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FFUL. Pomada de Ácido Salicílico. Tecnologia Farmacêutica II 2009/2010. Margarida Costa | Pedro Inácio | Soraia Matos | Tânia Mateus. Introdução. Ácido Salicílico Propriedades Físicas. Pó cristalino incolor ou cristais em forma de agulha e inodoro; Sensível à luz;
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FFUL Pomada de Ácido Salicílico Tecnologia Farmacêutica II 2009/2010 Margarida Costa | Pedro Inácio | SoraiaMatos | Tânia Mateus
Introdução Ácido Salicílico Propriedades Físicas • Pó cristalino incolor ou cristais em forma de agulha e inodoro; • Sensível à luz; • Ponto de fusão: 157-159°C; • Ponto de ebulição: 256°C; • Pouco solúvel na água, facilmente solúvel no • álcool e no éter e ligeiramente solúvel no cloreto de metileno. Formulação de uma pomada propriamente dita lipofílica
Introdução Ácido Salicílico Usos terapêuticos • Em concentrações inferiores a 2%: • É considerado essencialmente queratoplástico, intensificando a queratinização dos epitélios e promovendo a regeneração da camada córnea cutânea. Ex: Eczemas. • Em concentrações superiores a 2% (até 10%): • Propriedades queratolíticas promovendo a dissolução de formações queratínicas. Ex: hiperqueratose, psoríase, dermatite seborreica. • Em concentrações inferiores a 60%: • Caústico para a remoção de calosidades, verrugas e papilomas. • Agente fungicida: Utilizado, por exemplo, na dermatofitose.
Introdução Ácido Salicílico Efeitos Adversos • Agente irritante pelo que a sua aplicação na pele pode ocasionar dermatites. • Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade. • Mais frequente é o aparecimento de vermelhidão e uma sensação de ardência após aplicação cutânea. • Não deve de ser utilizado por longos períodos de tempo em elevadas concentrações e em áreas extensas do corpo ou em pele inflamada ou lesada, especialmente em crianças para evitar o salicilismo. Não deverá de entrar em contacto com pele sã, mucosas ou com os olhos. Confusão mental, aumento da frequência respiratória, náuseas, vómitos e cefaleias fortes.
Formulação da Pomada Objectivo: Obtenção de uma pomada incolor homogénea. Here comes your footer Page 5
Colette MPH Planetary Mixer – Possui controle de temperatura acoplado, permitindo a fusão da vaselina e a mistura dos componentes Dexter Pharmaceuticals Hand Operated Tube Filler Produção à Escala Laboratorial Parafina Líquida Vaselina Aquecer a 60ºC Ácido Salicílico Vaselina Fundida Solução Adicionar com agitação Mentol Arrefecer e embalar Here comes your footer Page 6
Dumek DumoTurbo 2000 – Capacidade para 2000L, sistema de vácuo e termoestato. Tube Filler/Sealer TFS-2004 Produção à Escala Industrial Parafina Líquida Vaselina Aquecer a 60ºC Ácido Salicílico Vaselina Fundida Solução Adicionar com agitação Adicionar com agitação Mentol Arrefecer e embalar Here comes your footer Page 7
Implementação de PAT na produção de pomadas • Envolve a utilização de sons, para caracterizar o teor da substância activa em semi-sólidos. Compara-se a ressonância com padrões e pode-se retirar o teor total. • Como a ressonância é também afectada por outros factores, como a viscosidade, pode permitir também caracterizar diferenças nestes factores -Espectrometria de ressonância Acústica • É mais sensível e mais barata que os métodos baseados em NIR (Near Infra-red). Here comes your footer Page 8
Controlo de Qualidade • Verificação das características organolépticas; • Identificação e doseamento da substância activa; • Ensaio microbiológico; • Determinação de impurezas; • Variação no volume e no peso; • Determinação do pH • É importante manter o pH devido à estabilidade da s.a. e da formulação, à compatibilidade com a região de aplicação Potenciómetro
Controlo de Qualidade • Determinação da Consistência • Viscosimetro de Brookfield • Penetrometria • Espalmabilidade • Plasticidade Viscosímetro de Brookfield Penetrómetro de cone Aparelho de Mutimer Here comes your footer Page 10 Aparelho extrusor
Controlo de Qualidade • Determinação do Índice de Água • Determinar qual a quantidade de água que pode ser incorporada (a frio ou a quente) em 100g de pomada de forma estável (20ºC) • Processo de Karl-Fischer, titulação,secagem na estufa 100-105ºC • Determinação da água perdida por evaporação • Dimensão das partículas Método de Karl-Fischer Here comes your footer Page 11
Controlo de Qualidade • Ensaios de tolerância local • Ensaio de Acantose: Barbear a pele do cobaio, aplicar durante 10 dias a pomada apenas num dos flancos (o outro serve de controlo). Após o tempo previsto faz-se comparação entre cortes histológicos dos dois lados do cobaio. • Métodos de estudo da absorção percutânea in vivo • Métodos de estudo de absorção percutâneo in vitro • Libertação sem membrana limitante • Difusão controlada por membrana • Zonas de difusão em placas com gelose Here comes your footer Page 12
Controlo de Qualidade • Difusão controlada por membrana • Temos uma fase dadora (pomada), uma membrana (estrato córneo) e uma fase receptora (constituintes abaixo do estrato córneo) • A s.a vai passando para a fase receptora que contem um líquido com afinidade para esta. • Ao longo do tempo o líquido vai ficando mais rico em fármaco e vai sendo analizado a diferentes tempos. • Ensaio de cedência e difusão in vivo • Tape stripping Célula de difusão de Franz Here comes your footer Page 13
Bibliografia • Mendendorp, J; et al; Acoustic-resonance Spectrometry as a Process Analytical Technology for the Quantification of Active Pharmaceutical Ingredient in Semi-solids, PharmSciTech, 2006; • Formulário Galénico Português; • Farmacopeia Portuguesa VIII, INFARMED; • Sweetman, S.C.; Martindale: The complete drug reference; 35º edição; London; UK, 2007; • Prista, L. N., et al; Tecnologia Farmacêutica – Volume II; Fundação Calouste Gulbenkian; 7ª Edição; 2008; Lisboa. Here comes your footer Page 14