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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA! QUAL A DISTÂNCIA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA! QUAL A DISTÂNCIA. Francisco Baccarin Universidade Metodista de Piracicaba - SP. EAD – Definições. São muitas as definições sobre EAD. Conceito comum: separação presencial entre aluno e professor.

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA! QUAL A DISTÂNCIA

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Presentation Transcript


  1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA! QUAL A DISTÂNCIA Francisco Baccarin Universidade Metodista de Piracicaba - SP

  2. EAD – Definições • São muitas as definições sobre EAD. • Conceito comum: separação presencial entre aluno e professor. • Contra-ponto: o pressuposto primeiro deveria ser o da liberdade com responsabilidade, sem o qual não é possível educar. ABED-2004

  3. Educação • Educação deve ser um processo integral, na plenitude da palavra, que preenche toda vida e não apenas alguns determinados momentos, (quando estamos em sala de aula ou conectados). • Qualquer modelo que se restrinja à um tempo e espaço, torna-se incompleto. ABED-2004

  4. O tempo e a distância. • São Verbetes de alto poder semântico: • Aristóteles e Newton -> tempo absoluto: resultado da medição entre dois eventos. Este resultado deveria ser sempre o mesmo. • Teoria Geral da Relatividade, aperfeiçoada pela imprevisibilidade da teoria quântica. • Poderíamos avançar sobre dobra do tempo e curvatura do Universo. • Contudo o que nos interessa é o significado do que seja estar distante. ABED-2004

  5. O Tempo • Conceituar o tempo é tarefa das mais difíceis pois existem muitos “tempos”. • Hugo Assmann relaciona mais de vinte contribuições para entendimento do que seja o tempo, deixando claro, que se trata de uma sinopse. • Chronos,Kairós,tempo real,tempo absoluto tempo histórico, tempo biológico, tempo meteorológico, tempo pedagógico, etc. • Podendo-se agrupar em duas grandes pluralidades temporais: CRONOLÓGICAS  KAIROLÓGICAS ABED-2004

  6. CHRONOS • É o tempo do relógio, é o tempo contado, tempo quantitativo, tempo do calendário. • É a medida expressa pelo metrômetro, movimento pendular ou relógio atômico. • Tem como metáforas a disciplina, a ordem, a harmonia, a exatidão, o aperfeiçoamento tecnológico. • Sua origem é marcada pelos primeiros relógios mecânicos na Idade Média. • Hoje identifica-se com o “clock” dos processadores, que nos dão a idéia de velocidade e poder de processamento. ABED-2004

  7. KAIRÓS • É o tempo da sensibilidade. É reconhecer a hora certa de falar o que deveríamos dizer. • A medida do Kairós está em atingirmos a justa medida do precioso momento que corresponde a tênue película que separa um “ainda não” de um “agora é tarde”. • É o tempo qualitativo. ABED-2004

  8. Paradigma da Racionalidade • Dominância do tempo quantitativo sobre o qualitativo. • Estabelecimento de uma profunda relação com o tempo do relógio. • Esta pode ser observada pelos controles estabelecidos como: quantidade de acertos, tempo para realização de uma tarefa, avaliação pela produtividade, indicadores de qualidade, entre outros. ABED-2004

  9. Novo Paradigma: Pós-moderno • Encaixes não são mais exatos. • A vida se revelando no limite entre caos e ordem. • A incerteza ocupa seu lugar. • Resposta pronta e conteúdo pré-definido já não atentem as novas necessidades, resultado das constantes mudanças. • O tempo pedagógico assume a dimensão temporal dedicada à produção de vivências prazerosas do estar aprendendo. ABED-2004

  10. Superação das Distâncias • Extensão do tempo de sala de aula, sem efetivamente aumentarmos o chronos. • Novas tecnologias da informação e comunicação em conjunto com novos paradigmas educacionais. • Superação da visão de que educar é mais do que uma boa transmissão de conhecimentos, colocando mais qualidade no processo do que quantidade. ABED-2004

  11. Superação das Distâncias • A metáfora do hipertexto. • A Internet com seus filtros e “buscadores inteligentes” nos possibilita encontrar diversos vórtices para o tema escolhido. • Os verbos utilizados dão conta de que o novo processo de aprendizagem deva ocorrer no limite entre dois ambientes, o real e o virtual, como “navegar”, “surfar”, a exemplo da vida que se revela no limiar entre “caos” e “ordem”. ABED-2004

  12. Tempo Pedagógico • Nesta nova condição o professor é condutor do processo educacional e não mais reprodutor vivo do conhecimento. • O aluno deve ser sujeito aprendente e não mais um “tabula rasa” que deve ser preenchida pelo conhecimento vindo do professor. ABED-2004

  13. Comunicação • A comunicação assíncrona possibilita à professor e alunos aproveitarem e organizarem melhor seu tempo, é o kairós se equiparando ao chronos, entre os envolvidos no diálogo pedagógico. • O “tempo pedagogizado” aparece como uma categoria abstrata, relativa a um tempo sem variação. ABED-2004

  14. Tempo e Distância • O planeta não encolheu, mas o homem está se deslocando mais rapidamente em todas as direções. • Nos afastamos de nossos semelhantes próximos e nos aproximamos dos distantes. • Comunidades desterritorializada e o conseqüente embate entre a aplicação da tecnologia sem a necessária reflexão social e seus impactos no cotidiano. ABED-2004

  15. Reflexos na Avaliação. • Qualitativa ou quantitativa? • Avaliar o que? Nro. de acessos, downloads, tempo de permanência, outras estatísticas, ou participação em fórum, construções colaborativas. • Listas automáticas, progressões pré-determinadas ou orientação e tutoria. • Substituição ou não do professor no processo avaliativo. ABED-2004

  16. O papel do Professor e do Aluno. • Ajudar na aprendizagem, sendo ponto de ligação ou conexão para uma maior compreensão de vida, que nos realize e desenvolva nossas capacidades. • A força de uma instituição de ensino está no seu potencial humano, que pode ser traduzido pelas qualidades e potencialidades de seu corpo docente e discente e não no potencial tecnológico instalado. ABED-2004

  17. O papel do Professor e do Aluno. • Refletir sobre novas formas de aprendizagem, mais do que repetir velhas fórmulas com nova roupagem. • Não acreditar em verdades dogmáticas ou simplistas, simplesmente pré-estabelecidas. Receitas que deram certo. ABED-2004

  18. Ensinar. • O ato de ensinar não deve restringir-se à comunicação. • É necessário que haja credibilidade nesse processo. • Ensinar é discorrer sobre um assunto do qual se tenha conhecimento intelectual e/ou conhecimento de vida. • É um processo de interação autêntica, que pode contribuir para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que já existe. ABED-2004

  19. NTIC e o Professor • As novas tecnologias não substituirão o professor, nem diminuirão o esforço disciplinado do estudo. • Elas devem ajudar a intensificar o pensamento complexo, interativo e transversal, criando novas chances para a sensibilidade solidária no interior das próprias formas do conhecimento. ABED-2004

  20. Aprendizagem e Avaliação. • O Aprender não é apreender, não é reter para si o conhecimento, não é um ato solitário, mas sim solidário. • O processo avaliativo deve levar tudo isto em conta, uma vez que ele é mais do que uma simples nota ou conceito, ele deve se encontrar intrinsecamente inserido no processo de ensino. ABED-2004

  21. Novo Paradigma e a Tecnologia. • Preocupação com o distanciamento entre quem está produzindo conhecimento e quem será afetado por este conhecimento. • Somente para servir ao homem e facilitar sua educação é que estão à sua disposição os meios, que se constituem no espaço de sua educação. • A reivindicação desse espaço é um direito de todos. Direito de superar a ausência física, pela presença mediatizada, pela eliminação da distância, pela superação do tempo, e principalmente pela conexão em rede. ABED-2004

  22. O professor e a Tecnologia • O professor deverá ter participação efetiva no projeto, oferecimento, acompanhamento e avaliação dos cursos oferecidos à distância. • O envolvimento do corpo docente e do corpo técnico na elaboração do projeto e construção dos cursos permitem que as novas práticas tenham um grau de integração e colaboração na medida certa, evitando-se o uso excessivo e prejudicial das novas tecnologias. ABED-2004

  23. Aspectos Conclusivos. • As atualizações ou incorporações conceituais na educação são quase sempre processadas de modo lento e gradativo. (Reformulação curricular). • As novas tecnologias de comunicação e sistemas de informação avançam muito rapidamente. Provocando descompasso. • Tempo e distância podem assumir signos, que levam a desvios não pretendidos, ou seja, expandir uma “educação para a distância” ou “educação com distância”. ABED-2004

  24. Aspectos Conclusivos • A abrangência da Educação a Distância não tem limites, somente após a defini-ção do público alvo é que professores e corpo técnico devem optar pela tecnolo-gia que mais se adequará aos objetivos e conteúdos do curso em construção. • Definir critérios avaliativos, que devam sempre privilegiar o qualitativo sobre o quantitativo, verificando qual a relevância deste conteúdo para a formação do aluno antes da emissão do juízo de valor que cerca toda avaliação. ABED-2004

  25. Aspectos Conclusivos. • É necessário olhar o mundo de hoje com os olhos do mundo de amanhã, não com os do mundo de ontem. • Os olhos de amanhã são os olhos planetários. • As fronteiras são as ruínas, ainda em pé, de um mundo em revolução. ABED-2004

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