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Ensino do português língua estrangeira públicos, dificuldades e materiais

Ensino do português língua estrangeira públicos, dificuldades e materiais. Síntese da análise. Sumário. Síntese da análise realizada: Públicos. Tipologia dos manuais. Avaliação pelos leitores. Outros materiais. Análise linguística dos manuais. Público-alvo – características.

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  1. Ensino do português língua estrangeirapúblicos, dificuldades e materiais Síntese da análise

  2. Sumário Síntese da análise realizada: • Públicos. • Tipologia dos manuais. • Avaliação pelos leitores. • Outros materiais. • Análise linguística dos manuais.

  3. Público-alvo – características Grupos principais: • 1. Luso-descendentes; • 2. Funcionários do estado em países de língua oficial portuguesa; • 3. Estudantes de espanhol que escolhem o português como opção; • 4. Formadores de professores de português.

  4. Público - país • a) Luso-descendentes: Alemanha, França, Luxemburgo, Suiça e Austrália. • b) Estudantes de espanhol: todos os países excepto os de língua oficial portuguesa. • c) Funcionários do estado: Timor e outros países de língua oficial portuguesa. • d) Formadores de professores: França, Timor e outros países de língua oficial portuguesa.

  5. Motivações indicadas • 1. Luso-descendência. • 2. Oportunidades profissionais. • 3. Razões afectivas e/ou de lazer. • 4. Interesse pela língua e cultura portuguesas. • 5. Proximidade face ao espanhol. • 6. Imagem positiva das aulas de português. • 7. Interesse pelo Brasil. • 8. Exotismo da língua.

  6. Aspectos a considerar • Especialização na motivação. • Cativação de novos públicos, tendo em conta os factores menos referidos em cada país. • Baixa referência ao interesse pela cultura portuguesa. • Necessária articulação com variedade brasileira, face ao elevado número de respostas relacionadas com perspectivas profissionais.

  7. Dificuldades na aprendizagem • Dependente da língua materna. • Análise das respostas revela: i. Houve vários inquiridos que não deram resposta a esta pergunta; ii. As respostas dadas para uma mesma língua foram relativamente sistemáticas, mas não completamente coerentes; iii. Algumas propriedades do português foram mencionadas para a generalidade das línguas.

  8. Aspectos essenciais • Necessidade de criar materiais específicos em função da língua materna dos aprendentes. • Influência do espanhol foi apresentada como geradora de dificuldades, o que aponta para a necessidade de articulação entre o ensino das duas línguas, sempre que relevante, ou para a criação de materiais que tenham em conta a comparação explícita entre línguas semelhantes.

  9. Manuais Resultado dos inquéritos: Adopção de manuais encontra-se praticamente generalizada. Quase todos os docentes se manifestaram preocupados e/ou desagradados com os materiais disponíveis.

  10. Tipologia dos manuais • Categorias: manuais, livros de exercícios, gramáticas e, sobretudo, materiais mistos. • Métodos: perspectiva comunicativa generalizada, organizada de forma tradicional. • Tratamento diferenciado da informação gramatical – graus de aprofundamento e de sistematização da informação bastante diferenciados. • Tipologias textuais diferenciadas em todos os manuais – texto dialógico, informativo, argumentativo.

  11. Avaliação dos manuais pelos leitores • Opinião negativa sobre os manuais existentes. • Escolha dos manuais da responsabilidade do próprio docente. • Sentimento de que manual é um recurso importante, apesar de insuficiente. • Todos os leitores complementam os manuais com materiais próprios. • Apreciação positiva dos recursos disponibilizados pelo Instituto Camões, através do Centro Virtual, e dos materiais áudio e vídeo que acompanham alguns manuais.

  12. Principais críticas dos leitores • Qualidade dos textos escolhidos: • desactualização que constitui factor de desmotivação; • Textos simplistas ou “infantis”, inadequados à idade do público-alvo típico.

  13. Principais críticas dos leitores • Qualidade e adequação das actividades propostas: • Exercícios simplistas que não permitem generalização de regras; • Exercícios inadequados face a dificuldades específicas de falantes de diferentes línguas maternas; • Construções seleccionadas para treino nem sempre reflectem uso corrente do português.

  14. Principais críticas dos leitores • Sistematização da informação: • Ausência de sínteses completas sobre informação gramatical; • Dispersão de listas de vocabulários que sistematizem determinado campo.

  15. Outros materiais utilizados • Papel importante dos materiais complementares: • Substituem ou complementam os manuais. • Permitem satisfazer os objectivos específicos da aprendizagem. • Contribuem para o enriquecimento da componente cultural.

  16. Outros materiais utilizados • Fontes a que os leitores recorrem para obtenção de materiais complementares: • Manuais de português língua materna e de outras línguas estrangeiras • Obras literárias • Meios de comunicação social • Internet

  17. Outros materiais utilizados • Tipos de materiais: • Diferentes géneros de textos escritos e exercícios. • Materiais multimédia. • Materiais audiovisuais: • Excertos de programas televisivos e radiofónicos. • Filmes e documentários. • Música.

  18. Outros materiais utilizados • Avaliação dos materiais complementares pelos leitores: • A área dos materiais para o ensino do português língua estrangeira é “altamente deficitária em Portugal”. • Há necessidade de desenvolver materiais mais diversificados, adaptados a tipos diferentes de públicos e a condições de aprendizagem variadas.

  19. Carências identificadas • Da análise efectuada aos manuais, destacamos os seguintes aspectos problemáticos: a) Tratamento de construções específicas do português. b) Explicitação de variantes sociais e dialectais. c) Explicitação da informação gramatical. d) Informação diferenciada para diferentes línguas maternas. e) Português para fins específicos – construções e léxico.

  20. Tratamento de construções específicas do português • O português distingue-se de outras línguas (românicas) em construções como: - redução vocálica - metafonia e harmonia vocálica - processos de assimilação de consoantes - posição dos pronomes átonos - respostas verbais a interrogativas sim/não - anteposição de constituintes sem retoma por pronome - complementos nulos - construções com infinitivo flexionado

  21. Tratamento de construções específicas do português • A maior partes destas construções não é descrita ou tratada de forma explícita. • A sua não explicitação é empobrecedora por não se trabalharem os aspectos distintivos da língua. • O aprendente corre o risco de não dominar construções amplamente usadas em português.

  22. Variantes sociais e dialectais • Não são registadas, de forma sistemática, as principais diferenças entre as variedades europeia e brasileira do português. • Determinadas expressões ou palavras não são assinaladas como dialectalmente circunscritas. • Determinadas expressões ou palavras não são assinaladas como socialmente circunscritas. • Nem sempre se faz uma distinção clara entre uso e norma.

  23. Explicitação da informação gramatical • Construções que não são tratadas. • Construções que são tratadas sem generalizações adequadas. • Construções que são tratadas com demasiado enfoque terminológico.

  24. Informação diferenciada para diferentes línguas maternas • Aprendizagem de língua estrangeira é influenciada por características da língua materna do aprendente. • Dificuldades do português são, portanto, diferenciadas. • Os mesmos manuais são adoptados independentemente desta variável. • Não aparecem nos manuais informações destacadas em função de diferentes tipos de dificuldades.

  25. Português para fins específicos • Construções características de determinados tipos de texto ou domínio não se encontram nos manuais. • Listas vocabulares afectas a diferentes domínios especializados não são encontradas.

  26. Recomendações • Manuais podem ser revistos ou complementados, em função das seguintes recomendações: a) Os manuais existentes devem ser repensados de forma a incluírem textos de diferentes tipologias actualizados e motivadores para os alunos; b) A informação deve ser apresentada de tal forma que seja possível aos aprendentes a formulação e generalização de regras gramaticais; c) As construções específicas do português que distinguem esta língua de outras, bem como as suas variantes sociais, dialectais e contextuais, devem ser explicitadas e ensinadas; d) As principais dificuldades do português em função da língua materna dos aprendentes devem ser objecto de construção de materiais próprios; e) As construções e léxico afectos a domínios específicos devem ser explicitados e tratados em materiais construídos separadamente.

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