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Teoria do conhecimento o u epistemologia

Teoria do conhecimento o u epistemologia. O que é conhecer?. A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os problemas decorrentes da relação entre sujeito e objeto do conhecimento, bem como as condições do conhecimento verdadeiro.

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Teoria do conhecimento o u epistemologia

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Presentation Transcript


  1. Teoria do conhecimento ou epistemologia

  2. O que é conhecer? • A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os problemas decorrentes da relação entre sujeito e objeto do conhecimento, bem como as condições do conhecimento verdadeiro.

  3. Os principais problemas do conhecimento • - quanto ao critério da verdade: o que permite reconhecer o verdadeiro? (Exemplo: a evidência, a utilidade prática.) • - quanto à possibilidade do conhecimento: pode o sujeito apreender o objeto? (Exemplo: dogmatismo, ceticismo.) • - quanto ao âmbito do conhecimento: abrange a totalidade do real, ou se restringe ao sujeito que conhece? (Exemplo: realismo, idealismo.) • - quanto à origem do conhecimento: qual é a fonte do conhecimento? (Exemplo: racionalismo, empirismo.)

  4. A verdade • Todo conhecimento coloca o problema da verdade. Pois quando conhecemos, sempre nos perguntamos se o enunciado corresponde ou não à realidade. • Comecemos distinguindo verdade e realidade. Na linguagem cotidiana, freqüentementeos dois conceitos são confundidos. Se nos referimos a um colar, a um quadro, a um dente, só podemos afirmar que são reais e não verdadeiros ou falsos. Se dizemos que o colar ou o dente são falsos, devemos reconhecer que o "falso" colar é uma verdadeira bijuteria e o dente um verdadeiro dente postiço. Isso porque a falsidade ou veracidade não estão na coisa mesma, mas no juízo, e portanto no valor da nossa afirmação. Há verdade ou não dependendo de como a coisa aparece para o sujeito que conhece. Por isso dizemos que algo é verdadeiro quando é o que parece ser.

  5. É difícil e complexa a discussão a respeito dos critérios da verdade, mesmo porque são diferentes as posturas que temos diante do real quando nos dispomos a compreendê-lo. Por exemplo, alguém poderá dizer- bem na linha dos positivistas que só a ciência nos dá o conhecimento verdadeiro, uma vez que os critérios de verificabilidade(pelo menos das ciências da natureza, como a física) nos levam a conclusões seguras, objetivas, aceitas pela comunidade dos cientistas e que, ainda por cima, com o desenvolvimento da tecnologia, resultam em eficácia no agir. Por outro lado, não há como deixar de reconhecer que a ciência, sendo um conhecimento abstrato, seleciona o que lhe interessa conhecer e reduz as infinitas possibilidades do real, excluindo o sujeito com suas emoções e sentimentos. Nesse sentido, por que recusar um outro tipo de verdade, aquela intuidapelo sentimento? E não se poderia falar na verdade que resulta da experiência artística, já que também a arte é uma forma de conhecimento?

  6. A possibilidade do conhecimento • Ceticismo. • Dogmatismo.

  7. ceticismo

  8. "Nada existe. Mesmo se existisse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la; concedido que algo existe e que o podemos conhecer, não o podemos comunicar aos outros." Essas três proposições, atribuidas a Górgias (séc. IV a.C.). um dos representantes da sofística, exemplificam a postura conhecida como ceticismo. Naquele mesmo século, outro grego chamado Pirro, acompanhando Alexandre Magno em suas expedições de conquista, conheceu muitos povos com valores e crenças diferentes. Como geralmente fazem os cétícos, deve ter confrontado a diversidade das convicções que animam os homens, bem como as diferentes filosofias tão contraditórias, abstendo-se no final de aderir a qualquer certeza. • Pelo menos semelhante no gosto pelas viagens, o filósofo renascentista Montaigne retoma os temas do ceticismo. Contrapõe-se às certezas da escolástica decadente e à intolerância de um período de lutas religiosas, analisando nos Ensaios a influência de fatores pessoais, sociais e culturais na formação das opiniões.

  9. Skeptikós, em grego, significa "que observa", "que considera". O cético tanto observa e tanto considera que conclui, nos casos mais radicais, pela impossibilidade do conhecimento; e nas tendências moderadas suspensão provisória de qualquer juízo. • Portanto, há gradações no ceticismo. Os céticos moderados admitem uma forma relativa de conhecimento (relativismo), reconhecendo os limites para a apreensão da verdade. • Para outros moderados, mesmo que seja impossível encontrar a certeza, não se deve abandonar a busca. Mas para o ceticismo radical, como o pirronismo, se a certeza é impossível, é melhor renunciar ao conhecimento, o que traz, como consequência prática, a indiferença absoluta em relação a tudo.

  10. Dogmatismo • Dogmatíkós, em grego, significa" que se funda em princípios" ou "relativo a uma doutrina". Dogmatismo é a doutrina seundo a qual o homem pode atingir a certeza. Filosoficamente é a atitude que consiste em admitir que a razão humana tem a possibilidade de conhecer a realidade, Do ponto de vista religioso, chamamos dogma a uma verdade fundamental e indiscutível da doutrina. Na religião cristã, porr exemplo, há o dogma da Santissima Trindade segundo o qual as três pessoas (Pai, Filho e ESpírito Santo) não são três deuses, mas um. Deus é uno e trino. Não importa se a razão não consegue entender, já que é um princípio aceito pela fé e o seu fundameto é a revelação divina.

  11. Quando transpomos a idéia de dogna para o campo não-religioso, ela passa a designar as verdades não-questionadas e inquestionáveis. Só que, nesse caso, nao se estando mais no domínio da fé religiosa, o dogmatismo torna-se prejudicial. já que o homem, de posse de uma verdade, fixa-se nela e abdica de continuar a busca. • O mundo muda, os acontecimentos se sucedem e o homem dogmático permanece petrificado nos conhecimentos dados de uma vez por todas. Disse Nietzsche que "convicções são prisões". Refratário ao diálogo, o homem dogmático teme o novo e não raro se torna intransigente e prepotente. Quando resolve agir, o fanatismo é inevitável, e com ele, a justificação da violência.

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