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Doenças Exantemáticas

Doenças Exantemáticas. Daniel Damiani, 2011. Conceitos Gerais. Mecanismos de Erupção Cutânea. Sarampo. Redução progressiva de casos no Brasil devido a vacinação. Doença infecciosa, altamente contagiosa. Vírus RNA, Paramyxovírus . Idade: 5-10 anos. Fisiopatologia: Reservatório: HOMEM.

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Doenças Exantemáticas

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Presentation Transcript


  1. Doenças Exantemáticas Daniel Damiani, 2011.

  2. Conceitos Gerais

  3. Mecanismos de Erupção Cutânea

  4. Sarampo • Redução progressiva de casos no Brasil devido a vacinação. • Doença infecciosa, altamente contagiosa. • Vírus RNA, Paramyxovírus. • Idade: 5-10 anos. • Fisiopatologia: • Reservatório: HOMEM. • Contágio por via aérea. • Vírus contamina linfócitos T e B = imunossupressão temporária. • Vírus alcança os pulmões: pneumonia /bronquite viral, podendo evoluir para bacteriana. • Complicações: otite média bacteriana; pneumonia bacteriana, encefalite.

  5. Sarampo • Clínica: • Febre (> 38,5°C), coriza, conjuntivite, tosse. • Lacrimejamento, fotofobia. • Exantema característico: • Céfalo-caudal. • Retroauricular Pescoço. • Mancha de Koplik (24-48h antes do exantema).

  6. Sarampo • Laboratório: • Não são necessários exames específicos. • Vírus pode ser isolado no sangue, urina ou secreções. • IgM (+) indica fase aguda da infecção. • Tratamento: • Apenas sintomáticos. • Hidratação. • Vitamina A. • Isolamento: até 5 dias do início do exantema. • Profilaxia: • Vacinação. • Doença de notificação compulsória.

  7. Rubéola • Vírus RNA - Togavírus, sensível ao calor, pH extremo. • Envolvimento pré-natal: • Oftalmológico: catarata, retinopatia e glaucoma congênito. • Cardíaca: PCA, estenose pulmonar (valvar e arterial). • Neurológica: microcefalia, retardo mental, meningoencefalite. • Fonte de infecção: HOMEM. • Contato: direto, através de gotículas de secreções nasofaríngeas. • Fisiopatologia: • Incubação 2-3 semanas. • Contágio: poucos dias antes até 5-7 dias após o exantema. • Vírus invade os linfonodos.

  8. Rubéola • Clínica: • Exantema: máculo-papular que inicia-se na face... descendo para o tronco. • Linfonodomegalia generalizada: aparece 1 semana antes do exantema. • Febre: geralmente baixa. • Artralgia e Poliartrite. • Complicações: • Encefalite ou trombocitopenia. • Diagnóstico: • Clínico. • Sorologia: IgM (+). • Tratamento: • Sintomáticos. • Evitar contato com gestantes.

  9. Varicela Zoster • Doença aguda, altamente contagiosa. • Reservatório: HOMEM. • Herpes zoster é causado pela reativação da varicela-zoster, presente nos gânglios nervosos sensitivos dorsais. • Transmissão: 1-2 dias antes do surgimento das vesículas até 5 dias após. • Eliminação do vírus pelo trato respiratório. • Transmissão intra-uterina: síndrome da varicela congênita (contágio no 4-5º mês de gestação). • RCIU, Microcefalia, Coriorretinite, Catarata, Alterações Cerebrais.

  10. Varicela Zoster • Clínica: • Febre, cefaléia, anorexia, mal-estar, dor abdominal. • Rash cutâneo após 24-48h dos sintomas prodrômicos. • Exantema pruriginoso: tronco, couro cabeludo ou face (poupa planta e palmas). • Vesículas com líquido claro, pústulas, crostas. • Lesões em diferentes estágios de evolução. • Infecções secundárias: S. pyogenese S. aureus.

  11. Varicela Zoster • Complicações: • Pneumonia viral. • SARA. • Acometimento Neurológico: ataxia, Guillain-Barré, Meningite Asséptica, Mielite Transversa. • Síndrome de Reye. • Tratamento: • Analgésicos e Antitérmicos. • Anti-Histamínicos. • Soluções Antissépticas. • Antibióticos (infecções secundárias). • Aciclovir 800mg dividido em 5 doses por 7 dias. • Profilaxia: • Vacinação: Varilix®, Varivax®. • Imunização Passiva (VZIG): Ighiperimuneanti-VCZ (grávidas susceptíveis) • Isolamento: desde 2 dias antes do exantema até desaparecer lesões.

  12. Comum nos lactentes e pré-escolares (6-18 meses de vida). • Incomum < 6 meses devido aos Ac maternos. • Vírus DNA Herpes hominis 6 e 7. • Exantema maculopapularde curta duração após um período prodrômico com febre (3-4 dias). • Fisiopatologia: • Transmissão pelo contato interpessoal por secreções orais. • Clínica: • Incubação: 9-10 dias. • Febre alta, linfonodomegalia, diarréia, otite catarral leve, tonsilas palatinas hiperemiadas. • Encefalites são raras. • Roséola (Exantema Súbito)

  13. Diagnóstico: • Clínico. • Isolamento viral. • Sorologia: IgM (+). • Tratamento: • Sintomáticos. • Boa resposta in vitro ao Ganciclovir. • Roséola (Exantema Súbito)

  14. Doença exantemática benigna, causada pelo Parvovírus B19 (DNA). • Fisiopatologia: • Contágio pelas vias aéreas superiores. • Tropismo por células da medula óssea. • Antígeno P dos precursores eritróides são receptores para o parvovírus B19. • Clínica: • Exantema facial + palidez perioral– (“face de bofetada”). • Exantema torna-se manchas vermelhas maculopapulosas e simetricamente distribuídas nas extremidades superiores e inferiores. • Lesões regridem centralmente dando um aspecto rendilhado. • Após semanas o ressurgimento das lesões pode ocorrer: frio, trauma, calor, ... • Eritema Infeccioso

  15. Outras doenças causadas pelo Parvovírus B19: • PTI, Kawasaki, LES, Miocardite, Aplasia Medular. • Púrpura de HennochSchönlein, PAN. • Hidropsia fetal. • Diagnóstico: • Redução dos reticulócitos. • Redução da Hemoglobina. • IgM (+) sugere infecção aguda. • Elevação de alfa-FP em gestantes indica crise aplástica fetal. • Tratamento: • Maioria não necessita de tratamento. • Imunoglobulina IV. • Transfusão de hemoderivados. • Eritema Infeccioso

  16. Causada pelo Streptococcuspyogenes, produtor de toxinas pirogênicas. • Escarlatina associa-se mais comumente à faringite. • Transmissão por fômites, contato interpessoal e animais domésticos. • Mais comum em escolares. • Após 24h de tratamento não há mais transmissibilidade. • Clínica: • Febre alta (39-40ºC), calafrios, vômitos, prostração. • Cefaléias, amigdalite e dor abdominal. • Exantema surge 12-24h após; textura áspera, tipo confluente. • Tonsilas palatinas hiperemiadas, edemaciadas, com petéquias, recoberta por exsudato. • Língua inicialmente esbranquiçada torna-se hiperemiada (em framboesa). • Exantema acomete o corpo todo em 24h. • Palidez perioral (sinal de Filatov). • Petéquias em área de flexão (sinal de Pastia). • Escarlatina

  17. Sinal Pastia • Escarlatina Sinal Pastia

  18. Diagnóstico: • Clínico. • Swab do orofaringe + cultura. • Dosagem: ASLO e ou anti-DNAse. • Tratamento: • Objetivo é evitar complicações: otite média, GNDA, FR e abscessos. • Penicilina Benzatina dose única ou Macrolídeo. • Escarlatina

  19. CMV é um vírus DNA, da família do herpes vírus. • Único hospedeiro: HOMEM. • Transmissão: • Forma Horizontal: saliva, contato sexual, sêmen, urina. • Forma Vertical: intra-útero, canal de parto e leite materno. • Sangue e hemoderivados. • CMV fica armazenado nos leucócitos, podendo ser reativado. • Clínica: • Variam de acordo com as condições clínicas do hospedeiro: imunossupressão. • Síndrome da mononucleose infecciosa: febre prolongada, hepatite. • Pneumonia viral, colite e retinite. • Citomegalovírus

  20. Diagnóstico: • Isolamento do CMV (urina, faringe, leucócitos periféricos). • Detecção do DNA viral (PCR). • Tratamento: • Apenas indicado em situações especiais: • Retinite: Ganciclovir oral e intra-ocular. • Transplantados de MO / Pneumonia: Ganciclovir + Imunoglobulina IV anti-CMV. • Manifestações clínicas: Ganciclovir 10mg/Kg/dia 12/12h. • Foscarnet em resistentes ao Ganciclovir. • Profilaxia: • Higiene das mãos. • Evitar amamentação cruzada. • Citomegalovírus

  21. Causada por vírus cujo habitat é o intestino: Coxsackie A e B, Enterovírus e Echovírus. • Assintomático na grande maioria dos casos. • Etiologia: • RNA vírus: 23 tipos de Coxsackie A; 6 tipos de Coxsackie B, 29 tipos de Echovírus23 e 4 tipos de Enterovírus. • Incubação: 3-6 dias, exceto conjuntivite hemorrágica (24-72h). • Transmissão fecal-oral e vertical (parto). • Clínica: • Febre, resfriado comum, faringite, herpangina, estomatite; • Pneumonia, pleurodínia epidêmica; • Exantema macular, papular, petequial (lembra meningococcemia), vesicular. • Síndrome mão-pé-boca. • Meningite asséptica, encefalite, Guillain-Barré. • Vômitos, diarréia, dor abdominal e hepatite. • Enteroviroses (Coxsackie A e B)

  22. Diagnóstico: • Leucopenia com linfocitose. • Isolamento viral: orofaringe ou swab retal. • Sorologia específica (FC, ELISA, PCR). • Tratamento: • Sintomático. • Gamaglobulina IV (em imunodeficiências). • Profilaxia: • Cuidados e higiene. • Enteroviroses (Coxsackie A e B)

  23. Doença febril que acomete < 5 anos. • Vasculite de pequenos e médios vasos. • Associado ao comprometimento das artérias coronárias. • Etiologia desconhecida. • Clínica: • Febre: 5 ou mais dias, remitente, 38-40°C. • Congestão ocular bilateral, uveíte anterior, conjuntivite. • Exantema polimorfo: surge no 1º-5º dia pós febre; tronco e extremidades. • Eritema e edema palmo plantar, descamação periungueal. • Linfadenopatia cervical não supurativa. • TGI: dor abdominal, diarréia, náusea e vômitos, disfunção hepática (icterícia), pancreatite. • Rinorréia, dispnéia, tosse, otite média, pneumonia. • Irritação, meningite asséptica, paralisia facial, convulsão e hemiplegia. • Doença de Kawasaki

  24. Diagnóstico: • Clínico. • Laboratório: • Anemia normocítica/normocrômica. • Leucocitose com desvio à esquerda. • Plaquetas: normais/elevadas. • VHS e PCR aumentados. • ECO: obrigatório!!!! Repetir em 4-8 sem. • Tratamento: • Gamaglobulina IV 2g/Kg em dose única ou fracionada. • Salicilatos: AAS ou AAS + Dipiridamol. • Trombolíticos em trombos coronários. • Doença de Kawasaki

  25. Doença de Kawasaki

  26. Toxoplasma gondii. • Transmissão por via oral: carne, galinha, porco mal cozidas. • Clínica: • Assintomáticas (70% dos casos). • Clínica assemelha-se a mononucleose infecciosa: febre, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia. • Tonsilas recobertas por exsudato. • Exantema maculopapular róseo, morbiliformepoupando palmas e plantas. • Encefalite, cegueira e pneumonia por Toxoplasma. • Toxoplasmose

  27. Diagnóstico: • Sorologia ELISA IgM (+) ou aumento 4x títulos de IgG. • Tratamento: • Sulfadiazina 85-100mg/Kg/dia por 3-4 semanas. • Pirimetamina 1mg/Kg/dia. • Ácido Folínico 5mg 3x/sem. • Profilaxia: • Higiene adequada dos alimentos. • Higiene com animais (gatos). • Toxoplasmose

  28. Causada pelo Epstein-Barr vírus (DNA). • “Doença do Beijo”; Mononucleose Infecciosa; “Doença das Mil Faces”. • Linfocitose com linfócitos atípicos. • Mononucleose-Like: HBV, CMV, Toxoplasma, HIV, rubéola, adenovírus. • Infecção exclusiva do humano. • Transmissão: • Saliva. • Sangue. • Secreção vaginal / sexual. • Mononucleose Infecciosa (EBV) Henri Toulouse-Lautrec, 1892

  29. Clínica: • Incubação: 14-42 dias. • Febre, cansaço, linfadenopatia generalizada (móveis, não aderidos aos planos profundos); • Dor de garganta, faringite, tonsilas com exsudato branco-acinzentado; • Petéquias no palato; • Esplenomegalia; • Hepatomegalia; • Exantema maculopapular (comumente que usaram ATB terapia: amoxicilina, penicilina ou ampicilina). • Complicações: • Mais temida é a rotura esplênica (rara). • Síndrome da Alice no País das Maravilhas (metamorfopsias). • Meningite, mielite transversa, paralisia facial, Guillain-Barré. • Mononucleose Infecciosa (EBV)

  30. Diagnóstico: • Linfocitose com linfócitos atípicos. • Leucocitose. • Ac Heterófilo (Anticorpo de Paul-Bunnel): aglutinação de hemácias de carneiro a uma diluição > 1:40. • Ac Anti-EBVIgM e IgG. • Tratamento: • Sintomático. • Paracetamol ao invés de AAS (associação com Sd. De Reye). • Evitar traumas esplênicos (esportes de contato) até o final da doença. • Prednisona em casos graves: 1mg/Kg/dia VO por 1 semana. • Mononucleose Infecciosa (EBV)

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