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O Futuro do Conceito de Risco

O Futuro do Conceito de Risco. Naomar de Almeida Filho Instituto de Saúde Coletiva Universidade Federal da Bahia. A noção de risco no discurso técnico da Clínica Bases metafóricas da causalidade O conceito de Risco no discurso epidemiológico. O objeto formal de Miettinen.

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O Futuro do Conceito de Risco

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Presentation Transcript


  1. O Futuro do Conceito de Risco Naomar de Almeida FilhoInstituto de Saúde ColetivaUniversidade Federal da Bahia

  2. A noção de risco no discurso técnico da Clínica • Bases metafóricas da causalidade • O conceito de Risco no discurso epidemiológico. • O objeto formal de Miettinen. • Novos conceitos de Risco • Emergência e Contingência

  3. Marco teórico da Saúde Coletiva • Conceito central: ‘Saúde’ • Conceito operativo : ‘Prevenção’ • Conceito heurístico: ‘Risco’

  4. Conceitos de Risco • ‘Risco Individual’ Conceito da Clínica • ‘Risco Populacional’ Conceito epidemiológico • ‘Risco Estrutural’ Saúde Ambiental/Ocupacional

  5. Risco- O termo “risco” origina-se do latim resecum, “o que corta”, derivado do verbo resecare, “ato de dividir, cortar separando”. Designava o estilete empregado pelos romanos para marcar as tabuletas de cera que eram usadas para escrever antes da adoção do papiro. Mais tarde, na época medieval, em linguagem náutica, riscum veio a significar “penhasco”, “perigo no mar”, “perigo oculto”, o que poderá explicar o conceito estabelecido na teoria epidemiológica.

  6. Conceito Epidemiológico de Risco Risco = probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (mesmo cura ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período de tempo determinado.

  7. Conceito Epidemiológico de Risco Elementos para definição do Risco: ocorrência de casos (numerador); base populacional (denominador); referência temporal (período).

  8. Conceito Epidemiológico de Risco O objeto epidemiológico é dado pela referência à população. O que é uma população? É um conjunto tipo {1,2,3,4,5,6,7...n} = P

  9. Conceito Epidemiológico de Risco Função de diferenciação = doença, dano, morte, cura... Subconjunto D = doentes {1,2,3,4} = D contido no conjunto população: {{1,2,3,4}5,6,7...n} = D  P

  10. Especificidade do objeto epidemiológico P

  11. Especificidade do objeto epidemiológico P D

  12. Conceito Epidemiológico de Risco População = Conjunto P Doentes = Subconjunto D P  D RISCO = D / P |tempo

  13. Conceito Epidemiológico de Risco E = Expostos ao Fator de Risco potencial E = Não-expostos ao Fator de Risco P = PE  PE PE  DE PE DEForma sintética do Fator de Exposição:2 categorias: expostos, não-expostos pode ser ...n categorias

  14. Conceito Epidemiológico de Risco RE = DE / PE RE = DE / PE RR: Risco Relativo, Razão de Riscos RA: Risco Atribuível, Diferença de Riscos RR = RE / RE RA = RE - RE RE > RE RR > 1.0, RA > 0

  15. Especificidade do objeto epidemiológico P

  16. Especificidade do objeto epidemiológico P D

  17. Especificidade do objeto epidemiológico P D

  18. Especificidade do objeto epidemiológico PE PE DE DE

  19. Especificidade do objeto epidemiológico P I D G O

  20. Conceito Epidemiológico de Risco P = População; I = Infectados; D = Doentes; G = Casos Graves; O = Óbitos D  P O  D  P O  G  D  P O  G  D  I  P

  21. Formalização do objeto epidemiológico segundo Miettinen R b1 a E = 1 E E = 0

  22. Formalização do objeto epidemiológico segundo Miettinen R C C = 1 a C = 0 E = 1 E E = 0

  23. Formalização do objeto epidemiológico segundo Miettinen R C = 1 C C = 0 a E = 1 E E = 0

  24. Formalização do objeto epidemiológico segundo Miettinen Considerando um modelo ordinário de regressão (1) R=a+b1(E) R = risco, E = exposição, RA = b1 e RR =1+b1/a(E) (2) R = a+b1(C)+b2(E), a’ = a+b1(C), então R = a’+b2(E), RR =1+b2/a’(E) como função determinante condicional de risco R = f (E|C)

  25. Novos conceitos de risco • Fatores de risco • Marcadores de risco • Grupos de risco • Comportamentos de risco • Situações de risco • Desastres e catástrofes • Emergência

  26. Complexidade Caos & Não-linearidade • Caos = “desordem”, “anarquia” • Caos = no sentido de estrutura geral dos sistemas regidos por relações não-lineares, • Não-linearidade (NL) = conjunto de princípios estruturantes, para além da epistemologia convencional dos objetos precisos e determinados por nexos causais, preditivos e lineares.

  27. Complexidade Não-linearidade Ruptura com expectativas de... • linearidade de processos • proporcionalidade de efeitos • irredutibilidade de níveis • isolamento de controles • limpidez de marcas

  28. Complexidade Não-linearidade Modalidades da NL: • “Sensibilidade às condições iniciais” (Efeito Borboleta) • Iteratividade (recursividade) • Descontinuidade (funções críticas)

  29. Complexidade Não-linearidade Princípios lógicos estruturantes da NL: • borrosidade (Zadeh) • para-consistência (Da Costa) • contingência (Aristóteles, Pascal)

  30. Aristóteles: Modalidades lógicas Impossível Possível Necessário Contingente Complexidade Contingência

  31. Complexidade Contingência Na FILOSOFIA: • Na lógica clássica, a modalidade é a característica de certas proposições ou juízos que determina o modo pelo qual se atribui um predicado a um sujeito. Segundo a tradição aristotélica e medieval, são quatro as modalidades: • .possibilidade: “É possível que S seja P”; • .impossibilidade: “É impossível que S seja P”; • .contingência: “É contingente que S seja P”; • .necessidade: “É necessário que S seja P”. • A proposição necessária é sempre verdadeira; em qualquer circunstância, a possível pode ser verdadeira ou falsa; a impossível é sempre falsa. E a contingência?

  32. Complexidade Contingência Tomado do baixo latim (1340) contingentia, termo de filosofia. Passou ao uso corrente bem mais tarde (1896), designando, sobretudo no plural, contingências, acontecimentos fortuitos, imprevisíveis. Sua acepção geométrica (1704), ângulo contingente, vem do sentido próprio do latim, “que toca, que atinge”.

  33. Complexidade Contingência • Caráter de tudo aquilo que é concebido como podendo ser ou não ser, ou ser algo diferente do que é. • Contingência é um acontecimento do qual não podemos reduzir o aparecimento a um feixe de causalidade; é um acontecimento (como uma emergência) de ocorrência possível mas incerta.

  34. Complexidade Contingência Pascal: verdades múltiplas, fragmentárias; paradoxais. • Utiliza a contingência como método: conjugação de opostos • “O homem é crédulo e incrédulo”; “monstro incompreensível”; “enigma infeliz”; possui “miséria e grandeza”. • Objeto não tem essência; a Natureza não obedece a leis universais, mas é sempre flutuação e movimento; o conhecimento não é seguro nem neutro, e sim dependente do objeto; o saber é contingente. DESCARTES: ciência moderna, busca aliar verdade científica e verdade cristã

  35. Complexidade Contingência Na FILOSOFIA: • Immanuel Kant (Crítica da razão pura) distingue três tipos de juízo quanto à modalidade: • Problemáticos: envolvendo possibilidade; • Apodíticos, ou necessários; • Assertóticos ou de realidade, atributivos;

  36. Conceitos de Risco • Risco como indicador de causalidade (resíduo da probabilidade). Base indutiva, frequentista, fisheriana. Subsidia: a) modelos de prevenção populacional (Teorema de Rose); b) modelos de prevenção individual. • Risco como perigo estruturado. Base dedutiva, descritiva, estrutural. Subsidia modelos de proteção da saúde ambiental e ocupacional. • Risco como emergência. Base filosófica da contingência, modelos de complexidade. Subsidia: a) modelos de Promoção da Saúde; b) modelos de Vigilância em Saúde.

  37. Conceitos de Risco • PREVENÇÃO = Marcadores, Fatores • PROTEÇÃO = Sensores, Padrões • PROMOÇÃO = Monitores, Tendências • PRECAUÇÃO = Indícios, Vigilância

  38. Conceitos de Risco • ‘Risco Individual’ Conceito da Clínica • ‘Risco Populacional’ Conceito epidemiológico • ‘Risco Estrutural’ Saúde Ambiental/Ocupacional • ‘Risco Contingencial’ Promoção da Saúde

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