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A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS EM MINAS GERAIS

A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS EM MINAS GERAIS. COMITÊ DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS. A VISÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS.

niveditha
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A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS EM MINAS GERAIS

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Presentation Transcript


  1. A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS EM MINAS GERAIS COMITÊ DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS

  2. A VISÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS • COORDENAR A IMPLANTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NAS MACRO E MICRORREGIÕES SANITÁRIAS DO ESTADO FONTE: PLANO DE GOVERNO AÉCIO NEVES (200)

  3. A CRISE DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS • A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA • A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA • A SITUAÇÃO ECONÔMICA • O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (NO PRELO)

  4. O DESAFIO DEMOGRÁFICO 2000 E 2025

  5. O DESAFIO EPIDEMIOLÓGICO • AS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS • A MORTALIDADE • A DUPLA CARGA DA DOENÇA FONTE: MENDES ( NO PRELO)

  6. AS DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES AGUDAS E AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE • CONDIÇÕES AGUDAS • DURAÇÃO LIMITADA • MANIFESTAÇÃO ABRUPTA • AUTOLIMITADAS • DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE PRECISOS • INTERVENÇÃO USUALMENTE EFETIVA • RESULTADO: A CURA • CONDIÇÕES CRÔNICAS • DURAÇÃO LONGA • MANIFESTAÇÃO GRADUAL • NÃO AUTOLIMITADAS • DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE INCERTOS • INTERVENÇÃO USUALMENTE COM ALGUMA INCERTEZA • RESULTADO: O CUIDADO FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)

  7. TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE POR GRUPOS DE CAUSAS BRASIL – 1930/2000

  8. FONTE: SESMG/SE/PAVC (2005)

  9. A CARGA DA DOENÇA NO BRASIL POR GRUPOS DE CAUSAS - 1998 FONTE:SCHRAMM et alii ( 2004)

  10. A EPIDEMIA OCULTA FONTE: WORLD HEALTH ORGANIZATION (2005)

  11. A SITUAÇÃO ECONÔMICA: OS GASTOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NO SUS - 2002 FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2005)

  12. O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SUS • A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA • A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA • O DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS ECONÔMICOS • A INEFICIÊNCIA POR DESECONOMIA DE ESCALA • A BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS • O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (NO PRELO)

  13. A FRAGMENTAÇÃO NO SUS FONTE: MENDES (2002)

  14. A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS Alta Compl. Média Complexidade Atenção Básica FONTE: MENDES (2002)

  15. A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA • INCIDÊNCIA: BRASIL: 49.750 CASOS NOVOS POR ANO MINAS GERAIS: 4.220 CASOS NOVOS POR ANO • NÚMERO ESTIMADO DE MORTES POR ANO: BRASIL: 7.000 MINAS GERAIS: 734 • 39% DAS EQUIPES DE PSF NÃO DISPÕEM DE EQUIPAMENTOS GÍNECO-OBSTÉTRICOS BÁSICOS • 34,4% DAS MULHERES COM MAIS DE 40 ANOS NUNCA FORAM SUBMETIDAS A EXAMES CLÍNICOS DAS MAMAS FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2005); SESMG/SE/PAVC (2005)

  16. FONTE: SESMG/SE/SIS/RHC (2005)

  17. O DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS ECONÔMICOS DO SUS • O DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS FINANCEIROS NA ATENÇÃO HOSPITALAR FONTE: MENDES ( NO PRELO)

  18. A DEFASAGEM NOS VALORES PAGOS À ATENÇÃO HOSPITALAR POR NÍVEL DE ATENÇÃO – SUS 2001 FONTE: PLANISA, ELABORADA POR COUTTLENC (2004)

  19. A INEFICIÊNCIA POR DESECONOMIA DE ESCALA • AS DESECONOMIAS DE ESCALA NA REDE HOSPITALAR

  20. Fonte: SIH/2004

  21. A BAIXA QUALIDADE ASSOCIADA A BAIXA ESCALA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE • A ASSOCIAÇÃO ENTRE VOLUME DE SERVIÇOS E QUALIDADE

  22. RELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE SERVIÇOS HOSPITALARES E QUALIDADE CRVM Cirurgia biliar Cirurgia intestinal Reposição total do quadril Aneurisma aorta abdominal Cat. Cardíaco Prostatectomia histerectomia Doenças do recém-nascido Apendicectomia IAM Hérnia Cirurgia do estomago Fratura de fêmur

  23. O MODELO DE ATENÇÃO VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS • A LÓGICA DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS • MODELO HOSPITALOCÊNTRICO OU AGUDOCÊNTRICO? FONTE: MENDES (NO PRELO)

  24. A LÓGICA DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS SEVERIDADE DA DOENÇA INTERNAÇÃO HOSPITALAR ATENÇÃO HOSPITALAR B PA AMBULATORIAL ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA A ATENÇÃO PRIMÁRIA TEMPO FONTE: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE ( 1999)

  25. OS RESULTADOS DA ATENÇÃO VOLTADA ÀS CONDIÇÕES AGUDAS NO DIABETES NOS ESTADOS UNIDOS • O MANEJO INADEQUADO DO DIABETES LEVA A 145 MIL MORTES PREMATURAS POR ANO E A 1 MILHÃO DE INCAPACITADOS TOTAIS • 58% DOS DIABÉTICOS DESENVOLVEM DOENÇAS CARDIOVASCULARES • 35% DOS DIABÉTICOS DESENVOLVEM NEFROPATIAS FONTES: BARR et alii (1997);INSTITUTE OF MEDICINE ( 2001)

  26. DETERMINANTES DISTAIS FATORES DE RISCOS PROXIMAIS RISCOS FISIOLÓGICOS DANOS E DOENÇAS GENÉTICA AMBIENTE COMPORTAMENTO HIPERTENSÃO OBESIDADE DESNUTRIÇÃO DOENÇAS CARDÍACAS DIABETES INTERVENÇÕES PROMOCIONAIS, PREVENTIVAS CURATIVAS E REABILITADORAS MODELO DE INTERVENÇÃO NAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E DIABETES FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS MORTALIDADE MORBIDADE INCAPACIDADE FONTE: WORLD HEALTH ORGANIZATION (2004)

  27. A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS EM MINAS GERAIS • A SUPERAÇÃO DA CRISE: DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS PARA O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS • DO SISTEMA FRAGMENTADO PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2002)

  28. APS DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE REDES INTEGRADAS DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMA FRAGMENTADO FONTE: MENDES (2002)

  29. O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE É A ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL DE SERVIÇOS DE SAÚDE, COM O CENTRO DE COMUNICAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, QUE PERMITE PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA CONTÍNUA A DETERMINADA POPULAÇÃO - NO TEMPO CERTO, NO LUGAR CERTO, COM O CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA - E QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESSA POPULAÇÃO FONTE: MENDES (NO PRELO)

  30. OS FUNDAMENTOS DA CONSTRUÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS • OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS • AS FORMAS DE INTEGRAÇÃO • AS DIRETRIZES CLÍNICAS FONTE: MENDES (NO PRELO)

  31. ECONOMIA DE ESCALA ECONOMIA DE ESCOPO QUALIDADE O ACESSO OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E SUA DINÂMICA FONTE: MENDES (2002)

  32. PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO – “PDR”

  33. AS FORMAS DE INTEGRAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL • A INTEGRAÇÃO VERTICAL FONTE: CONRAD & SHORTELL (1998)

  34. AS DIRETRIZES CLÍNICAS • AS LINHAS-GUIA • OS PROTOCOLOS CLÍNICOS FONTE: MENDES (NO PRELO)

  35. DIRETRIZES CLÍNICAS DASECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS VIVA VIDA

  36. REDE DE ATENÇÃO À MULHER E À CRIANÇA – MINAS GERAIS Nível de Atenção Território Sanitário Pontos de Atenção à Saúde Unidade de Internação Pediátrica de Nível Terciário Atenção Terciária à Saúde Maternidade de Alto Risco Terciária Macrorregião Casa da Gestante Centro de Saúde Sexual e Reprodutiva e de Atenção à Criança de Risco Maternidade de Alto Risco Secundária Unidade de Internação Pediátrica Microrregião Atenção Secundária à Saúde Município Maternidade de Risco Habitual Município Parteira Tradicional Atenção Primária à Saúde Área de Abrangência Unidade Básica / Equipe PSF Agente Comunitário de Saúde Micro-Área LINHA-GUIA

  37. OS COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE • OS NÓS DA REDE:OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • O CENTRO DE COMUNICAÇÃO:AS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE/PSF • OS SISTEMAS DE APOIOO SISTEMA DE APOIO DIAGÓSTICO E TERAPÊUTICO O SISTEMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA • OS SISTEMAS LOGÍSTICOS: • A IDENTIFICAÇÃO DOS USUÁRIOS • OS PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS • AS CENTRAIS DE REGULAÇÃO • OS SISTEMAS DE TRANSPORTES SANITÁRIOS • O SISTEMA DE GESTÃO A GESTÃO DA REDEA GESTÃO DA CLÍNICA • FONTE: MENDES ( NO PRELO )

  38. 12 USA 10 ALE BEL 8 AUS O RANKING DE ATENÇÃO PRIMÁRIA SUE CAN 6 ESP 4 DIN HOL FIN 2 RU 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 RANK MÉDIO DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS, GASTOS PER CAPITA, MEDICAÇÃO PER CAPITA E 14 INDICADORES DE NÍVEIS DE SAÚDE O IMPACTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: STARFIELD ( 1992)

  39. A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • MOMENTO 1: A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA • MOMENTO 2: A MODELAGEM HORIZONTAL DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO • MOMENTO 3: A REENGENHARIA DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO • MOMENTO 4: A MELHORIA DA QUALIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO • MOMENTO 5: A MODELAGEM VERTICAL DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • MOMENTO 6: A MODELAGEM DA GESTÃO DO SISTEMA FONTE: MENDES (NO PRELO)

  40. A MODELAGEM HORIZONTAL DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO

  41. A REENGENHARIA DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO

  42. A MELHORIA DA QUALIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO

  43. UMA REFLEXÃO FINAL “QUANDO OS PROBLEMAS DE SAÚDE SÃO CRÔNICOS, O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS NÃO FUNCIONA... DEVEM SER DESENVOLVIDOS OS CUIDADOS INOVADORES PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS” FONTE: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)

  44. OBRIGADO! eugeniov@saude.mg.gov.br

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