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RECURSOS DO SUBSOLO

RECURSOS DO SUBSOLO. OS RECURSOS DO SUBSOLO inserido no tema “Os Recursos Naturais de que a população Dispõe: Usos, Limites e Potencialidades ”. Importância dos recursos do subsolo. • Os principais recursos são: - Minerais metálicos Minerais não metálicos - Rochas ornamentais e industriais

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RECURSOS DO SUBSOLO

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Presentation Transcript


  1. RECURSOS DO SUBSOLO OS RECURSOS DO SUBSOLO inserido no tema “Os Recursos Naturais de que a população Dispõe: Usos, Limites e Potencialidades”

  2. Importância dos recursos do subsolo • Os principais recursos são: - Minerais metálicos Minerais não metálicos - Rochas ornamentais e industriais - Águas minerais • Os recursos do subsolo podem contribuir para o desenvolvimento de algumas actividades económicas (agricultura, construção civil, joalharia, indústrias química, metalúrgica, siderúrgica, cerâmica...) • O contributo da exportação é importante para a economia do país

  3. Áreas de exploração dos recursos do subsolo • Verificam-se desigualdades espaciais no que se refere à distribuição das áreas de exploração destes recursos

  4. Problemas na exploração dos recursos do subsolo • As condições de acessibilidade das minas • A dimensão das empresas • O agravamento dos custos de exploração • As dificuldades de exploração e de prospecção • A paralisação de algumas explorações mineiras • O aumento do desemprego • A desestabilização dos mercados • A concorrência de outros países

  5. Problemas na exploração dos recursos do subsolo • O impacte ambiental das explorações • Consumo: Grande consumo de recursos energéticos importados - Aumento do consumo a um ritmo mais rápido do que o PIB - Deficiente grau de eficiência energética - Desigualdades espaciais • Necessidade de importação de combustíveis • Dependência face à oscilação dos preços • Dificuldades de adaptação da política energética do país às exigências da UE • Impacte ambiental da utilização de combustíveis fósseis, em especial do petróleo e derivados

  6. Novas perspectivas de exploração e utilização dos recursos do subsolo: medidas para a potencialização desses recursos • Aumento da inventariação e da avaliação dos recursos minerais • Emprego de novas tecnologias • Exploração de alguns recursos que antes não tinham aplicações • Reestruturação das empresas • Aproveitamento das águas minerais e de mesa: - Aumento da exportação - Incremento do turismo termal com o desenvolvimento das áreas onde se insere e expansão de outras actividades • Recuperação de áreas mineiras abandonadas • Utilização cada vez maior das energias renováveis

  7. A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS DO SUBSOLO DE PORTUGAL Explorados através da indústria extractiva constituem, regra geral, matérias-primas para a indústria, para além da produção de energia. Em Portugal, apesar da relativa abundância de recursos do subsolo (e.g., grande variedade de jazidas minerais) este sector de actividade tem um peso económico pouco relevante, quer porque, em alguns casos, as reservas são diminutas, quer porque a conjuntura internacional condiciona o mercado destes produtos. ASSIMETRIAS: as áreas de exploração, a importância e a utilização dos recursos do subsolo apresentam desigualdades regionais. É necessário promover a potencialização desses recursos tendo em vista a sua exploração sustentável.

  8. ASSIMETRIAS REGIONAIS E OS RECURSOS MINERAIS A nível regional existem grandes contrastes. O Alentejo é a região com maior valor de produção. O Algarve, a par das regiões autónomas, aquelas onde é menor. O Alentejo destaca-se quer pela exploração de jazidas de minerais metálicos (cobre e estanho e, também, o ferro, respectivamente nas minas de Neves Corvo e na do Cercal), quer pela exploração de rochas ornamentais, como o mármore e o granito, em numerosas pedreiras. Nas regiões Norte e Centro, a exploração de águas minerais e a extracção de rochas ornamentais (granito e xisto) têm o maior valor da produção. Na região de Lisboa e Vale do Tejo as rochas industrias têm o maior valor da produção.

  9. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS MINERAIS METÁLICOS O sector dos minerais metálicos registou uma diminuição do valor da produção. (apesar da importância das reservas de alguns destes minerais) Actualmente os principais minerais metálicos: ferro, o cobre, o estanho e o volfrâmio. O FERRO, utilizado fundamentalmente na indústria siderúrgica, é actualmente explorado somente no Cercal, Alentejo. A produção é insuficiente, pelo que se recorre à importação deste mineral. O COBRE é extraído nas minas de Neves Corvo, no Alentejo, descobertas em 1977 e que entraram em funcionamento em 1988. Portugal possui as maiores reservas de cobre da UE e é o maior produtor na União Europeia. A principal aplicação deste recurso é na indústria de componentes eléctricos (é um bom condutor) O ESTANHO é utilizado na composição de variadas ligas metálicas. Provem, na sua maior parte, da mina de Neves Corvo, no Alentejo, tendo a sua exploração tido início em 1990. O VOLFRÂMIO é utilizado principalmente no fabrico de ligas metálicas e de filamentos para lâmpadas incandescentes, de que Portugal possui abundantes. Actualmente é extraído unicamente nas minas da Panasqueira. A crise observada na produção deste minério resultou, fundamentalmente, da entrada no mercado internacional de volfrâmio proveniente da China a baixos preços, com os quais Portugal não conseguiu competir, e da substituição deste produto por outros mais baratos e muito eficazes.

  10. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS MINERAIS NÃO METÁLICOS Reservas pouco significativas e com um valor de produção diminuto. Actualmente os principais minerais não metálicos: sal-gema, feldspato, quartzo, caulino. O SAL-GEMA é utilizado fundamentalmente na indústria química e agro-alimentar, Explorado em três minas dos distritos de Leiria, de Lisboa e de Faro.

  11. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS MINERAIS NÃO METÁLICOS O QUARTZO e FELDSPATO destinam-se à indústria de vidro e cerâmica. Explorado em vários locais do país, no Norte, no Centro e no Alentejo. O CAULINO, matéria-prima para a indústria cerâmica. Explorado em vários locais, próximos do litoral, com especial destaque para o Norte.

  12. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS ROCHAS INDUSTRIAIS E ORNAMENTAIS Sector em crescimento, quer em número de explorações, quer em valor de produção. O aumento da exploração resulta não só do aumento da procura (pelo mercado interno e pelo mercado externo), mas também da qualidade dos produtos e do elevado número de jazidas. AS ROCHAS INDUSTRIAIS: têm o maior valor de produção deste sector. As mais exploradas são as areias comuns, o calcário e as argilas. Constituem importantes matérias-primas para a indústria do vidro, da cerâmica, da construção civil e obras públicas e das cimenteiras. Exploram-se um pouco por todo o país, tendo como referência as características geológicas do território.

  13. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS ROCHAS INDUSTRIAIS E ORNAMENTAIS As ROCHAS ORNAMENTAIS, de elevado valor unitário e elevado valor de produção. Os mármores e os granitos são os mais importantes. Os mármores são rochas carbonatadas, localizando-se a principal área de exploração no Alentejo, na faixa Estremoz - Borba -Vila Viçosa. Os granitos pertencem ao grupo de rochas siliciosas e as principais áreas de exploração localizam-se no Alentejo, nos distritos de Portalegre e Évora. (algumas explorações no Norte comecem a ganhar, cada vez mais, expressão relevante)

  14. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Este sector engloba as águas minerais, águas de nascente e águas termais. Portugal tem importantes recursos hidrominerais, com significativo crescimento do seu valor de produção e aumento do número de explorações dedicadas ao engarrafamento. As ÁGUAS MINERAIS (naturais, gaseificadas ou não) caracterizam-se pela sua riqueza em determinados sais minerais, o que lhe confere propriedades terapêuticas. As ÁGUAS DE NASCENTE, sem qualidades particulares para fins terapêuticos, destinam-se ao consumo diário (sem qualquer restrição). Distribuindo-se por todo o território, sobretudo no Norte e no Centro do país.

  15. A EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS As ÁGUAS TERMAIS, ricas em minerais e utilizadas para os mais variados fins terapêuticos, constituem um subsector com tendência para se expandir. As estâncias termais são frequentadas, ano a ano, por um número crescente de aquistas. Com um território muito rico em nascentes termais, é no Norte e no Centro do país que se regista a maior concentração.

  16. RECURSOS ENERGÉTICOS Classificação dos recursos energéticos: RECURSOS ENERGÉTICOS NÃO RENOVÁVEIS: Os combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás natural Os minérios radioactivos: urânio RECURSOS ENERGÉTICOS RENOVÁVEIS: radiação solar, vento, água, plantas e calor interno da terra

  17. A ECONOMIA E OS RECURSOS ENERGÉTICOS Portugal tem vindo a registar um aumento de consumo de energia. Em 2007 o consumo de energia final per capita foi 1,76 tep/habitante. Portugal tem os menores consumos per capita da EU: em 2006 foi 4799 kWh/hab (corresponde ao 21º lugar ). Só a Bulgária, Hungria, Polónia, Lituânia, Letónia e a Roménia têm valores menores.

  18. CARACTERIZAÇÃO NACIONAL DOS RECURSOS ENERGÉTICOS NA PRODUÇÃO: O território nacional é pobre em recursos energéticos NO CONSUMO: A indústria e os transportes são os maiores consumidores. Existem fortes contrastes regionais: O litoral tem os maiores valores de consumo de energia (possui uma maior concentração populacional e industrial). Importam-se os mais consumidos: petróleo, gás natural e carvão. A balança comercial é negativa para este sector. Há uma forte dependência externa (82,9% em 2007) Importa assim aumentar a contribuição das energias renováveis: hídrica, eólica, solar, geotérmica, biogás e lenhas e resíduos.

  19. EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO CARVÃO Mineral energético de origem fóssil, não renovável. Os recursos carboníferos em Portugal são escassos. Face à dificuldade de extracção do carvão e à fraca qualidade do mesmo, a última mina, localizada no Pejão, Aveiro, encerrou, em 1994. Desde então, todo o carvão consumido (centrais termoeléctricas, indústrias siderúrgica e cimenteira) é importado da Colômbia, África do Sul e EUA.

  20. EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO PETRÓLEO Combustível fóssil, não renovável. É o recurso energético mais utilizado em Portugal (tal como no mundo). Serve, como matéria-prima de muitas indústrias químicas. Não existe em Portugal. Ainda não foi encontrada nenhuma jazida petrolífera cuja exploração fosse viável economicamente. O petróleo que chega a Portugal por via marítima é descarregado nos Portos de Leixões e de Sines, onde é refinado. Os derivados são utilizados, na sua maior parte, como combustíveis para os transportes e para centrais termoeléctricas.

  21. EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL Combustível fóssil, não renovável. Mais vantajoso do que o carvão ou petróleo porque mais barato, mais fácil de transportar, menos poluente e as reservas mundiais são mais vastas e menos concentradas geograficamente do que as de petróleo na actualidade. Não existe em Portugal. Totalmente importado. Distribuído em Portugal em 1997. Usado em centrais termoeléctricas, transportes e no abastecimento doméstico. Importado da Argélia e transportado até ao nosso país através do gasoduto do Magrebe. Importado da Nigéria, por barco metaneiro, que transporta o gás liquefeito, que é regaseificado no porto de Sines, onde é descarregado e introduzido na rede de gasodutos

  22. EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO URÂNIO Mineral energético radioactivo, não renovável. Utilizado na produção de energia nuclear, que pode ser transformado em electricidade. Existe em Portugal (importantes reservas). Não é consumido. A extracção, na mina da Urgeiriça, Viseu, tem diminuído e destina-se totalmente à exportação.

  23. EXPLORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA GEOTÉRMICA Energia renovável. Utiliza o calor libertado pelo interior da Terra. Produzida nos Açores, na ilha de São Miguel, para produção de energia eléctrica (onde 50% da energia eléctrica consumida tem esta origem) Irrelevante à escala nacional mas com potencialidades. No território continental esta forma de energia está associada a nascentes de águas termais o que tem conduzido à dinamização de vários projectos que visam a sua exploração.

  24. PROBLEMAS NA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO SUBSOLO 1 - DEPENDÊNCIA EXTERNA A dependência externa de Portugal face aos recursos minerais é muito elevada. Com excepção da produção de rochas, água e cobre, Portugal não revela autonomia para satisfazer a procura nacional de recursos de subsolo. No sector dos minerais energéticos a dependência externa é total (os recursos de origem fóssil, os mais consumidos, não são produzidos). Há uma balança comercial negativa e uma grande vulnerabilidade económica e política face aos mercados abastecedores e à conjuntura internacional.

  25. PROBLEMAS NA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO SUBSOLO 2 - IMPACTE AMBIENTAL O sector extractivo é muito poluente, quer a exploração se faça ao ar livre ou no interior do subsolo. Contaminação dos solos e das águas superficiais ou subterrâneas, uma vez que na extracção são utilizados produtos químicos, por vezes altamente tóxicos. Destruição de solos agrícolas e florestais. Degradação das paisagens, acompanhada da alteração do relevo. 3 - CUSTOS DE EXPLORAÇÃO Apesar da relativa riqueza do subsolo português em recursos minerais a sua exploração nem sempre se revela fácil e viável economicamente devido aos seus custos.

  26. PROBLEMAS NA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO SUBSOLO PROBLEMAS NA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO SUBSOLO (cont) 4 - FRACA ACESSIBILIDADE DAS JAZIDAS Muitas jazidas encontram-se em áreas de difícil acesso, que elevam os custos de transporte e portanto os custos finais do produto, o qual perde, assim, competitividade. Em algumas áreas, a inexistência até de infra-estruturas viárias impossibilita a própria exploração das jazidas. 5 - QUALIDADE DO MINÉRIO O baixo teor de muitos minérios, associado à difícil extracção, devido à elevada profundidade das jazidas, aumenta os custos de exploração e tem conduzido ao encerramento de muitas explorações. 6 - DIMENSÃO DAS EMPRESAS A maioria do sector extractivo são empresas de pequena dimensão (dimensão familiar). Nestes casos, a capacidade financeira das empresas é insuficiente para garantir investimentos na área da modernização tecnológica e na qualificação da mão-de-obra, entrando em colapso económico por falta de competitividade com outras empresas, nomeadamente estrangeiras.

  27. PROBLEMAS NA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO SUBSOLO 7 – ARTICULAÇÃO ENTRE INDÚSTRIA TRANSFORMADORA E INDÚSTRIA EXTRACTIVA A deficiente articulação da actividade extractiva com o sector da indústria transformadora conduz à exportação dos produtos em bruto. Nessa situação, o seu valor comercial é baixo, não se tornando rentável a sua comercialização. 8 – NOVOS PRODUTOS Inovações tecnológicas têm conduzido à substituição de muitos produtos minerais por novos materiais, que se revelam mais eficazes e com menores custos. Originando uma redução da procura de recursos minerais.

  28. PROBLEMAS NA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO SUBSOLO 9 – FALTA DE SEGURANÇA A falta de segurança para os trabalhadores em geral e para a população que vive próximo das explorações. As pedreiras que estão na origem de elevados níveis de poluição sonora, pela utilização de máquinas perfuradoras muito ruidosas e de explosivos, e de poluição atmosférica, pelas enormes quantidades de poeiras que originam, que acabam por afectar a saúde e o bem-estar das pessoas). As minas abandonadas com contaminação dos aquíferos ou a destruição da paisagem e tendo por vezes como poços sem vedação e sem sinalização que constituem autênticas armadilhas e situações de grande perigo

  29. NOVAS PERSPECTIVAS DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO SO SUBSOLO 1- TÉCNICAS DE PROSPECÇÃO Adoptar técnicas de prospecção que permitam um conhecimento mais rigoroso dos recursos do subsolo. 2 – REDIMENSIONAR Fazer o redimensionamento das empresas, a fim de atingirem capacidade económica que permita a introdução de técnicas e tecnologias mais modernas e mais rentáveis. 3 – EVITAR AS EXPORTAÇÕES EM BRUTO Desenvolvimento da indústria transformadora a jusante da extracção, que evita a exportação em bruto. 4 – REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL Implementação de medidas de requalificação ambiental e a valorização económica de áreas recuperadas.

  30. NOVAS PERSPECTIVAS DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO SO SUBSOLO 5 – APOSTAR NAS ROCHAS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Investimento nos sectores com mais potencialidades, como é o caso das rochas e das águas, minerais e termais. 6 – APOSTAR NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Aumento da produção de energias renováveis (solar, eólica, hidráulica, ondas e marés, biomassa e geotérmica) a fim de diminuir a dependência externa energética 7 – REDUÇÃO DE CONSUMOS Racionalização do consumo de energia, a fim de melhorar a eficiência energética.

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