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A farmácia em Portugal na Idade Média

A farmácia em Portugal na Idade Média. Figuras representativas das práticas médico-farmacêuticas. São Frei Gil de Santarém Pedro Julião = Pedro Hispano. São Frei Gil (1185-1265). Estou medicina e filosofia no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra indo depois para Paris

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A farmácia em Portugal na Idade Média

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Presentation Transcript


  1. A farmácia em Portugal na Idade Média

  2. Figuras representativas das práticas médico-farmacêuticas • São Frei Gil de Santarém • Pedro Julião = Pedro Hispano

  3. São Frei Gil (1185-1265) • Estou medicina e filosofia no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra indo depois para Paris • Terapêutica: cruzamento de práticas médicas obedientes à vertente galénica mais ou menos arabizada, cruzada com um tipo de práticas mágico-religiosas ou supersticiosas. • Produtos usados • Origem vegetal: heléboro, arruda, celidónia, malvas, losna, funcho • Origem animal: leite cabra, mel, fel de cabra, leite de mulher, etc.

  4. Pedro Hispano ou Pedro Julião (1200-1277) • Foi eleito papa sob o nome João XXI em 1276, morreu em 1277 • Conhecedor da Matemática e Filosofia • Ensinou medicina em Paris e em Siena • Escreveu Thesaurus pauperum (tem referências a autores consagrados como Galeno, Avicena e Dioscórides)

  5. Profissões de cariz farmacêutico • Especieiros: especiarias eram usados nos medicamentos como princípios activos ou correctivos. Ex: Açúcar • Eram judeus • Subgrupo são os teriagueiros, são vendedores de teriaga • Boticários aparecem depois dos especieiros mas coexistem com eles um certo tempo. Têm boticas (significa armazém ou depósito)

  6. A lei de D. Afonso IV D. Afonso IV em 1338 promulgou uma carta determinando a obrigatoriedade dum exame pelos médicos do rei a todos os que exerciam os ofícios de médico, cirurgião e boticário na cidade de Lisboa. D. Afonso V concedeu em 1449 uma carta, conhecida por "Carta de Privilégios dos boticários “ onde atribuía privilégios aos mesmos, respeitantes às condições em que podiam ser sujeitos : à aplicação da justiça, à isenção do recrutamento militar, ao direito de porte de armas, à isenção da obrigação de aposentadoria e de vários impostos próprios dos ofícios mecânicos 6

  7. Separação da profissão médica da farmacêutica • 1461 – D. Afonso V regulamenta o exercício das profissões médica e farmacêutica • Boticários: destinava-se a conservação dos símplices e a preparação de medicamentos. Estão-lhe vedado as práticas médicas • Médicos e cirurgiões estão impedidos da prática farmacêutica, isto é preparação de medicamentos.

  8. Mestre Ananias (1449) • Foi trazido por D. Afonso V • Era Árabe de Ceuta • Trouxe boticários aos quais foram prometidos “Privilégios, Liberdades e Isenções” • Tudo indica que no XV a cobertura sanitária em Portugal era deficiente, a população necessitava de mais boticas e melhor organização.

  9. A farmácia em Portugal no Renascimento (inicio em 1453)

  10. Legalização e autonomia da profissão • Em 1461 D. Afonso V promulgou uma carta determinando a completa separação entre as profissões farmacêutica e médica. • Este diploma proibiu: - a preparação de medicamentos para venda por parte dos médicos e cirurgiões - a venda de medicamentos compostos ao público em localidades onde houvesse boticário. - os boticários de aconselhar qualquer medicamento aos doentes. • Este princípio da separação de interesses entre a prescrição e a dispensa foi reforçado em 1561, com a proibição das sociedades entre médicos e boticários e da dispensa de medicamentos por boticário parente do médico que os receitou.

  11. Regimento dos boticários • Em 1497, foi elaborado o "Regimento dos boticários" da cidade de Lisboa, reformulado em 1572. • Este regimento não estipulavam quaisquer funções ou direitos para as corporações farmacêuticas, mas determinavam uma série de obrigações: • Define quais os livros que os boticários eram obrigados a possuir, assim como os pesos e as medidas convenientes ao seu ofício • Os preços dos medicamentos tinham que corresponder aos de uma tabela registada na câmara e deviam ser inscritos na própria receita. • O boticário era obrigado a avisar o médico de que iria compor o medicamento receitado, para que ele assistisse à sua preparação.

  12. Físico-mor • Médico seleccionado pelo rei; • Possuía um regimento próprio; • Em 1521, o Regimento do Físico-Mor do Reino, publicado durante o reinado de D. Manuel, determinava a obrigatoriedade de um exame pelo físico-mor a todos aqueles que pretendessem exercer a profissão de boticários (candidatos tinham que praticar durante 4 anos com mestre aprovado e ter noções de latim) • O seu lugar foi extinto em 1836.

  13. Algumas atribuições do físico-mor: Regular o acesso á profissão farmacêutica; Conceder licenças para a instalação dos boticários em Lisboa; Regular as visitas de inspecção às boticas; Fixar os preços dos medicamentos; Conceder licenças para o fabrico de remédios de segredo particular. 13

  14. Medicina dogmática / Medicina Ministrante • No século XVI, contrariamente à carta de privilégios, a profissão farmacêutica é considerada como um ofício mecânico. • As profissões enquadram-se na classificação clássica das artes consoante pertenciam ao ramo mecânico ou doutrinal. • Ramo mecânico pertencia à “medicina ministrante” onde se encontravam os boticários e cirurgiões. • Ramo doutrinal pertencia à “Medicina Dogmática” onde se encontravam os médicos.

  15. Hospitais e Universidades • Séc XV e inícios do séc. XVI: surgem os hospitais, albergarias e gafarias, obedecendo aos propósitos da piedade cristã. • Nem todos os hospitais apresentavam a sua própria botica. Hospital Real de Coimbra tinha um boticários abastecedor de medicamentos, sem ser detentor da exploração de uma botica. • Não existia ensino especifico conducente à formação de boticários. A obrigatoriedade da licença para o exercício da profissão só veio a acontecer no decurso do séc. XVI. Embora no séc XIV houvesse autorizações para quem quisesse ser boticário • 1290- Universidade de Coimbra sedeada em Lisboa. Só em 1537 se fixa definitivamente em Coimbra. Inclui estudos médicos.

  16. Instituições de assistência Caldas da Rainha (fundado em 1485 e já estava a funcionar em 1488, contando desde os primeiros tempos com a possibilidade de abrigar mais de cem camas; o pessoal era numeroso e incluía um boticário); Hospital de Todos-os-Santos (possuía um boticário e três ajudantes, que viviam dentro do próprio hospital); Misericórdia de Lisboa. 16

  17. Ensino da arte farmacêutica • Um dos aspectos mais relevantes do ensino farmacêutico no Renascimento prende-se com a organização de estudos farmacêuticos na Universidade – a Universidade de Coimbra; • Foi no reinado de D. Sebastião que foram instituídos na Universidade vinte partidos para todos aqueles que quisessem ser boticários de profissão; • O dinheiro dos partidos destinava-se ao proprietário da botica, onde o aluno fazia a sua aprendizagem, sendo dirigido para pagar as diversas despesas que o boticário tinha com aluno. Caso sobrasse alguma quantia esta, então, seria destinada ao partidista;

  18. O curso ficou organizado do seguinte modo: Embora, pela primeira vez em Portugal a universidade de Coimbra tenha acolhido o ensino de farmácia e formação específica de boticários, o certo é que o curso não era conducente a qualquer grau académico–habilitava profissionalmente.

  19. Escassez de boticários • A falta de boticários nas localidades menores levou ao aparecimento dos partidos municipais, que se difundiram por todo o país; • As condições variavam de acordo com a localidade, mas em geral consistiam na atribuição de uma quantia, retirada dos rendimentos do próprio concelho e definida em valor monetário ou em géneros, ao boticário que aceitasse estabelecer-se na localidade, residindo nela e mantendo botica aberta.

  20. Boticários Portugueses importantes no Renascimento

  21. Influência Portuguesa no Oriente • A Índia e o Japão foram indiscutivelmente os locais do Oriente onde mais se projectou a acção dos portugueses; • Tomé Pires, Cristovão da Costa e Garcia da Orta foram grandes vultos da ciência médica na Índia veicularam para a Europa, através das suas obras, importantes informações farmacológicas, sobre substâncias e produtos, ainda hoje em uso nas Farmacopéias. • Foram vários os portugueses que se notabilizaram no estudo da matéria médica durante o Renascimento, fundamentalmente no estudo das matérias-primas orientais.

  22. Garcia da Orta (1501-1568) • Nome mais significativo deste período • Natural de Castelo de Vide, estudou em Salamanca e Alcalá • 1534 – Embarcou para a Índia como médico de Martim Afonso de Sousa • Escreveu Colóquios dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia (Goa, 1563) • Compreende um total de 58 colóquios • Descreve as drogas, sua origem e propriedades terapêuticas, em dialogo com o médico espanhol Ruano • Drogas descritas: aloés, melão, mirabolanos, cânfora, ruibarbo, sândalo, etc

  23. Tomé Pires (? – 1524 ou 1540) • Boticário que viveu no Oriente • Notabilizou-se também no campo politico, 1º Embaixador de Portugal na China • 1515 escreveu a Suma Oriental

  24. Amato Lusitano (1511-1568) • Médico, natural de Castelo Branco • Judeu estudou medicina em Salamanca • Foi perseguido por a Inquisição tendo que mudar de cidade várias vezes. Mudou-se para Antuérpia (1534) • Foi dos primeiros a comentar a obra de Dioscorides, introduzindo resultados da sua própria observação • Escreveu Centúrias - constituído por 7 partes, em cada descreve a doença indicando depois a terapêutica e instituir referindo por diversas vezes o formulário correspondente à medicação.

  25. Rodrigo de Castro (1541-?) • Cristão, natural de Lisboa, estudou em Salamanca e foi médico em Évora e Lisboa • Escreveu De Mulierum Medicina (Colónia, 1603) que é um autêntico tratado de ginecologia

  26. A farmácia em Portugal durante o Barroco

  27. A Farmácia em Portugal durante o Barroco • Baseada no galenismo e na utilização de substâncias de origem vegetal e animal. • As terapêuticas mais usadas nesta época eram: • medicamentos vegetais • técnica operatória galénica • sangrias • clisteres • purgas

  28. Sangrias • Eram indicadas como tratamento das inflamações, da febre e da dor. • Destinavam-se a eliminar as impurezas contidas no sangue. • Muitas foram praticadas como medida preventiva em casos de epidemias. • Não eram efectuadas pelos próprios médicos, mas sim por cirurgiões e barbeiros sangradores.

  29. Introdução aos medicamentos químicos • Do ponto de vista terapêutico, a farmácia química foi uma das inovações mais importantes desta época. • Contudo grande parte das boticas portuguesas não possuía estruturas e utensílios fundamentais para a manipulação química.

  30. Figuras importantes na época do Barroco • Curvo Semedo • João Vigier • Castro Sarmento • Ribeiro Sanches

  31. Curvo Semedo (1635-1719) • Médico e autor português dos finais do século XVII. • Rapidamente ganhou uma enorme fama como inventor de remédios. • Uma das suas grandes obras foi Polianteia Medicinal. • Apresentou medicamentos preparados quimicamente.

  32. João Vigier (1662-1723) • Oriundo de França e imigrado em Portugal desde o início do século XVII. • Era comerciante de drogas, mas durante algum tempo exerceu a arte farmacêutica. • Autor da “Farmacopeia Ulissiponense” (1714): foi a 1ª obra portuguesa a tratar organizadamente a preparação de medicamentos • Apresenta uma química medicinal muito iatroquímica. • Atribuía grande importância a drogas de origem vegetal ou animal.

  33. Castro Sarmento (1691-1762) • Praticou medicina em Beja e em Lisboa. • Percursor da vacina anti variola e estudou a malária. • As suas obras, pode destacar-se o estudo “Materia Medica” (1735). • Contribuiu para a reforma do ensino e da investigação científica em Portugal. • Tornou-se muito conhecido em Portugal pela preparação da “Água de Inglaterra”.

  34. Ribeiro Sanches (1699-1783) • Foi um médico (distinguiu-se na venereologia), filósofo e pedagogo. • Escreveu Método para aprender a estudar a Medicina (1763) e as Cartas sobre a educação da mocidade (1760). • Exerceu a sua actividade no estrangeiro. • Contribuiu para a abertura da Univ. Coimbra às tendências europeias.

  35. Farmácia conventual • Aparece por oposição à farmácia laica. • Passam a existir boticas em muitos conventos e mosteiros; exs: Boticas dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, dos Dominicanos e dos padres da Companhia de Jesus. • 1ª farmacopeia portuguesa, Pharmacopeia Lusitana (1704), foi escrita pelo cónego Regrante de Santo Agostinho, D. Caetano de Santo António • Não forneciam apenas a ordem como também vendiam ao público.

  36. Remédios Secretos (1ª metade séc. XVIII) • Eram preparados em grandes quantidades e a sua composição sigilosa. • Distribuição era feita por diversos profissionais: médicos, cirurgiões que eram os seus principais produtores. • Curvo Semedo e Jacob de Castro Sarmento destacaram-se como os principais produtores. • “Água de Inglaterra ”, foi dos medicamentos secretos mais populares.

  37. Aspectos socio-económicos dos farmacêuticos • As boticas eram maioritariamente herdadas por membros da família, excluindo os primeiros filhos. • Conferiam algum poder económico a quem as possuía. • Eram fornecidas por droguistas, estes sim com alto poder económico

  38. A farmácia em Portugal no séc. XVIII (Iluminismo)

  39. A farmácia em Portugal nos finais do séc. XVIII • Três aspectos têm importância • O ensino farmacêutico e a investigação científica • Literatura farmacêutica, nomeadamente farmacopeias • Exercício da prática profissional

  40. O ensino farmacêutico e a investigação científica • Reforma Pombalina • 1772 o ensino na Universidade de Coimbra foi reformado por iniciativa do Marquês de Pombal: Abriu a faculdade de Matemática e de Filosofia e para fomentar o ensino das ciências experimentais foram fundados locais destinados à investigação e ao ensino como o Hospital Escolar,Teatro Anatómico,Dispensatório Farmacêutico,Laboratório Químico,Gabinete de Física,Gabinete de História Natural,O jardim Botânico e Observatório Astronómico. • Dispensatório Farmacêutico era a botica do hospital. Destinava-se ao ensino farmacêutico e à produção de medicamentos

  41. Funcionamento do Dispensatório Farmacêutico • O curso de boticários constava de 4 anos: nos 2 primeiros anos os alunos frequentavam o Laboratório Químico aprendendo as operações químicas; seguia-se 2 anos de prática no Dispensatório Farmacêutico. O ensino era fundamentalmente prático. • Dispensatório estava na dependência directa da Faculdade de Medicina, era seu director, o responsável pela cadeira da Matéria Médica e Farmácia. José Francisco Leal (1744-1786), Francisco Tavares (1750-1812) foram dois desses directores.

  42. Directores do Dispensatório • José Francisco Leal (1744-1786) autor de • Instituições ou elementos de Farmácia • Francisco Tavares (1750-1812) autor de • De pharmacologia libellus (1786) • Medicamentorum sylloge (1787) • Advertências sobre os abusos, e legitimo uso das aguas minerais das Caldas da Rainha (1791) • Observações e reflexões sobre o uso proveitoso e saudável da quina na gôta (1802) • Etc.

  43. Literatura farmacêutica, nomeadamente farmacopeias • Todo o Séc XVIII foram publicadas em Portugal diversas farmacopeias, que deveriam ser afastadas após a publicação da farmacopeia oficial. • 1794 - Foi publicada a primeira farmacopeia Oficial: a Pharmacopeia Geral • A Farmacopeia deveria atingir os seguintes objectivos, segundo os estatutos pombalinos de 1772 • Conferir a formação farmacêutica conveniente aos futuros boticários • Orientar no exercício da prática profissional todo o boticário que preparasse os medicamentos devidos. Obrigatoriedade de existência de um exemplar nas diversas boticas do país • Ficou proibida a preparação de medicamentos por outra farmacopeia que não aquela aprovada oficialmente.

  44. Farmacopeias portuguesas que se publicaram em Portugal na segunda metade do século XVIII • 1704 – Pharmacopea Lusitana de D. Caetano de santo António (outras edições em 1711, 1725 e 1754) • 1713 – Pharmacopea Bateana de Jorge Bateo • 1716 – Pharmacopea Ulyssiponenese de João Vigier • 1735 – Pharmacopea Tubalense (outras edições em 1751 e 1760) • 1766 – Pharmacopea Portuense de António Rodrigues Portugal • 1768 - Pharmacopea Meadiana de Ricardo Mead • 1772 – Pharmacopea Dogmática de João de Jesus Maria • 1785 – Farmacopéa Lisbonense (outra edição 1802) de João de Jesus Maria que em 1791 traduziu e adaptou a Pharmacopoeia Colegii Regalis Medicorum Londinensis.

  45. Exercício da prática profissional • Os boticários podiam-se formar na Universidade de Coimbra (um curso muito prático) ou podiam obter o titulo após exame tutelado pelo físico-mor. • 1794 - Foi fundado na Casa Pia de Lisboa um curso para boticários • 1782 - Criou-se a Junta do Proto-Medicato extinguido os lugares de físico-mor e de cirurgião-mor. • Era responsável pela saúde pública; fiscalizava se médico, boticários e cirurgiões tinham títulos, visitava as boticas, etc. • 1809 – é abolida

  46. A farmácia em Portugal no séc. XIX (Romantismo)

  47. A farmácia em Portugal na primeira metade do séc. XIX • Dois aspectos tiveram particular importância nesta altura: • A criação da Sociedade Farmacêutica Lusitana (1835) • Fundação das Escolas de Farmácia em Coimbra, Lisboa e Porto (1936) • Estes acontecimentos reflectem a ascensão científica e sócio-profissional da farmácia

  48. Sociedade Farmacêutica Lusitana • Surge no seguimento da Sociedade Farmacêutica de Lisboa • Tem como objectivos • valorizar a profissão farmacêutica e a farmácia enquanto ciência • Emancipação sócio-profissional relativamente à medicina • Esteve na base da reestruturação do ensino farmacêutico em Portugal • Os primeiros dirigentes eleitos são: José Vicente Leitão, José Dionísio Correia e António de Carvalho

  49. Escolas de Farmácia • Escola de Farmácia De Coimbra foi criada em anexo à faculdade de Medicina • Escola de Farmácia de Lisboa e a do Porto foram criadas em anexo às escolas médico-cirúrgicas, recém criadas em 1836, a partir das régias escolas de cirurgia criadas em 1825 • Não conferiam titulo académico, nem o curso era considerado superior, o que só aconteceu em 1902 • Só 10% dos farmacêuticos em exercício se formaram nas escolas

  50. Ensino nas escolas de farmácia • Lisboa e Porto: Organização: 4 disciplinas teóricas (botânica, química, farmácia e historia dos medicamentos) e 1 curso pratico realizar no Dispensatório Farmacêutico da escola. • Coimbra: Organização da reforma pombalina: 2 anos de práticas no Laboratório Químico seguidos de mais 2 anos de práticas no Dispensatório Farmacêutico; Organização do novo regime: disciplinas da reforma pombalina + cursos de zoologia, botânica, física e de mineralogia. Contudo havia um regime paralelo para o acesso ao diploma de farmácia: Eram admitidos a exame final todos aqueles que tivessem oito anos de prática numa farmácia., mesmo que não tivessem frequentado os cursos teóricos e os cursos práticos nas Escolas

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