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Ética e Conhecimento Científico

Ética e Conhecimento Científico. Eliane Velame. Introdução.

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Ética e Conhecimento Científico

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Presentation Transcript


  1. Ética e Conhecimento Científico Eliane Velame

  2. Introdução A discussão sobre ciência e ética, se colocada em nível radical, necessita previamente passar pela concepção filosófica de ‘ser humano’, ‘ética’ e ‘ciência’. Na perspectiva existencialista, o homem é um ser capaz de autodeterminação, ou seja, ser sujeito do conhecimento e da ação.

  3. Introdução Em conseqüência, no campo ético, tudo aquilo que tira ou diminui essa dimensão de sujeito é considerado violência. Por sua vez, a ciência moderna ocidental contém em si um amplo projeto de dominação: da natureza, de si mesmo e do outro.

  4. Introdução Portanto, uma ciência ética só é possível a partir de uma nova postura diante da própria ciência e dos valores da sociedade construída sob seu signo.

  5. Muitas pesquisas realizadas na Alemanha contribuíram para avanços no conhecimento científico, como nos males causados pelo fumo Hitler era pessoalmente interessado nestas pesquisas, pois não suportava a fumaça de cigarro, por entender estar respirando um ar já impregnado por outro pulmão Avanços e atrasos da ciência nazista

  6. A medicina e a ciência biomédica tinham na Alemanha um dos mais avançados centros, inclusive no que se refere à regulamentação ética Os médicos nazistas não foram vítimas do poder ditatorial de Hitler, mas fizeram parte de um projeto eugenista que eles ajudaram a desenvolver – os médicos foram os soldados biológicos O Projeto Nazista

  7. Os resultados obtidos com as pesquisas médicas nazistas ainda continuam a ser citados na literatura médica contemporânea Mesmo depois da guerra, os médicos alemães negavam culpa ou comportamento anti-ético; corpos e espécimes anatômicos das vítimas do holocausto só foram incinerados em 1989 O Legado da Medicina Nazista

  8. Alguns trabalhos de Joseph Mengele continuam a ser citados na literatura científica, como na área de embriologia oral, anomalias labiais e de palato Joseph Mengele foi o responsável direto pela morte de centenas de milhares de indivíduos, homens, mulheres e crianças, usados como cobaias em seus experimentos O Legado da Medicina Nazista

  9. A Síndrome de Hallervorden-Spatz foi descrita em 1922 pelos professores Hallervorden e Spatz Eles participaram ativamente da política nazista de extermínio; Hallervorden dissecou cerca de 500 cérebros de prisioneiros de guerra O Legado da Medicina Nazista

  10. Um dos maiores e mais conceituados atlas de anatomia humana é o Pernkopf Anatomy, do professor Edward Pernkopf, da Universidade de Viena Há evidências de que os cadáveres dissecados por Pernkopf para realização deste trabalho eram de vítimas da política nazista de extermínio O Legado da Medicina Nazista

  11. A eficácia de várias vacinas e drogas contra o tifo exantemático foram experimentadas nos campos de concentração de Buchenwald e Natzweilwe Para se chegar a estas vacinas e drogas, pessoas previamente vacinadas e controles não vacinados eram infectados com Rickettsia e as porcentagens de morte nos dois grupos, comparadas O Legado da Medicina Nazista

  12. No final da guerra, muitos japoneses envolvidos nestas pesquisas foram absolvidos e empregados nos EUA, em troca dos dados obtidos nessas pesquisas O Japão também usou cobaias humanas – chineses – na Unidade 731, na Manchúria; adultos e crianças foram infectados por microorganismos virulentos, para pesquisa de doenças infecciosas Uma experiência japonesa

  13. O que hoje conhecemos sobre os efeitos da sífilis no coração, cérebro e articulações deve-se, em parte, a esse experimento Entre 1932 e 1972, 412 homens sifilíticos, negros iletrados e pobres, foram mantidos sem tratamento, mesmo após a descoberta da penicilina, para se conhecer os efeitos desta doença Uma experiência americana

  14. Responsabilidade do Cientista • Sob o III Reich, com poucas exceções,a maioria dos cientistas adotou a conveniência e obediência,quando não tomou a dianteira na promoção de políticas racistas.Ao buscar o sentido da ética dos cientistas sob o nazismo, Cornwell toca na responsabilidade do cientista perante a sociedade

  15. Responsabilidade do Cientista • Pois, ao contrario do que se supõe uma certa ilusão liberal, a ciência não reafirma, necessariamente, os valores da democracia.Existem sempre o perigo que os cientistas abdiquem das suas responsabilidades ética e social e comecem a se comportar como os simpatizantes de Hitler.

  16. Responsabilidade do Cientista • Ou seja estarão os cientistas preparados para questionar, sondar, denunciar e criticar a ciência dominadas pelas grandes corporações ou por militares?

  17. Enfim... Os resultados de experiências médicas anti-éticas, como as realizadas nas vítimas da Alemanha nazista, devem ser utilizados pela ciência?

  18. Conclusão • E o que buscava a Eugenia, na Alemanha Nazista, e o que busca hoje a genética dos dias de hoje, para as quais não existem limites morais e que ousam dispor da vida humana para alcançar aos seus objetivos?

  19. Conclusão • Ambas buscam a utopia: a redenção do homem através de uma deusa biológica, uma  “pseudo-ciência” ,  oferecendo-lhe sacrifícios humanos, acreditando lhe ser possível conquistar o antigos mitos da Panacéia Universal e do Elixir da Longa Vida, a custa do sangue inocente.

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