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A permanência do familiar na UTI

A permanência do familiar na UTI. Dificuldades e resultados práticos. Rosângela Caratta Macêdo Portella Silveira Psicóloga Intensivista. Conceito de Família.

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  1. A permanência do familiar na UTI Dificuldades e resultados práticos Rosângela Caratta Macêdo Portella Silveira Psicóloga Intensivista

  2. Conceito de Família Entendemos como família a unidade social proximamente conectada ao paciente através do amor podendo ou não ter laços legais ou de consangüinidade. Acreditando que o paciente é um seguimento da família e que está é de vital importância para a recuperação do paciente. (AMIB) Consideramos familiar todo aquele que demonstra sincero afeto e legítimo interesse pelo bem estar do paciente.

  3. Conceito de Família De acordo com ANGELO & BOUSSO (2001) é essencial compreender a família como a mais constante unidade de saúde para seus membros. Assim, a assistência à família como unidade de cuidado implica em conhecer como cada família cuida e identifica as suas forças, as suas dificuldades e os seus esforços para partilhar as responsabilidades. Com base nas informações obtidas, os profissionais devem usar seus conhecimentos sobre cada família, para junto dela, pensar e implementar a melhor assistência possível.

  4. Importância da Família DUVALL e MILLER (cit. por Idem) identificaram como funções familiares, as seguintes: “geradora de afeto”, entre os membros da família; “proporcionadora de segurança e aceitação pessoal”, promovendo um desenvolvimento pessoal natural;

  5. Importância da Família “proporcionadora de satisfação e sentimento de utilidade” através das atividades que satisfazem os membros da família; “asseguradora da continuidade das relações”, proporcionando relações duradouras entre os familiares;

  6. Importância da Família proporcionadora de estabilidade e socialização”, assegurando a continuidade da cultura da sociedade correspondente; “impositora da autoridade e do sentimento do que é correto”, relacionado com a aprendizagem das regras e normas, direitos e obrigações características das sociedades humanas.

  7. Importância da Família Para além destas funções, STANHOPE (1999) acrescenta ainda uma função relativa à saúde, na medida, em que a família protege a saúde dos seus membros, dando apoio e resposta às necessidades básicas em situações de doença.

  8. Importância da Família A família, como uma unidade, desenvolve um sistema de valores, crenças e atitudes face à saúde e doença que são expressas e demonstradas através dos comportamentos de saúde-doença dos seus membros (estado de saúde da família).

  9. Importância da Família Para SERRA (1999), a família tem como função primordial a de proteção, tendo sobretudo, potencialidades para dar apoio emocional para a resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas.

  10. Importância da Família FALLON [et al.] reforça ainda que a família ajuda a manter a saúde física e mental do indivíduo, por constituir o maior recurso natural para lidar com situações potenciadoras de estresse associadas à vida na comunidade.

  11. Importância da Família A família tem também, um papel essencial para com a criança, que é o da afetividade. Para MCHAFFIE (cit. por PINHEIRO, 1999), a sua importância é primordial pois considera o alimento afetivo tão imprescindível, como os nutrientes orgânicos. “Sem o afeto de um adulto, o ser humano enquanto criança não desenvolve a sua capacidade de confiar e de se relacionar com o outro”.

  12. Importância da Família Deste modo, “ (...) a família constitui o primeiro, o mais fundante e o mais importante grupo social de toda a pessoa, bem como o seu quadro de referência, estabelecido através das relações e identificações que a criança criou durante o desenvolvimento” (VARA, 1996), tornando-a na matriz da identidade.

  13. Trago uma assunto para reflexão As Diretrizes de Reanimação Cardiorrespiratória trazem recomendações para que as famílias acompanhem, sempre que possível, os esforços de reanimação de seus entes queridos Não se observa a adesão cotidiana a esta recomendação Peter J.F. Baskett, Petter A. Steen, Leo Bossaert - European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2005 Section 8. The ethics of resuscitation and end-of-life decisions. Resuscitation (2005) 67S1, S171—S180. Disponível na Internet no endereço http://www.erc.edu/download_gl.php?d=9. Acessado em 05 de outubro de 2006. 2005 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Part 2: Ethical Issues (Circulation.2005;112:IV-6 – IV-11.). Disponível na Internet no endereço http://circ.ahajournals.org/cgi/reprint/112/24_suppl/IV-6. Acessado em 05 de outubro de 2006.

  14. Trago uma assunto para reflexão Os familiares frequentemente são impedidos de estar presentes durante as manobras de reanimação de uma criança ou outro parente. Alguns levantamentos sobre a opinião dos profissionais de saúde mostram que muitos se posicionam contrários, acreditando que os familiares causarão transtornos ou interferirão com os procedimentos de reanimação, a possibilidade de síncope do familiar e aumento do risco de demandas judiciais. Entretanto, vários estudos revelam que a maioria dos familiares deseja estar presente durante a tentativa de reanimação.

  15. Trago uma assunto para reflexão Pessoas sem formação médica relataram que permanecer ao lado do ente querido e dizer adeus durante seus momentos finais foi reconfortante. Relataram, também, que isto os ajudou a se adaptarem à morte do familiar e que mais de 90% o fariam novamente.

  16. Trago uma assunto para reflexão Relatos retrospectivos mostraram reações positivas das famílias, muito delas dizendo ter a sensação de ter ajudado o ente querido e que facilitou o luto. A maioria dos pais desejaria de ter a opção de decidir se gostariam ou não de estar presente na reanimação de seu filho.

  17. Trago uma assunto para reflexão Deste modo, na ausência de dados que demonstrem qualquer malefício e à luz de evidências sugerindo benefício, oferecer a membros selecionados da família a oportunidade de estar presente durante a reanimação parece razoável e desejável (assumindo que o paciente não tinha objeção prévia).

  18. Trago uma assunto para reflexão Os pais e outros membros da família raramente perguntam de poderem estar presentes se não são encorajados por membros da equipe de saúde. A equipe de reanimação deve ser sensível à presença de familiares durante os esforços de reanimação, designando um membro da equipe para responder perguntas, clarear as informações e oferecer conforto.

  19. Poderem comunicar com e tocar seu ente querido enquanto mantém o calor do corpo. Muitos relatam que o paciente desejaria sua presença neste momento. Com o aumento da experiência com a presença das famílias durante os esforços de reanimação, está claro que problemas raramente, se é que, ocorrem. Na maioria das vezes o familiar entra, permanece alguns minutos e se retira. Trago uma assunto para reflexão

  20. Trago uma assunto para reflexão Dez anos atrás a maioria das equipes era contrária, mas recentemente nota-se uma atitude mais aberta, mas permissiva e menos autocrática. Diferenças culturais devem ser percebidas e apreciadas com sensibilidade

  21. Conclusão Nossa missão é salvar vidas e evitar seqüelas, reduzindo ao máximo o sofrimento para que isto ocorra. A presença do familiar talvez não salve mais vidas nem diminua seqüelas mas, com certeza, pode miminizar o sofrimento, dom divino do profissional de saúde.

  22. Se procurar bem você acaba encontrando.Não a explicação (duvidosa) da vida,Mas a poesia (inexplicável) da vida. Carlos Drummond de Andrade Esta apresentação está disponível no site www.captale.com.br E-mail: rosangela@captale.com.br

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