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Eng.º Manuel Ferreira De Oliveira 22 de Setembro 2010

VISÕES E OPORTUNIDADES INTERNACIONAIS NO BIODIESEL Caso Europeu. Eng.º Manuel Ferreira De Oliveira 22 de Setembro 2010. Apresentação da empresa. GALP ENERGIA - UM OPERADOR GLOBAL.

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Eng.º Manuel Ferreira De Oliveira 22 de Setembro 2010

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  1. VISÕES E OPORTUNIDADES INTERNACIONAIS NO BIODIESEL Caso Europeu Eng.º Manuel Ferreira De Oliveira 22 de Setembro 2010

  2. Apresentação da empresa

  3. GALP ENERGIA - UM OPERADORGLOBAL • Uma empresa integrada no sector energético com um capitalização bolsista de cerca de 10.2 B€ (valor a 30 de Junho de 2010) • Presente nos 4 continentes com actividades nos segmentos de E&P, R&M e G&P • Na Europa actua em Portugal e Espanha onde é um dos maiores operadores em R&M ESPANHA UNIDADES NEGÓCIO PORTUGAL Exploração & Produção (E&P) GÂMBIA CABO-VERDE Refinação & Marketing (R&M) VENEZUELA GUINÉ BISSAU Gás & Power (G&P) GUINÉ EQUATORIAL TIMOR LESTE ANGOLA BRASIL MOÇAMBIQUE Operações da Galp Energia SWAZILÂNDIA

  4. UM MULTI-OPERADOR ENERGÉTICO INTEGRADO Galp Energia Exploração & Produção Refinação & Marketing Gás & Power • 17 blocos offshore no Brasil • 5 áreas onshore no Brasil 1 • 5 blocos offshore em Angola • 7 blocos offshore em Portugal • 1 bloco offshore em Moçambique • 5 blocos offshore em Timor Leste • Refinaria do Porto (90 kbbl/d) • Refinaria de Sines (220 kbbl/d) • 1,451 estações de serviço • 467 lojas • Acordos de aprovisionamento de 6 bcm de gás natural • Cerca de 1,300 clientes • Mais de 10,000 km de rede de distribuição de gás natural • Participação em pipelines na Ibéria Activos Principais • Vendas de 4.7 bcm de gás natural • Geração de 721 GWh de electricidade • RAB GN distribuição de €1.2 Bln • 12 Mln ton de matérias-primas processadas • Vendas de 17 Mln tons de produtos refinados dos quais 11 Mtons a clientes directos • Produção operacional de 20 kbbl/d • Recursos contingentes de 3.1 B bbl • Recursos prospectivos de 1.8 B bbl Dados Operacionais 1 Corresponde em 19 blocos onshore

  5. PRESENÇA FORTE DE E&P NO BRASIL Localização Activos Amazonas offshore Potiguar Pernambuco Brasil Sergipe Alagoas Espírito Santo Onshore Campos Santos Bacias onde a Galp Energia está presente

  6. Mercado Europeu de biocombustíveis Ponto de situação e perspectivas

  7. FLUXOS DE COMBUSTÍVEIS RODOVIÁRIOS NA UE-27 A Europa tem um desequilíbrio estrutural entre diesel e gasolina, que origina elevadas importações de diesel para atingir a demanda, e um excedente de produção de gasolina com consequente exportação para os Estados Unidos FLUXOS DE GASOLINA DE/PARA EUROPA 2009 FLUXOS LÍQUIDOS EM MILHÕES DE TONELADAS Fonte : PFC Energia FLUXOS DE DIESEL DE/PARA EUROPA 2009 FLUXOS LÍQUIDOS EM MILHÕES DE TONELADAS Fonte : PFC Energia EU demanda 102 EU demanda 295

  8. DEMANDA DE PRODUTOS REFINADOSNA UE-27 VOLUMES DO GASÓLEO A INCREMENTAR E DA GASOLINA A DIMINUIR A tendência para a chamada dieselização do mercado europeu de produtos refinados iniciou-se há 15 anos com incentivos fiscais que beneficiaram este produto, tendo resultado num aumento da demanda de diesel à custa da gasolina. Estima-se que no curto prazo a demanda de diesel atinja 3 vezes a de gasolina. EVOLUÇÃO DA DIESELIZAÇÃO NOS VEÍCULOS LIGEIROS NA UE-27 Fonte: PFC Energia/Fontes nacionais EVOLUÇÃO DA DEMANDA DE COMBUSTÍVEIS PARA TRANSPORTES NA UE-27 Fonte: Wood McKenzie 2010

  9. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO EUROPEU • DIRECTIVA DA PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS (RED) • Define uma meta obrigatória e transversal para todos os Estados Membros (EM) de 10% de energia renovável nos transportes até 2020, maioritariamente com biocombustíveis • Obriga a transposição para lei em cada EM até o fim de 2010 • Define critérios de sustentabilidade para os biocombustíveis incorporados na EU, e a criação de um mecanismo para a sua certificação • PRINCIPAIS VECTORES POLÍTICA EUROPEIA RENOVÁVEIS • Segurança de Abastecimento, preocupação política elevada sobre as fontes de abastecimento de petróleo e gás bem como o aumento de preços de produtos energéticos • Alterações Climáticas • Competitividade, necessidade de criação de tecnologias inovadoras, colocando a EU na liderança tecnológica ao nível mundial BIOCOMBUSTÍVEIS TERÃO UM PAPEL DECISIVO PARA CUMPRIR AS METAS ESTABELECIDAS GARANTINDO A SUSTENTABILIDADE A MÉDIO-LONGO PRAZO

  10. METAS OBRIGATÓRIAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS NA UE 27 EM 2010UMA REALIDADE TRANSVERSAL (alguns exemplos dos principais mercados) PAÍSES BAIXOS 4% volume min 3,5% para biodiesel e etanol ALEMANHA 6,25% energia min 4,4% para biodiesel min 2,8% para etanol REINO UNIDO 3,5% volume FRANÇA 7% volume para biodiesel e etanol ITÁLIA 3,5% volume PORTUGAL 6,75% volume para biodiesel ESPANHA 5,83% energia min 3,9% para biodiesel e etanol Fonte : Kingsman, Junho 2010

  11. METAS OBRIGATÓRIAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS NA UE 27 EM 2010 BIODIESEL TERÁ O PAPEL PRINCIPAL NO SECTOR Biodiesel “CHAVE” PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS NA EUROPA No curto, médio e longo prazo

  12. CAPACIDADE INSTALADA DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL NA UE-27 SIGNIFICAMENTE ACIMA DA DEMANDA M ton 27,2 27,2 27,2 27,2 27,2 27,2 Pequenos Produtores 1,3 Capacidade Projectada Capacidade Total Outros Países Capacidade Inutilisada Produção Portugal Consumo Biodiesel (FAME) G.B. Consumo Biodiesel (FAME+2G) França Itália 10,8 10,3 Alemanha 6,5 6,5 6,1 6,9 4,2 5,1 1,0 Espanha 2,8 2005 2006 2007 2008 2009E 2010E 2015E 2020E 2020 E Estima-se que o consumo de Biodiesel na EU passe dos actuais 8 Mton, para cerca de 22Mton em 2020, e que a capacidade instalada continuará acima da demanda para o Biodiesel FAME, dado as limitações técnicas à sua incorporação

  13. MERCADO GLOBAL DE BIODIESEL FOCADO NA EUROPA • Consumo concentrado na Europa alinhado com a tendência de “dieselização” • Apesar disso Europa continuará ser deficitária em matéria-prima (óleo vegetal) • América Latina e Ásia desempenharão um papel importante no balanço global de oferta/procura

  14. Perspectivas do mercado Ibérico

  15. CAGR 2010-20 2009 2010 2015 2020 (%) 1,5 Demanda Combustíveis Portugal (Mton)* 7,2 7,4 8 8,6 -0,6 gasolina 1,4 1,4 1,3 1,3 0,7 diesel 4,9 5,1 5,5 5,8 0,2 Demanda Combustíveis Espanha (Mton)* 34,7 42,2 43,7 43,2 -1,6 gasolina 6 6,1 5,5 5,2 0,2 23,6 diesel 29,6 30,8 30,1 TENDÊNCIAS DO MERCADO IBÉRICO DE COMBUSTÍVEIS Dieselização mais acentuada que a média Europeia (diesel = 5x gasolina) • Mercado Ibérico de diesel irá continuar a crescer com demanda 5x superior à da gasolina • Excedentes de produção de gasolina continuarão a existir no médio-longo prazo • A alteração da estrutura do parque automóvel, assim como mudanças nos hábitos de mobilidade são processos lentos com limitações ao nível do impacto imediato no consumo *Fontes: DGEG, CORES, Wood Mackenzie

  16. Portugal Espanha 10% Energia METAS IBÉRICAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS BIODIESEL SERÁ DETERMINANTE PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS 2009 2010 2011 2020 2015 7,5*% 5,0% Meta Global Energia % Sub-Meta no Diesel (% vol) 6,0% 6,75%* 6,75*% 6,75*% 2,5*% Sub-Meta na Gasolina (% vol) 0% 0% 0% 3,4% 5,8% 6,0% 8,0% Meta Global Energia % Sub-Meta no Diesel (% Energia) 2,5% 3,9% n/d Sub-Meta na gasolina (% Energia) n/d 2,5% 3,9% *exclui electricidade renovável para os transportes Fontes: PNAER Espanhol e Português

  17. CONSUMO DE BIODIESEL EM PORTUGAL 2008 - 2020 235 Meta (%) Consumo de Biodiesel em Portugal* 10% Energia kTon/ano 5% v/v Até 2009 • Sem obrigatoriedade 5% (v/v) incorporado no diesel • GALP introduziu 260 ktons de Biodiesel no mercado • Introduções incentivadas com isenção fiscal 653 7,5% Energia 516 BIODIESEL (B7) Limitação técnica de 7% v/v 2010 6,75% v/v • Obrigatório 6,75% v/v FAME • Portugal necessitará de cerca de 364 ktons de Biodiesel (B7)*** 2020 • EU define objectivo de 10% de energia renovável nos transportes até 2020; • Metas criam mercado para até 650 ktons de Biodiesel e bio-substitutos do diesel (HVO e outros**) 10% Energia (B5) 2015 2008 2009 2020 2010 *Fonte: PNAER Português ** BioNaphtha é um co-produto do processo de HVO *** B7 em 2009 foi obrigatório em apenas parte do ano

  18. 235 CONSUMO DE Biodiesel EM ESPANHA 2008 - 2020 Consumo de Biodiesel em Espanha* Meta (%) kTon/ano 10% Energia • Em 2008 Espanha consumiu 330 ktons de Biodiesel; Até 2009 <5,83% FAME e/ou HVO** 2010 • Em 2010, com a meta de 5,83% de Energia, o consumo de Biodiesel atingirá cerca de 1.350 ktons 5,8% 8% Energia Limitação técnica de 7% v/v 3,9% Energia • EU define objectivo de 10% de energia renovável nos transportes até 2020; • Metas criam mercado de aprox. 3.240 ktons de biodiesel e outros bio-subsitutos** 2020 10% Energia 2008 2010 2015 2020 *Fonte: PNAER Espanhol **Quantidades acima do limite técnico de 7%v/v poderão ser atingidas com misturas B20/15 que têm incentivo para utilização em frotas comerciais em Espanha e com HVO e Biodiesel 2G no diesel rodoviário

  19. Tecnologia de Produção de Biodiesel

  20. Óleo vegetal Biodiesel (FAME) Esmagamento (1,05 ton) Sementes (1 ton) Transesterificação Metanol Glicerina (0,11 ton) (0,1 ton) BIODIESEL - FAME FAME => Trans-esterificação de óleos vegetais 1ª Geração Matérias-primas Características Produtos • Produto quimicamente diferente do diesel mineral. EN590 limita na EU a incorporação no diesel banalizado a 7% (v/v) • Conteúdo energético 15% inferior ao diesel, maior consumo unitário • Processo industrial simples, com a qualidade do produto muito dependente do tipo de matérias primas (propriedades de frio limitadas sem uso de óleo de Colza) • Produz Glicerina, um produto de baixo valor na Europa O R – C – O – CH3 Colza Soja Girassol FAME Esteres Metílicos de Ácidos Gordos Pinhão Manso Dendê Mamona

  21. ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO) HVO => Hidrogenação óleos vegetais com isomerização Crushing Óleos Vegetais Biodiesel Hidrotratamento Isomerização 2ª Geração Sementes Hidrogenio Água Matérias-primas Características Produtos • Quimicamente semelhante ao diesel mineral (diesel vegetal), sem limites incorporação pela norma Europeia e pelas especificações de qualquer motor automóvel europeu • Produto de elevada qualidade (índice cetano elevado, propriedades de frio elevadas e densidade mais baixa) • Blending perfeito com estrutura logística actual • Produtos secundários de alto valor (propano e nafta de origem vegetal) • Flexibilidade total na utilização dos óleos vegetais R – CH2 – CH3 Colza Soja Girassol HVO n + i – Alcanos (CnH2n+2) Pinhão Manso Dendê Mamona

  22. BIOMASS TO LIQUID (BTL)SÍNTESE FISCHER-TROPSCH Tecnologia ainda em Desenvolvimento Gasolina Gasificação Síntese Biomassa 3ª Geração Gasóleo + Gás de sintese Gomas Matérias-primas Características Produtos • Quimicamente semelhante ao diesel mineral (diesel vegetal), sem limites incorporação pela norma Europeia e pelas especificações de qualquer motor automóvel europeu • Produto de elevada qualidade (índice cetano elevado, propriedades de frio elevadas e densidade mais baixa) • Blending perfeito com estrutura logística actual • Conversão total de biomassa para biocombustíveis R – CH2 –CH3 Biomassa BTL n – Alcanos (CnH2n+2)

  23. - 15% 50 MJ/Kg 80-90 45 +1% Número de Cetano 40 +100% Nº 35 +35% 50-60 30 40-50 Gasóleo Mineral Biodiesel (FAME) Biodiesel (HVO, BTL) Gasóleo Mineral Biodiesel (FAME) Biodiesel (HVO, BTL) ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)UM PRODUTO PREMIUM DE TECNOLOGIA AVANÇADA Maior Eficiência Melhores propriedades de combustão e maior economia no consumo Maior Poder Calorífico Fontes: UOP

  24. Boa Marginal Biodiesel(HVO, BTL) Gasóleo Mineral Biodiesel(FAME) ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)UM PRODUTO PREMIUM DE TECNOLOGIA AVANÇADA Maior flexibilidade de utilização Maior flexibilidade de uso em diversas condições climatéricas Estabilidade de Oxidação Ponto de turvação 20 Boa - ºC 10 Especificação Actual 0 Biodiesel(FAME) Gasóleo Mineral -10 + -20 Biodiesel(HVO, BTL) -30 -40 Fontes: UOP

  25. + 10% - 90% - 90% - 10% ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)UM PRODUTO PREMIUM DE TECNOLOGIA AVANÇADA Menores Emissões Um combustível menos poluente Produto sem enxofre ppm Enxofre 10 Emissões de NOx reduzidas 100 Índice Base 1 1 110 Gasóleo Mineral Biodiesel (FAME) Biodiesel (HVO, BTL) 100 90 Gasóleo Mineral Biodiesel (FAME) Biodiesel (HVO, BTL) Fontes: UOP

  26. ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA AO LONGO DE CICLO DE VIDA Emissões de Gases com Efeito de Estufa com tecnologia HVO de óleo de Dendê e Pinhão Manso registam redução superiores a 65% face ao Diesel Emissões de CO2eq Redução mínima obrigatória a partir de 2017 Redução mínima obrigatória a partir de 2013 35% FAME Girassol FAMEDendê (captura CH4) FAME Óleos usados HVO Dendê(captura CH4) HVO Pinhão Manso FAME Colza FAME Soja Fonte: RED Annex V, valores típicos considerados para efeito de verificação de sustentabilidade

  27. Evolução tecnológica no Biodiesel Biomassa e Algas BTL - FT (Biomass to Liquid) 2020 - Biodiesel 2G (Diesel Vegetal) Hidrogenação Óleos Vegetais (HVO) Óleo Jatropha (plantas 2G2) 2010 - Trans-Esterificação Biodiesel 1G (FAME) Óleo Vegetal (tradicional1) Hoje - Utilização alternativa Utilização principal Matérias - Primas Produtos Tecnologia • Matérias Primas tradicionais como Dendê, Girassol, Colza, Soja • Jatropha apresenta-se como uma matéria prima de 2ª geração pois não colide com a cadeia alimentar e adapta-se a condições precárias de solo e clima VISÃO DO FUTURO - GALP ENERGIA

  28. COMO CUMPRIR META DOS 10% FAME vs HVO no Diesel • FAME limitado pela norma EN590 até 7% (v/v) • GALP neste momento incorpora 6,75 (v/v) no Diesel • Percentagens superiores de FAME no gasóleo (EN 590) não são recomendados pelos vários construtores europeus de veículos automóveis (ACEA) 1) • FAME regista consumo superior para misturas com incorporação maior que 10%, dado o seu menor poder calorífico2) • Óleo Vegetal Hidrogenado (HVO) é a solução ideal para ir além dos 7% (v/v) • Permite atingir a meta dos 10% energia, com incorporação de mais de 10% v/v no diesel • Combustível de superior qualidade, equivalente ao gasóleo mineral sem prejudicar o consumidor final, que é compatível com qualquer veículo convencional diesel • Produto biodegradável com reduções de gases com efeito de estufa 30% superiores às do FAME • Pode ser produzido a partir de qualquer tipo de óleo vegetal virgem, sem alteração de qualidade do produto final, incluindo óleos usados e gordura animal • Associação dos Construtores Europeus de Automóveis • Testes realizados pela GALP e operador de transportes públicos português, demonstram que usando B15 se regista um aumento de 2 a 3% no consumo especifico versus diesel com dentro dos limites 7% de FAME

  29. REFLEXÕES SOBRE MERCADO EUROPEU Mercado Europeu de combustíveis rodoviários é dominado pelo diesel, situação ainda mais pronunciada em Portugal e Espanha A Directiva Europeia de Promoção de Energias Renováveis levou à criação de legislação especifica em cada Estado Membro com metas obrigatórias de biocombustível entre 2010 e 2020 Os regulamentos induziram a criação de um mercado relevante de biocombustíveis na Europa, em especial de bio-substitutos do diesel, embora vá persistir um excedente de capacidade de produção Limitações técnicas assumidas pelo construtores automóveis europeus, limitam a percentagem de biodiesel (FAME) em 7% v/v, criando mercado potencial para biodiesel de 2ª geração como é exemplo o HVO, BTL ou outros O Biodiesel de 2ª Geração permite melhorar as especificações actuais do diesel, garantindo o cumprimento da meta de 10% em energia renovável nos transportes sem qualquer incompatibilidade nos veículos ou logística actual

  30. As actividades da Galp Energia na área dos Biocombustíveis

  31. A ESTRATÉGIA DA GALP ENERGIA Objectivo: “Ser um player Europeu de referência, com produção integrada de biocombustível social e ambientalmente sustentáveis” E&P VERDE Produção de Biodiesel Distribuição Produção de Óleo vegetal • Papel activo no sector das Energias Renováveis • Operador europeu de referência no sector de biodiesel • Promoção de supply sustentável com comprovadas reduções de emissão de gases com efeito de estufa ATINGIR A META DE 10% ANTES DE 2020

  32. OS PROJECTOS DE BIOCOMBUSTÍVEIS DA GALP ENERGIA Galp Energia Biocombustíveis Sustentabilidade Competitividade Pinhão Manso Óleo Vegetal Hidrogenado HVO - Biodiesel 2G Dendê INDICADORES CHAVE PROJECTOS EM DESENVOLVIMENTO • BRASIL Produção de Dendê (JV GALP + PETROBRÁS BIO) • MOÇAMBIQUE Produção de Pinhão-Manso (GALPBÚZI & MOÇAMGALP) • Produção de Biodiesel de 2ª Geração (JV GALP + PETROBRÁS BIO) 58 350 Produção de Matéria-prima (ktons) 0 2020 (ano cruzeiro) 2010 2014

  33. RESUMO DAS ACTIVIDADES 2009/2010 Moçambique 640.000 plantas de pinhão-manso já plantadas numa área piloto de 500 ha Brasil 1.1 milhão de plantas de Dendê em viveiros. Plantação começa em 2011 numa área de 6.500 ha

  34. JV GALP + PETROBRÁS BIOCOMBUSTÍVEIS 250 mil ton /ano de Biodiesel (HVO) de 2ª Geração Produção a iniciar em 2015 com distribuição na Europa, com enfoque na Ibéria GEOGRAFIA DAS ACTIVIDADES ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS • Cooperação entre Galp e Petrobrás Biocombustíveis (partilha de investimento e conhecimento) • Garantir a produção no Brasil de óleo vegetal competitivo e sustentável • Produção e venda de biodiesel de 2ª Geração na Europa • Impacto social e ambiental positivo OBJECTIVOS Produção e Supply de óleo de Dendê sustentável Produção de óleo de Dendê 300 mil ton/ano de óleo de Dendê Produção a iniciar em 2013, chegando à velocidade cruzeiro em 2018 Produção de Biodiesel

  35. O PROJECTO NO BRASIL • A Projecto Belém arrancou em 2009 com objectivo de produção de biodiesel de 2ª geração a partir de óleo de Dendê sustentável • Dendê é plantado em áreas degradadas, com baixo custo de produção, elevada produtividade e impacto positivo na captura de carbono • Primeiras plantações serão realizadas no Pará, reflorestando áreas degradadas, criando emprego e desenvolvendo agricultura familiar

  36. O NOSSO COMPROMISSO • …E SOCIAL • Objectivo de potenciar cerca de 5,000 empregos directos e indirectos • O carácter plurianual da cultura de Dendê, com vida útil que pode chegar aos 40 anos, permitirá o emprego regular de trabalhadores rurais e de famílias durante este período; • Cerca de 1,000 famílias de agricultores locais poderão ser envolvidas na produção de Dendê garantindo um rendimento superior à media da região; • Melhoria de infra-estruturas com carácter de apoio social para as comunidades rurais como por exemplo escolas, centros de saúde, etc. • SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL… • Terrenos degradados, anteriormente desmatados, assim como terras abandonadas e erodidas serão cultivadas • Reflorestamento através do cultivo de Dendê; • Floresta restante será preservada • Áreas não florestadas serão protegidas contra praticas ilegais • Áreas de reserva permanente serão sujeitas a atenção especial conforme à legislação em vigor no Brasil

  37. PROJECTO GALP EM MOÇAMBIQUE Produção de Biodiesel em Portugal, e abastecimento do mercado local em Moçambique GEOGRAFIA DAS ACTIVIDADES ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS • Cooperação entre Galp e Petromoc (partilha de investimento e conhecimento) • Desenvolvimento duma matéria-prima inovadora, sustentável e competitiva • Impacto ambiental e socio-económico altamente positivo num país em desenvolvimento OBJECTIVOS Supply e Produção de óleo de Pinhão Manso sustentável Produção de Pinhão Manso 50 mil ton/ano de óleo de Pinhão Manso a médio prazo Produção de Biodiesel

  38. MOÇAMBIQUE – Pinhão Manso • O Pinhão-Manso não compete com cadeia alimentar e ajuda na recuperação de solos degradados • Promove a utilização de áreas actualmente não cultivadas e sem aproveitamento económico • Cria emprego, distribuindo renda às populações rurais contribuindo para o seu desenvolvimento • Os projectos GalpBúzi e MoçamGalp garantem a segurança alimentar das comunidades envolvidas através da cultivo de culturas alimentares

  39. SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E SOCIAL Melhoria das condições de vida das populações locais Incentivo da agricultura familiar Transferência de conhecimento Produção Agro-industrial

  40. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL • Redução dos GEE (Gases Efeito Estufa) – 50% de redução dos GEE dos biocombustíveis da Galp • Protecção de biodiversidade • Protecção de floresta primária • Protecção de terrenos com elevado teor de carbono • Critérios sociais Sustentabilidade ambiental Orientações Gerais (Quioto e EU) Critérios Galp Energia Cumprimento de todos os critérios de exclusão ambiental Produção agrícola sustentável na vertente social, económica e ambiental Incentivo à agricultura familiar Segurança alimentar Produção de bioenergia • Criação de “zonas tampão” para protecção. • Programa de fomento de cultivo de oleaginosas • Formação de boas práticas agrícolas • Terras húmidas • Florestas ribeirinhas • Rios e cursos de água • Florestas intactas • Biodiversidade/riscos de erosão • Decreto – Lei n. 20/97 • Avaliação do Impacto ambiental – Decreto-lei Nº 45/2004, aprovado em 29 de Setembro • Selecção das áreas com melhor aptidão alimentar • Resposta às necessidades dos trabalhadores e população local • Uso de culturas vocacionadas para a bioenergia • Biodiesel para consumo no projecto e local • Pesquisa de outras culturas energéticas

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