1 / 18

Mobilidade internacional e retorno de cientistas portugueses

Mobilidade internacional e retorno de cientistas portugueses. Margarida Fontes INETI/DMS. 2ª Conferência Nacional sobre Emprego Científico – 13 Outubro 2006. Abordagem. Ligação óbvia: condições retorno / emprego cientifico

marisa
Download Presentation

Mobilidade internacional e retorno de cientistas portugueses

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Mobilidade internacional e retorno de cientistas portugueses Margarida Fontes INETI/DMS 2ª Conferência Nacional sobre Emprego Científico – 13 Outubro 2006

  2. Abordagem • Ligação óbvia: condições retorno / emprego cientifico • Contexto: debate sobre impacto da mobilidade científica em países com sistemas de C&T mais fracos • Questão do retorno ao país de origem Caso de Portugal – paradigmático! • Importância de informação & debate para correcta formulação dos problemas e definição de políticas Portugal: escassez dados/ ideias feitas / debate?? • Investigação exploratória caso português: • Recolha preliminar de dados (nova metodologia) • Base empírica limitada mas 1ºs resultados interessantes!

  3. Mobilidade científica ou fuga de cérebros ? • Mobilidade é parte dos processos contemporâneos de produção e circulação transnacional de conhecimento • Crítica à ênfase excessiva na “fuga cérebros”: relação linear entre mobilidade e transferência de conhecimento... “Circulação de cérebros”: • Saída nem sempre perda líquida ou retorno ganho líquido! • Retorno sem condições vs. não retorno imediato, mas ligação ao país -> redes científicas de “diáspora” • “Migração” vs. ciclos de mobilidade ao longo da carreira. • Mas fluxos demasiado desequilibrados prejudiciais para países com sistemas C&T fracos • Principal risco: perda de cientistas mais prometedores

  4. Portugal: mobilidade internacional • Vista como oportunidade: • Aquisição conhecimento avançado em novas áreas • Exposição a contextos de excelência • Integração em redes científicas Perspectiva: • Elevado investimento formação avançada de cientistas... • ... retorno & aproveitamento capital humano/social Resultados? • Contribuiu p/ desenvolver e internacionalizar ciência • Mas...dificuldade crescente em atrair / reter cientistas • Problema tende a ser minimizado no discurso político Ausência de informação!

  5. Análise impacto mobilidade ? • Portugal: Falta de informação sobre a situação real • Ideias feitas: “maioria regressa” – dados??? (escassos!) • Mas quem regressa (qualidade/areas/evolução) ? E sobretudo QUEM NÃO regressa e PORQUÊ ? Importante compreender: • Extensão e contornos do fenómeno de não retorno • Qualidade vs. quantidade: perda de cientistas mais prometedores tem maior impacto no sistema • Cientistas “expatriados”: • Situação, perspectivas e motivações • Grau de ligação com o país / papel na criação e manutenção de “redes de diáspora”

  6. Necessário saber mais! Mais informação indispensável para: • Permitir debate informado • Obstar à “negação” do problema a nível político • Suportar definição de políticas adequadas: • apoio ao retorno (tímidas e falhando o alvo...) • reforço redes de diáspora (vs. voluntarismo) • Sucesso em promover & aproveitar retorno de talentos ou as redes de expatriados não se pode dissociar do grau de absorção / nível de desenvolvimento do sistema C&T nacional Políticas ajustadas = formulaçãocorrecta do problema Ultrapassar ausência dados: Investigação exploratória!

  7. Investigação exploratória • Foco na qualidade: Metodologia p/ identificar e localizar cientistas produtivos em domínios/organizações de ponta Inventores portugueses em patentes pedidas por organizações estrangeiras em biotecnologia (residentes no estrangeiro à época da patente) • Patentes medida de produtividade científica em sectores baseados na ciência (medida alternativa: publicações...mas não utilizáveis para este fim) • Biotecnologia: proximidade da ciência / crescimento patentes académicas / forte investmento formação no estrangeiro / elevada mobilidade / atracção centros de excelência internacionais. Método • Identificação de cientistas/inventores e sua localização • Recolha de informação preliminar sobre: a) situação e trajectórias; b) atitude em relação ao país de origem

  8. Amostra • Indentificação: • Total 126 patentes com PT como inventores (1997-2005) • 97 casos de pedidos estrangeiros/ inventores fora país • Unidade análise: 59 (55) inventores portugueses • Pesquisa exaustiva na Net permitiu localizá-los: • 41 no estrangeiro(77.4%) [+2 não encontrados] • 12 regressados a Portugal(22.6%) ...e obter dados para começar a traçar trajectórias. • Inquérito: percurso / perspectivas / laços • Resp= 37:29 no estrangeiro + 8 regressados • 72.5% taxa resposta + extensos comentários!

  9. Situação actual cientistas/inventores Localização actual (país) Situação profissional Grau mobilidade

  10. Cientistas/inventores expatriados: quem são ? População inventores biotecnologia (55): • Várias gerações: cientistas estabelecidos, por vezes em posições seniores; post-docs; a terminar PhD. • Sobretudo em IC&Ts, mas pequeno grupo em empresas ou envolvidos em spin-offsacadémicos. • Destinos: predomínio US, UK e França. • Elevada mobilidade entre organizações e países: circulação intensa entre Europa e US. • Frequenteslaços com PT & evidência de “diasporas” em actividade (ex: Cambridge; Paris /INSERM). • Perfis muito genéricos: necessário completar c/ dados adicionais & qualitativos (inquérito + novo projecto).

  11. Respondentes ao inquérito: perfil Idade Posição 13.8 Primeira saída país Basicamente 2 gerações: Maioria: jovens (30/35); post-docs; mobilidade recente (mid-90s/2000) Pequeno grupo de cientistas mais velhos em posições seniores.

  12. Expatriados: Perspectivas de regresso De portugueses só temos a nacionalidade, somos investigadores sim, mas do mundo. Somos portugueses quando se fala de estatísticas. Portugal poderia aproveitar melhor os seus recursos... [post-doc]

  13. Regressados: Porque regressou ? Futuro ? 5 pretendem ficar em PT 3 pretendem voltar a sair (1 já saiu)

  14. Expatriados: Tipos de relações mantidas Com relações de qualquer tipo 76% “Tradição” de ida de portugueses para sua instituição: 70%

  15. Conclusões preliminares Geração mais nova: • Tende a ficar no estrangeiro após PhD • Maioria não prevê voltar, pelo menos a curto prazo • Desejo de regressar e “dar contribuição” moderado por avaliação das dificuldades • Pragmatismo mas alguma frustração... Geração mais antiga (senior): • Estabelecida e sem intenção de regressar • Contribuição materializado em variedade laços • Alguma evidência de “redes de diáspora” Globalmente: baixa propensão para regressar …

  16. Conclusões: Geração a não perder ? • Resultados não generalisáveis para população ... • ... masobjectivo:focarcientistas produtivosemárea científica c/ forte atracção centros excelência • Relutância em voltar prevalecente entre os que: • Têm oportunidade ficar em centros excelência • Têm mais a perder se voltarem sem condições • Podem dar contribuição importante na sua área • Mais que “brain-drain” perda de uma geração ? • Geração 30s: a chegar a estádio vida/carreira onde se tomam decisões de futuro... • Ter em conta na definição políticas de mobilidade! • Aprofundar investigação sobre comportamento!

  17. Vozes: Quem não volta... E com satisfacao que fico a saber que alguem se interessa sobre o destino dos investigadores portugueses que por falta de oportunidades deixam o país. O meu cepticismo tem sido comprovado pelas noticias que recebo de colegas que ao contrario de mim decidiram um dia voltar a Portugal para tentar a sua sorte. A maioria estagnou profissionalmente com a falta de oportunidades e emprego estavel. Sem as garantias necessarias sera impossivel voltar, uma vez que para alem do aspecto profissional muitos de nos temos uma vida familiar que nao podemos comprometer.

  18. Vozes: Quem volta contrariado... A minha volta para Portugal tem a ver com assuntos puramente do foro pessoal, caso contrário não era minha intenção voltar de imediato. Isto porque é bastante difícil arranjar bolsas para projectos em Portugal e há menos instituições a que se pode recorrer [...] Para cientistas que queiram um dia dedicar-se a um emprego numa empresa as hipóteses são praticamente inexistentes. Portugal é sempre a ‘minha casa’ mas é bastante triste que haja tanto interesse em formar doutorandos sem considerar a realidade de que simplesmente não há emprego para tanta gente, se um dia todos pretenderem regressar ao país!

More Related