urogenital; • defeito na diferenciação de células B contendo IgA • Síndrome de DiGeorge (Hipoplasia Tímica) • deficiência seletiva de células T por ausência de desenvolvimento de terceira e quarta bolsas faríngeas; • ausência de resposta imunológica celular, tetania, anomalias congênitas do coração e dos grandes vasos;

  30. IMUNODEFICIÊNCIAS 1 árias • Doenças com imunodeficiência combinada grave (DICG) • autossômica recessiva e recessiva ligada ao X; • defeitos combinados de célula B e célula T; • tecidos linfóides hipoplásicos; • bebês vulneráveis a infecções recorrentes graves; • óbito até 1 ano de vida quando não há transplante de medula óssea; • Imunodeficiência da trombocitopenia e eczema (Síndrome de Wiskott-Aldrich) • recessiva ligada ao X; • trombocitopenia, eczema, infecções recorrentes e morte precoce; • perda variável de imunidade celular; • vulneráveis a linfomas malignos. • Deficiências genéticas do sistema de complemento • maior suscetibilidade a infecções bacterianas piogênicas;

  31. SD. DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA • imunossupressão intensa associada com infecções oportunistas, neoplasias secundárias e manifestações neurológicas; • Epidemiologia • homossexuais ou bissexuais masculinos; • usuários de drogas intravenosas; • hemofílicos; • receptores de sangue e derivados; • contatos heterossexuais; • vias de transmissão: contato sexual, inoculação parenteral e mãe-filho. • Etiologia • causada pelo HIV (retrovírus humano)

  32. ligação da glicoproteína gp120 às moléculas T CD4+ ê fusão do vírus com a membrana celular e interiorização ê transcrição reversa, formando DNA pró-viral que penetra no núcleo da célula; ê transcrição ê morte celular. SD. DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA • Patogenia • alvos: sistema imunológico e SNC; • imunopatogenia da doença do HIV • perda de células TCD4+, receptor com grande afinidade ao HIV; • no início, há grave infecção das células T CD4+ nos tecidos linfóides;

  33. SD. DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA • defeitos qualitativos nas células T; • infecção de monócitos e macrófagos principalmente teciduais, sendo utilizados como reservatório e proteção para o HIV; • células dendríticas foliculares também são reservatório para o HIV; • células B são ativadas mas não conseguem apresentar uma resposta de anticorpo ao antígeno novo, tornando os pacientes presas de infecções disseminadas;

  34. SD. DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA • História natural da infecção pelo HIV • progride em 7 a 10 anos para AIDS; • fase aguda inicial: alto grau de produção do vírus, com sintomas clínicos inespecíficos; • fase média crônica: relativa contenção do vírus com latência clínica, mas linfadenopatia generalizada persistente; • fase final ou de crise: aumenta a replicação viral, queda de células T CD4+ (menos de 200/l) doença clínica com infecções oportunistas, neoplasias secundárias e doença neurológica;

  35. SD. DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA • Aspectos clínicos • homossexual, masculino jovem, usuário de droga intravenosa, febre, perda de peso, linfadenopatia generalizada, diarréia, infecções oportunistas, doença neurológica (90%); • pneumonia por P. carinii: 70-80% • candidíase da cavidade oral e esôfago: sinal de descompensação; • sarcoma de Kaposi. • Morfologia: • aspectos patológicos característicos das infecções oportunistas; • adenomegalias: hiperplasia folicular; • após ruptura das células dendríticas foliculares: linfonodos atróficos

  36. AMILOIDOSE • deposição de amilóide (substância proteinácea patológica) entre as células de vários tecidos e órgãos; • o amilóide comprime as células próximas, atrofiando-as; • o amilóide apresenta as proteínas Al (vindas dos plasmócitos) e AA (sintetizada no fígado); • pode ser sistêmico ou localizado; • amiloidose primária: mais comum, sistêmica do tipo AL, apresenta discrasias do plasmócito, muito relacionada com mieloma múltiplo; • amiloidose secundária sistêmica reativa: sistêmica do tipo AA, também chamada secundária, destruição prolongada de células resultantes de processos inflamatórios; • amiloidose associada a hemodiálise: deposição de beta2-microglobulina • amiloidose heredofamiliar: autossômica recessiva como a febre familiar do Mediterrâneo ou dominante por acúmulo de amilóide em nervos periféricos e autonômicos;

  37. AMILOIDOSE • amiloidose localizada: depósito em apenas um órgão, tipo AL; • amilóide endócrino: depósito de amilóide em tumores endócrinos • amilóide do envelhecimento: acúmulo de amilóide no coração, pulmões, pâncreas, baço ou cérebro. • Morfologia • corante vermelho-congo: depósitos de amilóide; • órgãos afetados estão aumentados de volume; • rim: acúmulo nos glomérulos com espessamento da matriz mesangial e pode progredir com obliteração da luz do capilar; • baço: depósito nos folículos esplênicos ou nos seios esplênicos e arcabouço de tecido conjuntivo na polpa vermelha; • fígado: depósito no espaço de Disse comprimindo os hepatócitos e sinusóides; • coração: paciente idoso (mais de 70 anos), acúmulos subendocárdicos, focais e no interior do miocárdio; • outros órgãos

  38. AMILOIDOSE • Correlação clínica: • inespecíficas: perda de peso, fraqueza, tonteiras e síncope; • específicos: relacionados com os depósitos em cada órgão; • renal: proteinúria, insuficiência renal e uremia; • cardíaca: insuficiência cardíaca congestiva, arritmias; • gastrintestinal: má absorção, diarréia e distúrbios de digestão; • prognóstico pobre.

More Related